Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

sábado, 25 de outubro de 2014

Escritura do Sitio Alto Vermelho

 

Mais uma escritura antiga que encontrei nas coisas da minha avó Sineide Ramos…

Documento: Escritura de Compra e Venda

Vendedor: Cypriana Maria de Jesus, viúva, e seus filhos maiores Mathilde Maria de Jesus, Honorata Maria de Jesus, Emilia Maria de Jesus e José Pereira dos Anjos

Comprador: Maria Miguel de Jesus

Imóvel: Sitio Alto Vermelho, situado nos terrenos da fazenda Ouça, no termo de Conceição do Coité

Valor: cem mil reis

Data: 28 de março de 1935

Local do Cartorio: Riachão do Jacuípe

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CONCEIÇÃO DO COITÉ

 

O município de Conceição do Coité está localizado numa área de 1.798 km2, sendo situado no Nordeste Baiano e incluído no polígono das secas. Tem como municípios vizinhos Santa Luz, Queimadas, Barrocas, Serrinha, Araci, Riachão do Jacuípe, Retirolândia e Ichu. Está a uma distância de 240 km da capital Salvador e é composto por cerca de 63 milhabitantes5.

A ocupação de Conceição do Coité se deu a partir da concessão das sesmarias, numa região denominada como Sertão dos Tocós. As sesmarias eram concedidas pelos governadores gerais a latifundiários, com o objetivo de que áreas inabitadas fossem povoadase cultivadas. Estas sesmarias favoreceram a ocupação de áreas inexploradas e consequente povoamento das mesmas.

A partir destas concessões, o governo português concedeu grandes sesmarias no Sertão da Bahia no século XVII. Dentre as sesmarias concedidas nesta região, estava a sesmaria dos Tocós, pertencendo aos filhos de Antonio Guedes e D. Felipa de Brito-declarado pelos mesmos em 14 de dezembro de 1612. Em 1676, um dos netos do casal citado, Antonio Guedes de Brito, tornou-se através de herança de seu pai e doação de parentes, dono de algumas sesmarias, incluindo as fazendas dos Tocós. Antonio Guedes de Brito recebeu o título de Conde do Estado Português, sendo chamado a partir desta graça de Conde da Ponte. Um dos maiores problemas da sesmaria dos Tocós era as condições climáticas. Por se localizar no sertão, as secas eram constantes e em 1676, Antonio Guedes de Brito fez uma declaração que enfoca muito bem as condições de estiagem no Sertão dos Tocós: “[...] e sendo de mais de quarenta não achar sítio algum que pudesse cultivar-se, nem em todo tempo se pode passar por falta da dita água [...] e também [...] por serem os ditos tocós muito faltos de água,haverem muitos matos, caatingas infrutíferas[...].” (RIOS, 2003, p. 20-21).

O sexto Conde da Ponte, João de Saldanha da Gama Melo Torres Guedes de Brito, organizou um exército particular para descobrir e tomar posse de terras do sertão baiano e foi com o uso de tal força que conseguiu expulsar os índios e tomar posse das terras (BARRETO,2004). Com a expulsão destes índios denominados “Tocós” (daí o nome da sesmaria), este Conde da Ponte organizou fazendas para criação de gado e abriu estradas para facilitar as viagens com boiadas. Apesar da expulsão dos índios, na Sesmaria dos Tocós não foi estabelecida nenhuma fazenda devido às condições climáticas desfavoráveis da região.

No século XVIII o Sertão dos Tocós era conhecido como Pindá e deste fazia parte as fazendas Tambuatá, Serrinha, Sacco do Moura, Massaranduba, Pindá e Cuyaté. No final deste mesmo século, o último Conde da Ponte faleceu e, seus filhos, aos poucos, foram dissolvendo a sesmaria entre os seus descendentes. Neste processo de desenvolvimento, várias fazendas de gado foram estabelecidas nesta região. (RIOS, 2003)

Um desses sítios foi adquirido por Teófilo da Mota, o denominado Pindá. Mais tarde,com a morte de Teófilo, as terras do Sítio Pindá foram divididas entre seus herdeiros e assim surgiram novas denominações para estas terras. Da primeira divisão surgiram Pindá, Bocca de Caatinga, Berimbau e Fazenda Nova. Mais tarde, surgiram subdivisões: Bocca de Caatinga dividiu-se em Bocca de Caatinga, Campinas e Gangorra; a Fazenda Berimbau transformou-se em Berimbau, Angico e Algodões. Havia também a Fazenda Santa Rosa e esta foi subdividida em Santa Rosa, Paulista e Floresta; A Fazenda Nova, por sua vez, foi dividida em Fazenda Nova, Pedra Branca, Cavalo Morto, Santa Cruz, Itapororocas e finalmente as terras denominadas de Arraial do Coité.

Neste cenário, onde surgiram as fazendas citadas acima, estava a Fazenda Coité, que foi negociada pelos herdeiros dos Guedes chegando até o domínio do proprietário Joaquim de Souza Benevides que após comprar as partes de D. Maria Carvalho da Cunha e Manoel Antonio dos Santos, conseguiu unificar as terras.

Conceição do Coité também aparece em alguns trabalhos regionais como pasto excelente para o gado e ponto de descanso para viajantes que seguiam em direção às minas de Jacobina. Com a descoberta das minas do Rio de Contas e Jacobina no século XVII, houve a necessidade de abrir novas estradas; e nesse percurso, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité tornou-se ponto de repouso. Sobre isto, Vanilson Oliveira diz o seguinte:

Uma dessas estradas, abertas por Garcia d‟Avilla e outros, grandes criadores de gado no Alto Sertão, entre os anos de 1654 e 1698, para condução de suas boiadas, é retificada e melhorada pelo Coronel Pedro Barbosa Leal, em 1720, quando fundou a vila de Santo Antonio de Jacobina, cortava o Sertão dos Tocós, também chamado do Pindá, onde ficava o arraial de Água Fria, e as fazendas do Sacco do Moura, Serrinha, Tambuatá, Massaranduba, Pindá, Coité. Etc. Em Serrinha tomava as direitas pela Fazenda Raso, hoje vila Aracy, para Geremoabo e Pontal no Rio São Francisco, e no Tanque do papagaio, adiante de Cuyaté[...] (OLIVEIRA, 2002, p.11).

Ainda no século XVIII, por volta de 1756 tiveram início as obras da capela de Nossa Senhora da Conceição do Coité, construída nas terras doadas por João Benevides à santa de sua devoção. Mais tarde, esta capela foi doada à Igreja Católica juntamente com uma área de terra. A construção desta capela foi um fato marcante para o surgimento do arraial no século XIX, no mesmo momento em que foi criado o Município de Jacobina em 25 de maio de 1847, por Dom Antonio Inácio de Azevedo, Vice- presidente da Província da Bahia. Junto com a criação de Jacobina, surgiu também a Freguesia de Nossa Senhora do Riachão do Jacuípe integrando as capelas de Nossa Senhora do Gavião e de Nossa Senhora da Conceição do Coité.

Com o passar do tempo, a Fazenda Coité ganhou desenvolvimento devido a sua localização, e assim houve a organização de uma feira livre realizada nos dias de sexta-feira.

Nesta feira eram comercializados escravos, animais e cereais, e os produtos que sobravam eram enviados a Feira de Santana para serem vendidos na feira de lá no dia de segunda. Fica claro que a escolha do dia da feira de Coité foi estratégica (GORDIANO, 2011).

Em 1808, após a morte de Joaquim Benevides, seu filho João Benevides, vendeu a Fazenda Coité ao Sr. Manoel Mancio da Cunha e este, juntamente com sua família veio morar nestas terras. Até cerca de 1855, a Fazenda Coité pertencia ao domínio de Água Fria, deixando essa realidade quando alcançou a categoria de freguesia pela Resolução Provincial de 09 de maio de 1888 sob o nº 539. A partir deste momento, Coité passou a pertencer a Villa de Feira de Sant‟Anna. Com a fundação da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição doCoité, foi regida sua primeira delimitação territorial no 2º artigo da Resolução,

A nova Freguesia se limitará da maneira seguinte: Pelo sul, começará a limitar com a Freguesia de Riachão do Jacuípe pelo rio Tocós, seguindo por este abaixo a Fazenda Poços e desta ao Rio Jacuípe, passando pelas Fazendas Poço de Cima, Getiranas, Almas e Lage de Dentro. Pelo norte e noroeste, se extremará com a Freguesia de Queimadas pelo Rio Jacuípe, seguindo por este acima até Cachoeirinha, a margem do mesmo rio, d‟ahi em linha recta, até a Fazenda Baixa da Madeira na estrada do Piauhi, desta a Fazenda Morro do Lopes e Serra Branca; e desta a Fazenda Trindade e desta pela estrada direita a Fazenda Pedra Alta. Pelo leste, se limitará com Tucano pela Fazenda Capim, até o Rio Poço Grande e por este acima até a Fazenda do mesmo nome. Pelo sueste, extremará com a Freguesia da Serrinha pela Fazenda Serra Vermelha e Salgada na estrada da Serrinhae d‟ahi se encontrar com o Riacho Pau-a-Pique e por este até o ponto divisório do rio Tocós (RIOS, 2003, p. 24-25).

Em 1890, a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité é desmembrada da Vila de Feira de Sant‟Anna pelo Ato Estadual de 18 de dezembro, ficando, assim, ligada a Vila de Nossa Senhora de Riachão do Jacuípe, porém, apenas em termos eclesiásticos. Todavia, em 1931, Coité volta a integrar o Município de Riachão por conta da Lei de organização municipal que suprimiu municípios com menos de 20 mil habitantes e arrecadação insuficiente.

Coité conseguiu se restabelecer em 1933, quando o governador da Bahia, Juracy Magalhães concedeu através do Decreto de nº 8.528 de 07 de julho do ano citado. Em 30 demaio de 1938 a antiga freguesia é elevada à categoria de cidade pelo decreto de nº 10.724.

Ao analisar a história da formação de Coité, foi possível identificá-la como uma sociedade em constante construção com modelos e relações singulares, onde evidenciam suasparticularidades, estando articulada com o processo de formação da nação brasileira. Assim,faz-se necessário afirmar que quando se escreve a história da região dos Tocós, mais especificamente a de Coité, não se faz apenas uma história a nível regional, mas,principalmente, é acrescentado um capítulo na história do Brasil.

Fonte: Vestígios no tempo: escravidão e liberdade em Conceição do Coité-BA (1869-1888) - Edimária Lima Oliveira Souza, CAPÍTULO I- CONCEIÇÃO DO COITÉ: CENÁRIO DE ESCRAVIDÃO

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fotos Antigas de Araci/Raso

 

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Igreja Matriz - Anos 70 - Fonte: Jeff Martins

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Igreja Matriz em 1977 - Fonte: mariokarvalho

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Jardim da Praça da Conceição - Fonte: Luciana Reis Mota

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Alunos da Escola José Bonifácio com a Professora Catarina Laborê no Povoado do Caldeirão - 21 de setembro de 1959 - FONTE: Catarina Oliveira Carvalho (D. Laborê)

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Praça da Conceição - Anos 60 - FONTE: Jonathas Vila Nova Carvalho

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Carro-de-bois em Araci - Fonte: mariokarvalho

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Época da seca pessoas carregando água na praça da Conceição em 1945 - Fonte: mariokarvalho

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Primeira Igreja de Araci, construida em 1859 e demolida em 1959.

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Vista aérea da cidade de Araci 1974 - Fonte: Centro Cultural de Araci

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Primeira Igreja de Araci, demolida em 1959, quando a mesma estava completando seu 1º centenário.

sábado, 18 de outubro de 2014

SERRA DO MUCAMBO


por José Plínio de Oliveira

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A cartografia da palha em outras eras estendida na região do atual município de Conceição do Coité, ainda possibilita a leitura de fragmentos do estoque linguístico das oralidades coiteenses que revelam a extensão ocupada pelos povos nativos, os índios, que viveram nesta terra muito antes da chegada do colonizador europeu.

Nesta perspectiva de leitura, as tribos indígenas orientavam-se para espaços em que era possível encontrar água, materiais para abrigo e caça em abundância. Foi assim que uma parte da Nação dos Tocós tomou lugar bem ao pé do que hoje é conhecida como a Serra do Mucambo, ocupando depois imensas áreas deste território do sertão da Bahia, na proporção em que as famílias iam se tornando mais numerosas e carecendo de maiores espaços para os assentamentos das proles. Pode-se afirmar com segurança que um povo nobre tomou assento nesse lugar. Daí se depreende que a serra não é apenas um acidente geográfico nas terras deste Sertão dos Tócos, mas um marco de referência da parte em que viveu por eras remotas a civilização mais elevada deste contexto do semiárido baiano.


Convém esclarecer que o termo Mucambo é uma variante da palavra Mocambo – do léxico brasileiro – que significa lugar em que se refugiavam nas matas e nas áreas de caatingas escravos de origem africana, saídos dos grilhões do cativeiro para a liberdade. Logo, dizer Mucambo, neste contexto contemporâneo, implica pensar que em algum momento da história os espaços que asseguraram sustentabilidade às populações indígenas nativas dos sertões da Bahia, acolheram depois a povos de origem africana e lhes asseguraram liberdade. Portanto, quando se trata da Serra do Mucambo, cujo nome indígena foi perdido, prevalece agora o espaço atribuído também ao povo africano, inserido no coração do universo indígena da Bahia.


A Serra do Mucambo, situada na imensa área de caatinga da região do distrito de Salgadália, no município de Conceição do Coité, é um santuário ecológico ímpar no âmbito do bioma caatinga e neste contexto do sertão da Bahia. Uma serra solitária e aprazível em plena harmonia com o meio e com a paisagem.

Aquele que a comtempla de certa distância (por exemplo, ela é avistada do distrito de Bandiaçu, nesse mesmo município, por quem trafega pela BA 409, que liga a BR 116 em Serrinha ao município de Monte Santo) não consegue ter nenhuma ideia da sua exuberante cobertura vegetal, contando com espécies raríssimas de uma flora não encontrada em outro espaço do universo catingueiro, e com notáveis características de espécies muito típicas da Mata Atlântica brasileira. É uma espécie de oásis surpreendente em um contexto mesológico em que ele seria impossível, até mesmo pelas condições climáticas predominantes nesta região. Parece que aquele santuário ecológico é protegido pela natureza contra a sanha implacável de predadores. Árvores muito altas, bromélias e flores exóticas, e rochas coroadas de musgos viçosos extasiam o visitante que empreende longos percursos sob as copas frondosas das árvores, sem nenhuma percepção do mais tênue raio de sol. E ainda persiste uma atmosfera úmida e fria no interior da mata da Serra do Mucambo, mesmo quando no meio ambiente da caatinga a canícula é asfixiante. A providência ecológica soube protege-la com tanto desvelo e por tanto tempo que somente agora – muito felizmente – neste início do século XXI é que a ONG Flor da Caatinga, iniciativa de alguns membros da comunidade de Salgadália, começa a tratar dela como um patrimônio ambiental sustentável. E tem razão porque a Serra do Mucambo é também um marco sustentável por excelência da memória da civilização da palha que por eras muito remotas viveu nesta parte do Nordeste do Brasil.


Com a civilização dos Tocós, esta terra foi sendo harmonizada e conhecida em sua natureza e suas nuances peculiares. Foi assim que as populações nativas organizaram os períodos da caça, de tal forma que aqueles recursos jamais viessem a ser exauridos, mas remanejados sempre em harmonia com a natureza e com necessidades do homem.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Vinho - A longa tradição da Família Giordano

 

Obs: Estava em italiano, traduzi o melhor que pude, se encontrarem algum erro me avisem.

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O vinho Giordano nasceu em 1900 no Valle Talloria, uma vila pequena na colina, a poucos quilómetros de Alba, fundada por Ferdinando Giordano, avô do atual presidente. Nos anos 30 ocorreu um significativo crescimento com a expansão das instalações e a aquisição de novos terrenos e vinhas.

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Desde 1950, a marca deu um verdadeiro salto graças à iniciativa de José Ferdinando Giordano e os negócios da família se tornaram uma empresa real e dinâmica. A base de clientes privados é expandido através de vendas diretas por meio de ferramentas de marketing absolutamente inovadoras para a época como mailing e televendas.

Foi um sucesso imediato e o Giordano entrou em uma fase de desenvolvimento que continua até hoje, sendo uma das mais importantes vinícolas italianas. No início dos anos 80 Gianni Giordano se juntou a seu pai que contribui para o desenvolvimento da empresa com novas idéias.

Ampliou a gama de vinhos é oferecido aos clientes. A plantação e o engarrafamento foram completamente remodelados, com tecnologias de ponta, os vinhos Giordano começam a ser vendidos no exterior, criando novas linhas e novas marcas, reservados para os canais de vendas tradicionais. Hoje, o Giordano é uma das vinícolas mais importantes da Itália, líder absoluta em vendas diretas de vinho.

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SCHEDA TECNICA

Proprietà:

famiglia Giordano

Attività:

Produzione e commercializzazione prodotti  vinicoli e specialità gastronomiche

Data di nascita della Cantina:

1900

Stabilimenti:

Cantine di Valle Talloria d’Alba (CN)
Cantine di Torricella (TA)
Polo logistico di Cherasco (CN)

Dipendenti:

350

Marchi:

Giordano
Cantine del Borgo Reale

Associata a:

Unione Italiana Vini
A.N.V.E.D.
I.W.C.A.

Volume produzione:

20.650.000 bottiglie/anno 2002

Ordini ricevuti/evasi 2002:

1.085.000

Colli spediti 2002:

2.637.000

N. Clienti 2002:

2.141.000

Site: http://www.giordanovini.it/

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Postais de Serrinha

 

Encontrei dois postais de Serrinha nas coisas dos meus avós, não tem data.

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Trecho da Praça Manoel Vitorino -  Serrinha

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Gare da Estrada de Ferro Leste Brasileiro em Serrinha

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Sobrenome: Santos

 

Derivado do orginal em Latin "sanctus" significando censurável/condenável, este sobrenome é melhor descrito como sendo de origem inicialmente européia. Está presente em todos os países cristãos e em mais de quarenta grafias individuais como: Saint (Inglês), Sant e Saunt (francês), Santos e Sains (espanhol), Sainteau e Saintin (francês), Santucci e Santello (italiano), e Santesson (sueco). O nome era originalmente um apelido para uma pessoa piedosa ou talvez, dado o humor robusto do período - o extremo oposto! Foi também, por vezes, locacional como nos sobrenomes espanhóis e Português De Santos, De los Santos e a forma fundida Dossantos, os quais descrevem uma pessoa que veio de um lugar chamado Santos ou similares, o lar original de um santo ou um lugar em que comemora um santo. O sobrenome em qualquer ortografia foi registrado pela primeira vez na Inglaterra no século 13 (veja abaixo), e essas primeiras aparições incluem Hugh Sant nos rolos de tubos da abadia de Ramsey, em Cambridgeshire, em 1270, e no continente Alonso Santos em Arrabal de Portillo, Valladolid, em 08 de outubro de 1588, e Munoz de los Santos, em Puebla de la Montalbain, Toledo, Espanha, em 14 de janeiro 1786. O primeiro registro desse nome em qualquer grafia acredita-se ser a de Roger le Sent. Este foi datado 1250, no Chartulary de Rievaux Abbey, North Yorkshire, durante o reinado do Rei Henrique 111rd da Inglaterra, 1216-1272. Ao longo dos séculos, sobrenomes em todos os países continuaram a "desenvolver", muitas vezes levando a variantes surpreendentes da grafia original.

Fonte: http://www.surnamedb.com/Surname/santos#ixzz2fGeRJnRL

domingo, 5 de outubro de 2014

Carta de Sesmaria (século XIX)

 

O manuscrito Carta de Sesmaria (século XIX), é um conjunto de cartas referentes ao patrimônio dos Guedes de Brito com datação que varia entre meados do século XVII e início de século XIX, último período de dominação latifundiária dos herdeiros da Casa da Ponte. A carta de sesmaria evidencia, em todo o seu texto, parte dos bens adquiridos pelos Guedes de Brito, informando importantes aspectos a respeito das propriedades.

A TRANSCRIÇÃO DE DOIS FÓLIOS DA CARTA

“emenda entrelinha borrão ou
Couza que duvida possa sem
do do ditto papel o seu theor de
verbo ad verbum O Seguinte//
Papel de Compozição //__// Dizemos
nos o Mestre de Campo Anto
nio Guedes de Btito e João Pei
choto Viegas moradores nesta
Cidade da Bahia que por quan
to nos temos duvida e ignora
mos a parte e Lugar por que
nos dividimosnas terras do
 Certão dos Tocos Pinda de
que eu Antonio Guedes de
Brito seu Senhor e possui
dor por titulo de Sismaria e
eu João Peixoto Viegas Se
nhorPossuidor das terras
da Agoa Fria Itapororocas
Jacuipe Velho
que hummas
e outras São hereos vizinhas
dos Tocos [...] vizinhas das
dos Tocos e Pinda
em Razão
de não Sabermos aonde fin
da alias Sabermos aonde
Chegão e acabão entre nos
as ditas terras temos duvida”

“duvida parecendo a cada qual
que nos entrarmos e tomamos
hum ao outro. Viemos a Com
cordarmo nos e acordamos
amigavelmente por Conser
varmos nossa antiga e
boa amizade e evitar o
trabalho e gasto de demarca
das entre nos e nossos her
deiros conviemos e acorda
mos que a prezente digo
que a partir e Sorte das Ter
ras dos Tocoz e Pinda
se me fez
a primeiro Seguindo a data
della pela forma que se diz e se
marca a Provizão da Sua Ses
maria e Se ponhão marcas
e Signais que Serão pa
ra Sempre de divizão com
 as terras de Agua fria Ita
pororocas e Rio Jacuipe
ve
lho que tem a Sisma
ria de mim João Peixoto
Viegas porquanto as ditas
terras de Tocoz e Pinda ficão
ao Norte do dito Rio e Itapo
rorocas Agua fria e cheio”

Fonte: http://www.uefs.br/filologiabaiana/10.pdf