Meu avô nenezinho recebeu um livreto feito por um parente de Jacobina chamado Otoniel Leal Oliveira em 2007 como uma homenagem ao pai dele João Rodrigues de Oliveira. Resolvi reproduzir o livreto aqui.
(Foto de João Rodrigues de Oliveira)
José Teodoro Rodrigues de Oliveira e a Fazenda Morro Branco
A sua esposa chamava-se Ana e tiveram sete filhos:
Etelvina, Cândida, Manoel Bela, Lindolfo, Adolfo, João e Antonio (apelidado de Totonho.
Ana faleceu do parto de Antonio em agosto de 1894. A irmã Etelvina, que já era casada, pegou Antonio para criar. Seu pai ficou com os outros, inclusive João que tinha apenas treze meses, pois tinha nascido em 11/07/1893.
Tinha Ali um bom vizinho que se chamava Joaquim Amâncio de Araújo que lhe deu muita assistência. Ele tinha também sete filhos que se chamavam: Hermógenes, Vicente, José (Cazuza), Francisco (Xixi), e tinha mulheres também, eram elas Xanxa, Cândida e Ana, conhecida por Naninha, que deu muito amor aos filhos de José Teodoro.
O pequeno João já a chamava de tia. José Teodoro casou-se em segundas núpcias com Naninha e não tiveram filhos, porém ela foi uma verdadeira mãe para os filhos dele. Todos se casaram.
Os Filhos de José Teodoro
Etelvina se casou com João Oliveira, e tiveram dois filhos: José João e Maria Etelvina. Já faleceram João Oliveira, Etelvina, José João e Maria Etelvina.
Cândida se casou com Leopoldo Vilas Boas e tiveram dez filhos: Avertina, Artur, Enério, Tionílio, Rodolfo, Durval, José (Cazuza), Mariazinha, Eulina e Cândido (Mensinho). Este nasceu em 03 de fevereiro de 1927 e sua mãe, Cândida, faleceu trinta dias depois. Sua tia Etelvina o criou. Leopoldo casou-se em segundas núpcias com Adasília, filha de Antonio Rios, o Totonho do Tamburi. Tiveram 4 filhos: Sóstenes, Antonio (Tonhá), Milton e Vilse. Já faleceram: Leopoldo e Adásilia, Avertina, Artur, Enério, Tionilo, Rodolfo, José (Cazuza), Sóstenes e Eulina.
Manoel Bela casou com Maria (Sinhazinha), filha de Hermógenes Araújo e tiveram oito filhos: Emília, Edelvira (Dezinha), Etelvina (Téve), Maria, Arlinda, João, Amado e Hermenegildo. A esposa de Manoel Bela faleceu e ele casou-se com Etelvina, viúva, que tinha três filhos: Altino, José (apelidado de Dezinho) e Anália. Já faleceram Manoel Bela, Emilia, Edelvira, Téve, João, Amado, Hermenegildo, Etelvina (e também seus filhos), Altino, José (Dezinho) e Anália.
Lindolfo casou-se com Ananias, filha de Belarmino Pacheco e tiveram sete filhos: Edesio, Agenor, Almir, Edson, Manoel (Necí), Luísa e Edna. Ananias, esposa de Lindolfo, ficou cega e faleceu. Ele casou-se então com Dionísia, filha de Vicente Araújo, e tiveram cinco filhos: Deraldo, Pedro, Valdemar, Maria e Dedé. Dionísia também ficou cega antes de falecer. Já faleceram: Lindolfo, Edésio, Agenor, Almir, Edson, Valdemar e Maria. Edna não tenho notícias.
Adolfo casou-se com Avertina, filha de Antonio Maroto e tiveram cinco filhos: Misú, Edelmy, Arlindo, Olindina e Josefa. Já faleceram: Adolfo, Avertina, Misú, Arlindo, Edelmy e Josefa.
João, o conhecido Joãozinho da Várzea Comprida: Ele nasceu em 11/07/1893, casou-se com Maria do Carmo Leal no dia 30 de janeiro de 1917, eram primos em segundo grau. Ela havia nascido em 05/12/1895, filha de José Argemiro Leal e Josefa Rosa, que por sua vez era prima em primeiro grau de Joãozinho da Várzea Comprida, esposo de Maria do Carmo Leal. Tiveram nove filhos: Manoel (o Sinú, nascido 23/01/1918), Aritílio (Titilo, nascido 03/04/1919), José (Neném, nascido 27/07/1920), Amador (nascido 15/06/1922), Otoniel (nascido, 15/06/1924), Natanael (o Dinha, nascido 21/11/1925), Elizabete (conhecida por Carminha, nascida 04/01/1928), Israel (nascido 02/10/1929), e Carmelita (nascida 05/03/1931). Estão todos vivos e sem maiores problemas. Maria do Carmo faleceu em 27/07/1989 com 94 anos. No hospital ela ainda lembrava a data do nascimento de sua neta há 38 anos. João faleceu em 09/01/1998, com 104 anos e seis meses de idade e completamente lúcido. Viveram juntos 72 anos e meio, quando ele fez 100 anos. Quando Joãozinho completou 100 anos a família ia fazer uma festa, mas como a esposa, Maria do Carmo, havia falecido há pouco tempo, como também uma nora, ele não aceitou. Disse que queria que fosse celebrada uma missa pelo Padre David, com a presença de toda a família. Assim foi feito, estiveram presentes 9 filhos, 39 netos, 63 bisnetos, 6 noras, 1 genro e 1 Trineto. Um total de 119 membros. O padre David começou a missa assim: Quando cheguei dos Estados Unidos há dois anos, tive muito medo pois não conhecia os costumes da terra e fiquei em casa. Um dia uma pessoa chamou à porta e a empregada foi atender, voltou e disse: “Aì tem um senhor que quer falar” Eu cheguei lá e tivemos a seguinte conversa: “Padre, meu nome é João e vim lhe dar as boas vindas” - “Seu João, quantos anos o senhor tem?” – “98 anos” – “98 anos?” – Aquilo pra mim foi uma tranquilidade.
- OBS: A data de morte de Joãozinho deve estar errada neste livreto pois as datas não batem -
Antonio, o Totonho, nasceu em agosto de 1894, casou-se com Maurília, filha de Belarmino Pacheco e tiveram quatro filhos: Esmério, Elmerita (Ditinha), Hilda (Dida), Maurília (Leca). Maurília, esposa de Antonio faleceu, ele casou-se então com a irmã dela, Generosa, e tiveram quatro filhos: Dilson, Nelson, José (o Zeca) e Neolita. Faleceu Generosa ele casou-se, pela terceira vez, agora com Maria Rosa, filha de Manoel Oliveira. Não tiveram filhos. Já morreram: Antonio (14/12/1970), Maria Rosa, Esmério, Hilda e José (o Zeca, 30/05/2007).
José Teodoro e Naninha gostavam de criar filho dos outros. Criaram: Bernardino, Antonio, Severa, Santinha, Emilia e Avelina, que não casou, mas teve doze filhos, chamavam-se: Amancio (Liquinho), Joaquim, Otaviano, Graciliano, João, Inês (Guinha), Maria (Miúda), Balbina, Gracinda, Fidelcina, Vivaldina e Helena. O casal José Teodoro e Naninha criou todos eles e eram tratados pelos mesmos por Iôiô e Iáiá. Aqueles filhos adotivos foram seus verdadeiros filhos. Naninha ficou paralítica e José Teodoro cego e os filhos deram toda a assistência com muito amor até a morte de ambos, Naninha em 1940 e José Teodoro em 1949 com 96 anos. Já faleceram: Bernardino, Antonio, Severa, Avelina, Santinha, Emília, Amancio (Liquinho), Joaquim, Otaviano, Inêz (Guinha) e Maria (Miúda).
A História de Santinha
Ela nasceu em 1910 na Fazenda Casa Santa, vizinha a Jacobina, tendo a mãe morrido do seu parto. O pai que era Vicente, irmão de Naninha, esposa de José Teodoro, mandou avisar a ela que mandasse buscar a criança. José Teodoro ficou apreensivo com a notícia. Ele então foi ao mato, tirou cipó e fez um cesto, o entregou a sua empregada Pastora e mandou que ela fosse buscar a criança. Pastora seguiu viagem e chegando lá recebeu a menina, colocou-a no cesto e cobriu de folhas. Retornou junto com uma tropa cujos componentes lhe deram todo o apoio. José Teodoro ficou durante os quatro dias que duraram a viagem, quase que o tempo todo olhando para a estrada. Quando ele viu Pastora se despedindo dos tropeiros ele foi ao encontro, recebeu a criança, beijou-a e disse: – Mais uma filha, ela vai se chamar Santinha. E realmente foi uma Santa para eles. Foi uma pessoa muito querida. Casou-se com o primo Agripino, e formavam um casal muito querido. Tiveram sete filhos. Ele faleceu no dia 08/03/1967 e ela já havia falecido.
A Fazenda Morro Branco
Pertencia ao município de Jacobina, localizada na região de Capim Grosso a quem hoje vincula-se. Era vizinho de José Teodoro um homem chamado Jorge, de pele muito escura, casado com Tereza. Tinha oito filhos que se chamavam: Martinha, Maria, Preta, Valentina, Henrique, João, Luiz e Manoel Baraúna (este era afilhado de meu pai que o criou). Já morreram: Jorge, Tereza, Martinha, Maria, Preta, Valentina, Henrique, Luiz e Manuel Baraúna. João está com noventa e oito anos e sofreu derrame.
Outro vizinho chamava-se Anastácio, casado com Rosa, e tinham cinco filhos: Abílio, Acelino, Vencelino, Antonia e Honorina. Falecidos tanto os pais quanto os filhos.
Um terceiro vizinho era José, o Cazuza, irmão de Naninha, casado e sua esposa chamava-se Francisca e tinham onze filhos: Marcelino, Agostinho, Jovino, Pocidônia, Maria, Ciliça, Cecília, Josefa, Ananias, Ricarda e Macimina. Já faleceram: Cazuza, Francisca, Marcelino, Agostinho, Maria, Pocidônia, Ricarda, Macimina. Jovino desapareceu.
Ainda tinha o vizinho Francisco, o Xixi, que era também irmão de Naninha, casado, a esposa chamava-se Ana e tinham cinco filhos. Eram eles: Agripino, Manoel, o Nezinho, Ursulina, a Cila, Ana, a Miminha e Doninha. Faleceram: Francisco, Ana e seus filhos Agripino, Manoel, Ursulina, Ana e Doninha.
A sede da fazenda era uma casa muito bonita com duas salas, quartos, cozinha e varanda. As portas pareciam portas de Igreja. Ao lado da casa de farinha e os dois currais. Na frente uma lagoa e dois tanques. O local era cortado por uma estrada de boiadeiros que deslocavam-se de Jacobina para Feira de Santana. Ali passavam muitas boiadas de Otacílio Cedraz, José Emídio, Edésio Barbosa, José Almeida França, Ismael Teixeira Nunes e Odonel Miranda Rios entre outros. Edésio Barbosa e Ismael Teixeira Nunes conduziam o gado para a região de Bom Conselho e Sergipe. Ismael Teixeira Nunes faleceu no dia 08/07/1951, quando viajava de trem de Jacobina para Caém. O trem voltou para entregar o corpo a família. Odonel Miranda Rios não foi muito feliz. Levou uma boiada para vender em Jeremoabo e na volta os assaltantes mataram ele na estrada e levaram todo o dinheiro da venda da boiada. Por ali passavam também as tropas de Pedro Rodrigues, Pedro Matos, Josué, Ezequiel, Esperidião, Geraldo Bugi, Silvino, Luis, Felipe Carneiro e Esmério. A tropa de Esmério era de onze burros muito bem arreados, o tropeiro chamava-se Paterniano e todos os burros tinham seus nomes. Eram eles: Ouro Preto, Moderno, Diamante, Gigante, Mimoso, Rochinha, Veneza, Pratinha, Lucena, Fantasia e Roseira. O dono da tropa, montado em seu burro bom, nada fazia a não ser dar ordens aos empregados. Os tropeiros viajavam uma média de 7 léguas por dia.
A fazenda Morro Branco era ponto de parada da boiada e da tropa para dormir. Como era bonito ver uma boiada desfilar ao toque do berrante ao nascer do sol. A tropa também era muito bonita. Eles chegavam as cinco horas, descarregavam os burros, botavam na manga e iam fazer a famosa feijoada de tropeiro. Os burros atendiam pelos seus nomes. No outro dia nova marcha. Juntavam os burros, botavam uma mochila com milho na boca dos mesmos (era a ração). Iam almoçar, quando terminavam passavam a raspadeira depois a cangalha, e começavam a carregar. Cada burro com uma carga de 120kg. Tinha uma burra muito bonita, a Roseira, que recebia um cabresto também lindo e na testa uma flor de pano vermelho. Recebia também um peitoral com onze cincerros, um grande no meio e cinco de cada lado. Os tropeiros usavam um cinto com quinze centímetros de largura, para proteger a coluna. Era muito bonito de ver uma tropa na estrada, aquela mula marchando na frente tocando o cincerros com muita capacidade e os outros acompanhando, os tropeiros com uma pirata de vez em quando um estalo o que os animais tinham muito medo.
Na Fazenda Morro Branco reuniam-se tropas que carregavam fumo de folha, mamona, coro de boi e bode, entre outros produtos produzidos na região, e se dirigiam a Feira de Santana e de lá voltavam carregados de açúcar, querosene, cachaça, sabão, fardo de tecidos, caixas de ferramentas. Duas caixas de querosene com quatro latas correspondia a uma carga de querosene. Os comerciantes de Jacobina, esperavam até quinze dias pelas mercadorias.
Aproximadamente a 1km da sede tinha um morro bem alto de pedra branca que deu origem ao nome Fazenda Morro Branco. Tinha também um cemitério com as paredes de pedra e barro. Dentro dele tinha um cruzeiro e uma capela. Cemitério naquele tempo só tinha este. Existiam outros no Gavião, a trinta quilômetros, no São José a vinte ou em Pedras Altas com trinta, no cemitério, por não haver protocolo, foram sepultadas muitas pessoas. Na Semana Santa, tinha uma romaria na sexta-feira da Paixão quando vinha muita gente. Visitar as sepulturas dos parentes e fazer as suas orações. Vinham de pé, a cavalo, porque não havia carro. Rezavam a Via Sacra do cemitério para o morro. Dois rezadores, Manoel Maciel e Lúcio, começavam no cemitério as quatro e terminavam ao pôr do sol em cima do morro rezando Senhor Deus. Era muito emocionante, de cima do morro a gente avistava o infinito, serras, fazendas, pastos verdes, lagoa cheia e muita beleza.
Meu pai não perdia. Acabava de almoçar na Várzea Comprida e viajava com a família, todos de cavalo, os pequenos na garupa dos cavalos dos outros. Minha mãe em seu cavalo, em uma sela, montada de banda, roupão muito comprido e chapéu. Uma verdadeira simpatia. Enfrentavam chuva, lagoa cheia, atoleiros, e outros perigos, mas estavam sempre presentes e como era bonito aquele encontro de famílias e amigos.
Lembro de uma vez que vieram de Valente minha tia Etelvina, filha de José Teodoro, José João Neto, Emília esposa de José João, Epitácio e Joaquim que tomava conta dos animais que serviam de montaria para as pessoas e mais um com as malas de roupas. Acompanhava também um cavalinho baio que chamava Paquete, com uma pequena polaca para amadrinhar a tropa. Era assim que as pessoas viajavam naquele tempo. José João e a família passaram a Semana Santa com José Teodoro. Sexta-feira da paixão assistiram a procissão do cemitério ao morro, onde encontraram muitos parentes e amigos, e foram muitos abraços. No sábado foram para Várzea Comprida e de lá retornaram para Valente. Segunda-feira na hora da partida, minha tia Etelvina meteu a mão no bolso do roupão e tirou muito dinheiro. Deu a cada sobrinho uma moeda de duzentos réis. A alegria era geral.
Epitácio era de 15/05/1923 e eu de 15/06/1924. Aqueles dois dias em que ficamos brincando, ele mais velho do que eu apenas treze meses, foram de muitas alegrias.
Lembro-me da hora de sua saída, vestido em uma calça clara de boca muito larga, camisa de manga e chapéu, montado sozinho no burro, eu tive tanta saudade dele que a noite chorei e tive febre. Minha mãe perguntava o que estava acontecendo e eu não dizia. Foi naquele dia que começou nossa amizade. Nós dois deviamos ter de 10 a 12 anos naquela época. Ficamos tão amigos que Epitácio e sua esposa Yolanda batizaram nosso filho Tânio Mario, que hoje é médico em São Paulo. Epitécio faleceu quando Tânio formou-se em 1996.
Eu não posso deixar de mencionar nessa história os nomes de duas pessoas especiais. São elas Joaquim Ancelmo Rodrigues de Oliveira e sua esposa Francisca Maria de Oliveira. Avós de minha mãe, meus bisavós e padrinhos. Joaquim era irmão de meu avô paterno José Teodoro e ela irmã de minha avó Ana, irmã de Manoel e João Oliveira. Joaquim era bem abastado, muitas fazendas de gado. Era um homem muito humano, matava uma rês e dividia com os pobres. Eles tiveram onze filhos: Hermenegildo, Manoel (apelidado por Lelo), Donana, Maria (apelidada por Cota), Madalena, Lídia, Macimino, José (apelidado por Zuza), Helena, Antonia, Josefa (que era a minha avó).
Casaram-se todos. Joaquim do Paciência, como era conhecido, com seus 90 anos. Faleceu em São José no dia 30/11/1934, e foi sepultado junto do altar. Francisca, que tinha o apelido de Chiquinha, faleceu dois anos depoiis em 02/11/1936. Já faleceram todos os filhos, noras, genros e muitos netos.
A Fazenda
Com a morte dos velhos, os seus filhos adotivos permaneceram na fazenda. Depois, alguns foram casando, outros foram embora e por fim os demais morreram lá. Depois que se afastaram chegaram os parentes legítimos da velha que se diziam herdeiros, derrubaram a casa, um levava porta, outro levava madeira, outro telhas, outro mesa. Hoje só resta o lugar da bonita casa. O tanque teve um que botou um cadeado na cancela para que outro não utilizasse. A terra foi invadida e nada restou para os legítimos herdeiros. Meu pai que pagou o imposto territorial por muitos anos estava com a escritura, mas Teócrito, que se considerava herdeiro, mandou pedir dizendo que devolveria logo e foi a última vez que vimos o documento. Hoje até o morro branco, assim chamado por ser formado por Quartzo Branco, não existe mais, pois um dos herdeiros, junto com uma empresa desmontou, levando as pedras para a Ferbasa para caldear ferros em Salvador. Do Cemitério Já cairam as paredes, está aberto e abandonado. Eu não suporto ver o abandono que se encontra. Tanta gente honesta que foi sepultada ali e hoje está no esquecimento. O terreno foi invadido e nada ficou para os legítimos herdeiro.
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