Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

Mostrando postagens com marcador Manoel Andre de Sousa Pinto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Manoel Andre de Sousa Pinto. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 15 de março de 2021

História da Minha Vida – Fita 3 Lado A

Meu bisavô Hildebrando Cedraz (Pequeno) gravou diversas fitas, algumas com músicas (ele adorava tocar violão e cantar) e outras contando a história da vida dele. Consegui encontrar algumas dessas fitas e vou postar aqui. Para quem quiser ouvir é só conferir o audio abaixo, mas também coloquei a transcrição (vez ou outra é difícil de entender o que ele fala, então me desculpem se houver algum erro, também não fiz correções, só fui digitando). É importante lembra que ele nasceu em 1901, então a visão que ele tinha de muitos aspectos da vida são diferentes da visão que temos atualmente.

Obs: Uma parte das fitas já está no 4shared caso alguém queira baixar para ouvir:

https://www.4shared.com/file/ZgGKFgekea/Fita_1A.html

https://www.4shared.com/file/Z7ZdU27niq/Fita_1B.html

https://www.4shared.com/file/u_5r7robea/Fita_2A.html

https://www.4shared.com/file/uUS5znO4ea/Fita_2B.html

https://www.4shared.com/file/NLsGPVHCea/Fita_3A.html

https://www.4shared.com/file/N3JsVoooiq/Fita_3B.html

"Essa é a terceira fita da história da minha vida, quem está falando é o seu Pequeno Cedraz, vou iniciar voltando atrás porque quando eu declarei que era de 19 a 25, tempo da elite de Conceição de Coité eu falei sobre as festas das páscoas, mas não falei sobre carnaval, então hoje eu quero falar sobre o carnaval. Foram dois anos que nós fizemos um carnaval muito bonito 21 e 22, era os morenos contra os brancos, os brancos contra os morenos. O título dos morenos 'o amante do progresso' era vermelho e branco, e o dos brancos era 'paz e amor' azul e branco. Os morenos tinham mais facilidade sobre a música porque os músicos, porque todo musico era moreno e a nossa parte dos brancos precisamos contratar alguns músicos deles, custaram nosso dinheiro. E eles não arranjaram os melhores não, mas nós levamos a melhor porque sobre o luxo, a ornamentação, a beleza, foi tudo muito melhor do que 'o amante do progresso'. 'Paz e Amor' no dia do desfile preparamos uma carroça de burro nessa época não tinha carro, o trono da rainha, coisa muito importante, o principe, e os soldados nós chamavamos os arautos, que eram 4 cavaleiros de um lado, 4 do outro, tudo muito, as fantasias lindas e os animais também muito bem arriados, tudo bonito, coisa importantissima. De forma que o nosso desfile foi uma coisa muito importante, eles perderam pra nós aí. Os bailes também, nossos bailes, bailes muito bom, mas naquela época ninguém tinha luz, luz de carbureto, era o que a gente arranjava com o rapaz de carbureto, pra ter uma luzinha pra fazer o baile. O desfile de dia, enquanto tinha o sol, porque não tinha luz na cidade, não tinha nada, era lampião, besteira. Então uma coisa muito importante, essa nossa turma de 19 a 25, foi uma turma muito importante, elite como já falei, isso eu já disse. De 26 pra cá caiu porque os baianos são imitantes, o americano veio pra Salvador com esporte, manga de camisa, alpercata etc. Então a nossa turma era de palitó, gravata, sapato e meia, coisa muito mais importante, mais decente, eles não, acabou essas coisas, ficaram só manga de camisa, mesmo no momento de uma solenidade bonita eles se apresentava de camisa, e a percata não era sapato e meia, uma coisa tada fora da nossa elite. Então daí pra cá veio vindo a outra turma depois disso já foi uma turma escandalosa, com bermuda, com short, moça de biquini e tudo. Uma coisa muito feio. Então daí isso aí faltava eu dizer essas coisas que houve naquele tempo. 

E agora eu vou passar a falar sobre os 5 anos que eu passei depois de casado no Rio das Pedras, que eu também não falei. Quer dizer, em 27 quando eu construi a minha casa, foi que morreu meu tio Ioiô do Triunfo, irmão do meu pai, e eu acompanhei o caixão dele até aqui, eu precisava dizer isso também. Muita gente, uma dificuldade pra vim trazer esse caixão de lá até aqui, nessa areia do descansador e coisa, triste mesmo, acabando com todo mundo, mas pior foi o da velha Felipa que só foi oito rapaz como já contei, mas acompanhei até aqui. Então faltou falar também na festa no no Rio das Pedras, mês de Maria, 3 anos, foi 19, 20 e 21, a turma da guanabara, as meninas da guanabara vinham rezar mês de Maria, aí as peças muito boas, e essa eu solava muito cavaquinho, meu pai com violão, acompanhando as novenas e coisa, foi quando esses rapaz da cacimba, andava procurando um violão pra acompanhar meu cavaquinho, trouxeram um tal de Nacinho aí, passaram a vergonha, o Nacinho não acertou acompanhar nada, nada. Eu naquela época também era quem tinha aquela seringa e vacinar bezerro, vacinava bezerro de todas essas fazendas, dessa região toda, nunca cobrei um tostão a ninguém, ele só pagava a vacina mesmo, mas meu serviço nunca cobrei um tostão a ninguem. 

Foi quando eu mudei pra Ichú, como eu já disse, levei a família em 33. E que lá foi naquela época do chuveiro enorme, uma safra e milho, coisa importante os milhos. Terrano seco, terreno tava limpo, todos os pasto limpo, meteram a enxada e plantaram milho a torto e a direita pra capinar não deu jeito, tinha que capinar, foi roçado de foice, mas o milho deu assim mesmo. O mato cresceu de um jeito que dentro da rua mesmo do povoado de Ichú, mato dava nos peitos da gente, Idália mandava um menino que nós criamos, um clarinho capinar na frente da porta e tudo, um alagadiço danado naquela frente, pra passar pra loja era botando umas pedrinhas pra ir pisando as passadas em cima de umas pedrinhas. E daí então, a capelinha também, seu Hermelino capinava ali dijunto da  porta, por ali, mas a rua toda tomou o mato, depois foi que ajuntamos todos e limpamos a rua. E eu comecei a beneficiar as estradas, principalmente a estrada que ia pra Serrinha pra Dr André que era o médico dar a assistencia ao povo do Ichú. Como o Dr. João Barbosa fez um conserto na estrada de (..) para o morro redeondo a fazenda do velho Domiciano pra vim a jipe ai. Eu então fiz a ligação de Ichú a Morro Redondo. Teve um alagadiço ali na boa visTa, aí eu fiz um como se chama hoje um multirão, convidei os amigos e fizemos juntos numa tarde, muita gente, o cascalhão alagadiço, aí botei dois rapazes pra ir arrancado pedra, entupindo buraco até o Morro Redondo. Foi quando meu cunhado, Dr. Reginaldo Mota, médico, que estava em Feira de Santana, muito amigo de Alvaro Lobo dono de Jerusalém, Alvaro Lobo tinha conseguido com Juracy Magalhães uma verba que fez a estrada de Tanquinho a Candeal, e puxou pra fazenda dele, meia légua mais, da fazenda dele no Morro Redondo é uma légua, o Mota pediu a ele pra arranjar, pra ligar no Morro Redondo. Ele queria vir a carro também aí ao Rio das Pedras, então eles eram inimigos, ele era inimigo de Domiciano, eu tive que ir no Morro Redondo pedir a Domiciano pra consentir os trabalhadores de Lobo passasse consertando a estrada, que eu precisava a pedido do meu cunhado. E Domiciano disse 'pra você mais seu cunhado pode passar, pra Lobo não dou não, mas se é pra você mais seu cunhado pode vir', então Lobo mandou e tal, fizeram ligação pra Ichú, ficou ligado, aí podia vir de Feira em um Jipe, não era um outro carro qualquer qu pudesse vir, mas tinha 22 cancelas do ichú no Candeal, um castigo de cancela, mas é isso mesmo. Mas foi passando devagarinho, um carrinho podia passar por necessidade, (...) também vinha no Ichú com dificuldade mas vinha, dando assistência ao povo. Aí como chuveram, as quixabeiras, muita quixabeira na estrada do Riachão, pra viajar a cavalo, não podia abrir o guarda-chuva, eu botei dois rapaz podando as quixabeiras, da Queimadia a Lagoa, duas léguas. Ai o povo ficou vendo logo que eu era uma pessoa de grande importância, que era a mando do progresso masmo que eu fazia valer. Comecei a encascalhar alagadiço pra todo canto, a estrada que veio do Rio das Pedras, do alagadiço do Ichú, mandei encascalhar, outra que sai pro Riachão, na estrada que vai na fazenda de Neto dos Cachimbos, aí, mandei encascalhar. Aí, fui levando assim, as coisas foram melhorando pra mim, 33, lá vai. De forma que quando foi no principio de 34, em 33 não teve a festa de fevereiro, não tinha padre no Riachão, apenas dona Cidália rezou aqueles dias, era 5, 6, 7 que era a festa, mas tinha a novena, começou antes. Passou não tinha padre, não teve missa, festa nesses lugares pequenos é omisso.

Então quando foi 34 já veio um padre como já falei isso, do Camisão, que aí eu já contei essa historia. Então eu fui buscar Jonas meu cunhado do Coité pra ficar comigo. Meu sogro me consedeu ele pra vim ficar comigo aí trabalhando na loja, foi dia de Fevereiro, nessa missa ele já estava comigo. Passado Isso, veio a professora, a professora local chamava-se Corpiniana, vinheram dois médicos trazendo essa moça, essa professora, com pai, mãe e tudo, Seu Erminio e dona Eulina pai e mãe, e uma irmã. Chegando aí a sala que tinha para ensino, era a casa que foi de Cazuzinha, a parede da frente tinha caido com a chuva de 33, caiu a parede. Aí arranjei outra casinha pra ir aguentando e tal. Quando foi de São Pedro, fizemos a fogueirinha de São João, São Pedro Mané Grande, que tinha uma violinha, que andava acompanhando meu cavaquinho, disse 'Pequeno eu quero que você vá de São Pedro no Saco da Pedra, na festa do meu sogro lá, chama (Mané?) Ramos, lá tem uns violeiros muito bom, e não sei o que', eu fui São Pedro encontrei, mas tinha o Rosalvo do lodogero compenetrado, acabei com ele logo, não tinha noção de música, não tinha nada, e o outro Beto Barbosa, eu guentei ele porque a noite nós tocamos a noite toda, festa boa. 

Passado daí foi quando meu menino Francisco, tinha nascido dia 4 de outubro e nós vinhemos para o Ichú, nós vinhemos para o Ichú em março de 33. Quando foi em abril de 34 ele ainda tava mamando, Idália viciou o menino a mamar, aí desmama, vamos levar esse menino pra entregar a mãe pra tirar essa mama, quando chegamos no Coité 'Ô, mas você trazer esse menino hoje, tem sarampo aqui', ave maria, mas já tamos aqui, vamos deixar. Deixamos o menino, foi a conta, o menino adoeceu logo de sarampo, no fim da semana (...) foi nos chamar, foi nos chamar no Ichú, que o menino tava passando mal em Coité. Chegamos aí ele não nos conheceu mais, um médico aí com nome Maurilio Pinto, se afamado pra criança, chamamos o médico, e injeção e nunca faltou uma injeçãõ, tudo que pedia na farmácia tinha. Mas não houve jeito, a bronquite pulmonar e coisa, o menino morreu. Morreu o menino. 

Aí nós voltamos pra Ichú, foi quando daí então eu vim buscar o Lero e João Garrincha como já falei, e o Zeca Pedreiro, Zeca de Pedro. Lá no Ichú o Zeca eu botei pra fazer levantar a parede da casa, tinha que funcionar a escola. O Zeca levantou a parede e aí passou a Professora Edite a lecionar nessa casa, foi quando eu comprei também a seu Jove, uma área de terra pra fazer um pastinho, porque eu não tinha onde botar um cavalo, me vendeu lá na lagoa, no tanque onde tavam cavando na seca, eu já contei essa história, aí eu comprei a seu Jove 5 tarefas (...) fiz um pasto que já tá com cinquenta e tantos anos nunca acabou o capim, ainda está um resto do pasto, aí faz gosto. Coisa muito importante isso pra mim. Ai eu passei esse ano, foi quando foi criado o distrito, o distrito de paz como já contei, eu fui nomeado subdelegado, tudo isso eu já contei. Então ai Jonas, muito fanático pra futebol, com esses meninões de Finha da Lagoa do Boi, Joãozinho e Almir, começaram, na praça mesmo aí, no fundo, a capelinha tinha o fundo pra rua e a frente pro outro lado. Eles então fizeram o campo ali mesmo, começaram a brincar por ali, lavai o futebol e eu olhando as coisas. Eles sempre faziam os dia de sábado porque domingo era feira, o jogo era dia de sábado.

Aí foi melhorando o Ichú devagarinho com isso, foi melhorando. Então quando foi em 35 eu construi, eu já falei, construi minha casa comercial, pra entregar a de Antonio Pio, porque Antonio Pio fez uma sociedade (...) umbuzeiro, pra botar uma loja de sociedade na outra casa onde eu estava e botaram a loja, mudei pra minha. Foi quando aconteceu o tal famigerado integralista desgraçado contra mim, todo mundo vestiu camisa verde só ficamos nós quatro, eu, Justo, Jonas e Antonio de Jove. E isso foi um inferno esse integralista, um verdadeiro inferno em 35. O Umberto como já contei, não aguentou com a família, a mãe , com as irmãs aí, foram embora pra São Paulo, já contei isso. E entregamos o cartório a Luiz. Isso eu já disse, torno a repetir, dei a Luiz, quem deu fui eu. Aí no fim de 35, foi que eles foram embora, quando foi o principio de 36, teve uma festa, foi uma festinha boa de fevereiro e coisa, a festinha muito boa. Eu sei que o Lero mais o João Garrido e Zeca vestiram camisa verde e ficaram contra mim, foi uma coisa fora, ninguem sabe como é que esses homens faz um papel desse, mas fizeram isso. Então eu tirei a mão de dentro, não forneci mais nada para eles. Em 36 nasceu Raimundo, no dia 2 de fevereiro, eu estava na casa de seu Bié, e então foi uma noite de muita chuva, seu Augusto foi buscar a parteira no canavial, e eu aí não tinha quem tomasse conta de Idália, dona Olympia não estava e eu fui buscar uma madrinha que eu tinha, Alcina, esposa de cumpadre Augusto na Guanabara. Ela veio, tomou conta e tal, se admirou, tinha Gracinha tinha seis anos, era uma menina, parecia uma moça, sabia tudo, tudo, tudo, ela ficou admirada. Esse 36 mesmo o Lero foi se embora com João Garrido e esse pessoal todo, foram embora, não aguentaram ficar aí. Eu fiquei aguentando, eu com Luiz de Elias, bandolim, cavaquinho, Mané Grande, também Zé de Jove, aprendeu a bater cavaquinho também, fazer centro e tal. Nós guentamos aí, guentamos aí em 36. 

Quando foi em 37, foi em 37, que 1937, não me lembro o mês, adoeceu a Mariá, acupe, a noite a menina acordou faltando o ar, uma coisa triste, eu fui pra tanquinho meia noite, duas horas da madrugada saí na carreira mais um rapaz, um cavalo, pra ir buscar dr. João Campos. Pegamos dr. João foi que viemos por essa estrada que eu tinha dado um jeito por lá, o candeal, morro redondo, e ai o rapaz trouxe os animais, eu vim com dr. João, Dr. João chegou ai, felizmente achamos ela viva, o soro não dava, mandei em Serrinha, não achou, o rapaz que veio trazer Dr. João no carro foi a Feira de Santana buscar, trouxe felizmente. Dr João passou esses restos de dia o dia todo, a noite toda. No outro dia acabou de dar as injeções, foi embora e deixou a menina salva. Graças a deus. Agora, perguntou assim dr. João, aquele que era um homem honesto, só me cobrou 100 mil réis, foi o dinheiro que ele me cobrou, eu paguei a ele, foi um pai, foi um pai, dr João Campos, médico importante. Depois me apareceu uma tal hepatite, eu tive uma hepatite, quase morro. Com dois ou três dias tava inconsiente, não podia andar, a urina amarela e tal e tal. O povo dizia, ‘ai o que é isso’. Vou a Serrinha, o médico me deu um, só podia ficar levar 10 dias tomando água de laranja e água de cana. Não tinha laranja nessa terra, passei um telegrama para um amigo meu que tinha em Alagoinhas mandou 100 laranjas imediatamente no trem pra Serrinha, meu consignatario Eurico Paes recebeu, mandou, que todo dia tinha carro de boi em Serrinha, indo e voltando levando milho trazendo mercadoria etc, esse movimento, trouxeram as laranjas. O velho Domiciano mandou me levar um feixe de cana meirinho, em vez de passar 10 dias passei 12. Água de Cana e Água de Laranja, guentei 12 dias. Também sarei num instante, agora recuperou a saúde ligeiro, ligeiro, ligeiro. Passei esse tempo, passei esses dias com essa dieta e comendo açucar preto, o povo me ensinou que açucar preto era muito bom eu comia açucar preto. Então foi em 37, foi quando nós resolvemos jácontruir a igreja, construir a igreja, Jonas teve que tirar o campo do meio da rua. Comprou o chão a seu Jove. Esse dinheiro foi arranjado com ele, eu , meu pai, Manezinho do Recanto e Cloves de (...), cinco cumpanheiro, arranjamos o dinheiro pago a seu Jove e passou a escritura. Passamo a escritura ao time do Bota-fogo., e logo imediato o Zoroastro, parente, um primo meu Cedraz, conseguiu dinheiro, comprou os arames, pedindo a um e a outro apostiação e cercou o campo, Zoroastro, cercou o campo. Lá vai a coisa melhorando cada vez mais. Aí Leilão mais leilão pra construir a igreja, foi quando Antonia da tuba, um velho preto que tinha do lado das Flores, não tinha filho, veio oferecer pra passar a escritura do sitio dele para a igreja, aí acertei com seu Ermelino, me deu animal, fui buscar o tabelião no Coité, Maximino Madureira, pra passar a escritura lá na fazenda que é município de Coité. Foi quando Isaque resolveu a comprar, dando 3 contos pelo sítio, e o velho Antonio da Tuba veio oferecer a metade, um conto e quinhentos, quando tava construindo a igreja seu Herminio pegou, um conto e quinheos e ele pegou pra comprar uma casinha pra morar aí dentro da rua, como comprou. E vamo levando assim, construção da Igreja 37, tudo muito bem.

Foi quando eu fiz, agora fui fazer um roçado 20 tarefas que tinha dentro dos meus pastos do Rio das Pedras, umbuzeiro dos cágados, aí derrubei, plantei capim e milho mas veio trovoada, não prestou, o capim veio todo. E meu sogro Nezinho ganha muito dinheiro, soltando boi de sociedade, criava uma boiada, botava outra, um tempo bom que eu peguei naquelas épocas toda. Chegou ao ponto Delfino eu pedi 50 garrotes a ele de sociedade, mandou 70, eu não sei como é que esse gado engordou, uma coisa importante, ele vai vender ai e tal 70 bois. Esse movimento que eu fiz foi um movimento muito bom. Isso passou o ano de 37, quando foi 38 é como eu já contei, foi a democracia provisória, foi eleito o… Sim em 37 morreu, eu já contei isso, o Juiz de paz, eu já contei essa história como foi que ficou. Eu passei pra juiz de paz e Valter Ferreira para Delegado.

Aí em 38, essa democracia provisória, foi quando eu tinha comprado a casinha ao Marcos do Morro Redondo, e depois o veio Domiciano pediu pra eu ceder a ele, pra fazer casa de apoio, como eu fazia pra mim e praele. Eu peguei, fiz a casa e terminado o povo do Calungui tava preparando a casa do Calungui, que o velho quando morreu, antes de morrer disse que a casa era pra eu morar, pra me alugar. Os filhos, pegaram eu fazendo a casa, mudei de lá da casa velha de seu Bié pra cá pra casinha de Domiciano, enquanto preparava a casa do Calumbi, foi quando prepararam e eu mudei pra lá. Isso foi em 28 pra 29.

Foi quando veio 29, nozinho foi nomeado como intendente em Riachão, pela democracia provisória, e ele veio com Severino pra fazer, que eu já contei essa história, eu construir o mercado.  Aí pra eu construir esse mercado Manoel Grande pegou logo com os meninos levantaram logo as colunas em um instante. Mas eu arranjei um tal de Sebastião, um carpinteiro, esse ficou a vida toda pra poder fazer esse trabalho. E eu comprei as telhas, 8 mil telhas a Domiciano velho. Pra satisfazer ele, as telhas não eram boas não, mas o velho tava com muita coisa comigo, com o Ichú e eu comprei as telhas a ele, 8 mil telhas. Lá que ele cobrisse isso, eu passei a morar lá na casa do Calumbi, faltava alguma coisa, eu completei lá de banheiro, de sanitário, essas coisas. Organizei tudo direitinho lá e passei pra morar lá. Isso em 29 pra, em 39 pra 40. Quando foi em 40 que eu mudei, o Dr Nezinho Barbosa, filho de Domiciano, botou um gabinete dentário e tal e ali ficou. Depois Domiciano pega a casa, o Nezinho foi embora, Domiciano vendeu a casa a Tote da Quixabeira. Estevão Bispo já estava  aí coitado, tinha se quebrado lá no Candel, veio pra ai com um negocio de desnatadeira e coisa e tal, alugou a casa a Tote. Tote comprou por 5 contos a Domiciano. Alugou a casa a Tote, logo aí comprou a casa por 8 contos a Tote pra o sogro Pedro Aposto. Ficou o Estevão  por aí bombando, me tomando cimento na loja pra fazer espeto de porco e essas coisas, todo fora de jeito, esse povo que quer começar de cima pra baixo, não pode tem que ir de baixo pra cima. Então o Estevão, meu compadre, amigo fui aguentando com ele. 

Isso foi em 40, quando foi na média de 41 ele não pode ficar e foi embora e eu comprei a casa por 12 contos. Comprei a casa já futurando porque eu tava com Iaiá e Leni lá em santa Luz, e Leni ia passando melhor e ia trazer ela praí, comprei a casa por 12 contos. Comprada essa casa aí eu já tinha o serviço do barracão, tava bem adiantado, Sebastião tava até minando pra cobrir, etc e tal. 40, 41, no fim de 41 Estevão foi-se embora, foi isso que eu já disse.

Quando foi em 42, Jonas foi pro Valente, eu fiquei. Jonas foi pro Valente, eu fiquei só, mas aí eu comecei a construir minha casa, residência. Era Mané Grande e José Eustáquio, José de Jove. José de Jove me ajudava a vender na loja dia de Domingo, dia de feira e trabalhando na casa mais Mané Grande. Pegaram o serviço, bem certo mesmo e eu ajudando e açoitado, isso foi em 42. Foi, então daí, foi quando Dr João, derrubou João Morales e foi nomeado ele como intendente do Riachão. Eu pedi a ele pra fazer o piso do mercado de cimento, ele disse que não, fazia de pedra. Aí a turma toda ficou triste porque o mercado nós queria fazer um clube, uma espécie de um clube, pra fazer baile de Natal, nós fazia muito baile de São Pedro e de Natal, mandou fazer de pedra. Botei o carro de José Brandão, o pai do Zuzu Galheiro, panhando as lajes lá pro lado da fazenda de Neco dos Cachimbos e forrei de Pedra todo, mas ficou uma coisa ruim, lajes, ajuntada de cimento ‘o senhor só gasta até um conto e quatrocentos’, eu fui gastar um conto e quinhentos ele se aborreceu comigo. Tem nada não doutor, se a prefeitura não pode pagar eu espero. Aí foi, Dr. João, como intendente ali e coisa isso em 40.

Quando foi em 42, isso, 43, já perto, no fim de 42 eu mandei buscar Iaiá e Leni praí, eles vinheram, ficaram aí, no fim de 42.  Então no fim de 42 foi isso. 43, já pra terminar a casa, faltando pouco, só tava trabalhando ladrilho essas coisa por dentro, um acabamentozinho, foi quando eu levei Idália para ser operada, então botei o Roque Bamba como meu empregado, Roque Bamba entrou, eu não podia ficar, com essa vida lá pra Salvador com Idália sem ter uma pessoa. Botei Roque Bamba e deu no couro mesmo, fez um movimento muito bom em 43, deu bastante lucro a casa 43. Foi quando nós terminamos o serviço da casa que Idália veio, eu comprei um candeladozinho pra fazer uma surpresa a ela mas o candeeiro deu bronca…”


terça-feira, 22 de setembro de 2020

DE BRUGES A SANTO AMARO


DE BRUGES A SANTO AMARO

(Via Açores)

460 anos da genealogia de

Hercília de Souza Pinto Valladares

Por Mário Augusto Valladares Souza

Dezembro de 2018

Revisado por Marco Aurélio Valladares Souza


Introdução


Quando eu nasci (29.07.1965), a minha mãe ganhou o livro “O Diário do Bebê”. Nele tinha um espaço para a árvore genealógica do bebê. Ela preencheu até a 4a geração (bisavôs e bisavós), mas sem os sobrenomes.


Aquilo sempre despertou uma grande curiosidade em mim. Quem eram aqueles antepassados? Como viviam? Principalmente os bisavôs,bisavós e a minha avó materna Hercília, pois não os conheci.

Na adolescência pensava que quando eu crescesse, iria contratar um pesquisador para buscar nos cartórios e igrejas das cidades que meus pais nasceram (Palmeiras/BA, meu pai e Santo Amaro/BA, minha mãe) os registros dos meus antepassados.

Cresci e o desejo continuava. Nunca contratei os pesquisadores, mas a internet me proporcionou acesso a alguns dos livros e registros que eu buscava e consegui alguns registros importantes dos meus antepassados.

Em 29.05.2018 encontrei o primeiro registro, que foi justamente o do batismo da minha avó Hercília. E foi justamente neste ramo da família que mais encontrei registros e mais evoluí. Até que em 27.12.2018 consegui uma grande evolução, descobrindo como antepassado Willem Vander Haeghen (15a geração), nascido em Bruges, Flandres, Bélgica por volta de 1430, um dos primeiros povoadores das Ilhas dos Açores, Portugal. Decide então escrever este meu primeiro trabalho de genealogia, para que fique registrado e para que os parentes ou outros interessados pudessem ter conhecimento.


Esclarecimentos


É importante ressaltar que os registros religiosos de batismo, casamento e obtidos se iniciaram em Bruges entre 1558 e 1676. As datas mencionadas no século XV são, portanto, estimativas e estarão sempre com um por volta de antes das datas. As datas que possuírem registros, serão seguidas por fotos destes.

Encontrei informações de antepassados mais antigos, mas, devido à falta de comprovação, irei somente até a 15a geração, com Willem Vander Haeghen. Alguns nomes foram mantidos na grafia da época.


Partindo de Bruges


Willem Vander Haeghen (em português Guilherme da Silveira), cujo o verdadeiro nome era Willem de Kersemackere (em português Guilherme Casmaca), nasceu por volta de 1430 e faleceu por volta de 1507 ou 1509 em Topo, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal.

A Ilha dos Açores já era habitada em 1443. Willem Vander Haeghen migrou para lá em 1470 e fundou o Topo. Muitos dos atuais moradores dos Açores são descendentes dos migrantes flamengos.

Willem Vander Haeghen era um cavaleiro dos Países Baixos. Seu nome de família é um nome de local: "van aan d'Haege", a cerca, um lugar onde uma sebe cresce.

Existe muita confusão sobre os dados históricos de Willem Vander Haeghen.

É colocado como nobre, fabricante de queijos ou fabricante de velas. Willem Vander Haeghen não era um produtor de queijo, mas ele tinha profissionais que faziam queijo entre seus companheiros. Seu apelido era "de Kersemaeker", fabricante de velas. É possível que ele tenha estudado em um mosteiro, o que poderia explicar imediatamente que ele era uma pessoa muito religiosa.

Vou seguir a linha de que era um comerciante que migrou para os Açores e lá prosperou.

Seu nome era Willem De Kersemakere em Bruges, mas como explicar o nome VanderHaeghen / da Silveira nos Açores?

A única explicação possível é que, como ele já tinha sete filhos, ele deve ter sido casado primeiro em Bruges com uma senhora chamada Vander Haeghen, primeiro nome desconhecido, nascida em torno de 1432, data do casamento desconhecido, data da morte antes de 1469 (seu último filho, uma garota chamada Maria, nasceu por volta de 1468).

O segundo casamento de Willem com Margarida Sabuia/Sabuya em Bruges ou nos Açores ocorreu entre 1469 e 1473. A data do seu nascimento é desconhecida.

Willem morreu por volta de 1507 ou 1509. Sua segunda esposa se referiu ao marido como Guilherme Casmaca em testamento de 14 de setembro de 1510. Como o objetivo aqui é a genealogia, não vou aprofundar nos perfis das pessoas, concentrando as informações em datas (nascimento, batismo, casamento e óbito) e cônjuges e filhos de cada descendente direto.


Genealogia - de Willem Vander Haeghen a Hercília de Souza Pinto Valladares


Willem Vander Haeghen (Guilherme da Silveira) casou-se com Margarida de Zabuya ou Margarida de Saboia

João da Silveira, O Velho, filho de Guilherme da Silveira. Se casou com a jovem D. Guiomar Borges Abarca, filha de João Borges, O Velho, da família Borges, e de D. Isabel Abarca.

D. Guiomar morreu em Angra em 15.04.1571 e foi sepultada na catedral.

João Borges veio da região de Lisboa. Ele se estabeleceu na Ilha Terceira em 1474 e morreu na antiga igreja de S. Salvador, que mais tarde se tornou catedral.

Ele era cavaleiro da casa real e cavaleiro na Ordem de Cristo, juiz dela Governo municipal de Angra em 1492 e 1531. Ele e seu cunhado João Vaz fundaram a Misericórdia de Angra. Este é o ramo 'da Silveira' da ilha Terceira.

Seis filhos de João da Silveira com D. Guiomar Borges Abarca:

1. Guilherme da Silveira Borges.

2. Bernardo da Silveira Borges.

3. João Bernardo da Silveira Borges.

4. D. Ana da Silveira Abarca.

5. D. Isabel da Silveira Borges.

6. D. Bárbara da Silveira Borges, nascida por volta de 1543, filha de João da Silveira, o Velho e D. Guiomar Borges Abarca, casado no Topo com Baltazar Dias.

Quatro filhos de D. Bárbara e Baltazar:

1. João

2. Gaspar.

3. Pedro.

4. D. Guiomar da Silveira Borges, nascido por volta de 1563 e casado antes de 1583 no Topo com Manuel Gonçalves Borges, nascido por volta de 1553.

Ambos moravam no Topo.

Quatro filhos de D. Guiomar e Manuel:

1. Inês Borges da Silveira.

2. Pedro da Silveira Borges.

3. Báltazar da Silveira Borges

4. Lázaro Silveira Borges, nascido no Topo por volta de 1583. Primeiro casamento em Topo com D. Maria Marques, nascida por volta de 1593 no Topo, morreu no Topo em 09.11.1652, filha de António Vaz Salgado, nascido por volta de 1556, falecido no Topo em 23.11.1635 e de D. Maria Marques, nascida por volta de 1566 no Topo e aí falecida em 01.05.1642. Segundo casamento sem filhos de Lázaro em 11.01.1655 no Topo com D. Maria dos Santos, filha de Lourenço da Ponte e D. Maria Pereira Ferreira. D. Maria morreu em 06.09.1685

Onze filhos do primeiro casamento de Lázaro com D. Maria Marques:

1. João da Silveira Borges.

2. D. Guiomar Borges Marques.

3. António da Silveira Gonçalves.

4. Francisco Gonçalves.

5. D. Catarina Silveira.

6. Pedro Jorge da Silveira.

7. Bartolomeu

8. Luzia Silveira.

9. Bárbara da Silveira Borges.

10. Matias Marques.

11. Manuel da Silveira Borges (também: Manuel Gonçalves), nascido em Topo por volta de 1613 e morreu lá em 31.03.1695. Primeiro casamento no Topo em 16.02.1643 com D. Bárbara Ferreira, falecida antes de novembro 1679. Ela era filha de Baltazar Gonçalves Teixeira, falecido em 05.01.1643, e de D. Marta Ferreira, falecida no Topo em 20.01.1643.


Segundo casamento em 20.11.1679 na Calheta com D. Francisca Pereira de Borba, nascido por volta 1594, filha do sargento Belchior Nunes Pereira e D. Bárbara Jorge de Borba.

Nove filhos de Manuel e D. Bárbara:
1.Baltazar Gonçalves Teixeira
2.D. Maria Silveira.
3.Francisco da Silveira de Sousa.
4.Ana.
5.Manuel.
6.D. Ana da Silveira Borges
7.João
8.Manuel Teixeira Borges de Sousa.
9. D. Luzia do Espírito Santo, batizada no Topo em 24.05.1660 e faleceu no Topo em 10.01.1742. Em Topo casou-se em 18.06.1685 com Francisco Teixeira Leonardes, nascido na Calheta e falecido no Topo em 14.01.1740, capitão das ordenanças, filho Diogo Teixeira de Sousa, nascido em Calheta e D. Bárbara Lopes Leonardes, nascida no distrito da catedral de Angra.


D. Luzia e Francisco tiveram treze filhos:
1. D. Maria de São José Silveira
2. Manuel (I).
3. Pedro da Silveira e Sousa.
4. Manuel (II).
5. Cosme da Silveira Borges, irmão gêmeo de Manuel.
6. D. Isabel do Sacramento da Silveira Borges.
7. D. Bárbara de Santo Amaro de Sousa Leonardes, também Bárbara Lopes.
8. Catarina de Jesus, também Catarina da Conceição.
9. Josefa (I).
10. Ágada de Espirito Santo.
11. Josefa de Santa Clara, irmã gêmea de Ágada.
12. António, nascido em 17.05.1703 e batizado a 20.05.1703 no Topo.
13. Caetano Silveira Leonardes, nascido em 10.11.1701 e batizado 14.11.1701 no Topo e morreu antes de 1765.

Primeiro casamento de Caetano com D. Maria de Oliveira, também Maria Isabel, nascida em 1710 em Santiago da Ribeira Seca e faleceu em 19.03.1740 no Topo.


Caetano e D. Maria tiveram quatro filhos. Segundo casamento de Caetano com D. Antónia Maria, filha de António Luís Teixeira e D. Margarida Marques. Antónia nasceu em 1722.

Caetano e D. Antónia tiveram sete filhos:
1. D. Bárbara Micaela da Silveira
2. Pedro Silveira Leonardes.
3. D. Maria de São Pedro.
4. D. Ágada Leonarda.
5. Micaela.
6. António da Silveira Leonardes
7. Jozé António Luís, nascido em 09.04.1750 no Topo e batizado em 13.04.1750 no Topo. Em 10.10.1768 se casou no Topo com D. Luzia Silveira, filha de João Teixeira de Azevedo Brasil e D. Catarina Teixeira. Luzia nasceu em 24.08.1748 no Topo.



Terceiro casamento de Caetano com Apolónia de Jesus, filha de Manuel de Sousa de Ávila e D. Isabel Nunes de Almeida. Apolónia nasceu em 03.04.1722 na Norte Pequena, São Jorge.

José António Luís e D. Luzia Silveira tiveram pelo menos dois filhos:
1. Martinho
2. Manoel Antonio Luiz, nascido em 21.03.1775 no topo e batizado em 26.03.1775 no Topo. Casou-se em 30.10.1810, em Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro-Ba, Brasil, com Rita Maria do Espírito Santo, filha de Manoel José Pinto e Anna Maria de Jesus.

(Não encontrei registro da migração de Manoel Antonio Luiz para o Brasil)




Manoel Antonio Luiz e Rita Maria do Espírito Santo tiveram pelo menos três
filhos:
1. José Luiz Pinto
2. Antonio Luiz Pinto
3. José de Souza Pinto, que se casou em 29.04.1851 em Riachão do Jacuípe, Bahia, com Maria Joaquina de Oliveira, filha de Serafim de Oliveira Maia Coité e Antonia Maria de Oliveira.


José de Souza Pinto e Maria Joaquina de Oliveira tiveram sete filhos:
1. Marcellino de Souza Pinto
2. Pedro de Souza Pinto
3. Manoel André de Souza Pinto
4. Josefa de Souza Pinto
5. Victalina de Souza Pinto
6. Antonia de Souza Pinto
7. José Affonco de Souza Pinto, nascido em Conceição do Coité, Bahia, se casou em 23.01.1877 em Conceição do Coité, Bahia com Maria Apolinária de Oliveira, filha de Antonio Ferreira da Silva e Carlota Maria D’Oliveira.




José Affonco de Souza Pinto e Maria Apolinária de Oliveira tiveram sete
filhos:
1. Senhorinha de Souza Pinto
2. Josefa de Souza Pinto
3. Maria de Souza Pinto
4. José de Souza Pinto
5. Victalina de Souza Pinto
6. Antonia de Souza Pinto
7. Hercília de Souza Pinto, nascida 13.05.1891 em Conceição do Coité, Bahia, batizada em 12.06.1891, se casou em 09.02.1918 com Caetano Valladares, nascido em Jul.1892, batizado em 04.08.1892 e falecido em 08.06.1974, tudo em Santo Amaro, Bahia. Caetano era filho de Pedro Antonio Valladares e
Maria Felicidade Barros (não eram casado, por isso não consta o nome do pai no registro de batismo). Hercília faleceu em Santo Amaro, Bahia em 09.10.1952. (Há divergência de datas de nascimento tanto de Hercília como de Caetano em relação a datas informadas por parentes e datas constantes em outros
documentos. Também está registrado errado o nome da mãe de Hercília no seu registro de batismo. Consta Maria Aureliana D’Oliveira, ao invés de Maria Apolinária de Oliveira).






Hercília e Caetano tiveram os seguintes filhos:
1. Berenice Pinto Valladares (faleceu ainda criança)
2. Cacilda Pinto Valladares (faleceu ainda criança)
3. Marina Pinto Valladares (faleceu ainda criança – gêmea de Mário)
4. Agnaldo Pinto Valladares (faleceu ainda criança)
5.Rubens Pinto Valladares (faleceu ainda criança)
6. Jaime Pinto Valladares – já falecido
7. Flavio Pinto Valladares– já falecido
8. Gilberto Pinto Valladares– já falecido
9. Nilo Pinto Valladares– já falecido
10. Mario Pinto Valladares– já falecido
11. Marinalva Pinto Valladares, nascida em 28.06.1932 em Santo Amaro, Bahia, se casou em 08.12.1958 em Santo Amaro, Bahia com Maurício Santos Souza, nascido em 14.11.1935 em Palmeiras, Bahia e falecido em 14.07.2010 em Salvador, Bahia.

Marinalva e Maurício tiveram três filhos:
1. Maria Hercília Valladares Souza, nascida em 23.09.1960 em Salvador, Bahia
1. Marco Aurélio Valladares Souza, nascido em 30.06.1962 em Salvador, Bahia
1. Mário Augusto Valladares Souza, nascido em 29.07.1965 em Salvador,Bahia, autor deste trabalho.








Bibliografia


Site https://www.familysearch.org

Site http://www.culturacores.azores.gov.pt

Blog http://estoriasdeantigamente.blogspot.com/ de Luana, penta neta de José de Souza Pinto

Livros Vlamingen op de Azoren sinds de 15 eeuw Vol I e Vol III - André L. Fr. Claeys – Brugge 11.10.2011

Fotos de arquivos pessoais de Mário Augusto Valladares Souza e Marco Aurélio Valladares Souza


domingo, 5 de abril de 2015

Batismos 1887 (1) - Conceição do Coité

Livro de Batismos 1883 -1893

Estou dando uma olhada nos livros de batismo de Coité para ver quem da familia eu encontro neles …

image_thumb41

Nome: Jovita

Data de Batismo: 20 de março de 1887

Data de Nascimento: 28 de janeiro de 1887

Pais: Luis Severo Ramos e Ignez Maria de Jesus

image_thumb111

Nome: Laurinda

Data de Batismo: 21 de abril de 1887

Data de Nascimento: 17 de março de 1887

Pais: João Gonçalves de Oliveira e Leopoldina Maria de Jesus

image_thumb15

Nome: José

Data de Batismo: 24 de abril de 1887

Data de Nascimento: 26 de março de 1887

Pais: Luis Antonio de Araújo e Marcolina Lopes de Jesus

image_thumb19

Nome: Vitalina

Data de Batismo: 19 de maio de 1887

Data de Nascimento: 26 de março de 1887

Pais: José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira

image_thumb31

image_thumb33

Nome: Olympia

Data de Batismo: 19 de maio de 1887

Data de Nascimento: 24 de abril de 1887

Pais: Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito Santo

image_thumb40

Nome: Davina

Data de Batismo: 24 de julho de 1887

Data de Nascimento: 01 de maio de 1887

Pais: Possidônio Ramos de Oliveira e Maria Sophia da Cunha

image_thumb45

Nome: Cyrillo

Data de Batismo: 21 de agosto de 1887

Data de Nascimento: 09 de julho de 1887

Pais: João José da Cunha e Maria Josefa de Jesus

image_thumb49

Nome: Benjamin

Data de Batismo: 21 de agosto de 1887

Data de Nascimento: 10 de abril de 1887

Pais: Manoel Gregório de Sousa Pinto e Joanna Maria de Jesus

image_thumb4

Nome: Arthelina

Data de Batismo: 10 de setembro de 1887

Data de Nascimento: 21 de agosto de 1887

Pais: José Luis de Araújo e Anna Porcina da Cunha

image_thumb17

image_thumb18

Nome: Maria

Data de Batismo: 11 de setembro de 1887

Data de Nascimento: 29 de agosto de 1887

Pais: Antonio Calixto da Cunha e Maria Sancha da Cunha

Nome: Maria

Data de Batismo: 11 de setembro de 1887

Data de Nascimento: 17 de julho de 1887

Pais: Antonio Calixto da Cunha e Maria Sancha da Cunha

image_thumb28

Nome: Fabriciano

Data de Batismo: 11 de setembro de 1887

Data de Nascimento: 26 de agosto de 1887

Pais: Delfino Francisco de Araújo e Cecilia Maria de Lima

image_thumb27

Nome: Anna

Data de Batismo: 15 de Setembro de 1887

Data de Nascimento: com dois meses

Pais: Antonio Joaquim Ramos de Almeida e Possidonia Rosa Carneiro

image_thumb26

image_thumb32

Nome: Anna

Data de Batismo: 23 de Outubro de 1887

Data de Nascimento: 17 de Agosto de 1887

Pais: Primo Nunes Gordiano e Cyrilla Maria dos Reis

image_thumb3

Nome: Francisca

Data de Batismo: 20 de Dezembro de 1887

Data de Nascimento: 17 de Março de 1887

Pais: José Tiburcio dos Santos e Bernardina Maria de Sena

image_thumb7

Nome: Dionisio

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1887

Data de Nascimento: 09 de Outubro de 1887

Pais: José Calisto da Cunha Junior e Maria Carneiro Motta (Callixto?)

image_thumb11

Nome: Estevão

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1887

Data de Nascimento: 03 de Agosto de 1887

Pais: Honorato Manoel de Araújo e Ignez Maria de Jesus

image_thumb14

Nome: Firmina

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1887

Data de Nascimento: 12 de Setembro de 1887

Pais: José Francisco de Araújo e Maria Bernardina de Jesus

 

Nome: Polycarpo

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1887

Data de Nascimento: 15 de Setembro de 1887

Pais: Francisco Clarindo de Araújo e Sabina Maria de Jesus

domingo, 18 de maio de 2014

Filhos de Manoel André de Sousa Pinto

 

image_thumb[4]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-44Y : accessed 18 Apr 2014), Olympia De Sousa Pinto, 24 Apr 1887; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8VTKW; FHL microfilm 1285209. Filha de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito-Santo.

image_thumb[73]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-2ZZ : accessed 18 Apr 2014), Isaac De Souza Pinto, 11 Sep 1891; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8XK5B; FHL microfilm 1285209. Filho de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena.

image_thumb[84]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-NZQ : accessed 18 Apr 2014), Senhorinha De Souza Pinto, 21 Feb 1877; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284GL3N; FHL microfilm 1285209. Filha de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito-Santo.

image_thumb[16]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-BQS : accessed 18 Apr 2014), Arthur De Sousa Pinto, 10 Oct 1884; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8TZB1; FHL microfilm 1285209. Filho de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena.

image_thumb[32]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-W8T : accessed 18 Apr 2014), Adelia De Sousa Pinto, 09 Jan 1883; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284J837; FHL microfilm 1285209. Filha de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena.

image_thumb[37]

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-3F6 : accessed 18 Apr 2014), Adolpho De Sousa Pinto, 17 Nov 1881; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284HVNP; FHL microfilm 1285209. Filho de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Batismos 1898 (2) - Conceição do Coité

 

Livro de Batismos 1895-1902

Estou dando uma olhada nos livros de batismo de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Vou começar pelo livro mais recente que vai de 1895 a 1902.

image

Nome: Maria

Data de nascimento: 24 de Maio de 1898

Data do batismo: 03 de Julho de 1898

Pais: (Theotrino?) Bertholino de Araújo e Emilia Maria de Jesus

image

Nome: Antonio

Data de nascimento: 03 de Junho de 1898

Data do batismo: 01 de Agosto de 1898

Pais: Manoel Nascimento Araújo Lima e Deolina Freitas Barros

image

Nome: Augusto

Data de nascimento: 14 de Julho de 1898

Data do batismo: 08 de Agosto de 1898

Pais: Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito Santo

image

Nome: Esmeralda

Data de nascimento: 30 de Junho de 1898

Data do batismo: 15 de Agosto de 1898

Pais: Maria Garcia de Araújo

image

Nome: Cancionilla

Data de nascimento: 31 de Maio de 1898

Data do batismo: 27 de Agosto de 1898

Pais: Possidônio Ramos de Oliveira e Maria Sophia da Costa (o correto é Cunha e não Costa como está nesse registro)

image

Nome: Prudenciana

Data de nascimento: 20 de Junho de 1898

Data do batismo: 28 de Agosto de 1898

Pais: José Hipolito de Araújo e Theolinia Porcina Campos

image

Nome: Antonio

Data de nascimento: 26 de Julho de 1898

Data do batismo: 28 de Agosto de 1898

Pais: José Possidônio de Araújo e Herminia Maria de Jesus

image

Nome: Victalina

Data de nascimento: 14 de Abril de 1898

Data do batismo: 04 de Setembro de 1898

Pais: Primo Nunes Gordiano e Maria dos Reis

image

Nome: Antonio

Data de nascimento: 22 de Julho de 1898

Data do batismo: 08 de Setembro de 1898

Pais: Leoncio Cyrillo de Araújo e Maria da Conceição Lima

image

Nome: Angelina

Data de nascimento: 04 de Junho de 1898

Data do batismo: 08 de Setembro de 1898

Pais: Joaquim Gonçalves Gordiano e Adelina Cezaria de Jesus

image

Nome: Maria

Data de nascimento: 06 de Junho de 1898

Data do batismo: 24 de Setembro de 1898

Pais: José Ferreira da Costa e Josepha Maria de Araújo

image

Nome: Clarindo

Data de nascimento: 14 de Julho de 1898

Data do batismo: 24 de Setembro de 1898

Pais: José Avelino Ramos e Ascelina Maria de Jesus