Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Coité: uma grande homenagem de um filho no dia de finados


2 de novembro de 2010 - calilanoticias.com

Dia 2 de novembro é considerada uma das datas mais tristes do ano, dia consagrado as pessoas que faleceram.

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Em Conceição do Coité o movimento ao cemitério teve inicio logo depois da missa, e embora o cenário seja de tristeza os familiares dos mortos procuram ornamentar as sepulturas para receber as visitas.
Um fato marcante acontece há cinco anos com o médico oftalmologista Daudeth Pastor, 82 anos, um dos primeiros da Bahia no ramo e permanece até hoje atuando. Ele mandou edificar um memorial ás margens da BA 411 trecho Coité / distrito de Salgadália, para homenagear seus pais Zeferino Gonçalves Pastor, falecido em 10 de dezembro de 1973 aos 89 anos, e sua mãe Maria da Silva Pastor, que morreu em 03 de setembro de 1975. Zeferino foi um dos fundadores da cidade e forte comerciante em loja de tecido da época. Daudeth conta que o desenvolvimento de Coité teve inicio em 1914, mas só foi emancipado em 1933.
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Zeferino foi um homem muito conservador e tinha um zelo muito grande pelos seus bens, e se alguém fizer uma avaliação dos cuidados que seu filho vem tendo nos dias atuais revela o capricho de outrora. A Fazenda Lira Dantas fica a 10 km do centro de Coité e esteve aos cuidados dos herdeiros até o ano de 2005, no total de 70 anos, quando foi vendida. Mas segundo informou o médico ele reservaria um local para ser construído o memorial em frente à cerca próximo a rodovia, cuja escritura continua em nome de Zeferino, o espaço mede aproximadamente 28 metros quadrados. Daudeth fez questão de revelar que a propriedade de 900 tarefas, esteve em nome do seu pai até quando foi vendida em 2005.
Casal Zeferino Gonçalves Pastor e Maria da Silva Pastor “Pelo exemplo de virtudes, de moral, de dignidade cristã e trabalho implantado nesta área impulsionando seu desenvolvimento por mais de 70 anos“, frase escrita na placa do memorial.
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Outra grande marca na historia de Zeferino foi sua Rural ano 64. Segundo os historiadores ele não ultrapassava a velocidade de 10 km/h. O veículo só circulou pela cidade enquanto ele esteve vivo. Familiares resolveram então  “aposentar” o Rural que foi colocando numa garagem e com a morte da sua mãe e a saída de todos os filhos para morar fora de Coité, vândalos aproveitaram a casa sem moradores e passaram a furtar assessórios do carro.

Ao perceberem a ação dos vândalos, eles resolveram levar o carro para a fazenda, pois lá estaria sob os cuidados dos vaqueiros e ao lado da casa improvisaram uma garagem para evitar o desgaste mais rápido. Para a surpresa de muitos, o rural depois que a fazenda foi vendida um acordo com Daudeth e o novo proprietário Ernandes Ramos, sugeriu que o velho rural fosse enterrado no mesmo local que estava. Segundo Daudeth o ferrugem tinha devastado por completo  e ele acatou a idéia de cavar um buraco e “sepultar” o veículo usado pelo seu pai.
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Observação Genealógica: Zeferino é neto de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus. Na árvore genealógica eu tinha que ele era filho de uma filha de José Caetano, mas eu não sabia o nome dela, nem do marido. Recentemente encontrei o seguinte casamento no livro da igreja, creio que sejam os pais dele por causa do sobrenome pastor:

Data: 28 de novembro de 1883
Noivo: Philippe Nery Pastor, filho de José Estevão Pastor e Maria Ritta de Jesus
Noiva: Maria Rosa de Lima, filha de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus









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