Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sobrenome Carvalho

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Por Ana Carolina Rebêlo Campos de Carvalho & Ana Claudia Carvalho Carino de Melo

A origem e a história da Família CARVALHO

Carvalho

Origem.

O sobrenome Carvalho é frequente em Portugal, onde há várias famílias, não necessariamente relacionadas, com esse apelido/sobrenome.

A mais ilustre Família portuguesa com este sobrenome e varonia talvez seja a do Marquês de Pombal, ainda que não tenha, porventura, a chefia da antiga Família Carvalho portuguesa.

Outra corrente diz que se trata de um Sobrenome de origem portuguesa, classificado como um toponímico, o qual é de origem geográfica. Existem registros deste sobrenome em Portugal desde o século XII. Em antigos registros consta como Carvalio.

A família Carvalho tem solar no antigo Morgado de Carvalho, em terra de Coimbra fundado por D. Bartolomeu Domingues, Concelho de Penacova, nas famosas serras do Carvalho, pai de D. Soeiro Gomes de Carvalho. O primeiro Carvalho que se destacou deve ter sido uma pessoa que residia próximo a um carvalho que deveria servir de referencia na região ou pelos atributos da planta em comparação ao indivíduo.

Aqueles do século XIV, membros da honorável casa dos CARVALHO, viveram no tempo em que uma das maiores façanhas das armas da história de Portugal teve lugar, a saber, a batalha de Aljubarrota, travada em 14 de agosto de 1385, próxima da assim denominada cidade, localizada no centro de Portugal.

O rei castelhano, Juan I, reclamava a coroa de Portugal. A grande maioria dos portugueses, incluindo muitos dos patrióticos membros da família Carvalho, não estavam dispostos a aceitar um rei castelhano, razão pela qual escolheram como seu líder a João de Aviz, que se iriam juntar à luta que estava para vir por Nuno Alvares Pereira, o "Condestável".

Juan I invadiu Portugal confiante no valor de seu exército, que contava com vinte e dois mil cavaleiros e soldados, e esperava o apoio de nobres portugueses que o tinham como legítimo herdeiro. Ao contrário, João, que tinha sido proclamado rei de Portugal há apenas quatro meses atrás, estava apto para reunir tão somente uns meros sete mil homens.

Não obstante, a prestígio do Chefe Pereira, ganho através de suas vitórias em incursões do ano precedente, inspirou entre a milícia de seus comandados e soldados, os quais podem ter incluído heróicos membros da família CARVALHO, a garantia da necessidade de uma condição de vitória. Uma vez que a direção dos castelhanos tornou-se clara, Pereira propôs um plano que acarretaria no bloqueio das linhas inimigas em avanço e, então, procederia a ofensiva, tendo manejado seus inimigos em terrenos que anularia a vantagem numérica dos invasores.

A despeito da desconfiança de alguns comandantes portugueses em adotar uma estratégia agressiva contra um oponente numericamente superior, o ritmo dos acontecimentos tiveram poucas alternativas para escolha de ações e os ainda indecisos foram forçados a seguir o audacioso desígnio do Condestável, que saiu de Abrantes com o exército levantado e seguiu para Comar. Os portugueses procederam para prevenir o avanço dos castelhanos em Lisboa e Pereira colocou suas forças numa colina defensiva ao norte e a oito quilômetros ao sul de Leiria. Alí, com encostas ásperas para ambos os lados, a posição defensiva tinha a vantagem da inclinação sobre o campo do atacante.

Os cavaleiros castelhanos, acreditando em sua própria superioridade e ignorantes do terreno, resolveram atacar. O triunfo português em Aljubarrota, uma fonte de honra para todos, incluindo os atuais portadores do nome de família CARVALHO, não só preservou sua independência nacional, mas também marcou a supremacia política das classes burguesas de Portugal, que tinham preparado e feito a revolução de 1383 e escolhera a João de Aviz como rei, demonstrando a vantagem da infantaria, organizadas de maneira democrática, que lentamente iam anulando o valor da cavalaria medieval.

O sobrenome CARVALHO, pertencente a uma antiga família portuguesa, é classificado como sendo de origem habitacional. Este termo se refere aos sobrenomes dos quais a origem se encontra no lugar de residência do portador original. Nomes habitacionais nos dizem de onde foi saído o progenitor da família, seja uma cidade, vila ou um lugar identificado por uma característica topográfica. No que diz respeito ao sobrenome CARVALHO, este é derivado do lugar de nome Carvalho, vila do distrito de Coimbra, aos pés da Serra de Carvalho.

Este sobrenome indica assim que o portador original era natural desta região onde se encontrava árvores de carvalho em abundância. O sobrenome CARVALHO se tornou muito popular, espalhando-se por toda a Península Ibérica. Na Espanha é encontrado na forma de Carvallo. Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Pelagius Carvalis, que aparece como um dos assinantes de um documento relativo ao convento de monjas de Larvao, em 1131. Pesquisas continuam, e este nome pode ter sido documentado muito antes da data mencionada acima.

Portadores notáveis do sobrenome CARVALHO foram, entre outros: Alvaro de Carvalho, capitão português e governador da prade de Mazagão, que em 1552 a defendeu do ataque de um forte exército mouro; Amador Leal Carvalho, poeta português, citado em 1640; Delfim Carlos de Carvalho, Barão de Passagem, vice-almirante brasileiro, nascido em 1825; e Francisco Gomes de Carvalho, músico brasileiro nascido em 1847.

As armas descritas abaixo foram concedidas à família CARVALHO pelas autoridades apropriadas.

Uma das figuras muito admiradas e reverenciadas pelos portugueses, sem dúvida incluindo passados e atuais membros da ilustre família CARVALHO, é a Santa Elizabeth de Portugal (1271-1336), também conhecida como "A Pacificadora" e "A Rainha Santa". Filha de Pedro III de Aragão, ela foi chamada por sua tia, Santa Elizabeth da Hungria e foi casada com o rei Dinis de Portugal em 1282, um evento conhecido por alguns dos membros da família CARVALHO.

Elizabeth venceu a corrupção e prazeres da corte real, devotando sua riqueza e energia para atividades caritativas. Quando seu filho Afonso empreendeu uma rebelião contra seu pai, Elizabeth bravamente interpôs-se entre os exércitos oponentes efetuando a contento uma reconciliação. Verdadeira para com seu cognome "A Pacificadora", Elizabeth morreu em meio à rota para um campo de batalha, onde esperava conseguir a paz entre seu filho, o rei Afonso IV, e o rei castelhano Alfonso XI. De fato, os portadores do sobrenome CARVALHO podem gloriar-se na rica e colorida história de sua terra, Portugal.

BRASÃO DE ARMAS

De azul, com uma estrela de ouro de oito raios, encerrada numa caderna de crescentes de prata.

Tradução: Azul denota Fidelidade e Verdade. Ouro indica Nobreza e Generosidade. Prata simboliza Pureza.

TIMBRE: Um cisne de prata, membrado e armado de ouro, com a estrela do escudo no peito.

ORIGEM: Portugal

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ichu: Morre o ex-prefeito Abelardo Gordiano Cedraz



Faleceu neste sábado, 30, em Feira de Santana, o ex-prefeito de Ichu, Abelardo Gordiano Cedraz, nascido em 24 de agosto de 1931, portanto aos 83 anos.
Seu Abelardo entrou para a história de Ichu por ter sido candidato único, bem como o primeiro a governar o município por quatro anos, ou seja, de 1973 a 1976.
Conforme familiares o mesmo já vinha com a saúde bastante debilitada e nos últimos dias teve o quadro agravado até chegar ao óbito.
O corpo do senhor Abelardo deverá estar chegando a Ichu por volta das 19 horas deste sábado e será velado na Fazenda Tanque Grande situada no Bairro Cruzeiro próximo a Prefeitura e o sepultamento será neste domingo às 9 h da manhã no cemitério São Joaquim.
O corpo será velado na Fazenda Tanque Grande situada no Bairro do Cruzeiro próximo a Prefeitura
O ex-prefeito era casado com Ivete Santiago Cedraz e era pai de quatro filhos, sendo César Augusto Santiago Cedraz, Drª Mara Rúbia Santiago Cedraz, George Santiago Cedraz “Tuca” e Maria Aparecida Santiago Cedraz.
Na fazenda Tanque Grande ele fazia questão de guardar diversos objetos e muitos deles já foram utilizados durante as Semanas Culturais realizadas no período de comemoração da Emancipação Política do Município. Apesar do cuidado, muitos desses objetos acabaram se deteriorando com o tempo.
Seu Abelardo que foi um grande músico em Ichu,  era considerado um homem bem organizado e inclusive fazia questão de guardar todos os documentos em ordem, guardar pisos de cerâmica em caso de o mesmo sair de linha, anotar tudo que gastava, bem como tinha todos os seus veículos em ordem a exemplo de um Fusca e um Corcel.
Conforme o Prefeito Antonio George, será decretado Luto Oficial de três dias no município de Ichu.
Fonte: Reportagem André Luiz – AL Notícias

Serrinha 1916

 

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Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/hotpage/hotpageBN.aspx?bib=313394&pagfis=64450&pesq=&url=http://memoria.bn.br/docreader#