Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os Carneiros - Família de S. Bartholomêo

 

Fonte: A Familia de Serrinha 1926 – Livro sobre os descendentes de Bernardo da Silva, fundador de Serrinha

Em 12 de Janeiro de 1741, por escritura pública passada na cidade de Salvador, Bahia de Todos os Santos, Antonio Carneiro da Silva comprou a Santa Casa de Misericórdia, representada por seu procurados Francisco de Sá Peixoto, a fazenda S. Bartholomêo, no Termo da Villa de N. S. do Rosário do Porto de Cachoeira.

Vinte e cinco anos depois, em 21 de maio de 1766, Antonio Carneiro da Silva comprou a Manoel Saldanhha, por escritura pública passada em notas do tabelião da cidade do Salvador, Antonio Barbosa de Oliveira, do sítio Bom Successo, Boqueirão e Tocós, <que parte ao meio com a fazenda da Serrinha, pelo Morro>.

E quarenta e três anos mais tarde, em 2 de janeiro de 1784, por escritura pública em notas do Tabelião Antonio Pinto dos Reis, de São João de Agua Fria, no Sítio de Serrinha, o mesmo Antonio Carneiro da Silva e sua mulher Anna Maria da Silva ratificaram os dotes que haviam feito a seus filhos Ignacio Manoel Carneiro, Maria de Jesus de Assumpção, casada com Braz Ferreira da Costa, alferes José da Silva Carneiro, Antonia da Silva e Ana. Ignacio teve a Fazenda Bom Sussesso, Braz a fazenda Boqueirão, o Alferes José da Silva a fazenda Tanque, Antonia a Fazenda Poções e Anna a fazenda Cedro.

Não existe registros de outras escrituras de ratificação de dotes. Mas, além desses filhos, Anna e Antônio Carneiro da Silva tiveram mais os seguintes filhos: João Baptista Carneiro que se casou com uma senhora da fazenda Rego do Pedrão, e se estabeleceu em São José das Itapororocas; Antônio da Silva Carneiro, morador em sua fazenda São Bartholomeo  que por escritura pública de 22 de setembro de  1814, no arraial de Serrinha , em casa de Manoel Moreira, genro de Fructuoso de Oliveira Maya, comprou à Condesda da Ponte, por seu procurador Capitão Antônio Manoel da Silva, a fazenda Vermelhos; Rosaria, que se casou com Custódio Pereira Passos, português, e se estabeleceu  no sitio Calando; Ignácia que se casou com  Matheus da Silva Cardozo, Petêo, e estabeleceu-se em Cajazeiras; e uma filha que se casou em São José das Itapororocas e cujo marido fundou a fazenda Água Fria (mais para frente o autor menciona que ele foi o fundador da fazenda S. Ritta).

Antonio da Silva Carneiro só teve dois filhos: Antonio Carneiro, de Agua Dôce, que não teve posteridade, e o capitão José Nunes da Silva Carneiro, que em 1825 vivia em sua fazenda S. Bartholomêo, termo de Cachoeira, e nesse ano, em 25 de Novembro, tomou de emprestimo ao cofre de orfãos de Jacobina a quantia de 400$000 e deu em garantia as suas fazendas Calderãozinho e Vargem das Flores, com gado, sendo seuas abonadores Domingos Ferreira Fidelis e Joaquim José de Sant’Anna e sua mulher Maria de Jesus das Mêrces e foi representado por seu procurador Manoel Cypriano de Souza.

João Baptista Carneiro teve os seguintes filhos: coronel José Baptista Carneiro, que em 7 de Janeiro de 1811, por escritura pública passada na villa e minas de S. Antonio de Jacobina, onde se casou com Anna Simplicia de S. Catharina, constituiu diversos procuradores, entre elles José Carneiro da Silva Rego, em Cachoeira, e João Carneiro da Silva da Silva Rego, em qualquer parte, para defende-lo numa questão que lhe moveu Christovam Pereira da Silva, cirurgião-mór de um dos regimentos da cidade da Bahia; José Carneiro da Silva Rego, morador no termo de Cachoeira; João Carneiro da Silva Rego, que em 1819 era tabelião da Bahia; Bernarda que não se casou e se firmou no sitio Malhada de Areia.

O Alferes José da Silva Carneiro, que morreu em 28 de janeiro de 1857 com a idade de noventa e oito anos e alguns meses, casou em primeiras núpcias com sua prima, filha de Miguel Affonso Ribeiro, e em segunda núpcias com sua prima segunda Anna Maria, filha do capitão Manoel José Moreira.


Do seu primeiro casamento teve dois filhos: o Capitão José Carneiro da Silva, que se casou com Maria Francisca da Purificação, filha de José Affonso e neta de Miguel Affonso Ribeiro, e Anna da Silva Carneiro,  que se casou com Tristão Gomes da Silva, neto de Fructuoso de Oliveira Maya. Do seu segundo casamento houve os seguintes filhos: Bernarda, que não se casou; Joaquim Moreira da Silva Carneiro, que se casou com Joanna de Lima, do Pedrão e se estabeleceu no sítio Malhada e teve muitos filhos; Ricardo Moreira da Silva Carneiro, que foi casado com Catharina Mathildes Carneiro, filha do coronel José Baptista Carneiro, sua prima, foi morar em Riachão do Jacuhype e não teve filhos; Maria da Representação, casada que foi com Manoel José Vieira, seu parente, ramo dos Apollinários; Luiza Prudenciana, que se consorciou com Antônio Alves Carneiro, seu primo; Anna Ritta, que se casou com Francisco Simplício, filho do Coronel José Baptista Carneiro.

Rosária casada com Custodio Ferreira Passos (O autor às vezes menciona ele como Custodio Pereira Passos), português, é mãe do capitão José Ferreira da Silva, que se colocou no sitio Victória; de Antônio Ferreira da Silva, que se firmou no sitio Aboboreiras; de Joaquim Ferreira da Silva; de Custódio; de Anna Maria da Silva, que se casou com Zacharias Ferreira da Silva Oliveira, seu parente, ramo dos Santhiagos; e Maria das Mercês que foi casada com Joaquim Manoel da Silva.

Os filhos de Ignacia, casada com Matheus da Silva Cardoso, Petêo, foram: Matheus Carneiro da Silva, que se casou com Anna Francisca, sua prima, filha de José Affonso; Anna Maria, que se casou com José Affonso Ribeiro, seu primo; e Bernarda Maria da Silva, que se casou com seu primo Miguel Affonso Ribeiro.

Nada sei sobre a descendencia dos outros filhos de Antonio Carneiro da Silva e sua mulher Anna Maria da Silva.

O Coronel José Baptista Carneiro, seu neto, filho de João Baptista Carneiro, que em 1811 morava em Jacobina, onde se casou com Anna Simplícia de S. Catharina, das famílias Miranda e Brandão, e foi fundador da fazenda Agostinho Duarte, distante duas léguas de Bom Despacho, municipio de Feira de Sant’Anna, teve de seu casamento os seguintes filhos, todos tetranetos de Bernardo da Silva: Maria, casada com José Ferreira da Silva, Zuzinha, de Aboboreiras, pai do Dr João Marcellino da Silva Carneiro, já falecido; Francisco Simplício da Silva Carneiro, casado com Anna Ritta, filha do alferes José da Silva Carneiro; João, casado na família Moreira Rego, do Iassú; José Baptista, casado na mesma família; Antônio Alves Carneiro, casado com Luiza Prudenciana, filha do alferes José da Silva Carneiro, de cujo consorcio teve cinco filhos, a saber, Ricardo, Juvêncio, Maria da Pureza, cônego José Carneiro, vigário do Pedrão e Antônio; Guilhermina, casada com Antônio Ferreira da Silva, da Aboboreira; Theodora, casada com Bernardino Ferreira, da Aboboreira; Joaquim Baptista Carneiro, casado na família Ayres de Almeida, do municipio de Santo Amaro; Luiza, solteira; Anna, casada com José Tavares, Zuzú, de S. Ritta; Catharina Mathildes Carneiro, casada com Ricardo Moreira da Silva Carneiro, da Lagôa do Boi, filho do alferes José da Silva Carneiro; Cândida, casada com Bernardo Carneiro, da fazenda S. Antonio, de cujo consórcio nasceu o coronel João Paulo da Silva Carneiro; Miguel Alves Carneiro, casado, sem filhos; José Carneiro da Silva Rêgo, também seu neto, que foi tabelião na Bahia, teve os seguinte filhos: bacharel José Carneiro da Silva Rêgo, que se casou com uma senhora pernambucana e foi figura saliente na Sabinada, José Rêgo, que não se casou, uma filha casada com o tenente Marinho, uma outra casada com José Correia de Britto. Se teve outros filhos, como é possível, não é do meu conhecimento.


Dos filhos do alferes José da Silva Carneiro só conhecemos a descendência do capitão José Carneiro da Silva, de Anna da Silva Carneiro casada com Tristão Gomes da Silva, de Maria da Representação casada com Manoel José Vieira e de Luiza Prudenciana, casada com Antônio Alves Carneiro. Eila:


Filhos do capitão José Carneiro da Silva, casado que foi com Maria Francisca da Purificação, filha de José Affonso e neta de Miguel Affonso Ribeiro:

1- Joaquim Carneiro da Silva Ribeiro, casado com Maria Francisca de Oliveira, filha de Antônio Ferreira de Oliveira, ramo dos Santhiagos, o qual se estabeleceu em Agua Bôa e teve vários filhos;

2- Capitão José Carneiro da Silva, Zuza, morador em sua fazenda Mandacarú, casado com Jeronyma, Loló, filha de Manoel Ferreira de Oliveira, ramo dos Santhiagos, e viúva de de Zacharias Gonçalves Pereira, de cujo consorcio teve os seguintes filhos: Carolina Carneiro de Araújo, Calú, casada com o capitão José Joaquim de Araújo, capitão Zezinho, meu pai (pai do autor do livro), viúvo de Antonia Clementina Moreira Pinto; José Carneiro da Silva, meu Zé, ainda vivo e quase octagenario(em 1926 quando o livro foi escrito); Antônio; Elpidio; e Leonel;

3- Tenente-coronel Miguel Carneiro da Silva Ribeiro, pai de Antônio, Joaquim e Marianno Silva Ribeiro, e de Theodolina, Dulina, casada com Pedro Alves Pinheiro, Miquelina, casada com Antônio Rodrigues Nogueira, Anna, Donana e Leopoldo;

4- Capitão Ignácio Carneiro da Silva Ribeiro;

5 - Capitão Tertuliano da Silva Ribeiro, que se casou com uma senhoara de Inhambupe;

6- Antônio Carneiro da Silva Ribeiro;

7 - Elpídio Carneiro da Silva Ribeiro;

8 - Anna Francisca Carneiro, casada com o professor Antônio Martins Ferreira, ramo dos Santhiagos, viúvo de Maria Pinheiro, ramo dos Affonsos, com quem teve os seguintes filhos: padre Loreto, padre Urbano, professoara Amália (Vina), Pacífica  e uma filha que se casou com o negociante português Santos Seara, residente na capital, hoje (em 1926) representada, bem como seu marido já falecido, por seus filhos João Martins dos Santos Seara e Maria Izabel Martins Seara, residentes no Rio de Janeiro;

9- Maria Rosa Carneiro casada que foi com o professor Manoel Cardoso Ribeiro.


Filhos de Anna, casada com Tristão Gomes da Silva: José Bento, que não se casou. Não tenho noticia de outros.


Filhos de Maria da Representação, Sinhá do Sacco, casada com Manoel José Vieira, ramo dos Apollinários: Liberato, que morreu na adolescencia, e Manoel José Vieira, que se casou com Anna Maria, filha de Joaquim José Vieira e Anna Cardoso e deixou dois filhos - Alfredo e Manoel.


A descendência de Ignácia, casada que foi com Matheus da Silva Cardoso, Petêo, que por não ter se afastado de Serrinha é toda conhecida.

São seus netos, filhos de seu filho Matheus Carneiro da Silva, inventariado em 1864:

1 – José Pedro, que não contraiu casamento;

2 – Manoel Cardoso Ribeiro que se casou com Maria Rosa, filha do capitão José Carneiro da Silva;

3 – Tenente-coronel Joaquim Carneiro de Campos, que se casou em primeiras núpcias Anna, filha de Manoel Ferreira de Oliveira, e em segundas núpcias com Cesária, filha do Tenente João Manoel Freitas, tendo filhos de um e do outro casamento, entre eles Campos Filho, que morreu como diretor da Secretaria de Polícia da Bahia; Maria, casada com Leovigildo Cardoso Ribeiro; e Carolina Carneiro de Campos, todos do primeiro casamento;

4 - Alferes Jesuino Carneiro da Silva, que se casou com Luiza, filha de Manoel José Pinto, português, ramo dos Mayas;

5 - Capitão Antônio Cardoso Ribeiro, que se casou com Joanna, Janjana, filha de Manoel Ferreira de Oliveira, ramo dos Santhiagos, e teve os seguintes filhos: Tiburtina, casada com Leôncio Marques Pedreira de Freitas, Symphronio, Tibério, Leovigildo, Joaquim, Antônio, Miguel e Augusto Cardoso Ribeiro e uma filha chamada Maria e apelido Moça, viúva, estes dois ultimos ainda vivos (em 1926);

6 - Alferes Rosendo Carneiro da Silva, casado que foi com Santinha, filha de Miguel Affonso Ribeiro, e sua mulher Bernarda;

7 - Anna Cardoso Ribeiro, que não se casou;

8 - Maria Lina, que se casou com Simão  Ferreira de Oliveira, filho de Antônio Ferreira de Oliveira;

9 - Cândida, que não se casou;

10 - Custódia, que se casou com o dr. Benedicto Augusto Wenceslao da Silva;

11 - Rita, que se casou com Sulpicio Ferreira de Oliveira, filho de Manoel Ferreira de Oliveira;

12, 13 e 14 - Ignez; Ignácia; e  Carlota, que não se casaram;

15 - Carolina, que se casou com Francisco Romão de Araújo, Xico Trovoada.

Quando tratamos dos Affonsos, demos a relação dos filhos de Anna Maria e Bernarda Maria, casadas respectivamente com José Affonso e Miguel Affonso Ribeiro, o neto.


A filha de Antônio Carneiro da Silva, casada com o fundador da fazenda Santa Rita, teve uma filha, Anna Maria do Nascimento, que se casou com Francisco José da Silva, de Maragogipe, que por ahi andava mascateando, morto em 22 de Setembro de 1862, a quem sobreviveu, e teve os seguintes filhos: Francisco Tavares da Silva Carneiro, tenente-coronel José Tavares da Silva Carneiro, Zuzú Tavares, Demétrio da Silva Carneiro, capitão Antônio Tavares da Silva Carneiro, e quatro moças, das quais três morreram solteiras e uma foi a primeira mulher do capitão José Ribeiro Lima, menino criado por Francisco José da Silva, e morreu ainda jovem sem descendência.


Francisco Tavares da Silva Carneiro, teve os seguintes filhos: Alexandrina, casada com Cidronio; a senhora de João José dos Campos; Eduviges, casada com Quintiliano Martins da Silva, Feira de Sant’Anna; Maria Angélica; tenente-coronel Francisco Tavares, José Tavares, Sidô, Manoel Tavares, Joaquim Tavares, Jaco, Martiniano Tavares, todos da Silva Carneiro; Maria Magdalena, casada, com Tibério Constancio Pereira; Francisca, casada com João Ferreira, Badé; e Antônia casada com Manoel Ferreira, Badé.


O tenente-coronel José Tavares da Silva Carneiro teve os seguintes filhos: capitão Carlos, capitão Joviniano e Jovina, casada com o capitão Leopoldo Ferreira da Silva Carneiro.


Demétrio da Silva Carneiro, casado com Francisca Maria da Silva, filha do capitão José Ferreira da Silva, teve os filhos seguintes: capitão José Carneiro da Silva Ferreira, morador em Itapeipó; Leopoldo Ferreira, Demétrio Ferreira ambos da Silva Carneiro; Maria Magdalena, cadada com o capitão Carlos, seu primo; Antônia Leopoldina, casada com Aristides Cedraz de Oliveira; Isabel Ferreira, casada com Joaquim Cedraz, irmão de Aristides; Maria, casada com José Cedraz, idem; Luzia, casada com Octaviano Cedraz, idem; Francisca, casada com Annibal Ferreira; Leopoldina, casada com José Baptista Carneiro; Alexandrina, casada com o tenente Juvêncio Alves; Umbelina, casada com Ricardo Alves; e Anna, casada com Jayme Moreira.

S. Rita fica entre S. José de Itapororocas, de onde dista numa légua e Tamquinho, no municipio de Feira de S.Anna, e os descendentes do fundador de S. Rita, acima nomeados, são tetranetos de Bernardo da Silva, o Fundador de Serrinha.


São tetranetos de Bernardo da Silva, por via de Rosária, casada com Custódio Pereira Passos: o tentente-coronel José Ferreira da Silva, Casusa da Victoria, que nunca se sasou; o coronel Manoel Ferreira da Silva, pai dos drs Quintino e Jacintho Ferreira da Silva e sogro do dr Manoel Ribeiro Lima; Justino Ferreira da Silva, do Carrapato; João Ferreira da Silva, que morreu solteiro; Francisca Maria da Silva que se casou com Demétrio da Silva Carneiro; Joanna, que se casou com o capitão Antônio Tavares da Silva Carneiro; Bernardina Maria da Silva, que se casou com João Ferreira da Silva; Maria das Mercês, Bembem, segunda mulher do capitão José Ribeiro Lima, do Zumby, pai do Dr. Manoel Ribeiro Lima (filhos do capitão José Ferreira da Silva); Antônio, José, João Ferreira e as senhoras do coronel Manoel Ferreira da Silva e Justino Ferreira  da Silva, esta chamada Luiza (filhos de Antonio Ferreira da Silva); Ponciano, João e outros (filhos de Custódio Ferreira); Manoel Ferreira da Silva, que se casou com uma senhora da família Medeiros, de Mata Grande (filhos de Joaquim Ferreira da Silva).

Nada sei quanto aos filhos de Maria das Mercês, se os teve, e pelo que diz respeito aos de Anna Maria da Silva, casada com Zacharias Ferreira da Silva e Oliveira, deles já felei, quando escrevi sobre os Santhiagos, a cujo ramo pertence meu pai (pai do autor do livro).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Com quantas braças se perfaz uma légua

 

A tradução de quantidades indicadas em documentos da época do Império é atividade de risco, uma vez que não havia padronização das medidas e, quando explicadas, referiam-se a outras medidas igualmente não-padronizadas.

Tampouco havia padronização de linguagem, ou lógica na forma como era empregada. Em diversos textos, p.ex., áreas são indicadas em "braças", e até em "braças lineares". Em outros, com freqüência pode-se duvidar se a medida indica "léguas quadradas" ou "um quadrado de tantas léguas de lado" (como era prática em textos norte-americanos).

Complementos hoje associados a determinadas medidas — p.ex.: "alqueire paulista", ou "braça de sesmaria" — podiam estar subentendidos, ou ainda não terem sido adotados, conforme a época, a região e o autor.

Além disso, medidas mudavam — ou tentou-se mudá-las —, e não é garantido que os valores adotados atualmente sejam os mesmos de todas as outras épocas, regiões e autores.

Duas medidas

A légua e a braça são as duas medidas mais encontradas em leis, relatórios e outros textos do império sobre terras, colonização e imigração.

Raramente aparecem acompanhadas de qualquer complemento. Uma vez que outras medidas (quando aparecem) referem-se a uma delas, são a base para a compreensão do sistema de medidas agrárias da época.

Chama atenção, de imediato, a enorme desproporção entre a braça e a légua. Quer se considere a légua da época como 2.400 ou 3.000 braças, a relação é o dobro ou o triplo da relação entre o metro e o milímetro, por exemplo.

Essa desproporção reflete a relação entre os domínios do dono da terra — senhor absoluto de léguas e léguas ("da porteira para dentro" o direito público não entrava, portanto não havia direitos civis, ou cidadania) — e as braças autorizadas ao cultivo domeeiro, agregado, colono etc.

Ao incentivarem-se projetos de imigração — sob a tutela de um senhor, ou sob tutela direta do Estado — permanecerá a desproporção entre as léguas facilmente concedidas aoempresário e as braças trabalhosamente acessíveis ao imigrante.

Selva de medidas

Respira-se aliviado, observando a multiplicidade de medidas eliminadas pela adoção do sistema métrico decimal — uma só medida (padronizada) para cada tipo de aplicação (comprimento, área, volume, peso), e fácil de calcular de cabeça: 1 quilômetro tem 1.000 metros; 1 litro tem 1.000 mililitros, etc.

Nada poderia estar mais longe da realidade — quando o assunto é terra.

Passados 143 anos da adoção do sistema métrico decimal (1862), e 115 anos da introdução do registro Torrens (1890) , cartórios ainda registram terras mediante descrições vagas e imprecisas, a Justiça queima pestanas sobre tantas braças de sesmaria para a esquerda X tantas léguas de 3.000 braças à direita, e órgãos oficiais emitem tabela sobre tabela tentando se adaptarem a mais de 50 unidades sem existência legal.

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Fonte: http://doc.brazilia.jor.br/HistDocs/Medidas-antigas-nao-decimais.shtml

sábado, 26 de julho de 2014

Assinaturas

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Assinaturas de Wercelencio Calixto da Motta, Octacilio Araújo, Emidio Ramos, José Carneiro da Silva, Antonio Carneiro da Silva, Leopoldino Ramos Gordiano, Lourival Mascarenhas, Antonio Nunes Gordiano, Aguinaldo Mascarenhas.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Valda e Gabriel

 

Encontrei essas fotos nas coisas dos meus avós.

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Acima a foto do casamento de Valda e Gabriel. Os dois são netos de Aristides Cedraz de Oliveira, Valda é filha de Aloysio Cedraz de Oliveira e Gabriel é filho de Otília Cedraz de Oliveira.

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Acima coloquei uma foto de Valda na sua formatura, tem uma dedicatória no fundo da foto datada de 1953.

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Acima coloquei uma foto de Gabriel quando pequeno, tem uma dedicatória no fundo da foto datada de 1932.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Enterro Emigdio Ramos 1968

 

Pois é, eu acho meio macabro colocar esses albúns de enterro aqui no blog, mas como Almirzinho insistiu muito eu resolvi fazer uma pesquisa para ver o que outras pessoas achavam, e perdi feio! Cerca de 90% dos votos foram para colocar as fotos no blog! Tudo bem, vou colocar as fotos do enterro, mas me recuso a colocar a foto do morto, aí já é demais!

Emygdio Ramos Gordiano foi enterrado em Conceição do Coité – BA

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Foto do velório, Almira Araújo está sentada na cadeira (não dá para ver o rosto), em pé ao lado dela está minha mãe Sirleide, depois Sineide e Sinalva. O mais alto da foto é Theognes Antonio Calixto.

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Cortejo saindo da casa de Emigdio, na praça da igreja de Conceição do Coité –BA. Carregando o caixão na frente: O de terno escuro é Berinho (Truelios Calixto da Cunha) e o de terno claro Deraldo Ramos.

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Na foto acima dá para ver Evódio Ducas Resedá no lado direito da foto (o careca)

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Na foto acima carregando o caixão na frente: O de terno escuro é Berinho (Truelios Calixto da Cunha) e o de terno claro Deraldo Ramos, atrás de Berinho temos Manoel Carneiro Rios (Neca Rios)  e atrás dele Idelvan Gordiano.

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domingo, 20 de julho de 2014

Censo Rural Riachão do Jacuhype 1920

Recenseamento do Brazil. Realizado em 1 de Setembro de 1920. Relação dos proprietarios dos estabelecimentos ruraes recenseados no estado da Bahia (1923)

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Fonte: http://archive.org/details/recenseamento1920ba3

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Fotos Antigas de Valente – BA

 

Encontrei essas fotos antigas de Valente nas coisas dos meus avós, não tem data nas fotos.

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Na foto acima é possivel ver uma parte da Igreja de Valente no canto esquerdo. Não sei de quando é essa foto, mas é de antes da construção do ‘Abrigo’ (foto abaixo), já que este não está na foto e fica em frente a Igreja.

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Foto do ‘Abrigo Central’ de Valente. O ‘Abrigo’ era um ponto de parada ou espera de ônibus, oferecendo lanches e bebidas para os viajantes.

Quando eu era pequena ia sempre no abrigo para beber refrigerante, meu avô Nenezinho era o proprietário na época e o rapaz que trabalhava lá sempre me dava refrigerante de graça, mas eu tinha que ficar de olho para me esconder ou correr se meu avô aparecesse, ele dizia que abrigo não era lugar de criança e que criança não podia ficar bebendo refrigerante, ele ficava furioso quando via um dos netos lá.

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A foto acima é da rua ao lado da igreja, a casa com a árvore e o carro na frente era dos meus bisavôs José João de Oliveira e Emilia Sofia.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Imposto

 

Encontrei esse pagamento de imposto em nome de Emygdio Ramos, pagamento feito a prefeitura de serrinha. Não está muito legivel, a segunda imagem é do verso do documento, acho que usaram carbono e o verso ficou mas legivel do que a frente, mas não consegui identificar do que se trata.

Ano 1945.

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terça-feira, 15 de julho de 2014

Batismos 1884 - Conceição do Coité

 

Livro de Batismos 1883 -1893

Estou dando uma olhada nos livros de batismo de Coité para ver quem da familia eu encontro neles …

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Nome: Maria

Data de Nascimento: 05 de Fevereiro de 1884

Data de Batismo: 02 de Março de 1884

Pais: Francisco Nunes Gordiano e Izabel Bernardina de Jesus

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Nome: Florentino

Data de Nascimento: 01 de Dezembro de 1883

Data de Batismo: 16 de Março de 1884

Pais: Manoel da Cunha Araújo e Francisca Maria de Jesus

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Nome: Alfredo

Data de Nascimento: 15 de Março de 1884

Data de Batismo: 12 de Abril de 1884

Pais: Antonio Felix de Araújo e Maria Bernardina do Espirito Santo

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Nome: Sancha

Data de Nascimento: n/a

Data de Batismo: 27 de Abril de 1884

Pais: Lourenço Antonio de Araújo e Balbina Izabel de Jesus

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Nome: Vicente

Data de Nascimento: 22 de Janeiro de 1884

Data de Batismo: 04 de Maio de 1884

Pais: Antonio Gonçalves Pereira e Adelaide Moreira Maia

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Nome: Manoel

Data de Nascimento: 22 de Fevereiro de 1884

Data de Batismo: 18 de Maio de 1884

Pais: Bernardino de Sena Nunes e Victalina Carneiro da Cunha

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Nome: Antonia

Data de Nascimento: 30 de Abril de 1884

Data de Batismo: 01 de Junho de 1884

Pais: Serafim de Oliveira Maia e Anna Agostinha de Oliveira

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Nome: José

Data de Nascimento: 15 de Maio de 1884

Data de Batismo: 20 de Julho de 1884

Pais: Saturnino da Cunha Araújo e Anna Maria de Jesus

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Nome: Josefa

Data de Nascimento: 06 de Julho de 1884

Data de Batismo: 28 de Setembro de 1884

Pais: Francisco Gonçalves de Oliveira e Antonia Maria de Jesus

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Nome: Maria

Data de Nascimento: 09 de Julho de 1884

Data de Batismo: 01 de Outubro de 1884

Pais: Bartholomeu de Sousa Pinto e Maria da Conceição

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Nome: José

Data de Nascimento: 12 de Setembro de 1884

Data de Batismo: 01 de Novembro de 1884

Pais: José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appolinaria de Jesus

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Nome: Arthur

Data de Nascimento: 10 de Outubro de 1884

Data de Batismo: 01 de Novembro de 1884

Pais: Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena

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Nome: Antonio

Data de Nascimento: 07 de Setembro de 1884

Data de Batismo: 30 de Novembro de 1884

Pais: Antonio Gonçalves Pastor e Francisca Maria de Jesus

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Nome: Bemvinda

Data de Nascimento: 20 de Novembro de 1884

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1884

Pais: Possidonio Ramos de Oliveira e Maria Sophia da Cunha

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Nome: Severiana

Data de Nascimento: 08 de Novembro de 1884

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1884

Pais: José Francisco de Araújo e Maria Bernardina de Jesus

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Nome: Marcellino

Data de Nascimento: 22 de Maio de 1884

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1884

Pais: Manoel Avelino de Araújo e Maria Bernardina de Jesus

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Nome: Maria

Data de Nascimento: 29 de Setembro de 1884

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1884

Pais: Antonio José de Araújo e Gertrudes Maria de Jesus

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Nome: Laurinda

Data de Nascimento: 30 de Novembro de 1884

Data de Batismo: 25 de Dezembro de 1884

Pais: João Gonçalves de Oliveira e Leopoldina Maria de Jesus