Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Casamento Iolanda e Epitácio

 

Casamento Civil – Conceição do Coité

Data: 28 de Abril de 1954

Noivo: Epitacio de Oliveira, com trinta anos de idade, filho de José João de Oliveira e Emilia Sofia de Oliveira. Residente na vila do Valente

Noiva: Yolanda Araújo, com 23 anos de idade, filha de Octacilio Araujo e Esmeraldina Nunes Araújo. Residente em Conceição do Coité

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Primitiva Ramos de Oliveira

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Nome:
Primitiva Ramos De Oliveira

Data de batismo:
25 Dec 1891

Lugar do batismo:
Nossa Senhora da Conceição, Conceição do Coité, Bahia, Brazil

Data de nascimento:
27 Nov 1891

Nome do pai:
Possidonio Ramos De Oliveira

Nome da mãe:
Maria Sophia Da Cunha

Fonte: "Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-2V6 : accessed 23 May 2013), Primitiva Ramos De Oliveira, 27 Nov 1891.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pinto

 

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História

Tratando-se de outro nome derivado de alcunha, e, ainda por cima, de alcunha assaz vulgarizada nos primeiros séculos da nossa nacionalidade, são em grande número os Pintos que se nos deparam ao estudarmos as mais remotas gerações dos Livros Velhos de Linhagens.

Tal sobrenome só vem a fixar-se e, portanto, a tomar características de um apelido na linha de descendência de D. Egas Mendes, dos «de Gundar», casado com D. Maior Pais Pinto, filha de Paio Soares Pinto, que morou na Terra da Feira.

Deste casal nasceram dois filhos, Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, cuja descendência usou o apelido. Mas é do primeiro, que viveu nos reinados de D. Afonso Henriques e D. Sancho I, que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.

Aliados com linhagens como as dos «de Sousa», «da Maia», «de Baião» e outras, os Pintos puderam manter uma situação social preponderante no decurso de inúmeras gerações.

Dizem alguns autores antigos, que o apelido foi motivado por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão ensanguentado que o rei ao vê-lo, terá dito: "como vindes pinto".

Armas

De prata, cinco lunéis de vermelho, postos em aspa. Timbre: um leopardo de prata, armado e lampassado de vermelho, carregado com um dos crescentes do escudo na espádua.

Títulos, Morgados e Senhorios

  • Barões de Aramaré
  • Barões de Bernardo Pinto
  • Barões de Guaraúna
  • Barões de Ibertioga
  • Barões de Ingaí
  • Barões de Ivinheima
  • Barões de Nova Friburgo
  • Barões de Oliveira
  • Barões de São Clemente
  • Barões de São Clemente
  • Barões de São Fidélis
  • Barões de São José
  • Barões de Sergimirim
  • Barões do Carmo
  • Barões do Valado
  • Condes de Caetano Pinto
  • Condes de Foz de Arouce
  • Condes de Leça
  • Condes de Nova Friburgo
  • Condes de São Clemente
  • Condes de Sergimirim
  • Marqueses da Graciosa
  • Morgados de Santa Comba
  • Morgados do Arco
  • Senhores da Casa da Roupeira
  • Senhores da Casa de Tardinhade
  • Senhores da Casa do Campo
  • Senhores da Honra de Covelas
  • Senhores da Honra de Paramos
  • Senhores da Torre da Chã
  • Senhores de Ferreiros e Tendais
  • Senhores de Mesão Frio
  • Senhores de Simães
  • Senhores de Tabuado
  • Senhores do Morgado de Balsemão
  • Senhores do Paço de Refóios
  • Viscondes de Aramaré
  • Viscondes de Caetano Pinto
  • Viscondes de Ferreira Pinto
  • Viscondes de Foz de Arouce
  • Viscondes de Gomes Pinto
  • Viscondes de Gonçalves Pinto
  • Viscondes de Macedo Pinto
  • Viscondes de Nova Friburgo
  • Viscondes de Oliveira
  • Viscondes de São Clemente
  • Viscondes de São Jerónimo
  • Viscondes de Sergimirim
  • Viscondes de Serpa Pinto

Cargos e Profissões

  • Abades de Jazente
  • Abades de Louredo
  • Abades de São Martinho de Gândara
  • Actores
  • Advogados
  • Alcaides de Arraiolos
  • Alcaides de Castelo Mendo
  • Alcaides de Celorico de Basto
  • Alcaides de Ceuta
  • Alcaides de Chaves
  • Alcaides de Ervedo
  • Alcaides de Moçambique
  • Alcaides de Portel
  • Arquitectos
  • Bastonários da Ordem dos Advogados
  • Capitães de Malaca
  • Deputados - Portugal
  • Economistas
  • Engenheiros
  • Escritores
  • Fadistas
  • Familiares do Santo Ofício
  • Fidalgos da Casa Real
  • Governadores de Angola
  • Governadores de Cabo Verde
  • Governadores de Macau
  • Governadores do Rio de Janeiro
  • Jornalistas
  • Médicos
  • Militares
  • Ministros
  • Ministros das Finanças - Portugal
  • Moços-fidalgos da Casa Real
  • Prefeitos de São Paulo
  • Primeiros-ministros de Portugal
  • Professores
  • Sócios do Clube Tauromáquico
  • Sócios do Clube Tauromáquico-II

Ordens

  • Cavaleiros da Ordem de Cristo
  • Cavaleiros da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
  • Comendadores da Ordem de Cristo
  • Comendadores da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
  • Comendadores da Ordem de Santiago
  • Damas da Real Ordem da Rainha Maria Luisa de Espanha

 

Fonte: http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=736

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Fazenda Simão

 

Vendedor: Afro Vitorino de Oliveira e Maria Joana de Oliveira

Comprador: Leopoldino Ramos Gordiano

Data: 30 de agosto de 1938

Imóvel: Uma parte do tanque da fazenda Simão; uma parte dos terrenos agricolas da mesma fazenda – conforme formal de partilha de herança de seu pai e sogro José Vitorino de Oliveira, datado de 4 de abril de 1938

Valor: Cem mil reis; onze mil reis

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Casamento Célia Araújo

 

Casamento – Conceição do Coité

Data: 10 de Dezembro de 1977

Noivo: Itamar Pereira da Silva, natural de Salvador, nascido 11 de Maio de 1950, filho de Francisco Pereira da Silva, falecido, e Ivanda Seheffler.

Noiva: Célia Nunes de Araújo, que passa a se chamar Célia Araújo Silva, natural de Conceição do Coité, nascida 28 de Janeiro de 1944, filha de Otacilio Araújo e Esmeraldina Nunes Araújo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

História da Minha Vida – Fita 1, Lado B

 

Meu bisavô Hildebrando Cedraz (Pequeno) gravou diversas fitas, algumas com músicas (ele adorava tocar violão e cantar) e outras contando a história da vida dele. Consegui encontrar algumas dessas fitas e vou postar aqui. Para quem quiser ouvir é só conferir o audio abaixo, mas também coloquei a transcrição (vez ou outra é difícil de entender o que ele fala, então me desculpem se houver algum erro).

Obs: Uma parte das fitas já está no 4shared caso alguém queira baixar para ouvir http://www.4shared.com/u/h2WAH_c2/luanaoliveira.html

“… e de formas que, um dia era uma coisa era outra, quando chovia era frieira nos pés, era isso, era aquilo, e de formas que foi quando Dr. Motta resolveu vim de novo pra cá porque lá não deu certo. Tinha o noivo de minha irmã era Sossô, tinha pedido a meu pai que fez um roçado lá perto de Davi e trouxe semente de capim de nezinho, todos nós ai gora ficamos plantando capim de semente, porque a terra era uma dificuldade danada para plantar capim na terra, só dia de chuva, chuvendo a gente plantando, ai agora chegou o Dr. Motta com Aloysio, com todo mundo. Eustogio tava aqui com uma maquina perfuradora para perfurar poços artesianos, maquina movida a linha e água, a fogo e água. Então tudo devagar, mas já tinha perfurado um poço aqui na rua e outro no tanque do governo, daí tava perfurando na Santa Clara mas tinha que perfurar um no riacho, então Dr. Motta disse ‘Coronel, requera o senhor mais o Augusto, Jove, Belmiro, requerendo assim, uma porção de poços de vez, o governo, o secretário manda logo fazer. Então Jove disse, ‘não eu não vou requere, cumpadre Aristides tem, eu não preciso’. Compadre Augusto, Antonio e Belmiro requereram quatro poços, veio logo despachado da secretaria. Eustovio quando terminaou o serviço do Riacho do Martins essa máquina pra chegar no Rio das Pedras foi um castigo, devagarinho, nessa areia, foi quando chegou lá na ladeira do pelé foi precisar juntar gente para empurrar essa máquina porque ela não tinha força pra subir. Era um serviço e nós iamos encontrar, veio Aloysio, Dr. Motta tinha muito interesse nessas coisas, ele gostava, dai entupindo buraco e tal, mais de uma semana para chegar no Rio das Pedras, a maquina. Chegou a máquina, logo ai Aloyisio procurou, era afilhado de Jove, procurou para botar umas farmácias em sociedade mais Jove, o padrinho, com padre Vespasiano, sociedade da farmácia. Aloysio veio pro Coité. Foi quando Houve o casamento de Iaiá com Sossô, 1918. Então casou Iaiá com Sossô em 1918, Aloysio já estava aí em Coité, e Sossô entendeu de botar uma olaria, fazer uma olaria, ali defronte a fazenda Caiçara de Jove, mas na área que pertencia a meu pai, cercado da lavoura, que era do meu avô, essa área ali pertencia a meu pai. Ele fez a olaria de sociedade com Jove, que ninguém tinha dinheiro, Jove tinha um dinheirinho fazia a sociedade, mas não deu resultado a olaria, aí ele casado, não tinha outro jeito. Rapaz trabalhador, mas não tinha bons planos não. Resolveu vir pra coité pra botar uma fábrica de vinagre, Aloysio já tava aí, então ele veio pra Coité, morar na casa de Dr. Amancio, que era o pai de Dr. Reginaldo, cunhado. Então Sossô ficou ai em Coité, ai agora eu fiquei, não saia de Coité. 1918 foi a máquina que terminou fez o poço, só deu 15 metros e meio, pra perfurar demorou porque deu um rochedo de pedra danado, só cavava cinco centimetros por dia, quando passou esse rochedo deu n’água. O engenheiro chamava seu Teles e o representante era Figueiredo. Figueiredo então fez o calculo, dava pra dar água para 200 cabeças de gado a vontade. Então pararam com 15 metros e meio e foi pra Guanabara. Deu 30 metros e a água salgada, como se chama, Antonio Fructuoso, lá a Fazenda Boa Hora deu água melhorzinha, quando também foi pra Trancada deu salgada, aí foi-se embora. Então aí agora ficamos, compraram aquelas bombas, botou aquelas bombas, um trabalho danado, Figueiredo foi quem botou. Botou aquelas bombas puxadas a mão.

Pra dar pro gado se batia de manhã até de noite, mas porque vinha o gado de Jove, vinha o de Joaquim Guimarães, eu tinha um gadinho também, e tudo isso rendia o gado. Começava de cinco horas até dez horas da noite, era um serviço danado mas o gado vivia. Tudo muito bem, mas a vida do velho era falar, brigar porque o gado dele tava largado, Paulino não ligava, e não sei o quê, não tinha o interesse. 1919 eu com 18 anos e lá vai. Aí eu resolvi fazer como, entrar como vaqueiro, combinei com Paulino de nóis entrá como vaqueiro.

Logo em 18 eu fiz um roçado pra meu pai, plantei de capim de semente… em 19 fiz outro roçado pra ele, plantei de novo e fui botando pra frente, porque quando foi 1920 que eu entrei como vaqueiro, eu mesmo fiz meus couros, mamãe me ajudando, comprei couro de veado catingueiro mesmo, fiz meu jibão, perneira de vaquiero e tudo, uma sela velha que tinha lá de um parente dele de viajar, e foi indo, um burro russo que tinha na fazenda, muito bom até. Então, não foi nada não, pegamos 18 bois trazidos de um por um no campão, botei no pasto, engordou esses bois, logo ele começou a se melhorar, pegava dinheirinho emprestado a Jove, aí em diante começou a  se melhorar, e eu fazendo pasto pra ele. Como vaqueiro emm 1920 fiz outro roçado pra ele, em 1921 fiz outro, botando por cima capim e botando pra frente e lá vai a gente, botamo pra melhorar. Tinha um gado da porta que eu olhava, e esse gado rendia muito, o da caatinga era um gado muito espalhado, um gadinho pouco, longe, tinha gado até com duas léguas. Então pesamos esse gado todo, e foi pegando os bois, prendemos o gado todo, enxucalhamos, ferramos, tinha muito gado sem ferro, ferramos tudo e soltamos esse gado. Depois de uns 15 dias, sabe de uma coisa, vamos olhar aquele gado do lado de fora do incó, gado de longe, vamos fazer um passeio por lá. Fomos lá, chegando lá o gado todo afetado de aftosa, minha nossa senhora, torna a pegar esse gado e batemos, batemos pra junta, faltou uma vaca, tava com chocalho, nos batemos, trouxemos o gado pra Queimada Nova, prendemos ai, voltamos de noite, foi que escutamos o chocalho, a vaca bate, tava com os cascos doendo que nem saia de dia, no outro dia de manhã fomos lá e achamos a vaca, trouxemos, a vaca tava tão boa que deitou atrás do poço e não levantou nunca. Nós dando ração, folha de barriguda todo dia, com muito cuidado, não morreu não, com muito cuidado não morreu nada. Prendemos esse gado todo dando quina quina, remédio, passamos piche e tudo nos cascos, tratando, um trabalho danado.

Aí continuamos, foi 1921. 1922 eu fiz um roçado, eu fiz 21 anos, completei 21 anos, eu fiz um roçado em 1922 e disse meu pai eu vou esse roçado, 14 tarefas, o senhor me ajuda um bocadinho que eu, nós plantamos sociedade milho e feijão, ai fiz isso, deu uma boa safra. 1922 foi quando eu completei 21 anos e o coronel Eutórgio, era um politico fino, me chamou ‘venha cá, você vai ser eleitor, assina aqui esses papeis’, eu assinei os papeis. Ele então com poucos dias me deu, mandou assinar o título, me entregou o título de eleitor. ‘Você vota comigo’, pode ficar tranquilo que é mesmo, ai ficamos e ele não me deixava, eu e Eustórgio era pegado, ave maria, sabido, politico fino, ai continuamos. Continuamos, em 22 tive uma boa safrinha de milho e feijão, e coisa, e ai eu vendi logo a minha parte, a parte de meu pai botou pra lá, porque o dele o milho era pro rato e o gurgulho comer, o feijão botava em um paiol guardado misturado com cinza e terra, nunca vendia, não tinha quem comprasse também, mas o meu eu vendia por qualquer preço. Eu não tinha isso não, queria era o dinheirinho, e dava a minha mãe pra guardar.

E daí foi eu lutando e tal, quando foi, Aloysio no Coité, e eu não saia daí, eu tava já gostando de uma menina que era filha de Antonio Felix, a Lulu, namorozinho com ela, e tal, mas quando eu dei fé, lá pelo São João, eu tava na porta da farmácia quando saiu uma menina bem arrochadazinha na frente da casa, quem é aquela? ‘É filha de cumpadre Nezinho’, Aloysio. Ela chupando uma laranja, ai ofereceu a Aloysio assim, Aloysio agradeceu, ela entrou, e eu ai ave mari, me apaixonei, me apaixonei, e pronto, não tinha forma pra mim, essa menina. Abandonei a outra, isso foi em São João, quando foi de Natal teve uma festa, em setembro ela tava na escola, e eu não larguei essa escola, dia de 7 de setembro acompanhei ela porta bandeira, ave maria, mas não olhava pra mim de jeito nenhum, eu ficava danado da vida com esse negocio. Ela olhava pra professora, com medo da professora, com medo de errar com a porta bandeira, eita menina… Ai passou, passou e minha vida foi sempre assim. No natal, as meninas de dona Pequena, tinha lá seis ou sete moças, tudo querendo namorar comigo, eu não queria de jeito nenhum não. Aloysio gostava de uma lá também, que era Vivi, e essa fazia campanha pra poder eu não continuar lá pra namorar com a filha de seu nezinho, era pra ficar era lá mesmo. Não, não, não, não é comigo não. Agora é diferente, comigo é diferente. Tinha uma arrelia que a pessoa perguntava a Idália, que ela respondia. Dizia não, eu não quero casar com professora não, não me interessa. Nisso foi a festa de Natal, passada a festa, então lá na noite dessa festa, logo veio a mãe de Vivi, a noiva de Aloysio, morava no Araci com uma familia muito grande, chegaram aí tinha os filhos, tinha uma porção de filhos. Tinha um que era empregado de Vespasiano, defronte a casa de Nezinho, e aonde eu não sabia, tinha qualquer coisa entre ele e Idália, era assim de longe, mas já tava tendo um olhadozinho, e eu não sabia, quando eu chegava ficava na frente, que ela saia na porta, eu via não era pra mim não, passava no meu ombro esquerdo, e eu disse que negócio é esse. Aí quando foi de Natal uma pessoa, irmã de Vivi, que ela tinha uma irmã mais velha danada pra querer namorar comigo, ai eu não queria, e o irmão dela ficou uma camaradagem comigo danado. Ficamos por ali, ai veio Idália de braços dados com uma amiga, jogou uma piada e pararam, conversando, ai ele disse ‘essa menina vai ser uma moça bonita, ela tá namorando com meu irmão’, o que? ai eu morri na hora. Já Nezinho tava sentado na mesa junto com meu pai conversando, que Nezinho quando deu fé disso que eu tava paquerando, ave maria, não me soltou mais. Quando deu meia noite Nezinho chamou Idália foi embora e nós só saimos lá pras duas horas, o velho, com as meninas tudo ali, vamos se embora dormir.

Então passou, passou, quando foi 23, 1923, fiz um roçado pra meu pai logo cedo, roçado pra ele, queimei o roçado, ai pra pegar um roçadinho pra mim, ai meu pai foi ajudar coivara, lá tomou uns pingos de chuva nessa ida de lá pra cá, coitado, com uns pingos de chuva teve uma pneumonia, ai passei logo um telegrama pro Motta, tava em Jacobina, porque o Motta foi embora pra Jacobina de novo. Ele veio ver o velho, pra levar o velho. Veio, aí o velho com a pneumonia, ai eu já tava roçando meu roçado com dois rapazes ai na Fonte de Fora pra crescer meu pasto, porque o capim angola tinha morrido e eu queria aumentar, plantar outro capim, com a semente de capim de nezinho. Aí foi quando eu recebi um recado, que mandaram me chamar. Cheguei no Rio das Pedras, quando cheguei em casa o velho disse ‘é meu filho, larga teu roçadinho ai, que tu tava roçando agora, vai tomar conta do meu, e planta sociedade como nós fizemos no ano passado.’, aí eu ‘tá certo’. E eu não continuei meu serviço, pra acaber de coivara, e cercar e tudo, fiz tudo o roçado dele. Quando foi no mês de abril deu uma chuva, plantei metade do roçado de milho e capim, semente. nasceu o milho, mas não chuveu mais nunca. Abril, quando entrou Maio plantei o resto do roçado todo no seco, feijão, milho e capim. Enchi todo e voltei pro meu pastinho da Fonte de Fora, que tinha morrido o capim angola, pra plantar feijão e semente de capim. Ai comecei, quanto já tava pra terminar deixei os rapazes ai e disse ‘ agora eu vou’ eu tinha um conto e quinhentos ‘eu vou na Impueira, vou comprar uns garrotes’. Sol medonho, fim de Maio, cheguei no Valente falando, Antonio Delfino disse ‘eu tenho 10 e vendo à cinquenta mil reis’, ‘eu compro’, ai comprei os 10 e dei quinhentos mil reis a ele. Digo ‘eu só ferro quando vinher da Impueira’, lá eu comprei 3 à (Morinho?), saimos, compramos mais 10, 23 garrotes. Ainda me sobrou dinheiro, digo esse aqui eu preciso agora dele no inverno, quando chuver. Ai vinhemos, ferramos todos, tomamos nota e soltamos, tomamos nota, a pelagem, preto, branco, pintado, vermelho, etc, fazenda tal, fazenda tal, soltamos tudo, sobe os cuidaods do (Moreno?), o vaqueiro. Então ai dormi no Valente, porque quando acabamos de fazer isso já era de tarde, no outro dia saimos de manhã, eu e um rapaz. Quando chegamos na Jibóia, era um sereno medonho, chegamos na Jibóia o sereno dismanchou em chuva, começou a chover, chover, chover, chegamos no coité tudo molhado. Ah beleza, quem me vendeu arrependeu, mas não tinha jeito, tava vendido, ferrado tudo, 23 garrotes.

Ai, fui no Coité, por lá, porque já tava minha namorada, já tava meu bem, já tava me querendo, tudo certo, aí eu vim pro Rio das Pedras, quando cheguei na Guanabara cumpadre (Augusto?) tava plantando com os trabalhadores ‘ô cumpadre, você tá passeando e eu tô plantando’ digo ‘cumpadre eu já plantei, deixei o roçado todo cheio no seco’, ‘foi? ah então você acertou’, ‘Agora vou fazer uma lera de feijão, fiz a lera de feijão na Fonte de Fora, pra jogar semente de capim, ao invés de eu botar semente aqui e acolá, não, quando fui semeiar a semente, semeiei de mais, o feijão cresceu muito, o tempo era bom, bonito e o capim nasceu embutido demais. Foi, muito, o capim nasceu muito, uma semente muito boa, tudo, todo o pastinho nasceu. Então quando arranquei esse feijão, o inverno acabou cedo, o feijão perdeu quase todo, canivete xoxô, e quando eu bati apenas apurei apenas 10 sacos de feijão. mais 10 sacos que eu tive lá de sociedade do roçado do velho, 20 sacos, vendi. Apurei um dinheirinho, meu negócio era apurar um dinheirinho, então o milho eu vendi também, minha parte, dei a parte dele, parece que foi 30 sacos cada um.

Então daí continuei, continuei a lutar, essa luta, eu como vaqueiro e lá vai, nunca foi ferrado nada, porque uma vaca só paria de 3 em 3 anos, ou quando acontecia pari, porque comendo rama lá no mato, o gado ali da porta rendia porque eu tinha um pastinho, tirava leite, ia enxertando e ia. Mas lá por dentro da caaatinga não, tinha 8-10 lotes de gado, aqui e acolá um lotezinho, 8 a 10 cabeças aqui e acolá, um trabalho danado. Isso foi em 1920, 21, 22, já era 23, 4 anos, 23 não, 3 anos, então ninguém nunca ferrou. Lutando e era seca, 20, 21, 22, 23 esses anos todos a chuva era pouca, e agente na bomba dando água a gado, um trabalho disgraçado. Ai, em 24 eu fiz um roçado pra mim, e muita chuva que eu não pude nem queimar, lutei pra coivara, tinha um rapaz muito bom, muito trabalhador, me pediu pra, queria que eu desse duas tarefas lá pra ele fazer pegado comigo e botava a semente de capim pra mim. Só queria o milho e o feijão. Então o rapaz morreu coitado, teve um enfarte e morreu. Fechei tudo, joguei semente e a semente não nasceu, ai voltei pra bomba, tinha feito um cercado ali de junto da bomba, naquelas capoeiras do jatobá, limpei tudo e plantei de feijão. Até minha mãe pediu, plantei uma parte de feijão pra ela, tudo isso eu fazia. Minha mãe era uma coisa fora de série. Ali plantei capim a peste, todo de capim, porque a terra era velha o capim pegou todo, foi um pastão. Era uma capueirinha pequena, não sei se 3 ou 4 tarefas. Fui levando assim, ainda tinha um cavalinho, e lá vai 24. Em 25 fiz um roçado pro velho, não fiz pra mim não. Então plantamos o capim, todo o capim saiu, mas morreu esse capim, ninguém sabe como foi que morreu. Mas não deixou de sair uma sementinha, e quando foi 26, muita chuva, 26 foi o ano dos Revoltosos.

Em 24 o Coronel Eustórgio me chamou e disse ‘olhe, eu lhe nomeiei você como suplente de Juiz Federal, nesse tempo tinha suplente de Juiz Federal, 1924. ‘Mas você me nomeiou?’, ‘sim, você hoje é suplente de Juiz Federal aqui em Coité’, 1924. E eu fiquei, não tinha jeito, ele fez tá feito, pronto. Fiquei, tanto que o Dr. Antonio Barbosa, como um juiz pretor, chegou ai, me chamou, ‘você é uma autoridade superior a mim, você é suplente de Juiz Federal, e eu sou Pretor Municipal’, muito bem, fiquei e lá vai, 24.

Quando foi em 25, foi quando teve um surto de peste bulbônica, adoeceu o povo da Trancada, e papai chamou, pediu a saúde pública pra fornecer um médico. Neri tava em Serrinha, já designado pra Serrinha, mandou buscar Neri, ai veio. Quando Neri chegou, se apaixonou por Otília, pronto, ai agora pronto, já tá o casamento feito. Neri, Dr. Neri com Otília. Aí fomos, Aí meu pai desconfiado, não quis que Neri ficasse no Rio das Pedras não, mandou pro Coité pra pensão de Izabel. Neri pra ir tinha dois guardas com ele. Mas Aloysio não queria, nem Motta, foram contra esse casamento, mas eu fui a favor, fiquei do lado do casamento de Neri com Otilia, aí não saia daí do Coité também, atrás da minha namorada, e Neri na pensão, aí é que eu não saia do Coité. Neri, o povo de Belmiro ficou todo são e tal, em 1925. Quando foi no dia 8 de junho Aloysio casou, dia 9 era meu aniversário, e nisso, foi uma festinha na casa de professor Juventino, que era onde a Vivi era criada. Aloysio ficou morando, alugou uma casa que era de uma Helena, de Geraldo, pra morar. Foi quando Motta veio insistir pra Aloysio ir para Miguel Calmon ser sócio dele na farmácia. Mas eu tinha tido uma doença e Motta queria que eu fosse lá pra tomar umas injeções, eu fui pra Miguel Calmon, passei por lá 30 dias tomando as injeções. Quando eu voltei foi quando eu fui tirar um dente, o dente infeccionou, e esse dente ave maria, fiquei logo na casa de minha namorada, na casa de Nezinho, uma semana, quase morro. Mas a minha futura sogra tomou muito cuidado, ela com Idália, foi quando Aloysio mandou buscar mamãe, mamãe veio, telegrafou a Neri, chamou urgente com medo de eu morrer, de fato tava uma coisa feia. Ai Neri veio, eu já tinha (….) me levaram para o Rio das Pedras, lá Neri ficou me tratando por lá, até quando melhorou (…) até que eu fiquei são. Fiquei são, graças a deus, foi o casamento de Aloysio. Aloysio, eu achava que não dava certo, mas não queria contrariar o Motta. Motta queria, não tinha movimento, porque eu vi lá que não tinha movimento, lá era o farmaceutico, eu vi lá que não tinha movimento na farmácia, mas Aloysio foi assim mesmo. Nezinho chegou pra mim ‘ Porque você não compra isso ai?’ eu digo ‘não, eu não vou comprar não, porque esse negócio de manipulação, eu não sei fazer, negócio de farmácia eu não quero não’, mas é porque eu desconfiei porque se eu dissesse Jove, atrapalhava Aloysio, Aloysio precisava do dinheiro pra levar pra Miguel Calmon. E Jove se eu fosse ficar com a farmácia ele queria ficar comigo, eu não queria. Aí não dava certo, então eu larguei pra lá, Vespasiano ficou. Vespasiano ficou e eu não fiquei. Aloysio foi, coitado, deu coisa ao contrario. Tudo como eu pensei deu, foi quando aconteceu um surto de uma febre em Miguel Calmon, morrendo gente todo dia. Motta, covarde como o diabo, largou o pobre do Aloysio no espeto e correu pra cá com a família, pra cá pro Rio das Pedras. Depois mudaram a metade da farmácia pra Jacobina, esse jogo, Aloysio pra lá e pra cá, coitado, um prejuizo danado.

Aí, ficou Motta veio pra aí, foi quando os revoltosos, foi antes, logo 1925, tinha um rapaz que, o meu cunhado Sossô, que tava com ele, mas Sossô adoeceu e foi pra Riachão. Foi pra Riachão e Motta levou Iaiá pra Jacobina, que Ioiô adoeceu, Sossô adoeceu do pulmão, tuberculoso, coitadinho. Fiquei com pena, foi pra (…) fazenda do pai, e eu de vez em quando visitava ele, e tinha um empregado dele que chamava Benedito.

Benedito tinha me dado 60 mil reis pra eu guardar, e quando foi um dia disse ‘o sr. me dá esse dinheiro que eu vou comprar um cavalo na mão de um tio meu’, ‘60, e vai comprar?’, ‘Eu vou ver, ele vende fiado, depois eu pago o resto’. Um dia de Domingo saiu, quando foi um dia chegou foi quarta-feira com o cavalo. ‘O sr. me aluga esse pastinho da frente da bomba pra eu botar’, o que tava na semente, ‘alugo’, botou o cavalinho com sela, com tudo, quarta-feira. Quando foi sexta, pegou o cavalo e nós fomos pro Coité juntos. Passamos o dia de sexta-feira lá e vinhemos embora de tarde. Quando chegamos em casa, quando foi sábado, chegou o delegado, que era Anselmo, com dois soldados. Chamou meu pai de parte e disse ‘esse rapaz ai matou o tio, ele tá com o cavalo ai?’, ‘tá’, ‘e enterrou debaixo de um pé de cajueiro, ele foi encontrado, e foi ele que matou, já tenho certeza. E o cavalo tá aí? Cadê ele?’, ‘Tava tocando cavaquinho dentro do quartinho’. O delegado chegou ‘aê rapaz, venha cá você tá preso!’, ele com a cara cínica do mesmo modo, ‘como é o cavalo?’, aí eu fui buscar o cavalo, eu mesmo fui buscar e trouxe, entreguei a sela, botou a sela, veio um soldado montado num jegue, botaram ele no jegue e o soldado no cavalo, pra ele não correr, aí levaram, meteram na cadeia, ficou preso lá em coité, levou o cavaquinho, tocando o cavaquinho, preso. Nunca fui lá na porta, que eu? O povo ia lá vê ele, eu mesmo não, tomei uma raiva dele. Em tempo dele me matar, ele viajava comigo, depois que matou o tio, moleque descarado, criminoso sem vergonha. Foi quando veio os revoltosos e botou ele pra fora da cadeia, soltou. E sairam com ele, ouvi dizer que mataram ele adiante.

Então quando os revoltosos vinham Nezinho se arrumou pra Serrinha com a familia, e mandou me dizer que eu fosse pra Serrinha com os velhos, que ele tava lá, tinha alugado/arranjado uma casa. Mas como é que eu saia? Motta com a família lá, e os dois velhos. Assim era covardia minha, eu digo ‘não, eu não vou não. Nezinho já tá em Serrinha com a família tá salvo, eu vou ficar aqui e entregar a Deus’. A vida de minha mãe era rezar mais as meninas. Rezaram tanto que os revoltosos passaram pela Trancada, nem na Guanabara não vinheram, sairam na Alagoinhas, os quatro, e almoçaram na Alagoinhas. Eu tinha um rapaz com nome Americo, um homem disposto, botei Americo de corte pra me dar noticias. Americo então chegou, achou, eles tavam almoçando na Alagoinha, veio me avisar. ‘Vixe nossa senhora, tá lá?’, ‘tá’. Mas de lá foram embora pra Santa Clara, todo mundo pra Santa Clara, não vinheram, nem na Guanabara não vinheram, graças a Deus, ficamos salvos. Ficamos salvos, aí eu tive noticias que compadre Maru veio montado num burro, tava almoçando na casa da avó, eles entraram tomaram o burro …” (Continua na fita 2)    

 

Obs: Acho incrível que meu bisavô com cerca de 90 anos lembrasse de tantos detalhes, incluindo datas e dias da semana, de coisas que aconteceram a tanto tempo! Eu tenho dificuldade em me lembrar o que fiz na semana passada…                         

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Albertina de Araújo

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Albertina de Araújo

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José Caetano Mascarenhas (Pai de Antonio Mascarenhas, que era casado com Albertina de Araújo)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Casamento Lícia Araújo

 

Registro de Casamento Civil – Conceição do Coité

Data: 26 de Dezembro de 1959

Noivo: Antonio Calixto da Mota, nascido em Conceição do Coité dia 20 de Julho de 1932, filho de Wercerlencio Calixto da Mota, falecido, e D. Emilia Agostinha da Motta

Noiva: Licia Maria de Araújo, nascida em Conceição do Coité dia 09 de Julho 1937, filha de Octacilio de Araújo e Esmeraldina Araújo. Ela passou a assinar Lícia Maria Araújo Mota

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Coité 1879

 

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Fonte: Annaes da Assembléa Legislativa Provincial, 1879

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tilô – Construção de Loja

 

Coité, 12 de Dezembro de 1940

“Exmo Sr. Prefeito deste Municipio … Diz Otacilio Araújo, comerciante nesta cidade, que deseja construir uma casa para comércio na praça da Matriz…”

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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Casamentos 1876 – Conceição do Coité

 

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 25 de janeiro de 1876

Noivo: José Joaquim dos Anjos, filho de José Ignacio da Silva e Anna Maria de Jesus, falecida

Noiva: Josefa Romana de Jesus, filha Francisco da Cunha Araújo e Francisca Romana de Jesus

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Data: 31 de janeiro de 1876

Noivo: Delfino Francisco de Araújo, filho de João Manoel de Araújo, falecido, e Anna Francisca de Jesus

Noiva: Cecilia Maria de Jesus, filha de Manoel Felix de Souza e Bernardina Maria de Jesus

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Data: 02 de Maio de 1876

Noivo: Manoel André de Souza Pinto, filho de José de Souza Pinto e Maria Joaquina de Oliveira, falecida

Noiva: Bernardina de Sena do Espirito Santo, filha de Francisco Felix de Araújo e Maria Bernardina do Espirito Santo

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Data: 20 de Junho de 1876

Noivo: Manoel da Cunha Araújo, filho de Caetano da Cunha Araújo e Joanna Maria de Jesus, falecida

Noiva: Francisca Maria de Jesus, filha de João José da Cunha e Maria Josefa de Jesus

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Data: 8 de Junho de 1876

Noivo: Eloy Pereira da Silva, filho de Ignacio Pereira da Silva e Josefa Maria do Amor Divino

Noiva: Maria dos Anjos, filha de Miguel Archanjo Maia, falecido, e Anna Maria de Jesus

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Data: 8 de Junho de 1876

Noivo: Marcellino José da Silva, filho de José Valério da Silva e Maria Ignacia da Paixão

Noiva: Luzia Firmina de Jesus, filha de Miguel Archanjo Maia, falecido, e Anna Maria de Jesus

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Data: 5 de Setembro de 1876

Noivo: João Martins dos Santos, filho de José Martins dos Santos com Maria Joaquina de Jesus

Noiva: Alexandrina Maria de Jesus, filha de Manoel Joaquim de Araújo e Maria das Mercês de Jesus

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Data: 30 de Setembro de 1876

Noivo: Manoel Ferreira do Carmo, filho de Maria do Carmo do Rosario

Noiva: Delmira Maria de Jesus, filha de José Loriano de Araújo e Philippa Maria de Jesus, falecidos

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Data: 21 de Novembro de 1876

Noivo: Elias Ferreira da Rocha, filho de Joaquim Manoel da Rocha e Roza Angelica de Jesus

Noiva: Maria José da SIlva, filha de José Bernardino de Araújo e Antonia Maria de Jesus

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Brasão da Família Maia

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Maia é o nome de uma planta muito comum em Portugal, considerada por alguns daninha, anteriormente usada na confecção de vassouras. A origem do sobrenome Maia esta ligada a uma região em Portugal do mesmo nome, a região se estendia por quase todo o norte do atual Portugal, hoje Maia e apenas um pequeno município, o nome Maia já era usado pelos habitantes desta região como sobrenome desde antes da própria fundação do país de Portugal, segundo a lenda o primeiro rei português, Dom Afonso Henriques, foi educado junto a família Mendes da Maia, que já governava a antiga região de Maia, na época a região era governada pelo famoso cavaleiro Gonçalo Mendes da Maia, que entrou para historia portuguesa pela sua constante luta contra os mouros.

Fonte: http://historicobrasaodefamiliass.blogspot.com.br

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Casamentos 1886 – Conceição do Coité

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 16 de Maio de 1886

Noivo: Pedro Antonio de Araújo, filho de Manoel Antonio de Araújo e Maria Francisca de Jesus

Noiva: Maria Alexandrina dos Prazeres, filha de José Ferreira do Valle e Alexandrina dos Prazeres

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Data: 16 de Maio de 1886

Noivo: Camilo José de Araújo, filho de Izabel

Noiva: Maria Estevã de Jesus, filha de Joanna Maria de Jesus

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Data: 27 de Julho de 1886

Noivo: João Manoel de Araújo, filho de Manoel Joaquim de Araújo e Maria das Mercês

Noiva:  Maria Florinda de Jesus, filha de Antonio Manoel da Cunha e Florinda Maria de Jesus

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Data: 11 de Setembro de 1886

Noivo: Cyrillo Victor Ramos, filho de Victor Gonçalves da Rocha e Francisca Bernardina de Almeida, falecidos

Noiva: Maria Elias de Sousa, filha de José Matheus de Souza, falecido, e Guilhermina Antonia de Oliveira

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Data: 20 de Novembro de 1886

Noivo: Primo Nunes Gordiano, viúvo de Ritta de Jesus Valverde

Noiva: Maria dos Reis, filha de José Sallustiano Mascarenhas e Maria dos Reis Lopes

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

João Nunes de Araújo

 

Certidão de Nascimento de João Nunes de Araújo

Local: Conceição do Coité

Nascido dia: 24 de junho de 1927

Filho legítimo de Octacílio Araújo e D. Esmeraldina Nunes de Araújo, casados, residentes nesta cidade

Avós Paternos: Antonio Felix de Araújo e Porcina Rosa de Araújo

Avós Maternos: João Nunes da Cunha e Maria Sancha da Cunha

 

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Convite de Casamento Sirleide e Zenobio


Local: Igreja da Ordem Terceira do Carmo, Salvador-BA
Data: 12 de Janeiro de 1980

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A Ordem Terceira do Carmo instalou-se na Bahia em 1636. A igreja começou a ser construída em 1644. A Irmandade foi reconhecida por bula papal em 1695, com o nome deVenerável Ordem Terceira da Mãe Santíssima e Soberana Senhora do Monte do Carmo. A igreja foi reformada em 1731, mas um incêndio destruiu quase tudo, em 1788. Salvaram-se as imagens as imagens de N. Sra. do Carmo e as componentes do grupo da Paixão.
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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Casamentos 1882 – Conceição do Coité

 

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Livro de Casamentos 1856-1891

Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.

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Data: 10 de Fevereiro de 1882

Noivo: Ricardo Moreira dos Santos, filho de Antonio Moreira dos Santos e Rozina Maria de jesus, falecida

Noiva: Senhorinha Philippa de Jesus, filha de José Loriano de Araújo e Philippa Maria de Jesus

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Data: 13 de Agosto de 1882

Noivo: Honorato Manoel de Araújo, filho de Antonio Manoel de Araújo e Maria Francisca de Jesus

Noiva: Ignês Maria de Jesus, filha de José Martins dos Santos e Maria Joaquina de Jesus, falecida

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Data: 18 de Novembro de 1882

Noivo: João José de Araújo, filho de José Loriano de Araújo e Philippa Maria de Jesus, falecidos

Noiva: Florencia Maria de Jesus, filha de Francisco Moreira da Silva e Rosa maria de Jesus

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Data: 21 de Novembro de 1882

Noivo: Antonio Nunes Gordiano, filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus, falecida

Noiva: Anna Bernardina de Jesus, filha de Manoel Joaquim Ramos, falecido, e Izabel Bernardina de Jesus

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Data: 29 de Novembro de 1882

Noivo: Antonio Alves de Oliveira, filho de José Gonçalves de Oliveira e Germana Maria de Jesus, falecida

Noiva: Leopoldina Maria de Jesus, filha de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus

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Data: 29 de Novembro de 1882

Noivo: José Luiz de Oliveira, filho de José Gonçalves de Oliveira e Germana Maria de Jesus, falecida

Noiva: Francisca Maria de Jesus, filha de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Familia Cedraz no Facebook

 

Tem havido bastante bate-papo no facebook sobre a história da Familia. Resolvi postar alguns comentários aqui…

Luana Oliveira A família Cedraz da nossa região (Coité, Serrinha, Jacobina, etc..) é toda descendente de Fructuoso de Oliveira Maya e Bernarda Maria da Silva (filha de Bernardo da Silva, fundador de Serrinha), mais precisamente de um dos filhos dele, o Ignácio de Oliveira Maya, que era casado com Anna Maria da Silva. Não sei quantos filhos Ignacio e Anna tiveram pois só conheço um Manoel Cedraz de Oliveira (que é meu pentavô), então não sei dizer se todos os filhos de Ignacio eram Cedraz de Oliveira ou só Manoel. Se só Manoel tinha esse sobrenome, então foi ele quem fez a troca dos sobrenomes, mas se todos os filhos de Ignacio tinham o Cedraz, ao invés do Maya, então foi o ele que resolvei trocar o nome da familia..

Luana Oliveira Jairo, essa versão está no livro A Familia de Serrinha, escrito em 1920, e também existem vários documentos (escrituras, etc) que comprovam isso.

Fernando Cedraz O tronco dos Cedraz começa por nosso antepassado Manoel Cedraz de Oliveira, (Miné) filho de Inácio de Oliveira Maya e Ana Maria da Silva , (Doninha). Miné era dono da fazenda Cedro e, por achar bonita essa denominação, passou a adotar o sobrenome "Cedraz", em vez de Maya, perpetuando-se até os dias de hoje.

Jades Cedraz Essa de Fazenda Cedro que Fernando Cedraz (acima) cita, desconfio. Sei, e também muitas outras pessoas da nossa família, que Cedraz veio da árvore Cedro.

Jairo Cedraz de Oliveira acredito que a família começou no século 19 a partir de 3 irmãos portugueses que primeiro desembarcaram em santos, em são Paulo, e depois vieram para cachoeira na bahia. um deles juntou-se com uma índia com quem casou iniciando a família cedraz.

Jairo Cedraz de Oliveira essa versão contraria outra de que a família começou em feira de Santana.

Jairo Cedraz de Oliveira os cedraz começaram em feira de Santana numa fazenda que até hoje existe. abandonaram-na. sabe-se que num formato de partilha um dos herdeiros foi para ichu e outro para mairi. dá para desenvolver a árvore genealógica mas isso envolve tempo e custos. tentei mas desisti. comecei o desenvolvimento da árvore genealógica a partir de pé de serra de riachão pois há parentescos dos cedraz com os carneiros, cedraz, rios e ferreira. há documentos inclusive no cartório de cachoeira. meu pai falava de casamento com índia e uma das filhas chamava-se isabel romana cedraz sales nome obtido pelo tio jasmo a partir de documentos de formato de partilha.

Jairo Cedraz de Oliveira até a uns 40 anos atrás a família cedraz era muito pequena e não chegava a 1000 membros.

Jairo Cedraz de Oliveira as mudanças para feira são de descendentes e são recentes a partir da década de 60. a fazenda que existia em feira é bem mais antiga, de antes de 1900, e foi abandonada e dois herdeiros tomaram rumos diferentes: ichu e mairi.

José Gonçalves Cedraz Filho Cedraz Boa tarde prima estamos chegando no inicio até quem sabe relembrar o passado eu sou Cedraz da gema não quero dizer que vocês também não são, lá em Juazeirinho distrito de Coité local que eu nasci me disseram que na igreja católica tem livro da nossa família, porem por questão particular não sei se é verdade sei só te dizer que todos são parentes: Mané Tenda Martinha (Chamados Cedraz Pretos) mas som os mesma família Levi um uma vez me disse que Jairo e ele é descendente de Antônio do Galheiro se a Fazenda Galheiro é vizinho da Fazenda Rio das Pedras, Fazenda Triunfo, Caiçara, Queimada Nova e mais algumas como é que pode então ser um só Cedraz além de Pintas Mairi, Feira, Riachão, Piritiba, Ituaçu, Queimas, Canção etc. Abraço fique com Deus

Jades Cedraz ATENÇÃO: Minha bisavó paterna ISABEL CEDRAZ DE Oliveira casou-se com Antonio Ferreira de OLIVEIRA (meu bisavô paterno). Informação passada porMaristela Cedraz Souza (neta de Donato, irmão do meu avô Bruno) Tiveram filhos: Donato, BRUNO (meu avô paterno), .... não sei ainda nomes dos outros. BRUNO CEDRAZ DE OLIVEIRA casou-se com Ana Nunes de Oliveira. Tiveram 11 filhos: Moisés, Angelino, Valdelício, Alfredo, Pedro, Edenizia, Jasmo, Laurindo, José (meu pai), Claudionor e Alzira. Confere primas Doranei Cedraz Silveira e Sica Si (que lembram de nomes melhor do que eu, rsrs) ?

Jades Cedraz Se meu pai José Cedraz de Oliveira nasceu em 1923 (Mairi-BA), faleceu com 79 anos (2002), vamos colocar que vivemos 80 anos em média, então meu avô nasceu por volta de 1843 e minha bisavó paterna em 1763, +/_. Então, a família Cedraz não começou no século 19, como citou meu irmão Jairo Cedraz de Oliveira . Foi no século 18 ou antes.

Nadja Cedraz Jades, meu avô materno, Donato Cedraz de Oliveira, casado com Inês Carneiro Rios, era irmão de seu avô -Bruno Cedraz de Oliveira. Segundo minha mãe, Lauride Cedraz de Cerqueira, casada com Artur Lino de Cerqueira, os seus tios paternos eram Bruno, Terto João, Gregório, Fortunato, Maria, Senhora, Isabel e Joana. A avó paterna se chamava Isabel, o avô ela não lembra o nome. Sobre o antecedente indígena, meu avô Donato contava que ele tinha descendência indígena por parte materna. Não se sabe o grau de antecedência, mas ele contava que a índia era brava e foi amarrada e amansada pra casar.

Maristela Cedraz Souza João filho de Izabel casado com Ofina , senhora, Joana, Maria e uma outra irmã que a minha mãe não lembra. Os filhos são ,Donato,Gregório. ,José ,João ,Bruno ,Furtunato,

Jades Cedraz Maristela Cedraz Souza então os vossos bisavós tiveram ao todo 9 filhos, 6 homens (Donato, Gregório, José, João, Bruno e Furtunato) e 3 mulheres (Joana, Maria e outra que não lembra o nome), isto prima? Isabel ou Izabel, com S ou Z?

Jairo Cedraz de Oliveira está mais parecendo que são dois ramos numa família ou duas famílias com o mesmo sobrenome.

José Gonçalves Cedraz Filho Cedraz Eu vi falar maias porem não conheci ninguém, sei porem que tinha uns motas lá perto do rio das perdas, um dia encontrei uma senhora em uma fabrica no polo chamado Maria Maia ela praticamente me entrevistou pois perguntou coisa da região e depois ela disse você é meu primo, nunca mais tive contato com ela pois larguei de trabalhar no polo

José Gonçalves Cedraz Filho Cedraz Bom dia primo, O nome do Pai era José Gonçalves Cedraz ele eRa filho de Florisvaldo Cedraz Carneiro da Fazenda Triunfo município de Conceição do Coité, minha mãe se chama Maria Eliza Gonçalves Cedraz filha de Reginaldo Cedraz da Silva (AZUL) da Fazenda Queimada Nova município de Conceição do Coité esses meus avos eram primo de primeiro grau como também eram primo de primeiro grau de Hidelbrando Cedraz (Pequeno Cedraz) avô de Arldo Cedraz.

José Gonçalves Cedraz Filho Cedraz Digo Aroldo Cedraz quanto origem da FAMILIA meus saudosos avôs me diziam que veio de Cedro que os antepassado eram da fazenda Queimadinha próximo a Ichu, também me recordo que os dois diziam ser primo de João Duval Carneiro veja assinatura do meu avô paterno, estou a disposição para conversar sobre esse assunto

José Gonçalves Cedraz Filho Cedraz Caro primo Jairo es meu comentários: quando escrevi sobre Faz Queimadinha em Ichu, porque estou me lembrando de alguns detalhes se for caso confira por favor: me falaram que eram quatro irmãos que se casaram quatro irmãs (CEDRAZ/CARNEIRO) lembro-me de três família ARISTIDE- Faz. Rio das Pedras, (Hidelbrando, Aloisio), OTAVIANO- Faz. Queimadinha (Oioi, Moneno, Otalicioi, Lili, Lolí, Reginaldo(meu Avô) Maninho, JOSÉ- Faz. Triunfo (Alvoro, Antônio, Florisvaldo(meu Avô) Carneirinho, OBS 1 Veja que só estou me referindo aos Tios e primos do sexo masculino, só meu avó paterno deve ter tido umas seis ou oito irmã. OBS 2 Que fazenda é está em Feira? pois até então eu pensava que migraram de Ichu, Coitè, Riachão, Valente, Pintadas etc para Feira como é caso da família de Clovis e Umberto, Alcione Erico etc, Abraços

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Coité: uma grande homenagem de um filho no dia de finados


2 de novembro de 2010 - calilanoticias.com

Dia 2 de novembro é considerada uma das datas mais tristes do ano, dia consagrado as pessoas que faleceram.

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Em Conceição do Coité o movimento ao cemitério teve inicio logo depois da missa, e embora o cenário seja de tristeza os familiares dos mortos procuram ornamentar as sepulturas para receber as visitas.
Um fato marcante acontece há cinco anos com o médico oftalmologista Daudeth Pastor, 82 anos, um dos primeiros da Bahia no ramo e permanece até hoje atuando. Ele mandou edificar um memorial ás margens da BA 411 trecho Coité / distrito de Salgadália, para homenagear seus pais Zeferino Gonçalves Pastor, falecido em 10 de dezembro de 1973 aos 89 anos, e sua mãe Maria da Silva Pastor, que morreu em 03 de setembro de 1975. Zeferino foi um dos fundadores da cidade e forte comerciante em loja de tecido da época. Daudeth conta que o desenvolvimento de Coité teve inicio em 1914, mas só foi emancipado em 1933.
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Zeferino foi um homem muito conservador e tinha um zelo muito grande pelos seus bens, e se alguém fizer uma avaliação dos cuidados que seu filho vem tendo nos dias atuais revela o capricho de outrora. A Fazenda Lira Dantas fica a 10 km do centro de Coité e esteve aos cuidados dos herdeiros até o ano de 2005, no total de 70 anos, quando foi vendida. Mas segundo informou o médico ele reservaria um local para ser construído o memorial em frente à cerca próximo a rodovia, cuja escritura continua em nome de Zeferino, o espaço mede aproximadamente 28 metros quadrados. Daudeth fez questão de revelar que a propriedade de 900 tarefas, esteve em nome do seu pai até quando foi vendida em 2005.
Casal Zeferino Gonçalves Pastor e Maria da Silva Pastor “Pelo exemplo de virtudes, de moral, de dignidade cristã e trabalho implantado nesta área impulsionando seu desenvolvimento por mais de 70 anos“, frase escrita na placa do memorial.
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Outra grande marca na historia de Zeferino foi sua Rural ano 64. Segundo os historiadores ele não ultrapassava a velocidade de 10 km/h. O veículo só circulou pela cidade enquanto ele esteve vivo. Familiares resolveram então  “aposentar” o Rural que foi colocando numa garagem e com a morte da sua mãe e a saída de todos os filhos para morar fora de Coité, vândalos aproveitaram a casa sem moradores e passaram a furtar assessórios do carro.

Ao perceberem a ação dos vândalos, eles resolveram levar o carro para a fazenda, pois lá estaria sob os cuidados dos vaqueiros e ao lado da casa improvisaram uma garagem para evitar o desgaste mais rápido. Para a surpresa de muitos, o rural depois que a fazenda foi vendida um acordo com Daudeth e o novo proprietário Ernandes Ramos, sugeriu que o velho rural fosse enterrado no mesmo local que estava. Segundo Daudeth o ferrugem tinha devastado por completo  e ele acatou a idéia de cavar um buraco e “sepultar” o veículo usado pelo seu pai.
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Observação Genealógica: Zeferino é neto de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus. Na árvore genealógica eu tinha que ele era filho de uma filha de José Caetano, mas eu não sabia o nome dela, nem do marido. Recentemente encontrei o seguinte casamento no livro da igreja, creio que sejam os pais dele por causa do sobrenome pastor:

Data: 28 de novembro de 1883
Noivo: Philippe Nery Pastor, filho de José Estevão Pastor e Maria Ritta de Jesus
Noiva: Maria Rosa de Lima, filha de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus