Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

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sábado, 20 de agosto de 2016

Costumes e Curiosidades de Antigamente

 

Cobrir o espelho em dias de chuva - Antigamente eles tinham esse costume, começou a chover corre e pega o lençol para cobrir o espelho (TV também), muitos acham que isso é crendice, mas não é mito e nem crença. Naquela época era comum terem espelhos com a traseira revestida de metal, então eles cobriam com medo de atrair raios, já nos dias de hoje os espelhos não são assim.

Não falar ao telefone em dias de chuva -  De acordo com os mais velhos tal atitude pode evitar descargas elétricas ao usuário do aparelho.

Tomar banho em meio a raios e trovoadas - Nem pensar!

domingo, 10 de julho de 2016

Réis

 

Sempre quando vejo escrituras antigas com os valores de terra fico me perguntando quanto seria aquele valor hoje em dia… Infelizmente não tenho uma calculadora para isso

  • Vintém - 20 réis
  • Tostão - 80 réis (período Colonial e Imperial); 100 réis (em cuproníquel emitida entre 1917 a 1932).
  • Pataca - 320 réis
  • Cruzado - 400 / 480 réis
  • Patacão - 960 réis
  • Dobra - 12.800 réis (12$800)
  • Dobrão - 20.000 réis (20$000)

 

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tatatatataravô…….?

 

Avô, bisavô, tataravô, tatataravô…? É assim que a maioria das pessoas acha que segue a tabela de parentesco, mas não é não.

A maioria das pessoas não sabem, mas de pois de bisavô vem trisavô, e depois de tataravô (ou tetravô), não basta acrescentar mais “ta” a cada geração, imagine como ficaria tatatatatatatatatataravô. Realmente não ia dar certo, né!

O correto é avô, bisavô, trisavô, tetravô ou tataravô, pentavô, hexavô, heptavô, octavô …

Aposto que poucos de vocês sabiam disso!

Para os mais curiosos aqui estão algumas tabelas de parentesco:

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Com quantas braças se perfaz uma légua

 

A tradução de quantidades indicadas em documentos da época do Império é atividade de risco, uma vez que não havia padronização das medidas e, quando explicadas, referiam-se a outras medidas igualmente não-padronizadas.

Tampouco havia padronização de linguagem, ou lógica na forma como era empregada. Em diversos textos, p.ex., áreas são indicadas em "braças", e até em "braças lineares". Em outros, com freqüência pode-se duvidar se a medida indica "léguas quadradas" ou "um quadrado de tantas léguas de lado" (como era prática em textos norte-americanos).

Complementos hoje associados a determinadas medidas — p.ex.: "alqueire paulista", ou "braça de sesmaria" — podiam estar subentendidos, ou ainda não terem sido adotados, conforme a época, a região e o autor.

Além disso, medidas mudavam — ou tentou-se mudá-las —, e não é garantido que os valores adotados atualmente sejam os mesmos de todas as outras épocas, regiões e autores.

Duas medidas

A légua e a braça são as duas medidas mais encontradas em leis, relatórios e outros textos do império sobre terras, colonização e imigração.

Raramente aparecem acompanhadas de qualquer complemento. Uma vez que outras medidas (quando aparecem) referem-se a uma delas, são a base para a compreensão do sistema de medidas agrárias da época.

Chama atenção, de imediato, a enorme desproporção entre a braça e a légua. Quer se considere a légua da época como 2.400 ou 3.000 braças, a relação é o dobro ou o triplo da relação entre o metro e o milímetro, por exemplo.

Essa desproporção reflete a relação entre os domínios do dono da terra — senhor absoluto de léguas e léguas ("da porteira para dentro" o direito público não entrava, portanto não havia direitos civis, ou cidadania) — e as braças autorizadas ao cultivo domeeiro, agregado, colono etc.

Ao incentivarem-se projetos de imigração — sob a tutela de um senhor, ou sob tutela direta do Estado — permanecerá a desproporção entre as léguas facilmente concedidas aoempresário e as braças trabalhosamente acessíveis ao imigrante.

Selva de medidas

Respira-se aliviado, observando a multiplicidade de medidas eliminadas pela adoção do sistema métrico decimal — uma só medida (padronizada) para cada tipo de aplicação (comprimento, área, volume, peso), e fácil de calcular de cabeça: 1 quilômetro tem 1.000 metros; 1 litro tem 1.000 mililitros, etc.

Nada poderia estar mais longe da realidade — quando o assunto é terra.

Passados 143 anos da adoção do sistema métrico decimal (1862), e 115 anos da introdução do registro Torrens (1890) , cartórios ainda registram terras mediante descrições vagas e imprecisas, a Justiça queima pestanas sobre tantas braças de sesmaria para a esquerda X tantas léguas de 3.000 braças à direita, e órgãos oficiais emitem tabela sobre tabela tentando se adaptarem a mais de 50 unidades sem existência legal.

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Fonte: http://doc.brazilia.jor.br/HistDocs/Medidas-antigas-nao-decimais.shtml

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Moedas Antigas


Conto de réis – Moeda divisionária portuguesa que permaneceu em uso no Brasil, correspondente a um milhão de reais ou um milhar de mil-réis.
Cruzado – Moeda divisionária do Reino de Portugal, equivalente a 400 réis até 1688, quando passou a valer 480 réis.
Mil réis – Milhar do real, unidade monetária que vigorou em Portugal até 1911, quando o escudo lhe substituiu e no Brasil até 1942, quando surgiu o Cruzeiro com o mesmo valor.
Pataca – Moeda espanhola no valor de 420 réis, que circulou em Portugal e na América portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640). Após a restauração o Reino de Portugal lançou uma pataca, em prata, correpondendo a 320 réis.
Pataco (ou Patacão) – Antiga moeda portuguesa equivalente a 40 réis.
Tostão – Antiga moeda divisionária, Reino de Portugal, equivalente a 100 réis.
Vintém – Antiga Moeda Divisionária correspondente a 20 réis ou 1/20 do cruzado português.