O terreno utilizado para a construção da igreja católica de Valente foi doação do Sr. José Calixto da Cunha, o qual doou esta área de Terra para Jesus, Maria e José, colocando assim, as suas imagens neste espaço. Posteriormente, foi construída uma capelinha, capela esta que caiu. Sendo assim, foi trazido de Santa Luz, cidade vizinha, um pedreiro para construir a igreja. Naquela época, século XIX, todas as pessoas que tinham uma área de terra pagavam uma taxa à igreja em nome de Jesus, Maria e José, o dinheiro arrecadado foi utilizado para a construção e adequação da mesma e perdurou por algum tempo.
Com a construção da igreja, o Sr. Possidônio Ramos, casado com a filha de José Calixto tomava conta de todos os aspectos referentes à administração da igreja.
As primeiras missões realizadas na igreja do distrito, a qual pertencia ao município de Conceição do Coité foi realizada pelo padre Marculino desta mesma cidade, que vinha celebrar a missa utilizando um transporte chamado liteira (Uma liteira é uma cadeira portátil, aberta ou fechada, suportada por duas varas laterais. É transportada por dois liteireiros ou dois animais, um à frente e outro atrás. As liteiras eram muito utilizadas como meio de transporte de personalidades abastadas na Roma Antiga; funcionavam como hoje em dia trabalham os táxis). Tempos depois, ele começou a vir montado a cavalo, e logo depois chegou outro padre, o padre Urbano Galrão.
A festa da igreja era organizada pelo Sr. José João de Oliveira junto com a comunidade, que sempre trazia a Filarmônica Lira Luz da Cidade de Santa Luz para abrilhantar a festa.
Em 07 de janeiro de 1967 foi instituída na igreja A Paróquia Sagrada Família, sendo o padre Ângelo Marmaglio, italiano, o primeiro padre da Paróquia Sagrada Família do município de Valente.
Fonte: Entrevista feita a senhora Joanita Mota Lopes.
Por: Katiane Amaral
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