Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Historia do Legislativo de Conceição do Coite

 

A primeira Câmara de Conceição do Coité, denominada naquela época de Conselho Municipal, teve cinco conselheiros: Antônio Manoel Mâncio (1º presidente), Jerônimo Carneiro da Mota, João Lopes da Silva, (substituído pelo professor Florentino Pinto da Silva), João Martins Ramos e Antônio Calixto da cunha (substituído pelo Coronel Antônio Félix de Araújo). Foi nomeada em 1891 e funcionou em um sobrado isolado que pertencia ao intendente (prefeito), José Amâncio Carneiro da Mota. 

        O Código de Postura e Orçamento foi a primeira lei aprovada pelo Conselho em 17 de janeiro de 1891. Tinha o objetivo de proteger os princípios básicos de cidadania: Liberdade, Moralidade e Respeito. 

Conselheiros do Município
1890-1935


Antônio César Berenguer
João Lopes da Silva
Antônio Ramos e Almeida
Aprígio Leôncio de Couto
Capitão Antonio Monoe Mancio
Antonio Calixto da Cunha
João Martins Ramos
Florentino Pinto da Silva
Antonio Felix de Araújo
Luiz Paconio de Souza
Aristides Cedraz D’Oliveira
Marcolino Gonçalves de Oliveira
Hermógenes José da Silva

Fonte: http://www.camaradecoite.com.br/Historia.aspx

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Fotos de Familia

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Aldo de Araújo

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Otácilio (Tilô), Esmeraldina (Dina) e Aldo (Na formatura de Aldo)

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80 anos de Tilô: Luzia, Carmen, Valeria (filha de Aldo), Creuza, João Araujo (da padaria), Tilô, Dina , Malena de Luzia, Licia e Iolanda.

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Balá, Conceição, Luzia, Pedro, Elen, Aldo e Celia

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Carmem, Aldo e Licia

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Origen del apellido Pereira


Gallego. De las cercanías de Chantada (Lugo).
Escudo de Armas del Apellido Pereira
En campo de plata, una cruz floreteada y hueca de gules. Bordura cosida de plata con ocho escudetes con las quinas de Portugal.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Santos

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Linhagem nativa das Astúrias.

Na vila de Santillana del Mar, no distrito judicial de Torrelavega (Cantabria), havia uma antiga e nobre mansão. Da casa da vila de Santillana procedeu Don Bartolomé de Santos, que foi bispo de Ávila, Leon e Sigüenza. Outra casa se ​​estabeleceu em Antequera (Málaga).

Escudo: Em um campo prata, três tiras onduladas azuis.

Os de Castilla (armas primitivas) levam: Um campo de Gules, uma árvore natural acompanhada por três coroas de ouro, uma na parte superior e uma de cada lado; bordure gules, com oito lâminas de ouro.

Outros: Gules, um leão rampante, em roxo. Outro escudo: 1º e 4º, gules, um castelo de ouro, e 2º e 3º, azul-celeste, com três lírios de ouro.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Casamentos 1887 – Conceição do Coité

 

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 17 de Janeiro de 1887

Noivo: Melchiades José da Cunha, filha de José Antonio dos Santos e Maria Francisca de Jesus, falecida

Noiva: Anna Carolina de Jesus, filha de José Calixto da Cunha e Anna Carolina da Motta

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Data: 19 de Janeiro de 1887

Noivo: João Francisco Damasceno, filha de Maria Francisca de Jesus

Noiva: Maria Ludgera de Jesus, filha de José Ramos e Petronilla Maria de Jesus

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Data: 19 de Janeiro de 1887

Noivo: José Avelino Ramos, filho de José Ramos e Petronilla Maria de Jesus

Noiva: Asselina Maria de Jesus, filha de João Cardozo Bôa-hora e Maria de S. Pedro

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Data: 25 de agosto de 1887

Noivo: Antonio José de Araújo, filho de João Francisco de Araújo e Maria Theodora de Jesus

Noiva: Leocadia Maria de Jesus, filha de Manoel de Jesus Araújo e Delphina de Jesus

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Data: 15 de setembro de 1887

Noivo: Luiz Ferreira Avelino, filho de André Avelino de Macêdo e Izabel Maria de Jesus

Noiva: Avelina Maria de Jeus, filha de José Loriano de Araújo e Philippa Maria de Jesus, falecidos

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Data: 16 de novembro de 1887

Noivo: Antonio Pinto da Silva, filho de João Pinto da Silva e Januaria Eulalia de Jesus

Noiva: Balbina Maria de Jesus, filha de José Manoel de Araújo e Candida Maria de Jesus

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Data: 26 de novembro de 1887

Noivo: José Longuinho de Araújo, filho de Manoel Longuinho de Araújo e Joanna Cyrilla de Jesus

Noiva: Alexandrina Maria de Jesus, filha de Antonio João da Cunha e Izabel Maria de Jesus

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Bodas de Ouro de Hamilton Rios de Araújo e Ana Maria Passos de Araújo

 

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Eles se casaram no dia do Aniversário dele 15 de Maio 1960. Não sei o ano do nascimento dele mas me disseram que atualmente ele tem cerca de 78 anos. O aniversário dela é 02/Nov/1943.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Casamentos 1883 – Conceição do Coité

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 17 de janeiro de 1883

Noivo: Joaquim Lucio de S. Anna, filho de Marcellina Maria do Nascimento

Noiva: Maria Magdalena de Jesus, filha de Franacisco Xavier de Araújo e Anna Maria Jesus

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Data: 21 de abril de 1883

Noivo: Francisco Nunes Gordiano, filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus, falecida

Noiva: Ignez Bernardina de Jesus, filha de Manoel Joaquim Ramos, falecido, e Izabel Bernardina de Jesus

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Data: 02 de junho de 1883

Noivo: José Geronimo da Silva, viúvo de Maria Francisca de Jesus

Noiva: Ignez Sebastiana do Espirito Santo, filha de José de Sousa Pinto e Maria Joaquina de Oliveira

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Data: 29 de junho de 1883

Noivo: Izaias Marques da Maia, filho de Manoel Marques da Maia e Maria de Azevedo

Noiva: Maria da Pureza, filha de Francisco Junqueira, falecido, e Jesuina Maria de Jesus

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Data: 03 de setembro de 1883

Noivo: João Apostolo Evangelista, filho de Joaquim Gonçalves de Araújo e Cypriana Maria de Jesus

Noiva: Maria Boaventura do Espirito Santo, filha de João Manoel do Nascimento e Josefa Maria de Jesus

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Data: 24 de outubro de 1883

Noivo: Possidonio Ramos de Oliveira, filho de José Maria de Oliveira e Anna Maria de Jesus

Noiva: Maria Sophia da Cunha, filha de José Calixto da Cunha e Anna Carolina de Jesus

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Data: 28 de novembro de 1883

Noivo: Philippe Nery Pastor, filho de José Estevão Pastor e Maria Ritta de Jesus

Noiva: Maria Rosa de Lima, filha de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Origen del apellido Lima

 

Linaje de origen Gallego.

Escudo de Armas del Apellido Lima

En campo de gules jaquelado de cinco piezas de plata.
Otros traen: En campo de sinople una maza, de oro y a su diestra una media luna de plata.

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Fonte: http://www.misabueso.com/nombres/apellido_lima.html

domingo, 19 de janeiro de 2014

Casamentos 1890 – Conceição do Coité

 

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 28 de janeiro de 1890

Noivo: Luis Manoel de Araújo, filho de Manoel de Jesus Araújo, falecido, e Maria Delfina do Amor Divino

Noiva: Octaviana Maria de Mendonça, filha de Joaquim Correia de Mendonça e Octaviana Maria de Mendonça

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Data: 30 de janeiro de 1890

Noivo: Joaquim Roberto de Britto, viúvo de Maria dos Anjos

Noiva: Maria da Conceição, filha de Vicente Lopes de Araújo e maria Ritta de Jesus

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Data: 29 de abril de 1890

Noivo: João Nunes Gordiano, filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus, falecida

Noiva: Michelina dos Reis Lopes, filha de José Sallustiano Mascarenhas e Maria dos Reis Lopes

Testemunhas: Philipp Nery pastor, Antonio Nunes Gordiano e Bartholomeu de Sousa Pinto

Obs: Achei duas entradas no livro para esse mesmo casamento

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Data: 21 de junho de 1890

Noivo: Melchiades José da Cunha, viúvo de Ana Carolina da Cunha

Noiva: Constança Carolina da Cunha, filha de José Calixto da Cunha e Anna Carolina da Cunha

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Data: 27 de novembro de 1890

Noivo: Francisco de Almeida Ramos, filho de Manoel Joaquim Ramos, falecido, e Izabel Bernardina de Jesus 

Noiva: Maria Francisca de Jesus, filha de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus, falecida

Obs: Eu já tinha na minha árvore um Manoel Joaquim Ramos de Almeida, casado com Izabel Maria de Jesus, pais de Ana Bernardina de Jesus (casada com Antonio Nunes Gordiano), estou achando que são a mesma pessoa mas não tenho como ter certeza no momento.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Mascarenhas

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Mascarenhas é um apelido de família da onomástica da língua portuguesa.1

Segundo alguns genealogistas, principiou em Estêvão Rodrigues, senhor do lugar de Mascarenhas, no julgado de Mirandela, e seu primeiro povoador. Foi contemporâneo do Rei Dom Sancho I, a quem acompanhou na tomada de Elvas e de Torres Novas. Em sua linha de descendência direta estão Lourenço Esteves Mascarenhas (filho), Alonso Lourenço Mascarenhas (neto) e Afonso Mascarenhas (bisneto), todos eles senhores deMascarenhas a seu tempo. Este último foi vassalo do Rei Dom Fernando e pai de Martim Vaz Mascarenhas, que foi homem honrado e nobre de época, a quem Dom Fernando concedeu a herdade de Capitoa, na qual ele instituiu o morgado do Capitão. Teve filhos, entre os quais Fernão Martins Mascarenhas, fidalgo e criado do Infante Dom João, filho de Dom João I, comendador-mor da Ordem de Santiago nos tempos do rei Dom Afonso V e casado com Dona Filipa, de quem deixou geração.

Dom Pedro Mascarenhas, filho de Dom Fernão Martins Mascarenhas, foi alcaide-mor (magistrado) de Trancoso, comendador de Castelo Novo, estribeiro-mor (Superintendente nas cavalariças) de Dom João III, aposentador-mor e camareiro de seu filho, o príncipe Dom João. Foi aindaembaixador em Roma e junto ao Imperador Carlos V, sendo responsável pela ida dos padres da Companhia de Jesus para Portugal. SendoEmbaixador de Portugal junto a Carlos V, ofereceu a este, sua esposa e a outros príncipes, um banquete no qual foi queimada lenha de canela. Governou o estado da Índia a partir de 1554, durante um ano, com título de Vice-Rei. Casou-se por duas vezes, a primeira com Dona Filipa Henriques e a segunda com Dona Helena Mascarenhas, e ao que consta não deixou geração com nenhuma delas.

As armas tradicionais da família Mascarenhas são constituídas por um campo vermelho, com três faixas de ouro. O timbre deste brasão é composto por um leão vermelho, armado e lampassado de ouro. Encontram-se registradas no livro da Torre do Tombo à folha 14.

O Rei Dom Manuel I organizou e normatizou o uso de armas e as concessões dos brasões, reunindo todos os brasões e insígnas existentes no reino. Posteriormente escolheu 72 brasões das principais famílias da alta nobreza portuguesa, entre os quais o brasão da família Mascarenhas, que foram pintados no teto da Sala de Sintra.

Dom Pedro Mascarenhas usou as armas da família, acima descritas, modificadas de seguinte forma: acrescida uma bordadura cosida de azul, carregada de dezesseis memórias de ouro, repassadas umas pelas outras, duas a duas. O timbre deste brasão é composto por um leão de ouro, segurando nas garras uma palma de tâmaras, tudo de sua cor.

Posteriormente a família estendeu-se à Espanha, onde mudou a grafia do sobrenome para Mascareñas e provou a sua nobreza na Ordem de Calatrava, em 1641.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mascarenhas_(apelido)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Davina Ramos de Oliveira

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Nome:
Davina Ramos De Oliveira

Data de batismo:
24 Jul 1887

Lugar do batismo:
Nossa Senhora da Conceição, Conceição do Coité, Bahia, Brazil

Data de nascimento:
01 May 1887

Nome do pai:
Possidonio Ramos De Oliveira

Nome da mãe:
Maria Sophia Da Cunha

 

Fonte: "Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-4FJ : accessed 23 May 2013), Davina Ramos De Oliveira, 01 May 1887.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Os laços oficializados

(…)

Outros casais também alcançaram a liberdade no mesmo momento. Entre estes estão Simão e Antonia, casados, do domínio de Manoel Lopes da Silva; e José, de cor preta, casado com Maria; estes últimos do domínio de José Caetano Ferreira. Nestes exemplos, os cônjuges pertenciam ao mesmo senhor, o que segundo alguns historiadores, facilitava a união, pois muitos senhores intervinham na escolha de seus escravos e ainda proibiam o casamento com cativos de outro domínio

(…)

A realidade de Conceição do Coité em finais do século XIX revela algumas particularidades, como por exemplo, o casamento entre escravos de domínios diferentes. Foram encontrados nos documentos 04 casais que viviam nesta condição. O primeiro formado por José, de cor preta, do domínio de Tito Ferreira da Silva e Maria do domínio de José Caetano Ferreira. Os dois senhores registraram uma única procuração para que o casal fosse apresentado à Junta de Classificação e, posteriormente, libertado. Outro casal nesta condição foi Severino, escravo de José Gonçalves Pereira, casado com Ana Agostinha, escrava de Manoel Gonçalves Gordiano.

(…)

Infelizmente, as fontes consultadas não trouxeram maiores informações sobre estes escravos casados, mas mesmo com tais limitações, foi possível, através do cruzamento das fontes, reconstituir uma família formada por cônjuges e filhos. O primeiro indício desta família foi encontrado numa escritura de doação registrada em 1877, na qual os senhores Capitão Manoel Mâncio Lopes e sua mulher D. Phillipa Maria de Jesus fizeram uma doação a seu genro Victoriano Antonio Oliveira de uma escrava de nome Joanna, de cor fula, juntamente com duas crias livres, uma de nome Raimundo e outra chamada de Gabriela que, pelas datas tinha apenas dois meses de vida. Até aqui temos um tipo de família comum entre os cativos, formada apenas por mães e filhos. Seguindo nossa trajetória, encontramos uma escritura de doação passada em 1882, ou seja, cinco anos após a doação de Joanna, eles fazem uma nova benevolência à sua filha. Desta vez, foi doado um escravo de nome Miguel, 34 anos, cor fula e casado. Na dita escritura os senhores fizeram o seguinte discurso:

[...] que o haverão por herança e [...] pelo finado João da Cunha e Araujo; cujo escravo foi por ele matriculado em dacta de treze de janeiro de mil oitocentos e setenta e trez, sob os números sete mil duzentos e setenta e cinco da matrícula geral do município e cinco da relação apresentada [...] e como o dito escravo é casado com Joanna escrava da sua filha Maria Lopes; doada pelos acima ditos, e o te o presente eles doadores possuem livre e sem nenhum embaraço e por conhecerem que desta forma, os tem separado, e vendo também a necessidade que tem seu genro Victoriano Antonio de Oliveira de um escravo que o ajude no trabalho da lavoura; passão eles doadores[...]

Assim, reconstituímos uma família formada pelos cônjuges e por dois filhos, que provavelmente eram de Miguel, já que a maior possibilidade de convivência foi o período em que eles estiveram juntos na fazenda do capitão Manoel Lopes da Silva, que declarou ter tomado posse do escravo em 1875, dois anos antes da doação de Joanna. Portanto, há grandes chances dele ser o pai das crianças. Contudo, a história desta família ainda teve um novo capítulo, pois o casal de doadores permaneceu com um escravo de nome Salvador, 13 anos, cor preta e filho de sua ex-escrava Joanna. O nome de Salvador surgiu numa escritura de doação feita pelos seus senhores ao Professor Florentino Pinto da Silva em nome de sua esposa que possuía o sobrenome igual ao do doador, o que evidencia uma relação de parentesco próxima. A escritura é datada de1884, cerca de dois anos após a doação de Miguel e 07 anos após a doação de sua mãe.

(…)

Outro aspecto que merece atenção é a separação de Salvador de sua mãe Joanna, com apenas 06 anos de idade. Ao considerar as datas presentes nas escrituras, Salvador nasceu provavelmente entre 1870 e 1871; portanto, pode não ter sido beneficiado pela Lei do Ventre Livre, mas é apenas uma hipótese, pois nem sempre a idade apontada pelos senhores era a real, e sim muitas vezes, uma estimativa.

(…)

Bem, como não foi possível identificar a paternidade de Miguel com relação a Salvador, pode até ser que ele fosse filho de ambos os cônjuges e, portanto, quando a mãe foi doada ele poderia ter permanecido na companhia apenas do pai. Todavia, é possível que sua proprietária tenha esperado Salvador completar onze para doze anos para fazer a doação de Miguel, o suposto pai e assim, fugir das restrições da lei. Não é nossa intenção transformar D Phillipa em uma “pessoa ruim”, mas suas ações parecem ter sido bem calculadas para não ter que doar Salvador junto com sua família e assim teve a oportunidade de doá-lo depois, porém, os motivos desta doação ainda são desconhecidos.

(…)

Fonte: Vestígios no tempo: escravidão e liberdade em Conceição do Coité-BA (1869-1888) - Edimária Lima Oliveira Souza

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

João Nunes Gordiano

 

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-284 : accessed 23 Jul 2013), Egydio Nunes Gordiano, 01 Sep 1891.

 

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-5H7 : accessed 23 Jul 2013), Ignez Nunes Gordiano, 11 Feb 1893.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Família de Primo Nunes Gordiano

 

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-49T : accessed 23 Jul 2013), Maria Nunes Gordiano, 10 Feb 1883.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-1MT : accessed 23 May 2013), Joaquim Nunes Gordiano, 29 Dec 1884.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-H5Q : accessed 23 May 2013), Anna Nunes Gordiano, 17 Aug 1887.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-8D8 : accessed 23 May 2013), Abdias Nunes Gordiano, 08 Jun 1888.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-F2L : accessed 23 May 2013), Josefa Nunes Gordiano, 08 Jan 1890.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-VPY : accessed 23 Jul 2013), Leonidia Nunes Gordiano, 28 Mar 1891.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-54J : accessed 23 Jul 2013), Alcebiades Nunes Gordiano, 08 Jan 1893.