Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

sábado, 30 de agosto de 2014

Aforamento de Terras da Igreja

Contrato de Aforamento* de Terras dos Patrimônios da Igreja Matriz desta Freguesia, Nossa Senhora da Conceição do Coité

* Aforamento é o ato de concessão de privilégios e deveres sobre uma propriedade cedida em arrendamento para exploração ou usufruto ao seu ocupante, pelo proprietário. Os aforamentos podiam ser concedidos por pessoas públicas (por exemplo, mosteiros, Ordens religiosas, etc.) ou privadas, casas senhoriais por exemplo; e geralmente eram feitos especificando um certo número de gerações em que o foro (quantia em dinheiro ou espécies, ou ambas, paga anualmente ao senhorio do foro) estaria válido, antes que o mesmo caducasse juridicamente.

Data: 10 de setembro de 1963
Vigário da Freguesia: Padre Antonio Taraschi
Aforramento feito a: Almir Ney Araújo para a construção da Casa Wilma onde hoje funciona a Ótica Kairós
Imóvel: Rua João Benevindes n 24

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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Maia - Maya

 

História

Nome de raízes toponímicas, tirado que foi da terra da Maia, o antigo domínio da linhagem desta designação, é possível que os descendentes de alguns dos ramos daquela o tenham vindo a tomar como apelido. Eram os «da Maia» uma linhagem das mais preclaras e remotas origens, ainda altimedievais, tendo vindo a recair a sua primogenitura, bem como os seus principais bens patrimoniais na linhagem dos «de Riba-de-Vizela», pelo casamento do chefe destes com a filha herdeira do daqueles. E como foram os Melos que vieram a representar a primogenitura dos «de Riba-de-Vizela», foram também eles que passaram a representar a linhagem dos «da Maia». Deste modo a chefia de ambas, bem como a dos Melos, caíu na Casa dos Condes desta designação e, hoje, na dos Condes de Mangualde.

Ainda durante a Idade Média, no entanto, a descendência secundogénita dos «da Maia», conservando nalguns casos a categoria nobiliárquica de Ricos-homens e certas parcelas dos antigos bens senhoriais da linhagem, deu origem a família que transformaram a designação daquela em apelido. Assim, no Livro do Armeiro-Mor atribuem-se a uma família (?) da Maia umas armas que deverão provir do «sinal» pré-heráldico da antiga linhagem.

A história da linhagem, segundo Francisco António Dória ("Lendas, Mitos'' em "Convergência: Ensaios em Homenagem a Emmanuel Carneiro Leão no seu 70o. Aniversário", Sette Letras, 1999) começa com com a lenda do Rei Ramiro ou lenda da Miragaia, ou lenda da família da Maia, que conta a história das origens de uma família de infanções cujas terras se situavam nos arredores do Porto. Foram os padroeiros do mosteiro de Santo Tirso de Ribadave, fundado em 978 pelo primeiro antepassado documentado dessa família, um moçárabe (isto é, árabe cristianizado), Abunazar Lovesendes.

Na lenda, o infanção Abunazar torna-se no infante Dom Alboazar Ramires, filho, que não o foi, de Ramiro II, rei de Leão: "O dito D. Ramiro roubou D. Ortiga, irmãa de Alboazar Abuzadão Sr. de Gaya the Santarem, e bisneta de [rei] Aboali a qual pela sua rara formosura obrigou ao do. Rey D. Ramiro a pedilla pa. cazar com ella, q lhe foi negada, dizendo-lhe Alboazar q a ley dos Christaons não premetia ter mais q hua mulher de q resultou o do. roubo, e sentido Alboazar do dito roubo sabendo onde D. Ramiro tinha deixado sua molher em q.to se devertia com D. Ortiga a foi tãobem Roubar, e levou para Gaya, e o q sabendo o Rey D. Ramiro, cobrio as suas fragatas de pano verde, e se veyo meter sem ser percebido em S. João da Foz q entam tinha muytos arvoredos, e pella sua industria se meteo no Palacio [de Alboazar] e fallou com sua mulher pa. ver como a havia de tirar do poder de Alboazar deixando ordem aa sua escolta pa. q ouvindo tocar uma corneta q levou lhe acudissem, e como sua m.er allem de queixosa estava namorada de Alboazar o fichou em Caza pa. o entregar aa morte, de q escapou dizendo [Rei Ramiro] a Alboazar q hia ali pagar seu pecado, e roubo de sua irmãa, mas q o seu comfessor lhe dissera q pa. ser perdoado o do. seu crime havia de morrer afrontozam.te diante do povo a tocar em aquella corneta the arrebentar, no q conveyo Alboazar, para o q lhe mandou fazer hum poste no meyo da Praça alto, e delle se poz a tocar a cujo toque acodindo a sua gente matarão todos os Mouros e trocerão a Raynha, q mandou D. Ramiro atar a hua moo, e lançar no Rio, e dipois recebeu D. Ortuga, de q teve o infante D. Alboazar Ramires.

Outras variantes dizem que D. Ortiga, ou Ortega (isto é, urtiga), se chamava Zara antes do batismo. A lenda é fascinante, porque Ramiro II (c. 900-951) dominou os territórios que constituem hoje Portugal, entre 920 e 930, e foi depois rei de Leão e é personagem documentadíssima. E o rei Aboali é, com certeza, Abdallah, emir de Córdova (844-912) que ascendeu ao emirado em 888. Isso tudo, no prólogo à genealogia dos Coelhos, no autor setecentista Felgueiras Gayo.

Que mais nos diz no começo da história dos da Maia: o Livro de Linhagens do Conde D. Po. [Pedro] principia esta familia em D. Ramiro 2o. de Leãm q roubando hua Moura q poz o nome no batismo Ortiga irmãa de Albuaçar Albocadão Sr. da terra de Gaya a the Santarem, e filha de D. Çadãoçada, e bisneta de ElRey Aboali, com a qual D. Ortiga cazou dipois da morte de sua m.er..."

Em resumo, a lenda conta que Ramiro II trai a mulher, Aldara, com uma moura, Zara ou Ortega, de família nobre (é descendente dos Omíadas de Córdova, parentes do próprio Profeta do Islão. Aldara vinga-se traindo Ramiro com o mouro, e é morta por isso. Ramiro II sai sem punições ou penas, e casa com a moura Ortega, de quem deixa um filho, Dom Alboazar Ramires.

Ramiro II teve por primeira mulher a Ausenda Guterres, filha do conde Guterre Osores, e neta materna de Hermenegildo Guterres, o grande presor de Coimbra. Tiveram quatro filhos: Bermudo, que morre adolescente; Ordonho, depois rei Ordonho III de Leão, e mais dois que desaparecem da história. O casamento dura uns dez anos, pois Ausenda Guterres é repudiada por volta de 930, e naõ mais se sabe dela. Ramiro volta a casar ainda duas vezes, com uma infanta de Navarra e com uma certa Urraca, ou Teresa.

Por que foi repudiada Ausenda Guterres? Não por infertilidade. A lenda do Rei Ramiro sugere que Ausenda Guterres, grande senhora, filha e neta de magnatas, tinha traído o rei.

Se narrativas lendárias são como sonhos, nelas então ocorrem inversões e mecanismos compensatórios. Ramiro II trai Aldara, sua mulher na lenda. Ela dá o troco, e é punida. E se esta sentença refletir, com sinal contrário, o que de facto aconteceu? Ramiro II traído pela mulher, Ausenda?

Na busca pelo que existe de histórico e de fantástico (se é que podemos separar uma coisa da outra) nessa narrativa fascinante encontramos de súbito um tesouro: os arquivos do mosteiro de Lorvão, publicados há século e meio por Alexandre Herculano nos seus "Portugaliae Monumenta Historica, Diplomata et Chartae". As cartas de Lorvão formam a parte mais antiga do acervo. E neles comparecem quase todos os personagens da lenda do Rei Ramiro. Zahadon e sua mulher, Aragunte, junto a Cresconio e a mulher, Smelilo e

ainda Bermudo, herdeiros de um certo Fromarico (decerto pai dos que têm nome visigodo, Aragunte, Cresconio e Bermudo) vendem a Gondemiro (que, aprendemos depois, se chamava Gondemiro iben Dauti) e a sua mulher Susana, partes da Vila de Albalat na região de Coimbra. Testemunhas do acto? Ramiro II; seu filho Bermudo; a condessa Ilduara (lembram-se de "Aldara", a mulher de Ramiro na lenda?), os condes Ximeno Dias e Froila Guterres. Escritura de venda de gente poderosa, com o testemunho das gentes mais poderosas da terra, o rei, o príncipe, e membros da família de Hermenegildo Guterres, senhores da região de Coimbra.

Coincidência? Um documento (DC 47) de 938, trata da doação de um moinho, na vila de Ançã, feita pela condessa Ilduara a Gondemiro iben Dauti e a sua mulher Susana. A relação das testemunhas repete, na mesma ordem, o fragmento da genealogia que nos é trazida na lenda: Alboazar filho de D. Zadão Zada, filho de Zada... [Abd al?] Nazar, test.; Zahadon, test.; Zahad, test. Zahadon aparece como presbiter, mas isso não lhe indica um status de eclesiástico. (Ainda que Zahad signifique "ermitão", e Zahadon, "referente ao ermitão") Presbiter era apenas alguém ligado a uma comunidade monástica, e essa família com certeza tinha padroado sobre Lorvão, pelas doações que faz ao mosteiro (DC 68, de 954).

Rodrigo, também conhecido como Abu al-Mundhir, e sua mulher Coraxia, legam ao mosteiro de Lorvão várias vilas, entre as quais Tentúgal, além de outros bens. E vejam-se os nomes dos confirmantes: Walid, Abdallah (Hadella), Abd al-Malik, Ubayd'Allah (Abobadella), Zahadon... Al-Mundhir é o nome do emir de Córdova que morreu na guerra contra Ibn Hafsun em 888; irmão de Abdallah, este, já dissemos, nascido em 844 e falecido em 912, de quem a a genealogia, muito com certeza verdadeira, que está embutida na lenda, diz, descende essa gente de moçárabes com nome de emires, califas, e mais pessoas da família do Profeta.

Por que verdadeira a genealogia? Porque encontramos nos documentos, nos períodos correctos, consistentemente, os personagens da linhagem de Zara.

Por que não seria verdadeira essa linhagem omíada desta família dos Zahads e Zahadons, família obviamente de alta hierarquia? Mas veja-se ainda o que dizemos em seguida:

A lenda do rei Ramiro procura esclarecer-nos sobre as origens da família da Maia, cujo primeiro antepassado documentado é certo Abunazar Lovesendes, fundador do mosteiro de Santo Tirso de Ribadave em 978. A lenda faz do rei Ramiro II pai deste Abunazar, o que é impossível pela cronologia, já que Ramiro morreu em 951, e pelo patronímico, pois o pai de Abunazar chamava-se Lovesendo, e não Ramiro. Segundo a lenda, a família da Maia descenderia do adultério de Ramiro com uma princesa moura: Abunazar ganha na lenda uma ascendência real, da mais alta nobreza, por seu pai e por sua mãe.

Mas, notemos o seguinte: quando esta lenda se fixa por escrito nos livros de linhagens, o árabe é o inimigo subjugado. A conquista do Algarve fora feita nos fins do século XIII por Afonso III. A lenda conta uma ascendência ilustre dos senhores da Maia na família real do inimigo, inimigo político e religioso. Numa família real que se aparentava ao

próprio fundador da religião adversária.

Ramiro II parece que entra na lenda como um contrapeso ideológico. Mas notemos que há vínculos indirectos, indícios que mostram vínculos, entre a família da Maia, em fins do século X, e a família do conde de Coimbra, Hermenegildo Guterres. Uma das filhas de Abunazar Lovesendes tem o nome Ausenda como a mulher repudiada de Ramiro II. Um dos filhos de Abunazar, de quem aliás descenderá outro personagem lendário português, Egas Moniz o Aio, é Ermígio. Forma rara do nome Hermenegildo (mais comum é o vernáculo Mendo, ou Mem), aliás frequente e só encontrada nessa família dos da Maia.

Há mais evidências: no século XI, Soeiro Mendes da Maia, dito o bom, litiga nos tribunais contra os herdeiros de certo Froila Cresconiz, que, sempre pela raridade do nome, parece ser filho do Cresconio cunhado de Zahadon e irmão de Aragunte, mulher de Zahadon.

O que aconteceu, na história, no concreto, nunca se saberá ao certo. Mas o seguinte cenário (cenário, deixo claro) parece explicar a narrativa lendária. Ausenda, rainha de Leão e mulher de Ramiro II, comete adultério. É, por isso, repudiada. (Não deve ter sido morta; sua família era poderosa demais.) Do filho adulterino, Lovesendo (compare-se a desinência -sind, Ausenda, Lovesendo), que se casa com a filha de Zahadon, nasce Abunazar Lovesendes, primeiro senhor das terras da Maia.

Para que a lenda? Para mascarar as origens adulterinas e heréticas de uma família que será tão poderosa. Cujos descendentes, muitissimamente numerosos hoje em dia, todos compartilham, ainda que muito, muito longe, do sangue dos Omíadas e de seu parentesco ao Profeta do Islão".

Armas

De vermelho, uma águia de negro. Sabe-se, no entanto, que os «da Maia» usavam por armas um enxaquetado de ouro e vermelho.

Casas

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Títulos, Morgados e Senhorios

Fonte: http://www.geneall.net/P/fam_page.php?id=566

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Fazenda Mucambo

 

Imóvel: Fazenda Mucambo

Comprador: Leopoldino Ramos Gordiano

Vendedor: José Leoncio dos Santos e Ermelinda Maria de Jesus

Data: 27 de fevereiro de 1923

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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Óbito Albertina e Antonio

 

Obito Lorinha

Óbito de Albertina Araújo, falecida 15 de novembro de 1988, com 76 anos, viúva de Antonio Mascarenhas, filha de Antonio Felix de Araújo e porcina Rosa de Araújo.

Óbito de Antonio Mascarenhas, falecido dia 08 de setembro de 1987, com 79 anos, filho de José Caetano Mascarenhas e Alcina Ferreira da Silva.

Sepultados em Conceição do Coité.

Óbito de Tosinho

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Sobrenome Cunha

 

Por Andressa Xavier da Cunha

Sobrenome encontrado em Portugal e Espanha, classificado como sendo um toponímico (estudo lingüístico ou histórico da origem do nome próprio de lugares), pois tem origem geográfica. Em documentos do século 12 a 14 existem registros da grafia Cunha, Coinha e Coina. Vem de Cunha "rochedo isolado cuja forma lembra uma cunha".

Uma tradição explica a existência de povoações com esse nome, e usual em diversas famílias, pelo fato de D. Paio Guterres, natural da Gasconha, mandar colocar 9 cunhas no castelo de Lisboa e por elas pôde subir com os seus, conquistando a cidade (cerco de Lisboa 1147). Os Brasões dos Cunhas, em memória desse feito, possuem 9 cunhas.

O sobrenome CUNHA designa uma das linhagens mais antigas de Portugal, é classificado como tendo origem na região denominada Quinta da Cunha, governada por dom Paio Guterres da Silva, em terras do rei dom Afonso de Leão.

Tal classificação se refere aos sobrenomes cuja origem se encontra no lugar de residência do nominado original. Nomes de origem habitacional nos dizem, portanto, de onde pro vem o progenitor da família, seja uma cidade, vila ou simples mente um lugar identificado por uma característica topográfica.

No que diz respeito ao sobrenome Cunha, este é derivado do lugar denominado Cunhas, em Portugal, conforme relatado a seguir. O primeiro a batizar um filho com o sobrenome Cunha foi dom Paio Guterres da Silva, já citado, homem nobre e rico, governador das muitas terras do rei de Portugal, dom Afonso de Leão VI. Ao nascer o seu terceiro filho, dom Paio registrou-o com o nome de Fernão Dias da Cunha, em homenagem ao lugar denominado Cunhas onde se localizava a Quinta da Cunha, que era a sede do governo local, e cujo prédio possuía o formato de uma cunha.

Era um lugar de destaque na região, onde o rei costumava passar os seus dias de descanso. Fernão Dias da Cunha tornou-se o senhor da Quinta da Cunha, vindo a participar do conselho do reino. Ao longo de sua existência ele ocupou várias posições de importância na casa real. Foi o provedor da Ordem de Cristo e mestre da Ordem da Rosa. Por decreto do rei, lhe foi concedido o brasão de armas. Tendo, pois, Fernão Dias como pioneiro, o sobrenome Cunha permaneceu passando para as gerações seguintes até os dias atuais.

Cabe destacar entre os membros da família outras personalidades de destaque: Nuno da Cunha [1487-1539], militar e governador da Índia; Francisco da Cunha, citado em 1540, escritor português; Rodrigo da Cunha, bispo português no Brasil; João Cosme da Cunha.

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O BRASÃO DOS CUNHA

O brasão é uma insígnia ou distintivo de pessoa ou família nobre conferido, em regra, por grande merecimento.

Assim, por decreto do Rei Dom Afonso de Leão VI, foi conferido à família Cunha o brasão de armas, pelo conceito que ela desfrutava perante a sociedade portuguesa e ao rei, justificativa proposta pelos altos cargos administrativos ocupados por membros da família no reino.

O brasão de armas dos Cunha contém nove cunhas na cor azul, postas em 3, 3 e 3 centímetros. O ouro simboliza a nobreza e generosidade. A cor azul denota fidelidade e firmeza. O timbre contém grifo sainte de ouro, semeado de cunhas na cor azul, com asas de um no outro.A origem do brasão é de Portugal.

sábado, 16 de agosto de 2014

Cidades 1893

 

Achei o livro de Francisco Vicente Vianna, Memória sobre o Estado da Bahia, 1893, no site https://archive.org/details/memriasobreoesta00vian, vou colocar uma parte da descrição que ele fez de algumas cidades abaixo:

Raso (Araci) - “situada n’uma planície perto de uma serra de pequena elevação, cinco léguas para o S. do rio Itapicurú Grande, e duas do rio do Peixe. Compõe-se de um ajuntamento de casas térreas, aceiadas e alinhadas, formando oito ruas e tres praças: Conceição, Machado e Socego. Na primeira d’estas praças acha-se a matriz e um barracão onde tem logar as feiras, que se effectuam duas vezes por semana, nos domingos, concorrendo os povos de Serrinha, Conceição do Coité, Santo Antonio das Queimadas, Tucano e Soure e nas quintas-feiras por ocasião da passagem de negociantes de gado, solas, couros, etc, gêneros que se exportam para Serrinha e Feira de Sant’Anna... Sua caso do Conselho, colocada á rua Dr. José Gonsalves...Na villa há um cemitério, um outro na fazenda Pedra Alta, a seis léguas e um terceiro na fazenda Serra Branca, a oito léguas do Raso, todos construídos por corporações religiosas... A villa tem duas escolas...nasceu a villa de uma fazenda de lavoura e criação pertencente ao capitão José Ferreira de Carvalho, que no anno de 1857, por si, seus filhos e genros, conseguiu edificar uma capella que em 1860 passou a ser filial da freguesia...A villa é creação do acto do governo do estado de 13 de Dezembro de 1890, instalada a 4 de Fevereiro de 1891 pelo vice-intendente da câmara da Serrinha, capitão José Joaquim de Araújo.”

Conceição do Coité - “situada sobre um monte arenoso de pequena elevação, a sete léguas da cidade da serrinha e seis da villa do Riachão do Jacuípe, composta de casas terreas caiadas, formando seis ruas e uma praça, em que se acha a matriz de Nossa Senhora da Conceição, única egreja da villa, havendo apenas mais uma no arraial do valente. N'essa praça tem logar as feiras semanaes. E mais um cemitério em distancia de quinhentos metros da villa, em boa posição, com uma capellinha... A villa possue duas escolas e o arraial do Valente uma.”

Jacobina - “situada sobre ambas as margens, ligadas por uma ponte, do rio Ouro, affluente do Itapicurú-mirim, em um valle formado por duas serras quase paralelas dirigidas de SSO a NNO, composta de casas térreas, assombradadas e sobrados, todas caiadas, pintadas e na maior parte envidraçadas, formando vinte e uma ruas, dez becos e quatro praças. N’uma d’estas, a chamada da matriz, acha-se a egreja parochial de N.S. do Rosario, cujo padroeiro, porém, é Santo Antonio. N’uma outra, a da Conceição, acha-se a egreja d’esta invocação; n’uma terceira de nome Missão, acha-se a egreja assim denominada, havendo mais outra egreja da Senhora Sant’Anna na rua da Capellinha. Na quarta praça, finalmente, chamada Municipal, acha-se a casa do Conselho, de construcção e architectura antiga, mas solida, como o são geralmente as casas da cidade. As feiras semanaes se effectuam nem só na praça da Matriz, como na Municipal. Ha dous cemiterios na cidade, um collocado em uma praça, foi secularisado e interdicto por estar era pessima situação, em um terreno elevado sobre um morro de pedras coberto apenas por uma camada de terra com insufficiente profundidade para as sepulturas, arrampado, produzindo a grave consequência de exalarem os cadaveres emanações putridas sensíveis a certa distancia, e a mais perniciosa de, e a cada aguaceiro correrem as enxurradas para o rio, que corre um pouco abaixo do dito cemitério e em seguida atravessa a cidade, do qual extrae a população a agua para seu uso. O outro foi construido em logar mais afastado da cidade e em condições hygienicas satisfactorias. Na outra extremidade da cidade, no lado occidental, ainda ha uma agglomeração de casas, onde o commercio tem as suas, apesar de terem logar as feiras, como jà ficou dito, nas referidas praças perto da ponte... Mas o que desde principio deu nome a Jacobina e até motivo a sua creação foram as grandes e ricas minas de ouro, que se encontram até dentro da cidade, a cujo descobrimento deram motivos as noticias das decantadas minas de Roberío Dias que se localisaram neste município.”

Serrinha - “situada n’um taboleiro, á margem da Estrada de Ferro do Prolongamento, a quatorze léguas de Alagoinhas com boa edificação de casas térreas geralmente caiadas e pintadas, muitas envidraçadas, e seis sobrados formando diversas ruas asseiadas e calçadas, e três praças das quaes é a mais importante a do Dr. Manuel Victorino, que é grande, arborizada e a noite iluminada por candieiros belgas. Nessa praça é que se acha a matriz de Sant’Anna n’um alto, e a casa do conselho em construcção já muito adiantada com os compartimentos necessarios para suas sessões, jury, quartel etc., e que, depois de concluida será uma das melhores do centro do Estado, nem só pela sua solidez, como pela sua elegancia. N’esta mesma praça tem logar as feiras semanaes. Seu commercio é pequeno e relaciona-se com a capital e Alagoinhas. Ha duas escolas na cidade, uma na povoação do Lamarão, uma na da Manga e outra na da Pedra. Há tambem uma sociedade litteraria intitulada 23 de Novembro... Possue um cemitério e uma capella. É o ponto de ajuntamento dos viajantes dos sertões do Norte que procuram a estrada de ferro para a Bahia.”

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Lenira Araújo Mascarenhas

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Data de Nascimento: 10 de agosto de 1832

Nome: Lenira Mascarenhas Araújo

Pais: Antonio Mascarenhas e Albertina Araújo Mascarenhas

Avós paternos: José Caetano Mascarenhas e Alcina Mascarenhas

Avós Maternos: Antonio Felix de Araújo e Porcina Rosa de Araújo

domingo, 10 de agosto de 2014

Brasão da Família Carneiro

 

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O sobrenome Carneiro não foi adotado por apenas uma família, mas por varias, as primeiras “vagas” referencias do sobrenome Carneiro no território do atual Portugal datam do século X, quando supostamente uma família francesa, teria se fixado e criado o solar da família Carneiro, já outra vertente diz que o sobrenome surgiu na Espanha por volta do século XII e teria imigrado para Portugal após sua fundação. O mais provável é que o sobrenome tenha sido adotado por pessoas que estavam envolvidas na criação de carneiros, sejam pastores, produtores de lã ou ate mesmo de queijo, ou por habitantes de terras importantes na criação de carneiros, já que sua carne e derivados eram muito apreciados na Idade Media.

Fonte: http://historicobrasaodefamiliass.blogspot.com.br

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Estação Ferroviária de Jacobina

 

Linha Centro-Sul - km 558,948 (1960)
BA-2406

Inauguração: 27.06.1920

Uso atual: demolida

HISTORICO DA LINHA: A linha Senhor do Bonfim-Iaçu foi entregue ao tráfego ferroviário aos poucos. Enquanto de Senhor do Bonfim, na linha Centro, a linha foi sendo construída desde 1917, quando o primeiro trecho chegou a Pindobaçu até 1937, quando chegou a Barra (Mundo Novo), de Paraguassu (Iaçu), na linha Sul, a linha saiu para alcançar Itaíba em 1928 e Flores (Rui Barbosa) em 1951. Trens de passageiros circulavam pelos dois ramais isolados um do outro desde o início. Bastante próximas, Flores e Barra foram unidas e em 1953 a linha já funcionava em toda a sua extensão. Por ela andava o "Trem da Grota", extinto em 1977. O próprio ramal foi suprimido em 1984 (oficialmente, em 1994) em condições não muito bem explicadas, pois era uma variante que encurtava a linha Norte-Sul no País, além de evitar o gargalo do rio Paraguassu, em Cachoeira, na linha Sul. Hoje nada mais existe dessa linha a não algumas das antigas estações.

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ACIMA: A linha Iaçu-Bonfim, conforme projeto do ano de 1910. Iaçu na época ainda se chamava Sítio Novo, na linha da Central da Bahia, ao sul. A construção se deu a partir dos anos seguintes, e os primeiros trechos foram entregues em 1917, partindo dos dois extremos do projeto. O trajeto final não foi muito diferente do que aparece no mapa. A linha, noentanto, somente veio a ficar pronta com a junção dos dois ramais que partiam de Iaçu e de Bonfim, no ano de 1951, quando as prioridades já eram diferentes e a situação das ferrovias em todo o Brasil já não era nada promissora. Notar que as linhas de Mundo Novo para o oeste e de Jacobina para o leste jamais foram construídas (Mapa do livro Viação Ferrea da Bahia, de Elpídio de Mesquita, 1910).

A ESTAÇÃO: A estação deJacobina foi inaugurada em 1920 como ponta de linha do ramal que saía deSenhor do Bonfim. Teve trens de passageiros até fevereiro de 1977. Porém, de acordo com FabianaMachado da Silva, esta desativação deu-se em 1976, pelo menos na cidade de Jacobina. Havia linhas dos dois lados da estação, que surgia depois de uma grande curva da linha para atingi-la. Na estação havia um bar, o Bar da Leste, que funcionava anexo ao prédio, "onde se tomava umas e outras, uma cerveja bem gelada enquanto se esperava a chegada do trem; às vezes havia música ao vivo, quando a namorada de algum seresteiro ia viajar ou estava chegando de férias: era sempre uma festa". "Como era gostoso o tempo em que ia aos domingos à estação esperar o trem que ia chegar; tempo este que hoje vai distante e não volta mais. Quanta saudade deixou a espera do trem aos domingos na estação, com um trem descendo e outro subindo de Jacobina. [...] A espera na estação, o encontro com a namorada, um aperto de mão, o piscar de olhos, tempo gostoso que já vai distante e que não volta mais, aos domingos ir à estação para despedir-se de alguém e às vezes para acompanhá-la até a próxima estação, sempre aos domingos, porque havia um trem descendo para Caém e outro subindo paraMiguel Calmon, que eram as próximas estações de Jacobina". Sabe-se que houve umaestação original (abaixo) e depois uma mais nova (ano de construção desconhecido, há também fotos abaixo). As duas conviveram até pelo menos 1970. Após o fechamento da linha na cidade, veio, infelizmente, a demolição. Em 1980, já estava em construção o prédio da UNEB no mesmo local das antigas estações, isto, antes mesmo da desativação oficial do trecho da RFFSA - embora o trem de passageiros já não passasse desde o início de 1977.

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ACIMA: Trecho da serra de Jacobina, em 1933. Seria próximo à cidade de Jacobina? A revista cita "km 440", que, na verdade, estaria junto a Senhor do Bonfim. Onde, então, está este trecho? (Revista Noite Illustrada, 18/11/1933, acervo Daniel Gentili). ACIMA: A estação durante protesto de comerciantes da cidade em 1937 (Acervo NECC/UNEB).

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TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros - sempre mistos - pararam nesta estação de 1920 a 1977. Ao lado, um destes trens está próximo à cidade de Jacobina, nos anos 1960. Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários em 1964 (Guias Levi).

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ACIMA: Inundação e catástrofe interrompe o trem da VFLLB e composição cai no abismo (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER A REPORTAGEM INTEIRA) (Folha da Manhã, 29/12/1948).

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Estação original de Jacobina, anos 1920. Autor desconhecido

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Estação nova (esquerda) e velha (direita) de Jacobina, 1960. Foto Normando Lima

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Estação de Jacobina, provavelmente anos 1970. Foto Tibor Jablonski, cedida por Eduardo Coelho

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Estação de Jacobina, provavelmente anos 1970. Foto Tibor Jablonski, cedida por Eduardo Coelho

Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/ba_lbras/jacobina.htm

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Casamento Almir e Lenira

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Data: 28 de Maio de 1951

Noivo: Almir de Araújo, com 25 anos, nascido dia 31 de Julho de 1925, filho de Antonio Araújo Junior e Ana Rios Araújo, nascido em Conceição do Coité

Noiva: Lenira Araujo Mascarenhas, com 18 anos, nascida 10 de agosto de 1932, filha de Antonio Mascarenhas e Albertina Araújo Mascarenhas

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fotos de Família

 

Algumas fotos que encontrei nas coisas dos meus avós…

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Acima: Foto de Berinho (Truelios Calixto da Cunha), filho de Ernesto Calixto da Cunha. Essa foto foi tirada antes dele ir para a Segunda Guerra Mundial, ele foi para a Itália, mas se feriu logo que chegou lá. Depois de ferido ele ficou por lá como reserva e aproveitou para viajar. Ele na verdade só se alistou para ir para a Guerra porque queria conhecer a Europa e viajar.

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Acima: João José de Oliveira (Nenezinho), em um dos muitos batizados em que foi Padrinho

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Acima: João José de Oliveira (Nenezinho)

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Acima: Eduardo Cedraz de Oliveira em sua bicicletinha. Minha avó me contou que todo mundo queria andar na bicicletinha dele, por isso ele passou a esconder ela em cima da farmácia de meu avô, até que a farmácia pegou fogo e ele perdeu a bicicletinha.

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Acima: Creio que essa foto foi tirada na frente da casa de Pai Nenê (José João de Oliveira), em Valente. Não tenho muita certeza quem são todos os meninos, mas meu pai (Zenóbio Cedraz) me disse que ele é o segundo da esquerda para a direita.

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Acima: A foto é muito pequena para identificar quem está nela, mas meu pai disse que ele está na foto.

domingo, 3 de agosto de 2014

Filhos de José Affonço de Sousa Pinto

 

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-445 : accessed 18 Apr 2014), Victalina De Sousa Pinto, 02 Mar 1887; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8VTJP; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-Z2T : accessed 18 Apr 2014), Antonia De Sousa Pinto, 09 Jun 1888; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8W9RJ; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-B31 : accessed 18 Apr 2014), Jose De Sousa Pinto, 12 Sep 1884; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8TZ9S; FHL microfilm 1285209. Filho de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-9VJ : accessed 18 Apr 2014), Josefa De Sousa Pinto, 04 Nov 1880; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284HKWL; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-W87 : accessed 18 Apr 2014), Maria De Sousa Pinto, 27 Oct 1882; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284J7VS; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Appollinaria de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-VY2 : accessed 18 Apr 2014), Hercilla De Souza Pinto, 13 May 1891; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:1S8XDVS; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Aureliana de Oliveira.

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"Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XN1R-B8J : accessed 18 Apr 2014), Senhorinha De Souza Pinto, 08 Dec 1877; citing Conceicao Do Coite, Feira De Santana, Bahia, Brazil, reference 2:284GTPL; FHL microfilm 1285209. Filha de José Affonço de Sousa Pinto e Maria Aureliana de Oliveira.