Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Casamentos 1907 - Conceição do Coité

 

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Livro de Casamentos 1898-1916

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Vou começar pelo livro mais recente que vai de 1898 a 1916. Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 10 de Janeiro de 1907

Noiva: Carolina Francisca de Jesus, filha de Francisco de Sá e Araújo e Francisca Maria de Jesus, já falecida.

Noivo: Coriolano Alves de Araújo, filho de Manoel Lauriano de Araújo e Florentina Augusta de Jesus

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Data: 22 de Janeiro de 1907

Noiva: Olympia Bernardina de Souza, Filha de Manoel André de Souza Pinto e Bernardina e Sena do Espirito Santo

Noivo: Manoel Ramos Gordiano, filho de Antonio Nunes Gordiano e Anna Bernardina de Almeida

Testemunhas: Miguel Pinto da Silva e Dionysio Pinto da Silva

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Data: 07 de Fevereiro de 1907

Noiva: Josepha Maria de Jesus, filha de João Fidelis Falcão, falecido,  e (Semiana?) Arcanja de Jesus

Noivo: Manoel Pinto de Araújo, filho de José Pinto de Araújo, falecido e Helena Maria de Jesus

Naturais de Riachão de Jacobina

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Data: 18 de Abril de 1907

Noiva: Francelina Bernardina de Jesus, filha de Antonio Nunes Gordiano e Anna Bernardina de Jesus

Noivo: Cazimiro Ferreira de Oliveira, filho de Antonio Ferreira de Oliveira e Maria Polycarpa Franca

Testemunhas: Abílio Araújo e Capitão Dionysio Pinto da Silva

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Data: 20 de Abril de 1907

Noiva: Luiza Maria da Rocha, filha de Luiz Amancio da Cunha e Maria Francisca da Racha, falecida

Noivo: Joaquim Gonçalves de Araújo, filho de João Gonçalves de Araújo e Antonia Bernardina de Almeida

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Data: 27 de Abril de 1907

Noiva: Anna Lopes de Lima, filha de … Pereira da Lima e Anna Lopes de Jesus

Noivo: Severino Francisco de Araújo, filho de José Francisco de Araújo e Maria Bernardina de Jesus

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Data: 28 de Abril de 1907

Noiva: Romana Maria de Jesus, filha de Florindo Gonçalves Gordiano e Anna Severiana de Jesus

Noivo: Manoel do Nascimento de Almeida, filho de Manoel Clementino de Almeida e Maria das Neves Guimarães

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Data: 30 de Julho de 1907

Noiva: Maria Sancha de Jesus, filha de José Manoel da Motta e Maria Galdina de Jesus

Noivo: José Nerdelino de Souza Pinto, filho de Bartholomeu de Souza Pinto e Maria Conceição de Jesus

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Data: 18 de Junho de 1907

Noiva: Ubaldina Cedraz de Oliveira, filha do Major Aristides Cedraz de Oliveira

Noivo: Belmiro Cedraz de Oliveira, filho de Manoel Cedraz de Oliveira e Martinha Cedraz

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Data: 20 de Outubro de 1907

Noiva: Maria Baptista Magalhães, filha de Jeronimo Baptista Magalhães e Anna Tavares da Silva, já falecidos

Noivo: José Ramos de Oliveira, filho de Possidonio Ramos de Oliveira e Maria Sophia da Cunha

domingo, 2 de junho de 2013

PRIMEIROS CASAMENTOS CIVIS

 

As Habilitações para Casamento da Villa de Conceição do Coité denunciam um pouco de uma sociedade do interior da Bahia no início do século XX, que começava a se adequar as normas jurídicas sobre o estado civil do brasileiro, obedecendo assim ao Decreto 181 de 24 deJaneiro de 1890, que normatizava o casamento civil. Dessa forma, as instâncias competentes do Estado para esse fim começam a documentar as uniões e, para isso, o Juiz de Paz da Comarca de Serrinha delegava o cumprimento dos atos jurídicos aos escrivães responsáveis pela Villa de Conceição do Coité, conhecidos nos documentos como Alfredo Rodrigues Couto, Cyrillo Gonçalves Ramos, José Ramos de Oliveira, Leonel Lopes da Cunha, Francisco Candido da Silva, Maximiniano Lima Madureira, Melchiades Antonio de Oliveira, Victor Gonçalves Ramos e Raymundo Nonato Couto.

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Atrelados a estudos com outros documentos forenses, foi possível para Kátia Mattoso, neste trabalho sobre a Bahia, ir além do estudo meramente demográfico, passassem a responder importantes questões sobre a família baiana. O primeiro de seus quadros estatísticosresponderá justamente sobre a média anual de casamentos entre 1800 e 1889, vista de decênio em decênio, onde fora observado a crescente demanda de casamento partir de 1859, o que leva a autora a suspeitar das motivações que fazem tantos jovens irem ao altar. Os documentos Habilitação para Casamento da Villa de Conceição do Coité podem da mesma forma contribuir para pesquisas que visem um estudo das famílias e do crescimento demográfico do início do século XX, quando os dados disponíveis puderem construir informações mais sólidas a partir das leituras de documentos como arrolamentos, inventários, etc.

Para a época desses casamentos o valor da cor da pele era essencial na construção dafamília baiana. Infelizmente a documentação do período estudado não traz muitos dados que ajudem no estudo sobre a discriminação racial de modo explícito, como acontece com o mesmo tipo de documento da década de 30, por exemplo, já na Autuação, em que os dados sobre os indivíduos são mais apurados.

Nessa documentação é muito marcante a ausência da designação da raça. Apenas umdocumento fora identificado como sendo a jovem noiva, filha de uma ex-escrava, citando o antigo senhor. Segundo Mary Del Priori “no século XIX, para efetivar seus casamentos os escravos continuavam precisando da anuência de seus senhores que, muitas vezes, decidiam levando em conta o número de filhos que nasceria dessa união.” 

Considerando a suposta ausência de negros nos registros civis, quais então seriam as práticas de aliança conjugal dos negros? Se de fato eles não se casam no regime civil, o que os impediam de fazê-lo? Kátia Mattoso alega para essas indagações o alto custo do casamento, que aqui custava “trezentos réis de selo de verba”, valor que necessitaria também de um estudo que compreendesse o poder aquisitivo das famílias da Villa de Conceição do Coité.

Ronald Vainfas, em Casamento, amor e desejo no ocidente cristão, diz como essas uniões foram legalizadas pelo Estado e pela Igreja e burladas pela sociedade, por isso, entender como os tipos de uniões ilegais circulam nesta Villa, tais como o concubinato e as uniões livres, é outra indagação que sobressai durante as leituras dos documentos, bem como a postura da Igreja Católica sobre o assunto. E com isso, outro ponto importante para se discutir seria os modos e costumes da Villa de Conceição do Coité, pensando como se dava a celebração do casamento, também muito discutida por autores como Mary Del Priori, pois, somente com a instauração da República o casamento tem um regulamento civil, que essa Villa somente vivenciará de modo mais crescente em 1907, dando entendimento que acelebração religiosa, nessa década, tinha uma procura maior do que a cerimônia jurídica.

(…)

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Trechos tirados do artigo: Levantamento Documental da Série Civil Sub-série Família Agrupamento Tipológico Casamentos 1899-1910 Conceição do Coité, ANA LUCIA CORREIA DA SILVA, http://es.slideshare.net/BPJCA/levantamento-documental-da-srie-civil-sub-serie-famlia-agrupamento-tipolgico-casamentos-1899-1910

 

Minhas Anotações:

1) Antônio Felix de Araújo, qual era o nome correto da mãe dele? Eu tinha ela como Apiana Maria de Jesus, mas aqui ela está como Crispiniana Maria de Jesus

2) Maria Marcellina de Almeida – o pai dela está como Antonio Nunes Gordiano, qual a historia? Ele foi casado com a mãe dela, Maria Marcellina de Almeida, antes de se casar com Ana Bernardina? Ela era filha dele fora do casamento? Esse é outro Antonio Nunes Gordiano???? Vou ter que procurar mais informações a respeito disso. me disseram que ele só se casou uma vez, então provavelmente era uma filha fora do casamento.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Francellina Ramos Gordiano

 

Aqui ela está como Francellina Nunes Gordiano, como os irmão são Ramos Gordiano, acredito que ela também seja. Aqui devem ter copiado o sobrenome do pai.

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Batismo: 07 de Julho de 1888

Nascimento: 23 de Novembro de 1887

Pai: Antonio Nunes Gordiano

Mãe: Anna Bernardina de Almeida

"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-ZY2 : accessed 23 May 2013), Francellina Nunes Gordiano, 23 Nov 1887.