Fonte: REVISTA DO INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA
Nº 24 - 2010
Autor: Luiz Cleber Moraes Freire
No anode 1926, Antônio José de Araújo publicou um opúsculo intitulado “A Família de Serrinha”, onde descreveu boa parte da descendência de Bernardo da Silva — o “fundador” de Serrinha —, reputandoà sua família o mérito de ter povoado grande parte das terras do Sertão dos Tocós, desde o início do século XVIII. Segundoo autor, Bernardo da Silva comprou, em 1723, as terras da fazenda Serrinha em mãos da família Guedes de Britto, povoando-a com gadose escravose, nela, nasceram cerca de 10 filhos — quatro homens e seis mulheres —, havidos com Josefa Maria do Sacramento (ARAÚJO, 1926: 13, 21). Araújo relacionou os descendentes de Bernardo, associando as famílias às fazendas de origem: “Os Apollinarios”, do Saco do Moura; “Os Affonsos”, do Sítio; “Os Silva e Oliveira”, da Tiririca; “Os Silvas”, do Jenipapo; “Os Mottas”, do Tambuatá; “Os Santhiagos”, da Serra Grande; “Os Carneiros”, da São Bartolomeu; e, “Os Mayas”, de Serrinha (Id, ibd: 24, 31, 39, 45, 54, 62, 80, 92).
Por interesse pessoal, dos filhos de Bernardo da Silva, interessa descrever a descendência de sua filha Ana Maria da Silva, casada em novembro de 1730, na capela de São João Batista da Água Fria, com o português Antônio Carneiro da Silva, natural da freguesia do Porto de São Pedro, bispado do Porto,filho legítimo de Antônio José da Silva Gonçalves e Felipa Carneiro (LCAF: 1719-1765). Este foi, certamente, um dos milhares que partiu do Reino em princípios do século XVIem busca de fortuna na América portuguesa. O seu sobrenomelevaa inferir que se tratava de um cristão-novo,pois, nas Listas dos Autos da Fé consta, não somente este, mas outros que serão entrelaçados em sua árvore familiar, como: Afonso, Cardoso, Ferreira, Lima, Lopes, Maia, Martins, Mascarenhas, Mota, Nunes, Oliveira, Rego, Ribeiro, Rios, Santiago, Silva e Tavares, só para citar alguns (CARVALHO, 1992).
Muitos netos de Bernardo da Silva casaram-se entre si, tornando necessário relacionar todos os seus filhos, para efeito de uma boa compreensãonoentrelaçamento da sua descendência. Em pesquisa nos livros de registros eclesiásticos da paróquia de São João Batista da Água Fria, encontrou-se mais sete filhos, além doslistados por AntônioJosé de Araújo.
BERNARDODA SILVA, fal. 26.09.1750, sepultado na capela de Santa Ana da Serrinha (LOAF: 1719-1780). Casou-se com JOSEFA MARIA DO SACRAMENTO.Residiam inicialmente na fazenda Tambuatá e, posteriormente, noSitio Serrinha, que viria a dar nomeà atual cidade. Eram pais de Ana Maria, Maria da Purificação, Maria da Silva, Apolinário, José da Silva, José, Antônio, Antônia, Catarina, Bernarda, Bernardo, Prudente, Ana, Inácio, Josefa, Ana Maria e Francisco.
A — Ana Maria da Silva, casada com Antônio Carneiro da Silva, cuja sucessão será descrita.
B- Maria da Purificação da Silva, n. cerca de 1717. Faleceu depois de 1786, em estado de solteira (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residia na fazenda da Serrinha.
C — Maria daSilva, que se casouentre 1732-1740, na matriz de Água Fria, com Antônio Luiz, natural da freguesia de São José das Itapororocas,filho legítimo de Antônio Plácido e ? (LCAF: 1719-1765).
D - Capitão Apolinário da Silva, b. 27.05.1721 na casa de Bernardo da Silva, sendo seus padrinhos João Batista da Motta e sua mãe Antônia de Oliveira, mulher de Teófilo da Motta (LBAF: 1729-1730). Faleceu depois de 1786 (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Era casado com Josefa Antônia de Souza, filha legítima de Antônia de Souza e ? , natural da freguesia de S. José das Itapororocas, falecida antes de 1786. Residiam na fazenda Saco do Moura, em Lamarão. Com sucessão.
E — Alferes José da Silva Oliveira, b. 22.07.1723 na capela de S. João Batista da Água Fria, tendo como padrinhosJoão de Lima, moradorno rio de São Francisco, freguesia de Santo Antônio do Urubu, e Maria da Silva, mulher de Caetano da Mota, moradores da Penha, freguesia de S. João Batista da Água Fria (LBAF: 1729-1730). Casou-se em 2.09.1760, na matriz de Água Fria, com Ana Maria de Jesus e Silva (LCAF: 1719-1765), n. cerca de 1733,filha legítima de Gabriel da Silva Coutinho (fal. 23.11.1754 em Água Fria) e Ana de Abreu (fal. 25.03.1763 em Serrinha) (LOAF: 1719-1780). Ambos falecidos depois de 1786. Residiam na fazenda Tiririca, em Serrinha. Com sucessão.
F — José, b. ?.08.1725 na capela de S. João Batista da Água Fria, tendo como padrinhos Gaspar Machado e Thereza de Jesus, casada com Teófilo da Motta (LBAF: 1729-1730).
G -— Antônio, b. 06.08.1727 na casa de Bernardo daSilva, em caso de necessidade, sendo padrinho o capitão Antônio Serravale (LBAF: 1729-1730).
H — Antônia Maria de Oliveira, que se casou em 28.05.1742, na matriz de Água Fria, com Domingos Ferreira Santiago, natural do Iguape, falecido em 27.09.1763 e sepultado na capela de Senhora SantAnna da Serrinha (LOAF: 1719-1780), filho legítimo de Manoel Ferreira Santiago e ? . Residiam na fazenda Serra Grande, em Serrinha. Com sucessão.
I- Catarina Maria da Silva, n. cerca de 1715. Era casada com Inácio Manoel da Mota, n. cerca de 1704,filho legítimo de Manoel Lopes e Jerônima. Ambosfalecidos após 1786 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residiam na fazenda Tambuatá, em Serrinha. Com sucessão.
J — Bernarda Maria da Silva foi batizada em 13.04.1731 na capela de S. João Batista da Água Fria, sendo seus padrinhos Antônio Carneiro da Silva e sua mulher Ana Maria da Silva (LBAF: 1730-1745). Casou-se em 2.07.1753, na matriz de Água Fria, com Frutuoso de Oliveira Maia, n. cerca de 1711 na freguesia de Santa Maria da Oliveira e São Joãoda (...), Bispado do Porto, Portugal, filho legítimo de Manoel de Oliveira e Isabel Francisca (LCAF:1719-1765). Ambosfalecidos depois de 1786 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residiam no Sítio Candeal, em Serrinha, mas eram proprietários também da fazenda Poços, em Riachão do Jacuípe, comprada em mãos de Manoel de Saldanha da Gama, Conde da Ponte. Com sucessão.
K — Bernardo da Silva Oliveira, n. cerca de 1720. Casou-se em 1748, em Água Fria, com Josefa Maria do Sacramento / Josefa Rosenda do Sacramento / Rosa Maria do Sacramento, n. cerca de 1723. Ambos falecidos depois de 1786 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residiam noSítio Cipó, em Serrinha.
L — Padre Prudente da Silva, b. 26.05.1732 no Sítio dos Tocós, tendo como padrinhos José Gonçalves Teixeira, solteiro, e Maria da Purificação, solteira, filha leg. de Bernardo da Silva (LBAF: 1730-1745). Faleceu em 21.05.1767 e foi sepultado na capela de Senhora SantAnna da Serrinha (LOAF: 1719-1780). Em dezembro de 1757, Prudente já era padre, como consta no assento do batizado de Antônio,filho de seu irmão Inácio Manoelda Silva e D. Inácia Maria de Jesus, onde ele foi padrinho junto com sua irmã Maria da Purificação (LBAF: 1745-1758).
M — Ana da Silva, b. 16.05.1734 na capela de S. João Batista da Água Fria (LBAF: 1730-1745). Era casada com Miguel Afonso Ribeiro, n. cerca de 1706 em Portugal. Falecidos depois de 1786 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residiam no Sítio dos Carneiros, em Serrinha. Com sucessão.
N — Inácio Manoel da Silva, que se casou em 1752, na matriz de ÁguaFria, com Inácia Maria de Jesus (LCAF: 1719-1765), n. cerca de 1736 na freguesia de Stº Amaro da Purificação e falecida em Serrinha aos 31.10.1823. Inácia Maria era filha exposta de Antônio dos Santos. Residiam na fazenda Jenipapo, em Serrinha. Com sucessão.
O — Josefa Maria de Jesus.
P — Ana Maria da Silva, que se casou antes de 1749, com Caetano da Mota, falecido em 02.03.1752 em Serrinha.
Q — Francisco da Silva, que era casado com Maria da Encarnação.
Foi possível relacionar os nomes dessesfilhos de Bernardo da Silva através dos assentos eclesiásticos dos batizados, casamentos e óbitos, bem comoatravés do cruzamento de dados encobertos, muitas vezes, nos próprios assentos.
Voltando ao casal Antônio Carneiro e Ana Maria daSilva, depois de contraírem matrimônio,é possível que tenham continuadoa residir no sítio Serrinha, ou em algum outro lugar ainda não esclarecido, pois a compra da fazenda São Bartolomeu só foi realizada em 12 de janeiro de 1741, portanto, quase 11 anos depois do seu casamento. Asterras dessa fazenda faziam parte da sesmaria de Tocós, propriedade de Antônio Guedes de Britto desde o século anterior, e que passaram à Santa Casa de Misericórdia, a quem Antônio Carneiro realizou a compra, através de seu procurador Francisco de Sá Peixoto (ARAÚJO,1926: 80). Localizada em terras próximas ao encontro do riacho dos Tocós com a margem esquerda do rio Jacuípe, onde havia abundância de água, parte dessa fazenda São Bartolomeu a primeira geração dos Carneiros. Esse riacho nasce no atual município de Araci, passando por Serrinha, Ichu, Candeal e Riachão do Jacuípe, ondeentão deságua norio Jacuípe, fazendo limite entre esses dois últimos municípios. No século XVII, porém,essas terras compreendiam a sesmaria de Tocós, uma vasta extensão de terras que foi fracionadaatravés de venda pelos herdeiros de Antônio Guedes de Brito ao longo do século seguinte (FREIRE, 2007: 29-31).
No testamento de Ana Maria da Silva, datado de 04 de setembro de 1787, em nenhum momento ela se refere à fazenda São Bartolomeu, mas às “terras e bemfeitorias da fazenda dos Tocóz”, onde diz possuir alguns gados e escravos (APEB,seção Judiciária, série Registro de Testamento, Cachoeira, livro 05). Entretanto, no processo de partilha dos bens de Antônio Carneiro da Silva, realizado um ano antes, aparece a relação das fazendas passadas aos herdeiros, como se vê: a fazenda São Bartolomeu a seu primogênito Antônio da Silva Carneiro; a Bom Sucesso,a Inácio Manoel Carneiro; Cedro, a Ana Maria de Jesus; Boqueirão, a Maria de Jesus da Assunção, casada com Brás Ferreira da Costa; Tanque, ao Alferes José da Silva Carneiro;e Lagoa, a seu genro Matheus da Silva Cardoso, casado com Inácia Maria da Silva (APEB, seção Judiciária, 8/ 3478/8).
Como se verá a seguir, em fins do século XVIII a família Carneiro estava estabelecida nos limites das freguesias de S. João Batista da ÁguaFria, S. José das Itapororocase na capela de Sra. Sant'Annada Serrinha. Noséculo XIX amplia-se para as capelas de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, Sant'Anna da Feira, N. Sra. da Conceição do Coité, SantAnna do Camisão (Ipirá), Stº Bárbara, N. Sra. do Bom Despacho (atual distrito de Jaguara, Feira de Santana), Senhor do Bonfim (distrito de Bonfim de Feira, Feira de Santana), Stº Antônio do Tanquinho, N.Sra. do Bom Conselho da Serra Preta e N. Sra. das Dores do Monte Alegre (atual Mairi). Em fins desse mesmoséculo e adentrando o XX elase estendeu pelosatuais municípios de Valente, Santa Luz, Lamarão, Jacobina, Pedrão, Araci, Teofilândia, Biritinga, Angiera, Capim Grosso, Pé de Serra, Piritiba, Capela do Alto Alegre, Candeal, Miguel Calmon, Várzea do Poço e muitas outras da Bahia e outros estados.
Pretende-se apresentar neste artigo, alguns descendentes de Antônio Carneiro e Ana Maria da Silva, formados por 12 filhos, 51 netos e 216 bisnetos. Estes números representam os integrantes da genealogia encontrados até este momento da pesquisa, que pode não ser a quantidade absoluta, haja vista que novas fontes poderão surpreender futuras consultas com dados ainda inéditos levando, consequentemente, a novas alterações no número da descendência do referido casal. O objetivo desta publicação é contribuir para o conhecimento de quatro gerações da família Carneiro, estabelecida no sertão baiano desde inícios do século XVIII, constituída, em sua absoluta maioria, por proprietários de fazendas e gados.
A FAMÍLIA CARNEIRO
I. O primeiro a ser identificado com esse sobrenomenoSertão dos Tocós foi ANTÔNIO CARNEIRO DA SILVA, nascido em Portugal, Freguesia do Porto de São Pedro, Bispado do Porto, filho legítimo de Antônio José da Silva Gonçalves e Felipa Carneira, e fal. cerca de 1785. Casou-se no mês de novembro de 1730, na matriz de São João Batista da Água Fria, com ANA MARIA DASILVA,filha legítima de Bernardo da Silva e Josefa Maria do Sacramento (LCAF: 1719-1765). Residiam na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe. Eram pais de Antônio, Maria, Inácio, Filipa, Rosaura, José, João, Bernarda, Inácia, José, Antônia e Ana (APEB,seção Judiciária, 8/3478/8 — Antônio Carneiro da Silva; APEB, seção Judiciária, série Registro de Testamento, Cachoeira, livro 05 — Anna Maria da Silva).
Fi1 — Antônio da Silva Carneiro. Casou-se antes de 1772, com Maria de Souza Vieira,filha legítima de Antônio do Rego Pinto e Maria de Souza Vieira (AMC, seção Colonial, 1/86/712 — Antônio do Rego Pinto). Residiam na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe. Pais de Antônio, José Nunes e José Carneiro.
Nel — Antônio da Silva Carneiro, b. 20.11.1778 na capela de Sra. SantAna da Serrinha, sendo padrinhos Antônio do Rego Pinto e Maria de Souza Vieira, por procuração que apresentou Antônio Carneiro da Silva e Ana Maria da Silva (LBSJI: 1762-1780). Residiam na fazenda Água Doce, em Riachão doJacuípe. Até o momento não se encontrou qualquer registro referente a casamento ou à existência de algum filho, apenas o seu assento de batizado. Entretanto, há indícios de que era pai de Joaquina Inácia de São José casada com Joaquim José de Oliveira Santos.
Ne2 — Capitão José Nunesda Silva Carneiro, n. cerca de 1781 e fal. 28.11.1848, em Bom Despacho (LOR]J: 1848-1882). Casou-se com sua prima carnal, Maria de Jesus das Mercês [Ne27], n.cerca de 1787 e falecida antes de 1848,filha legítima de Antônio de Souza Nunese Filipa Maria da Silva. Residiam na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe, e eram proprietários, também,da fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe. Embora tenha deixado dezfilhos, a sua descendência não foi tão numerosa quanto à de outros primos,e a sua família deslocou-se mais no sentido Riachão do Jacuípe P Conceição do Coité. Eram pais de José, Antônio, Guilhermina, João, Felipe, Albina, Maria, Ana, Joaquim e Domingos.
Bil — José Nunes Carneiro, n. cerca de 1804 em Riachão do Jacuípe, e fal. 2.01.1855 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Maria Josefa de Santa Rosa / Maria Josefa de Cerqueira Lima / Maria José de Santa Rosa Lima,n. cerca de 1805 e fal. 1839 em Riachão do Jacuípe (CFCCCR]J,Partilha Amigável, José Nunes Carneiro e s.m. Maria José de Santa Rosa: 1861). Com sucessão.
Bi2 — Antônio Manoel da Mota e Souza, n. cerca de 1805 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com sua prima Joana Maria Carolina de Jesus [Bil 10], n. cerca de 1811, filha legítima de Antônio Manoel da Cunha e Filipa Maria Carneiro. Residiam na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi3 — Guilhermina Maria de Jesus. Casou-se em 02.07.1829, na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe, com José de Cerqueira do Couto, natural de São Gonçalo dos Campos,filho legítimo do Alferes Dionísio José de Cerqueira e Ana Francisca. Conformeo assento de casamento eram primos em segundo grau misto. Com sucessão.
Bi4 — João, n.cerca de 1815 em Riachão do Jacuípe.
Bi5 — Felipe Nunes Carneiro, fal. 1893. Casou-se a 1º vez em 18.02.1833, no Oratório da fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe, de José Nunesda Silva Carneiro, com sua prima Maria Francisca de Jesus [Bi95], filha legítima do Alferes João Nunesda Silva e Teresa Maria do Amor Divino. Residiam na fazenda Boa Sorte, em Riachão do Jacuípe e depois mudaram-se para Mundo Novo. Casou-se pela 22 vez com Maria Jerônima de Jesus. Com sucessão dos dois casamentos (APEB, seção Judiciária, 5/2055/2526/2).
Bi6 — Albina Maria de Jesus, n. cerca de 1819 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com João Nunes Lopes, viúvo de sua irmã Maria de Jesus Carneiro. Com sucessão.
Bi7 — Maria deJesus Carneiro,b. 26.06.1821 na capela do Coité, sendo padrinhos Manoel de Vasconcelos e Souza e s.m. D. Maria Agostinha de Bittencourt, por procuração queapresentou João NunesdaSilva es.m. Tereza Maria (LBSJI: 1821-1826). Casou-se com João Nunes Lopes. Residiam na fazenda Angico, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão. Bi8 — Ana, b. 25.12.1822 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos Manoel Nunes da Silva e s.m. Bárbara Gomes da Cruz (LBSJI: 1821-1826). Bi9 — Joaquim José de Santa Anna, n. cerca de 1825 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Antônia Maria da Silva. Com sucessão.
Bi8 — Ana, b. 25.12.1822 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos Manoel Nunes da Silva e s.m. Bárbara Gomes da Cruz (LBSJI: 1821-1826). Bi9 — Joaquim José de Santa Anna, n. cerca de 1825 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Antônia Maria da Silva. Com sucessão.
Bil0 — Domingos Ferreira Fidélis
Ne3 — José Carneiro da Silva Rego fal. 12.08.1849 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Simeana Maria dos Reis, fal. 07.12.1864 em Riachão do Jacuípe, declarada como de cor parda em seu registro de óbito (LOR]J: 1848-1882). Residiam na fazendaBartolomeu, em Riachãodo Jacuípe, e eram proprietários, também,da fazenda Água Doce, em Riachão do Jacuípe. Eram pais de Ana, Antônio, Manoel, Rosa, Francisco, Joaquim, Francisca, Felisberto, Emília, Maria, Carolina, Maria, Jesuína e Tibúrcio (APEB,seção Judiciária, 1/240/447/3 — José Carneiro da Silva Rego).
De um total de quatorze filhos, ao que sabemos, apenas dois não deixaram descendentes. Nesse ramo, que se concentrou principalmente em Riachão do Jacuípe e Ipirá, os sobrenomes predominantes são Carneiro de Oliveira, deSouza, da Silva, Rios e Carneiro da Silva Rego. Mais à frente, o Carneiro algumas vezes será suprimido, dando lugar a novos sobrenomes surgidos a partir de casamentos exogâmicos como Trabuco, Almeida, Pereira, Cordeiro e outros. Importa registrar a origem do sobrenome Falconeri | Falconery, bastante conhecido na região de Pé de Serra e Capela do Alto Alegre, surgido quando Manoel Sabino e Maria Carolina Carneiro deram a um de seus filhos o nome do santo do dia em que nasceu, no caso, Santa Juliana de Falconieri resultando, assim, em Juliano Falconeri Carneiro, que transmitiu o seu nome a alguns de seus filhos e que foi convertido em sobrenome ao longo de algumas gerações.
Dentre os descendentes de José Carneiro da Silva Rego, encontraremos aqui as famílias radicadas nas fazendas São Bartolomeu, Água Doce, Boqueirão, Casa Nova, Poço da Parede, Lagoa do Rancho, Queimada Nova, Crioulo, Lamarão, Lagoa do Entrudo, Morro do Caldeirão, Morro Baixo, Roçado, Fontinha (em Riachão do Jacuípe), Boa Vista, Queimada do Curral, Capim Grosso (em Conceição do Coité) e Caboronga (em Ipirá).
Bill — AnaJoaquina Carneiro, n. cerca de 1815 em Riachão do Jacuípee fal. 28.08.1870 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 09.08.1836, em Riachão do Jacuípe, com Inácio de Loyola Carneiro de Oliveira / José Carneiro de Oliveira, viúvo de Inácia Maria de Jesus. Conformeo assento de casamento eram primos em terceiro grau misto ao segundo de consangiiinidade. Residiam na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Partilha Amigável, Ana Joaquina Carneiro: 1870).
Bil2 — Tenente Antônio Carneiro da Silva Rego. Vereador em Ipirá entre 1859-63. Residia na fazenda Caboronga, em Ipirá. Legitimou um filho havido com Margarida Moreira de Pinho.
Bil3 — Capitão Manoel Carneiro da Silva Regofal. 25.12.1881 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 18481882). Casou-se com Carolina Joaquina Pereira de Oliveira / Carolina Pereira Carneiro / Carolina Carneiro de Oliveira, n. cerca de 1825 e fal. 16.05.1899 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Manoel Pereira de Oliveira e ? . Residiam na fazenda Lagoa do Rancho, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR]J, Partilha Amigável, Carolina Pereira de Oliveira: 1899).
Bil4 — Rosa Carolina da Silva Carneiro faleceu em 08.01.1899 em Riachão do Jacuípe (CFCCCR], Inventário c/ Testamento, Rosa Carolina da Silva Carneiro: 1899). Casou-se com Francisco Ferreira da Silva, n. cerca de 1828 em Ipirá e fal. 21.06.1888 em Riachão do Jacuípe, Capitão da 5º Companhia do Batalhão nº 40 da Guarda Nacional do Município de Feira de Santana, com patente outorgada por Sua Majestade Imperial e Constitucional do Brasil, Dom Pedro II (conf. APEB, seção Judiciária, 1/240/447/3 — José Carneiro da Silva Rego),filho legítimo de José Teixeira Rodrigues e Maria de Jesus do Nascimento. Residiam na fazenda Queimada Nova, em Riachão do Jacuípe. Sem sucessão (CFCCCR], Inventário c/ Testamento, Francisco Ferreira da Silva: 1888).
Bil5 — Francisco Carneiro da Silva Rego,fal. antes de 1907. Casou-se com ? . Com sucessão.
Bil6 —Joaquim Carneiro da Silva Rego, n. cerca de 1822 em Riachão do Jacuípe e fal. 08.11.1902 em Riachão do Jacuípe, em estado de solteiro (LORJ: 1900-1920). Residia na fazenda Crioulo, em Riachão do Jacuípe. Deixou filhos legitimados em testamento, havidos com Romana Catolina, filha de Bernardo Garcia. Com sucessão (CFCCCR]J, Inventário c/ Testamento, Joaquim Carneiro da Silva Rego: 1902).
Bil7 — Francisca Romana da Silva Carneiro / Francisca Constância da Silva Carneiro, n. cerca de 1827 em Riachão do Jacuípee fal. 28.11.1912 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 28.05.1850, em Riachão do Jacuípe, com seu primo José Martins Rios Alvim,b. 19.01.1826 em Riachãodo Jacuípee fal. 17.02.1910 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo de Antônio Martins Rios [Bi69] e Maria Joaquina de Oliveira [Bi56]. Residiam na fazenda Lajedo Grande, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR], Inventário, José Martins Rios Alvim e s.m. Francisca Romana da Silva Carneiro: 1912)
Bil8 — Felisberto Carneiro da Silva Rego, b. 28.12.1823 em Ipirá e fal. 26.07.1884 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Maria da Glória Teixeira, n. cerca de 1826 fal. 27.08.1890 em Riachão doJacuípe, filha legítima de Manoel Teixeira de Almeida e Maria da Assunção de Jesus. Residiam na fazenda Lamarão, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR]J, Inventário, Felisberto Carneiro da Silva Rego: 1884; Maria da Glória Teixeira: 1910).
Bil9 — Emília Presilina Carneiro da Silva, b. 15.08.1825 em Serra Preta. Casou-se com seu primo, Bernardino José de Sena e Souza, filho legítimo de Bernardino de Sena e Souza e Maria Clemência de Jesus “[Bi29]. Residiam na fazenda Água Doce, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi20 — Maria de Souza Carneiro, b. 08.12.1826 em Riachão do Jacuípee fal. 21.02.1889 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo, Francisco Antônio de Souza,filho legítimo de Bernardino de Senae Souza e Maria Clemência de Jesus [Bi29]. Residiam na fazenda São Bartolomeu, em Riachão do Jacuípe. (CECCCRJ, Inventário, Maria de Souza Carneiro: 1889). É seu descendente o Monsenhor José Carneiro Trabuco, Religioso ordenado em 08.07.1928 no Seminário de Maceió, em Alagoas.
Bi21 — Carolina Rosa Carneiro, b. 31.12.1827 em Riachão do Jacuípe e fal. 08.09.1918 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo, Manoel Carneiro de Araújo [Bi35], b. 24.04.1820 na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe e fal. 18.01.1863 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de Luiz Carneiro da Silva e Ana Joaquinade Jesus. Residiam na fazenda Alto Alegre, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi22 — Maria Cândida Carneiro, falecida antes de 1864. Deixou filhos naturais com ? . Com sucessão.
Bi23 — Jesuína da Silva Carneiro, n. cerca de 1829 em Riachão do Jacuípe e fal. 07.12.1862 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se em 05.07.1855, na matriz de N. Sra. da Conceição do Riachão doJacuípe, com José Teixeira de Almeida, filho legítimo de Manoel Teixeira de Almeida e Maria da Assunção de Jesus. Residiam na fazenda Laje do Thomaz, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/211/378/9 — Jesuína da Silva Carneiro).
Bi24 — Tibúrcio Carneiro da Silva Rego, b. 07.04.1833 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos Joaquim Manoel da Silva e Maria das Mercês da Silva (LBFS: 1831-1843), e fal. 03.11.1900 em Riachãodo Jacuípe (LOR]: 1900-1920). Casou-se em 17.07.1855, na matriz do Riachão do Jacuípe, com sua prima, Antônia Aprígia da Trindade, filha legítima de José Carneiro da Silva e Araújo [Bi31] e Ana Euzébia deJesus / Ana Euzébia da Silva Carneiro (LCR]J: 1848-1877). Residiam na fazenda Roça, em Riachão do Jacuípe. Sem sucessão (CFCCCR],Inventário, Tibúrcio Carneiro da Silva Rego: 1901).
Fi2 — Maria de Jesus da Assunção / Maria da Silva, b. 22.09.1735 no Sítio dos Tocós, sendo padrinhos [ilegível no documento], morador no Piauí, e Antônia de Oliveira, solteira, filha de Bernardo da Silva (LBAF: 1730-1745), e fal. 21.02.1826, em Serrinha. Casou-se com Brás Ferreira da Costa, n. cerca de 1744 e fal. depois de 1794 pois, conforme testamento de Antônio Manoel da Motta,filho de Inácio Manoel da Motta e D. Catarina da Silva, naquele anoele fora indicado como 2º testamenteiro (APEB, seção Judiciária, série Registro de Testamento, Cachoeira, livro 06). Residiam na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe, comprada por seu pai e sogro Antônio Carneiro da Silva, em 21 de maio de 1766, em mãos de Manoel de Saldanha da Gama, juntamente com as fazendas Bom Sucesso e Tocós (ARAÚJO, 1926: 80). Até o momento desta pesquisa, só foram encontrados ostrês filhos adiante relacionados, sem aparecer algum documento com qualquer registro de casamento ou óbito. Eram pais de Braz, Anae José.
Ne4 — Capitão Braz Ferreira da Silva, b. 28.12.1772 em Serrinha.
Ne5 — Ana, n.cerca de 1772 (APEB, seção Judiciária, Série Registro de Testamento, Cachoeira,livro 05).
Ne6 — José, n. cerca de 1775 (APEB,seção Judiciária, Série Registro de Testamento, Cachoeira livro 05).
Fi3 — Inácio Manoel Carneiro, b. 31.03.1737 no Sítio dos Tocós, tendo como padrinhos seus avós maternos Bernardo daSilva e Josefa Maria do Sacramento (LBAF: 1730-1745). Faleceu em 28.12.1793 em Riachão do Jacuípe (AMC, seção Colonial, 1/78/637 — Inácio Manoel Carneiro e Benta Maria de Jesus). Casou-se com Benta Maria de Jesus da Silva, n. cerca de 1750 e fal. 03.01.1792 em Riachão do Jacuípe. Residiam na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe. Pais de Inácio, Luís, José, Ana Maria, Maria Josefa, Bernarda, Antônio, Ana Francisca, Ângelo, Antônia, Francisca e Manoel. Este ramo foi o que deixou a mais larga descendência dentre os filhos de Antônio Carneiro e Ana Maria da Silva. Dos doze filhos registrados em seu inventário, praticamente de todos foi feito o mapeamento familiar.
Uma situação encontrada em praticamente todos os ramos da família Carneiro é a endogamia. É impressionante esse cruzamento entre os ramos familiares, algumas vezes justificando-se como um controle de preservação delinhagem, outras, comoarranjos de interesses econômicos. Na descendência de Inácio Manoel Carneiro vê-se claramente primos casando-se com primas, tios com sobrinhas — inclusive sobrinha-neta —, tia com sobrinhaetc., onde o sobrenome Carneiro se cruzará com os de Souza, de Oliveira, da Silva, de Figueiredo, de Almeida, Leão, Cordeiro, Santiago, Guimarães, de Araújo, Nunes, Lopes, Cedraz, Rios, Sena e Souza, Maia, Martins e Mascarenhas.
Inicialmente concentrado em Riachão do Jacuípe, esse ramo expandiu-se para as áreas que hoje compreendem os municípios de Candeal, Ichu, Pé de Serra, Capela do Alto Alegre, Serra Preta, Mairi, Conceição do Coité, Miguel Calmon, Jacobina e outros.
Ne7 — Inácio Carneiro da Silva, b. 13.10.1772 na capela de Santa Ana da Serrinha, sendo seus padrinhos o seu tio paterno Antonio da Silva Carneiro, solteiro, e sua avó paterna Ana Maria da Silva (LBAF: 1759-1782). Casou-se antes de 1793, com Clemência Francisca de Jesus Maria, fal. 27.08.1848 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882), filha legítima de Caetano José de Oliveira e Maria Clara de Jesus. Esta última ditou testamento em 20 de setembro de 1825, declarando-se filha legítima de Clemente dos Santos Cruz e Maria de Jesus (APEB,seção Judiciária, série Registro de Testamento, Cachoeira, livro 12 — Maria Clara de Jesus). Residiam na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe. De Inácio Carneiro da Silva, primogênito de Inácio Manoel Carneiro e Benta Maria de Jesus da Silva, só foram encontrados documentos comprovando a existência dos cinco filhos: Joaquim, Manoel, Inocêncio, Ana Rosa e Maria Clemência. Entretanto, havia mais dois netos, filhos de algum(a) filho(a), conforme declaração feita em 1857 porJosé Cedraz de Oliveira, onde este disse ter adquirido a fazenda Barra por compra quefez a Liberato Carneiro da Silva e Maria Clara de Jesus, e estes por herança de seus avós Inácio Carneiro da Silva e Clemência de Jesus Maria (APEB, seção Colonial/Provincial, série Viação, maço 4785, registro 273).
Desse ramo numeroso que partiu das fazendas Bom Sucesso, Lagoa e Barra encontram-se os descendentes distribuídos pelas fazendas Cajazeira, Umbuzeiro, Pedrinhas, Mandacaru, Barrinha,Alto Alegre, Tolete, Formigueiro, Consolo, Caiçara, Poço da Laje, Boa Ordem, Alto Bonito, Queimadinha, Riacho da Areia, Alto da Aroeira, Malhada da Cajazeira, Moquém, Queimada do Nicolau, Laje, Regalo, Tiririca, Caraúna (em Riachão do jacuípe), Juazeiro, Capim Grosso, Cantinho (em Conceição do Coité) e Canavial (em Ichu).
Bi25 — Joaquim Carneiro da Silva, b. 29.07.1793 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo seus padrinhos os avós Caetano José de Oliveira e Benta Maria de Jesus (LBSJI: 1783-1793), e fal. 27.02.1868 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882). Casou-se antes de 1812, com Ana Francisca da Silva / Ana Francisca do Sacramento, n. cerca de 1797 e fal. 04.11.1859 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Residiam na fazenda Lagoa, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/213/384/6 — Joaquim Carneiro da Silva).
Bi26 — Manoel, b. 29.12.1805 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos José Dionísio Gomes e Antônio Carneiro da Silva (LBSJI: 1797-1805).
Bi27 — Inocêncio da Silva Carneiro, n. cerca de 1812 em Riachão do Jacuípe e fal. 16.12.1898 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899). Casou-se com sua prima Maria Joaquina de Oliveira / Maria Joaquina de SantAna,n. cerca de 1812 e fal. 1º.08.1879 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882),filha legítima de José Luís de Araújo e Ana Maria de Jesus [Bi55]. Residiam na fazenda da Barra, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR]J,Inventário, MariaJoaquina de Oliveira: 1879; Partilha Amigável, Inocêncio da Silva Carneiro: 1897).
Bi28 — Ana Rosa de Jesus. Casou-se com Francisco Manoel de Oliveira, natural de Serra Preta. Residiam na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe. Essa família foi responsável pela grande disseminação do sobrenome Oliveira na região em virtude, principalmente, de seus filhos serem, em sua grande maioria, homens.
Bi29 — Maria Clemência de Jesus. Casou-se com Bernardino de Sena e Souza. Com sucessão.
Bi30 - ? casou-se com ? . Com sucessão.
Ne8 — Luís Carneiro daSilva, n. cerca de 1774 em Riachão do Jacuípe e fal. 30.10.1873 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se a 1º vez com sua prima Ana Joaquina de Jesus, filha legítima de Tristão Gomes de Araújo e Josefa Maria do Sacramento, n.m. de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva. Residiam na fazenda Boa Vista, em Riachão do Jacuípe. Pais de José, AnaJoaquina, José Luís, Joaquim, Manoel, Antônio, João, Maria Cândida, Martiniana, Ana Simplícia, Vicente e Luís José. Casou-se pela 22 vez, em 04.11.1834, na capela de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com sua sobrinhaneta, Francisca Maria Carneiro / Francisca Maria do Sacramento / Francisca Maria de Jesus,filha legítima de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca do Sacramento, tendo como testemunhas do ato Ângelo da Silva Carneiro e Tristão Gomes da Silva (LCSJI: 1821-1841). Francisca Maria de Jesus fal. 07.03.1858 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Eram pais de Maria Sancha, José Thomaz, Ana Clara, José, Inácio,Josefa, Irineo, Luiz de São Leão, Joaquim Brás, Guilhermina, Manoel / Miguel e Luiza (APEB,seção Judiciária, 1/245/461/3 — Francisca Maria de Jesus). Luís Carneiro estabeleceu-se na fazenda Boa Vista e de seus dois casamentos encontram-se descendentes espalhados pelas fazendas Santa Cruz, Fortaleza, Três Riachos, Calumbi, Laranjeira, Cedro, Campo Alegre, Queimada da Boa Vista, Mocidade, Recanto, Baixa da Areia, Souza, Mocó, Recreio, Marruás, Queimada do Mandacaru, Roça do Alto (em Riachão do Jacuípe), Algodões, Queimada do Curral (em Conceição do Coité), Enchu (atual cidade Ichu) e Mutuca (em Jacobina) (CFCCCRJ, Inventário, Luís Carneiro da Silva: 1873).
Bi31 — José Carneiro da Silva e Araújo, n. cerca de 1811 e fal. 28.07.1899 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899). Casou-se a 12 vez em 25.09.1832, em Riachão do Jacuípe, com sua prima Ana Euzébia de Jesus / Ana Euzébia da Silva Carneiro, n. cerca de 1815 e fal. 22.01.1858 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882), filha legítima de Joaquim Carneiro daSilva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Santa Cruz, em Riachão do Jacuípe. Casou-se pela 2º vez, em 26.05.1858, em Riachão do Jacuípe, com sua prima Romana Filomena de São José, fal. 13.11.1871 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de José Estanislau de Souza Mascarenhas e Maria Joaquina Carneiro, n.p. de José Gabriel de Souza Mascarenhas e Maria José de Jesus, e n.m. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Com sucessão dos dois casamentos (APEB,seção Judiciária, 1/228/417/8 — Romana Filomena de São José).
Bi32 — Ana Joaquina Carneiro / Ana Joaquina do Coração de Jesus faleceu em 1870, em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo José Manoel de Oliveira, fal. 08.11.1879 em Riachão do Jacuípe, queera viúvo de Benta Maria de Jesus [Bi90], filho legítimo de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28]. Residiam na fazenda Moquém, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/ 207/370/7 — Ana Joaquina do Coração de Jesus; CECCCR]J,Inventário, José Manoel de Oliveira: 1880).
Bi33 — José Luís Carneiro, n. cerca de 1815 e fal. 31.06.1887 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 18821899). Casou-se em 05.09.1848, em Riachão do Jacuípe, com sua prima Ana Joaquina Carneiro / Ana Joaquina do Loreto, b. 05.07.1835 em Riachão do Jacuípe e fal. 25.01.1883 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899), filha legítima de Joaquim Carneiro daSilva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Umbuzeiro, em Riachão do Jacuípe. Sem sucessão (CFCCCRJ, Inventário c/ Testamento, Ana Joaquina Carneiro: 1883; Id, Ibd, José Luís Carneiro: 1887).
Bi34 — Joaquim Carneiro de Araújo, n. cerca de 1816 em Riachão do Jacuípee fal. 06.02.1876 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882). Casou-se com sua prima Maria Januária de Oliveira, n. cerca de 1825 em Riachão do Jacuípe e fal. 01.06.1909 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Joaquim de Oliveira e Silva [BiS7] e Ana Escolástica de Jesus [Bi68]. Residiam na fazenda Cedro, em Ichu. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Joaquim Carneiro de Araújo: 1876; Id, Arrolamento, Maria Januária de Oliveira: 1909).
Bi35 — Manoel Carneiro de Araújo, b. 24.04.1820 no Oratório da fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe e fal. 18.01.1863 em Riachãodo Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se com sua prima Carolina Rosa Carneiro [Bi21], b. 31.12.1827 em Riachão do Jacuípe e fal. 08.09.1918 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de José Carneiro da Silva Rego e Simeana Maria dos Reis. Residiam na fazenda Alto Alegre, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/215/389/6 — Manoel Carneiro de Araújo).
Bi36 — Antônio Luís Carneiro, b. 10.01.1822 em Água Friae fal. 11.06.1885 em Riachão doJacuípe (LORJ: 1882-1899). Casou-se em 1º.05.1855, na matriz de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com sua prima Teodora Penitente de Jesus (LCR]J: 1848-1877), n. cerca de 1840 em Riachão do Jacuípe e fal. 05.01.1881 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Teodora Penitente de Jesus: 1881; Id, Ibd, Antônio Luís Carneiro: 1885).
Bi37 — João Nepomuceno Carneiro, fal. 2.06.1856 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se com Maria Jerônima de Oliveira, n. cerca de 1820 e fal. 13.09.1868 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882),filha legítima de Ana Joaquina e ? . Residiam na fazenda Souza, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/194/340/1 — João Nepomuceno Carneiro).
Bi38 — Maria Cândida Carneiro. Casou-se com seu primo Inácio Carneiro de Oliveira, b. 10.07.1825 em Riachão do Jacuípe e fal. 16.12.1894 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Barrinha, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Inácio Carneiro de Oliveira: 1895).
Bi39 — Martiniana Carneiro / Martiniana Maria da Trindade, b. 15.12.1827 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos Francisco Manoel de Oliveira e sua mulher Ana Rosa de Jesus (LBSJI: 18271831), e fal. 03.02.1879 em Conceição do Coité (LOCC: 1856-1891). Casou-se com Joaquim dos Santos Carneiro, n. cerca de 1825 e fal. 17.01.1887 em Conceição do Coité (LOCC: 1856-1891). Residiam na fazenda Mocó, em Riachão do Jacuípe, ou na fazenda Algodões, em Conceição do Coité. Com sucessão.
Bi40 — Ana Simplícia do Amor Divino Carneiro / Ana Simplícia do Sacramento, n. cerca de 1829 em Riachão do Jacuípee fal. 21.04.1913 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1900-1920). Casou-se em 15.08.1848, em Riachão do Jacuípe (LCR]J: 1848-1877), com seu primo, o Alferes Joaquim Carneiro de Oliveira, b. 14.08.1827 em Riachão do Jacuípe (LBSJI: 1827-1831) e fal. 11.06.1911 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1900-1920), filho legítimo de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Alto Alegre, em Riachão do Jacuípe Com sucessão.
Bi41 — Vicente Paulino Carneiro, fal. 26.01.1892 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899). Casou-se a 12 vez em 1º.07.1856 na matriz de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com sua prima Ana Zeferina do Espírito Santo [Bi83] (LCRJ: 1848-1877), n. cerca de 1828 em Riachão do Jacuípee fal. 28.09.1878 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882), filha legítima de Ângelo da Silva Carneiro e Maria da Assunção deJesus. Residiam nafazenda Sossego, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR], Inventário, Ana Zeferina do Espírito Santo: 1878). Casou-se pela 22 vez em 25.07.1882, em Riachão do Jacuípe (LCRJ: 1877-1898), com Maria Paim de Jesus, fal. 19.11.1902 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1900-1920), viúva de Joaquim Hilário de Araújo,filha legítima de Serafim Manoel da Mota e Maria Paim de Jesus, n.p. de Francisco Manoel da Mota e Josefa Maria de Jesus. Sem sucessão.
Bi42 — Luís José da Silva Carneiro, fal. 2.11.1842 em Riachão do Jacuípe, em estado de solteiro (APEB,seção Judiciária, 1/204/362/4).
Bi43 — Maria Sancha Carneiro, n. cerca de 1836 em Riachão do Jacuípe e fal. 10.08.1853 em Riachão do Jacuípe, em estado de solteira (LOR]J: 1848-1882).
Bi44 — José Thomaz Carneiro, b. 28.01.1839 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1831-1843) e fal. 28.03.1889 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899). Casou-se em 16.02.1863, em Riachão do Jacuípe, com sua prima Maria Casimira de Jesus (LCR]J: 1848-1877), n. cerca de 1846 e fal. 18.10.1883 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899), filha legítima de José Caetano Carneiro da Silva e Maria Lisórnia de Jesus Rios, n.p. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Marruás, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR]J,Inventário, José Thomaz Carneiro: 1889).
Bi45 — Ana Clara Carneiro, b. 19.01.1840 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1831-1843). Casou-se em 17.10.1858, em Riachão do Jacuípe (LCR]J: 1848-1877), com seu primo Luís Pacômio de Souza, filho legítimo de José Estanislau de Souza Mascarenhas e Maria Joaquina Carneiro, n.p. de José Gabriel de Souza Mascarenhas e Maria José de Jesus, e n.m. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Juazeiro, em Conceição do Coité. Com sucessão.
Bi46 — José Carneiro, b. 13.04.1841 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1831-1843) e falecido antes de 1858, em estado desolteiro.
Bi47 — Inácio dos Santos Carneiro, b. 31.10.1842 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1831-1843) e fal. 22.04.1875 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se com Ana Margarida de Jesus (que, ao ficar viúva, casou-se em 08.01.1877, em Riachão do Jacuípe, com Manoel Joaquim de São Tiago, viúvo). Residiam na fazenda Recreio, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi48 — Josefa Sátira do Amor Divino, b. 07.04.1844 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1842-1851)e fal. 06.12.1871 em Conceição do Coité (LOCC: 1856-1891). Casou-se em 05.11.1861, em Riachão do Jacuípe, com seu primo Vitório Aureliano Carneiro (LCR]J: 1848-1877),filho legítimo de José Estanislau de Souza Mascarenhas e Maria Joaquina Carneiro, n.p. de José Gabriel de Souza Mascarenhas e Maria José de Jesus, e n.m. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Cantinho, em Conceição do Coité. Com sucessão.
Bi49 — Irineo, b. 1º.05.1845 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1843-1856) e fal. 09.04.1855 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882).
Bi50 — Luiz de São Leão Carneiro, n. 23.06.1845 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 26.08.1869, em Conceição do Coité, com Luiza Gonzaga de Oliveira (LCCC: 1862-1891), fal. 18.02.1930 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Manoel Antônio de Oliveira e Antônia Maria da Cunha. Residiam na fazenda Queimada do Mandacaru, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Luiza Gonzaga de Oliveira: 1930).
Bi51 — Joaquim Brás Carneiro, n. cerca de 1847 em Riachão do Jacuípee fal. 17.07.1894 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 02.06.1868, em Riachão do Jacuípe (LCRJ]: 1848-1877), com sua prima Ana Luiza de Jesus Rios,filha legítima de José Caetano Carneiro da Silva e Maria Lisórnia de Jesus Rios, n.p. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva. Residiam na fazenda Boa Vista, em Candeal. Com sucessão (CFCCCR]J,Inventário, Joaquim Brás Carneiro: 1894).
Bi52 — GuilherminaJoana Carneiro,b. 23.04.1848 na capela do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhos Joaquim dos Santos Carneiro e sua mulher Martiniana Maria da Trindade (LBR]J: 1848-1861). Casou-se a 12 vez em 25.11.1862, em Riachão do Jacuípe, com seu primo João Gonçalves da Rocha, fal. 03.09.1868 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882), filho legítimo de Manoel Gonçalves da Rocha e Francisca Maria de Jesus [Bi109] (LCR]J: 1848-1877). Residiam na fazenda Cantinho, em Conceição do Coité. Sem sucessão. Casou-se pela 22 vez em 13.02.1872, na fazenda Alagoinhas, em Conceição do Coité, com seu primo Vitório Aureliano Carneiro, viúvo de Josefa Sátira do Amor Divino,filho legítimo de José Estanislau de Souza Mascarenhas e Maria Joaquina Carneiro, n.p. de José Gabriel de Souza Mascarenhas e Maria José de Jesus, e n.m. de Joaquim Carneiro da Silva [Bi25] e Ana Francisca da Silva (LCR]J: 1848-1877). Com sucessão.
Bi53 — Manoel Pedro Carneiro / Miguel Pedro Carneiro, b. 15.08.1850 em Riachão do Jacuípe (LBR]J: 1848-1861). Casou-se em 09.01.1872, na fazenda Queimada do Curral, em Conceição do Coité, com Leocádia Antônia da Cunha, filha legítima de Manoel Antônio de Oliveira e Antônia Maria da Cunha (LCCC: 1862-1891). Residiam na fazenda Queimada do Curral, em Conceição do Coité. Com sucessão.
Bi54 — Luiza Romualda Carneiro, b. 15.06.1853 em Riachão do Jacuípe (LBRJ: 1848-1861) e fal. 16.09.1928 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1924-1929A). Casou-se em 25.07.1871, em Conceição do Coité, com José Joaquim de Oliveira (LCR]J: 1848-1877), n. cerca de 1840e fal. 16.05.1908 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de Manoel Lopes de Oliveira e Maria Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Malhada da Cajazeira, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CECCCR], Inventário, José Joaquim de Oliveira: 1923).
Ne9 — José Carneiro, b. 29.02.1775 nacapela de Santa Ana da Serrinha, sendo padrinhos João Batista Carneiro e Antônia Maria do Sacramento, solteiros, filhos de Antônio Carneiro da Silva (LBAF: 17591782). Conforme o recenseamento realizado em 1786, era vivo nesse ano (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Ne10 — Ana Maria do Sacramento / Ana Maria de Jesus e Silva, n. cerca de 1773 em Riachão do Jacuípe (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Casou-se antes de 1791, com seu primo, Inácio de Oliveira Maia, n. cerca de 1758 e fal. 09.05.1818 em Serrinha, filho legítimo de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva (LOAF: 1818-1830). Residiam na fazenda Poços, em Riachão do Jacuípe. Pais de Ana, Maria, Joaquim, Manoel, Bernarda, Antônio, Francisco, Francisca, José, Ângeloe José. Esse ramo numeroso, vindo da fazenda Poços,espalhou-se principalmente entre os atuais limites dos municípios de Riachão do Jacuípe, Ichú, Candeal, Serrinha e Conceição do Coité, nas fazendas Gangorra, Mumbuca, Toldo, Boa Sorte, Cambucá, Gameleira, Cedro, Flores, Queimadinha, Capoeira do Morrinho, Campo Redondo e Recanto, dentre muitas outras.
Através desse ramo surge um sobrenome toponímico: Cedraz. Esse nome foi criado por derivação da fazenda Cedro, algumas vezes sofrendo variações como Sedraz, Cedraes ou Sedraes. Manoel Cedraz de Sales [Bi58] será o responsável pela perpetuação desse sobrenome, de ramos abastadose de força política na região de Valente e Conceição do Coité. Dele descendeAroldo Cedraz de Oliveira, Ministro do Tribunal de Contas da União.
Bi55 — Ana Maria de Jesus / Ana Maria de Oliveira, b. 24.04.1790 em Serrinha (LBAF: 1782-1798) e fal. antes de 1861. Casou-se com seu primoJosé Luís de Araújo, filho legítimo de Tristão Gomes de Araújo e Josefa Maria do Sacramento, n.m. de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria daSilva. Residiam na fazenda Gangorra, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi56 — Maria Joaquina de Oliveira, b. 14.10.1791 na capela de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, sendo padrinhosJosé de Oliveira Maia, solteiro, e Benta Maria Vieira, casada (LBSJI: 1783-1793) e fal. antes de 1861. Casou-se com seu primo Antônio Martins Rios [Bi69],fal. 1879 em Pé de Serra, filho legítimo de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Magra, em Pé de Serra. Com sucessão.
Bi57 — Joaquim de Oliveira e Silva, fal. 12.09.1870 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com sua prima Ana Escolástica de Jesus [Bi68],filha legítima de João Martins Riose Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Retiro, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/228/417/10 — Joaquim de Oliveira e Silva).
Bi58 - Manoel Cedraz de Sales / Manoel Sedraes de Sales. Casou-se em 08.02.1824, na casa da fazendaSítio, em Humildes, de José Francisco de São Boaventura, com sua prima Francisca Xista de Oliveira, tendo como testemunhas do ato Francisco Caribé Morotova e João Manoel de São Boaventura (LCSJI 1821-1841). Francisca Xista de Oliveira n. cerca de 1794 fal. 18.06.1884 em Conceição do Coité, filha legítima de Antônio de Oliveira Maia e Ana Joaquina da Encarnação, n.p. de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva. Residiam na fazenda Queimadinha, em Conceição do Coité. Com sucessão (CFCCCRJ,Partilha Amigável, Francisca Xista de Oliveira: 1884).
Bi59 — Bernarda Maria da Purificação, fal. 1869 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo Manoel Martins Rios [Bi71], fal. 1879 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de João Martins Riose Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Matheus, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Bernarda Maria da Purificação: 1869).
Bi60 — Antônio José de Oliveira, falecido antes de 1861 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com? . Com sucessão.
Bi6l — Francisco de Oliveira, b. 20.05.1807 em Serrinha (LBAE: 1804-1810)e fal. 03.05.1822 em Riachão do Jacuípe, em estado de solteiro (LOSJI: 1821-1837).
Bi62 — Francisca Maria de Jesus, b. 02.04.1809 em Serrinha (LBAF: 1804-1810) e fal. 25.01.1861 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882). Casou-se com seu primo Francisco Martins Rios / Francisco Mathias Rios [Bi74], fal. 25.06.1852 em Mairi, filho legítimo de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda do Tobó, em Mairi. Com sucessão.
Bi63 — José de Oliveira Maia, n. cerca de 1810 em Serrinhae fal. 16.04.1861, sendo sepultado na Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição do Mundo Novo. Conforme inventário/testamento, casou-se in articulo mortis, em 13.04.1861, em Mundo Novo, com Ana Francisca de Jesus, natural de Serrinha, filha legítima de Leandro Rodrigues Machado e Teodózia Maria das Neves. Residiam no Sítio do Roçado, em Mundo Novo. Sem sucessão (APEB, seção Judiciária, 7/2826/6 e 7/2846/8 — José de Oliveira Maia). Esses dois inventários foram de suma importância, por relacionar os nomes de todos os irmãos e sobrinhos, visto não ter herdeiros diretos.
Bi64 — Ângelo José de Oliveira, fal. 22.05.1850 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casouse com sua primaMaria Francisca de Jesus, filha legítima de Francisco Manoel da Mota e Josefa Maria de Jesus, n.p. de Francisco Manoel da Mota (filho legítimo de Inácio Manoel da Mota e Catarina Maria da Silva) e Ana Maria Ferreira de Jesus. Residiam na fazenda Gameleira, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi65 — José Carneiro de Oliveira, fal. 25.09.1821 em Riachão do Jacuípe, em estado de solteiro (LOSJI: 1821-1837).
Nell — Maria Josefa de Jesus, n. cerca de 1767 (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596) e b. 10.04.1778 na capela do Bom Despacho, sendo padrinhos Frutuoso de Oliveira Maia e Maria Francisca Barcelos (LBSJI: 1762-1780).
Nel2 — Bernarda Maria deJesus, n. cerca de 1770 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596) e b. 10.12.1780 na capela de Santa Anada Serrinha, sendo padrinhos José Carneiro da Silva, solteiro, e Josefa Maria, solteira, filha de Frutuoso de Oliveira Maia (LBAF: 1759-1782). Casou-se com seu primo Antônio Nunesda Silva [Ne20], n.cerca de 1772,filho legítimo de Antônio de Souza Nunese Filipa Maria da Silva. Residiam na fazenda Umbuzeiro, em Santa Bárbara. Com sucessão.
Nel3 — Antônio Carneiro da Silva, n. cerca de 1781em Riachão do Jacuípe (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Nel4 — Ana Francisca de Jesus, n. cerca de 1782 em Riachão do Jacuípe (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Casou-se com João Martins Rios. Residiam na fazenda Bugio, em Pé de Serra. Pais de Maria, João Martins Júnior, Ana, Antônio, José, Manoel, Vicente, João, Francisco, Joana e Joaquim. Esta filha de Inácio Manoel também deixou uma vasta prole. A raiz da família Rios fincou-se na fazenda Bugio, ou Pé da Serra do Bugio, onde hoje compreende o município de Pé de Serra, desmembrado que foi de Riachão do Jacuípe. A família Rios se deslocou mais para o sentido Oeste em direção a Mairi, Capela do Alto Alegre, Miguel Calmon e Ipirá. As fazendas onde se concentraram os membros da família foram a Macaco,Pau d'Arco, Elias, Lajedo Grande, Passagem, Verde, Capoeirinha, Aboboreira, Queimada do Meio, Morro Bonito, Capoeira do Vicente, Roça de Dentro, Roxa, Sapato, Tanque Velho, Boqueirão (em Riachão do Jacuípe), Bom Será, Aroeira, Canavial, Tobó, Santo Antônio (em Mairi) e Magra (em Pé de Serra).
Bi66 — Maria Joaquina Rios, b. 13.08.1794 em Riachão do Jacuípe (LBCOS]JI: 1765-1798). Casouse em 17.06.1862, em Riachão do Jacuípe, com Antônio de Oliveira Barros, viúvo de Justina Maria da Encarnação (LCR]J: 1848-1877). No assento de casamento aparecem comoparentes. Residiam na fazenda Bugio, em Pé de Serra.
Bi67 — João Martins Rios Júnior, fal. 21.07.1888 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com sua prima AnaJoaquina de Jesus [Bi107], filha legítima de Antônio Nunes da Silva e Bernarda Maria deJesus. Residiam na fazenda Macaco, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Partilha Amigável, João Martins Rios Júnior: 1894).
Bi68 — Ana Escolástica de Jesus. Casou-se com seu primo Joaquim de Oliveira e Silva [Bi57], fal. 12.09.1870 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo de Inácio de Oliveira Maia e Ana Maria de Jesuse Silva. Residiam na fazenda Retiro, em Riachão doJacuípe. Com sucessão.
Bi69 — Antônio Martins Rios, fal. 1879 em Pé de Serra. Casou-se a 1º vez com sua prima Maria Joaquina de Oliveira [Bi56], b. 14.10.1791 em Riachão do Jacuípe e fal. antes de 1861, filha legítima de Inácio de Oliveira Maia e Ana Maria deJesuse Silva. Residiam na fazenda Magra, em Pé de Serra. Casou-se pela 22 vez com sua prima Maria da Conceição de Jesus [Bi77], fal. 1892 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Ângelo da Silva Carneiro e Maria da Assunção de Jesus. Com sucessão dos dois casamentos (CFCCCR], Inventário, Antônio Martins Rios: 1879; Id, Ibd, Maria da Conceição de Jesus: 1892).
Bi70 — José Bento Rios. Em 1836 era Juiz de Paz em Mairi (APEB, seção Colonial/Provincial, série Câmaras, maço 1309). Casou-se com Maria Clemência de Jesus.
Bi7l - Manoel Martins Rios, fal. 1879 em Riachão do Jacuípe. Casou-se a 1º vez com sua prima Bernarda Maria da Purificação [Bi59], fal. 1869 em Riachão do Jacuípe,filha legítima de Inácio de Oliveira Maia e Ana Maria de Jesus e Silva. Residiam na fazenda Matheus, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão. Casou-se pela 22 vez em 30.06.1872, em Riachão do Jacuípe, com Tereza de Jesus, viúva de Martiniano de São Boaventura Soares (LCR]J: 1848-1877). Sem sucessão (CFCCCR],Inventário, Manoel Martins Rios: 1879).
Bi72 — Vicente Martins Rios, fal. 13.07.1885 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 16.08.1823, na capela de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com Benta Maria de Jesus, filha legítima de José de Figueiredo e Araújo e Antônia Maria de Jesus, sendo testemunhas do ato Inácio Carneiro da Silva e José Bento Rios (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Sapato, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CECCCR], Inventário, Vicente Martins Rios: 1888).
Bi73 — João Martins Rios, fal. 21.10.1863 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 17.02.1824, em Santa Bárbara, com sua prima Francisca Maria do Espírito Santo [Bi98], fal. antes de 1863, filha legítima de Antônio Nunes da Silva e Bernarda Maria de Jesus (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe. Sem sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/179/308/6 — João Martins Rios). Este documento de inventário é extremamente importante porque aparecem os nomes de todosos seus irmãos e sobrinhosvivos, já que ele não tinha herdeiros sucessórios.
Bi74 — Francisco Martins Rios / Francisco Mathias Rios, fal. 25.06.1852 em Mar. Casou-se com sua prima Francisca Maria de Jesus [Bi62], b. 02.04.1809 em Serrinha e fal. 25.01.1861 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de Inácio de Oliveira Maia e Ana Maria de Jesus e Silva. Residiam na fazenda do Tobó, em Mairi. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/202/358/3 — Francisco Mathias Rios).
Bi75 — Joana Maria de Jesus Rios,fal. antes de 1865. Casou-se com seu primo José Nunes de Souza [Bi106], filho legítimo de Antônio Nunesda Silva e Bernarda Maria de Jesus. Residiam na fazenda Santo Antônio, em Mairi. Com sucessão.
Bi76 — Joaquim Martins Rios,fal. 17.03.1865 em Mairi. Secretário de Juiz de Paz em Mairi, em 1836 (APEB, seção Colonial/Provincial, série Câmaras, maço 1309). Casou-se com Antônia Maria de Araújo (é provável que seja filha de Tristão Gomes de Araújo e Josefa Maria do Sacramento). Residiam na fazenda Canavial, em Mairi. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 5/2074/2545/3 — Joaquim Martins Rios).
Nel5 — Ângelo da Silva Carneiro, n. cerca de 1783 em Riachão do Jacuípe (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596)e fal. 24.10.1879 em Riachãodo Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Juiz de Paz eleito em 1848, para o Distrito de Riachão do Jacuípe. Casou-se com Maria daAssunção de Jesus / Maria da Ascensão de Jesus, n. cerca de 1789 e fal. 03.03.1878 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Residiam na fazenda Gravatá, em Riachão do Jacuípe. Pais de Maria da Conceição, José, Maria, Manoel Joaquim, Manoel, Antônio, Ana Zeferina, Francisca, Ana Paulina, João, Bernarda, José Cravino, Senhorinha e Benta (APEB,seção Judiciária, 1/184/318/3 — Maria da Ascensão de Jesus; CFCCCR]J, Inventário, Ângelo da Silva Carneiro: 1879). Este foi um dos últimos filhos de Inácio Manoel Carneiro e deixou um total de quatorzefilhos, cujos descendentes estabeleceram-se nas fazendas Nova América, Mamonas, Pau de Colher, Queimada do Morro, Poço do Juazeiro, Flor Roxa, Malhador, Ninho da Ema, Maxixe, Dormida, Capoeira do Morrinho, Malhadinha, Cambucá, Malhada da Baraúna, Tombador, Descoberta, Roçadinho, Aleluia, Cantagalo, Tese, Alto do Tanque Novo e Roça Grande. Todasessas fazendas localizavam-se entre os atuais limites dos municípios de Riachão do Jacuípe, Candeal e Ichú.
Bi77 — Maria da Conceição de Jesus, fal. 1892 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo Antônio Martins Rios [Bi69], viúvo de Maria Joaquina de Oliveira, filho legítimo de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam nafazenda Magra, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi78 — José Manoel Carneiro, n. cerca de 1809 e fal. 11.01.1888 em Conceição do Coité. Casou-se com sua prima Benta Maria de Oliveira, n. cerca de 1825 e fal. 22.05.1875 Riachão do Jacuípe, filha legítima de José Luís de Araújo e Ana Maria de Oliveira [BiS5]. Residiam na fazenda Nova Amética, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Benta Maria de Oliveira: 1875; Id, Ibd, José Manoel Carneiro: 1888).
Bi79 — Maria, bat 09.01.1810 em Serrinha (LBAF: 1804-1810) e fal. 03.05.1820 em Riachão do Jacuípe (LOSJI: 1821-1837).
Bi80 — Manoel Joaquim Carneiro,n. cerca de 1818 e fal. 14.07.1897 em Riachão do Jacuípe. Casousea 1º vez com sua prima Francisca Marcelina de Oliveira, n. cerca de 1825 e fal. 14.02.1861 em Riachão do Jacuípe,filha legítima de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28] (APEB,seção Judiciária, 1/197/347/5 — Francisca Marcelina de Oliveira). Residiam na fazenda Malhador, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão. Casou-se pela 2º vez em 25.04.1865, em Riachão do Jacuípe, com sua sobrinha Antônia Maria da Assunção, n. cerca de 1847, filha legítima de Firmino José de Oliveira e Francisca Maria da Assunção [Bi84] (LCR]J: 1848-1877). Sem sucessão (CFCCCR]: Partilha Amigável, Manoel Joaquim Carneiro: 1897).
Bi81 — Manoel fal. 24.01.1821 em Riachão do Jacuípe (LOSJI: 1821-1837).
Bi82 — Antônio da Silva Carneiro,n. cerca de 1825 e fal. 12.12.1892 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899). Casou-se em 31.07.1855, na matriz de N.Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com sua prima Maria Inocência da Purificação (LCR]J: 1848-1877), b. 21.02.1836 em Riachão do Jacuípe (LBES: 1831-1843) e fal. 07.01.1893 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1882-1899), filha legítima de Inocêncio da Silva Carneiro [Bi27] e Maria Joaquina de Oliveira. Residiam na fazenda Malhadinha, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi83 — Ana Zeferina do Espírito Santo, n. cerca de 1828 e fal. 28.09.1878 em Riachão do Jacuípe (LORJ: 1848-1882). Casou-se em 1º.07.1856, na matriz de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com seu primo Vicente Paulino Carneiro [Bi41], fal. 26.01.1892 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de Luiz Carneiro da Silva e Ana Joaquina de Jesus. Residiam na fazenda Sossego, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi84 — Francisca Maria da Assunção, n. cerca de 1830 e fal. 04.09.1880 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo Firmino José de Oliveira, nasc, cerca de 1820 fal. 24.08.1893 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28]. Residiam na fazenda Descoberta, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ, Inventário, Francisca Maria da Assunção: 1880; Id, Ibd, Firmino José de Oliveira: 1893).
Bi85 — Ana Paulinade Jesus. Casou-se em 15.11.1853, em Riachão do Jacuípe, com seu primo Inácio Manoel de Oliveira, filho legítimo de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28] (LCR]: 1848-1877). Residiam na fazenda Roçadinho, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi86 —João Manoel Carneiro,n. cerca de 1833 e fal. 15.06.1888 em Riachão do Jacuípe. Casou-se em 1º.03.1859, na matriz de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com sua sobrinha Antônia Marcelina de Oliveira, b. 11.05.1845 em Riachão do Jacuípe (LBFS: 1842-1851) e fal. 05.07.1915 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1900-1920),filha legítima de Manoel Joaquim Carneiro [Bi80] e Francisca Marcelina de Oliveira. Residiam na fazenda Ninho da Ema, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR],Inventário, João Manoel Carneiro: 1888).
Bi87 — Bernarda Maria de Jesus faleceu em estado de solteira, mas deixou um filho.
Bi88 — José Cravino Carneiro / José Cravinho Carneiro fal. ?.03.1858 em Riachão do Jacuípe. Casouse com sua prima Maria da Piedade de Oliveira, fal. 30.04.1873 em Riachão do Jacuípe, filha legítima de José Luís de Araújo e Ana Maria de Oliveira [Bi55]. Residiam na fazenda do Pesá, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/197/347/10 — José Cravino Carneiro; Id, Ibd, 1/226/413/11 — Maria da Piedade de Oliveira).
Bi89 - Senhorinha Maria dos Anjos. Casou-se com seu primo Manoel Inácio de Oliveira, filho legítimo de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28]. Residiam na fazenda Bom Sucesso, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi90 - Benta Maria de Jesus, fal. 15.06.1854 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com seu primo José Manoel de Oliveira, fal. 08.11.1879 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo de Francisco Manoel de Oliveira e Ana Rosa de Jesus [Bi28]. Residiam na fazenda Moquém, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/192/336/4 — Benta Maria de Jesus; CFCCCRJ, Inventário, José Manoel de Oliveira: 1880).
Ne16 — Antônia Maria de Jesus, n. cerca de 1775 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596) e b. 13.01.1784 em Serrinha (LBAF: 1782-1798). Casou-se antes de 1793, com Manoel Gonçalves Pereira Mascarenhas, Juiz de Pazeleito em 1848 para o Distrito de Riachão doJacuípe (talvez seja filho de José Gonçalves Pereira Mascarenhas e Maria da Conceição). Residiam na fazenda Cedro, em Conceição do Coité. Pais de Maria, Manoel e Alexandre. Esse ramo da fazenda Cedro é dos menoresentre a descendência de Inácio Manoel Carneiro, registrando-se apenastrês filhos de Antônia Maria de Jesus. Dela descende o Tenente-Coronel Marcolino Gonçalves Mascarenhas, abastado chefe político de Riachão do Jacuípe por toda a segunda metade do século XIX e princípio do XX, quando veio a falecer, em 1915 (CFCCCR), Inventário c/ Testamento, Marcolino Gonçalves Mascarenhas: 1915).
Bi91 — Maria, b. 14.06.1795 em Riachão do Jacuípe (LBCOS]JI: 1765-1798).
Bi92 — Manoel Gonçalves Pereira Mascarenhas Júnior, n. cerca de 1796 e fal. 28.05.1868 em Riachão do Jacuípe. Casou-se com Maria Francisca de Jesus, n. cerca de 1805. Residiam na fazenda Cedro, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCRJ,Partilha Amigável, Manoel Gonçalves Pereira Mascarenhas Júnior: 1869).
Bi93 — Alexandre Gonçalves Pereira. Casou-se com sua prima Ana Francisca de Oliveira, filha legítima de José Luís de Araújo e Ana Maria de Oliveira [Bi55]. Com sucessão.
Ne17 — Francisca Maria de Jesus, b. 24.04.1790 em Serrinha (LBAF: 1782-1798). Casou-se em 25.11.1801, na capela de N. Sra. da Conceição do Riachão do Jacuípe, com Antônio José de Oliveira, filho legítimo de Caetano José de Oliveira e Maria Clara de Jesus, sendo testemunhas do ato Inácio Carneiro da Silva e João da Costa Souza (LCS]JI: 1800-1813). Pais de Antônia. Esse é um ramo que pára apenas em uma filha, que se casou e que se ignora se deixou geração. Segundo informações familiares, esse casal mudou-se para Minas Gerais, estabelecendo-se em lugar ignorado.
Bi94 — Antônia Maria da Silva. Casou-se em 10.04.1812, em Riachão do Jacuípe, com Francisco Mendes,filho legítimo de Wenceslau Mendesde Magalhães e Eugênia Maria (LCS]JI: 1800-1813).
Ne18 — Manoel Carneiro, n. cerca de 1793 em Riachão do Jacuípe (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Fi4 — Filipa Maria da Silva, b. 10.11.1741 na capela de Santa Ana da Serrinha, sendo padrinhos Antônio de (...), solteiro, morador no Piauí, e Bernarda da Silva,filha de Bernardo da Silva (LBAF: 17301745). Casou-se em 26.11.1779, na Capela de São João Batista da Água Fria, com Antônio de Souza Nunes, n. cerca de 1725 na Freguesia de Santa Eulália, Arcebispado de Braga, Portugal, filho legítimo de Manoel Nunes e Maria de Souza (LCAF: 1719-1765). Estavam vivos em 1786, e residindo na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Pais de João, Antônio, Ana, Antônia, Bernarda, Filipa, José, Manoel e Maria. A descendência de Filipa Maria da Silva e Antônio de Souza Nunes espalhou-se pelas fazendas Boa Sorte, Macaco, São Bartolomeu, Volta do Rio (em Riachão do Jacuípe), Umbuzeiro (em Santa Bárbara), São Domingos (em Tanquinho), Santo Antônio (em Mairi), Boa Vista, Jitirana e Corrimento (em Conceição do Coité).
Ne19 — Alferes João Nunes da Silva. Casou-se com Teresa Maria do Amor Divino / Teresa Maria de Jesus. Residiam na fazenda Boa Sorte, em Riachão do Jacuípe. Pais de Maria, José e Lourenço.
Bi95 — Maria Francisca de Jesus. Casou-se em 18.02.1833, no Oratório da fazenda Boqueirão, de José Nunes da Silva Carneiro, em Riachão do Jacuípe, com seu primo Filipe Nunes Carneiro [Bi5], fal. 1893, filho legítimo do Capitão José Nunes da Silva Carneiro e Maria de Jesus das Mercês (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Boa Sorte, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Bi96 — Capitão José Brás Lopes, b. 13.03.1822 em Riachão do Jacuípe (LBSJI: 1821-1826). Casouse em 23.01.1863, em Conceição do Coité, com Bernardina do Espírito Santo, sendo declarados como primos em 3º grau (LCR]J: 1848-1877). Residiam na fazenda Jitirana, em Conceição do Coité. Com sucessão.
Bi97 — Lourenço Lopes
Ne20 — Antônio NunesdaSilva,n. cerca de 1772 (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Casou-se com sua prima Bernarda Maria de Jesus [Ne12], n. cerca de 1770 e b. 10.12.1780 em Serrinha, filha legítima de Inácio Manoel Carneiro e Benta Maria de Jesus da Silva. Residiam na fazenda Umbuzeiro, em Santa Bárbara. Pais de Francisca, Antônio, MariaJoaquina, Antônia, Ana, Manoel, Joaquina, Maria José, José e Ana Joaquina.
Bi98 — Francisca Maria do Espírito Santo,fal. antes de 1863. Casou-se em 17.02.1824, em Santa Bárbara, com seu primo João Martins Rios [Bi73] (LCSJI: 1821-1841), fal. 21.10.1863 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe. Sem sucessão.
Bi99 — Antônio Nunes da Silva Júnior, n. cerca de 1802 e falecido antes de 1865. Casou-se em 04.05.1830, em Santa Bárbara, com Ana Francisca de Freitas, n. cerca de 1811 e fal. 16.01.1873 em Tanquinho, filha legítima de João de Freitas Candelária e Ana Maria de Almeida (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Umbuzeiro, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/239/ 445/13 — Ana Francisca de Freitas).
Bi100 — MariaJoaguina,n. cerca de 1807 (APEB,seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684).
Bi101 — Antônia Maria Januária de Jesus, n. cerca de 1810 (APEB, seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684). Casou-se com ? . Com sucessão.
Bi1102 — Ana Francisca, n. cerca de 1811 (APEB,seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684).
B1103 — Manoel,n. cerca de 1818 (APEB,seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684).
Bi104 — Joaquina, n. cerca de 1821 (APEB, seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684).
Bi105 — Maria José do Corpo de Deus.
Bi106 — José Nunes de Souza. Casou-se com sua prima Joana Maria de Jesus Rios [Bi75],fal. antes de 1865,filha legítima de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Santo Antônio, em Mairi. Com sucessão.
Bi107 — AnaJoaquina deJesus. Casou-se com seu primo João Martins Rios Júnior [Bi67], fal. 21.07.1888 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo de João Martins Rios e Ana Francisca de Jesus. Residiam na fazenda Macaco, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Ne21 — Ana,n. cerca de 1773 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Talvez seja Ana Francisca casada com o Alferes Dionísio José de Cerqueira.
Ne22 — Antônia, n. cerca de 1775 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Ne23 — Bernarda, n. cerca de 1775 (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Ne24 — Filipa Maria Carneiro. Casou-se com Antônio Manoel da Cunha, n. cerca de 1779, filho legítimo de Manoel Mâncio da Cunha / Manoel Manso da Cunhae Bernardina Maria do Espírito Santo / Bernarda Maria do Espírito Santo (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Residiam na fazenda Boa Vista, em Conceição do Coité. Pais de Antônio, Francisca, Joana e Aprígio.
Bi108 — Capitão Antônio Manoel Mâncio,n. cerca de 1803 e fal. 20.04.1856 em Conceição do Coité (LOCC: 1856-1891). Casou-se com Teresa Maria de Jesus. Residiam na fazenda Boa Vista, em Conceição do Coité. Desse ramo descendem os Amâncio, os Longuinho e os Carneiro da Mota, famílias com histórico de liderança política em Conceição do Coité.
Bil09 — Francisca Maria de Jesus, fal. 1872 em Conceição do Coité. Casou-se com Manoel Gonçalves da Rocha. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, série Registro de Testamento, Feira de Santana,livro 02).
Bil10 — Joana Maria CarolinadeJesus, n. cerca de 1811. Casou-se com seu primo Antônio Manoel da Mota e Souza [Bi2], n. cerca de 1805,filho legítimo do Capitão José NunesdaSilva Carneiro e Maria de Jesus das Mercês. Residiam na fazenda Boqueirão, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão. Bill1 — Aprígio Leôncio da Cunha. Casou-se com Redosina Tranquilina do Amor Divino.
Ne25 — José, n. cerca de 1780 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596).
Ne26 — Manoel NunesdaSilva, n. cerca de 1783 (APEB,seção Colonial, série Recenseamento, maço 596). Casou-se com Bárbara Gomes da Cruz, n. cerca de 1788. Residiam em Santa Bárbara. Sem sucessão.
Ne27 — Maria de Jesus das Mercês, n. cerca de 1787 (APEB, seção Colonial, série Recenseamento, maço 596) e fal. antes de 1848. Casou-se com seu primo o Capitão José Nunes da Silva Carneiro [Ne2], n cerca de 1781 e fal. 28.11.1848 em.Bom Despacho,filho legítimo de Antônio da Silva Carneiro e Maria de Souza Vieira. Residiam na fazendaBartolomeu, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão.
Fi5 — Rosaura Maria daSilva, b. 27.12.1745 na capela de Santa Ana dos Tocós (Serrinha), pelo Padre Antônio Domingues Ferraz, sendo padrinhos Bernardo da Silva, solteiro, filho de Bernardo da Silva, e Antônia Ferreira dos Prazeres, solteira, filha de Manoel Ferreira Santiago (LBAF: 1745-1758), e fal. 07.08.1829, sendo sepultada na capela de Bom Despacho, envolta em hábito de S. Francisco (LOSJI: 1821-1837). Casou-se com o Alferes Custódio Ferreira Passos, natural da Freguesia de Santa Eulália de Passos, BispadodoPorto, Portugal, filho legítimo de Manoel MendeseJoana Carvalho. Faleceu em 10.12.1837 em Bom Despacho, com mais de 80 anos. Residiam na fazenda Calandro, em São José das Itapororocas. Pais de José, Antônio, Joaquim, Custódio, Manoel, Ana e Maria (AMC,seção Império, 2/221/2508 — Rosaura Maria da Silva e Custódio Ferreira da Silva). A filiação de Custódio Ferreira Passos só foi possível encontrar através do testamento de seu irmão Antônio Ferreira Passos, ditado na fazenda Vitória, em 16.01.1829 (APEB,seção Judiciária, 1/203/359/1). Depois de seu irmão Ignácio Manoel Carneiro, a descendência de Rosaura Maria da Silva é a mais extensa dentre osfilhos de Antônio Carneiro da Silva, seguida imediatamente pela do Capitão João Batista Carneiro. Ela foi casada com o português Custódio Ferreira Passos, com quem tevesetefilhos, quese fixaram principalmente nos atuais municípios de Feira de Santana, Tanquinho, Santa Bárbara, Serrinha, Candeal e Mairi.
Dos filhos de Rosaura e Custódio, apenas dois contraítam matrimônios endogâmicos: Ana Maria da Silva, casada com Zacarias Ferreira da Silva Oliveira, e Maria das Mercês da Silva, casada com Joaquim Manoel da Silva. Os outros contrafram matrimônios fora do clã parental. Entretanto, como iremos ver adiante, o mesmo não se procedeu às gerações seguintes. Por se tratar de umafilha, e vigorar o regime patrilinear de transmissão de sobrenomes, poucosserão os descendentes de Rosaura que carregarão o Carneiro em seus nomes, com exceção dos que se ligarem aos descendentes do Capitão João Batista Carneiro. Predominou entre esses os sobrenomes Ferreira da Silva, de Oliveira, de Medeiros, Barbosa, Brandão, Ribeiro Lima, Carneiro da Silva Ferreira ou Ferreira da Silva Carneiro, Passos, Ribeiro Nunes, Pereira de Souza, Almeida, Mascarenhas, Cordeiro, Tavares, Moreira de Freitas e de Oliveira Moreira.
Ne28 — Capitão José Ferreira da Silva, n. e b. em 03.1772 na capela do Bom Despacho, pelo Padre Bernardo, sendo padrinhos Antônio Ferreira Passos (LBSJI: 1762-1780). Faleceu em 29.09.1859 em Bom Despacho. Capitão do Termo das Ordenanças da Freguesia de S. José das Itapororocas, com patente confirmaia pelo Imperador D. Pedro I (APEB, seção Judiciária, 1/203/359/1 — Antônio Ferreira Passos). Casouse antes de 1809 com Ana Francisca do Espírito Santo / Ana Francisca do Coração de Jesus, n. cerca de 1786,filha legítima de Antônio José Barbosa e Ana Maria da Conceição / Ana Maria da Encarnação. Residiam na fazenda Vitória, em Tanquinho. Pais de José, Manoel, Ana, Justino, Maria, Antônio, Bernardina, Francisca e Joana (APEB, seção Judiciária, 1/196/343/9 — José Ferreira da Silva). Essa descendência espalhou-se pelas fazendas Retiro (em Feira de Santana), Alecrim, Malhador, Carrapato, Sossego, Boa Esperança, Dizimeiro, Minador, Desterro (em Tanquinho), Zumbi, Harmonia (em Candeal), São Caetano e Vargem (Serrinha).
Bil12 — Tenente-Coronel José Ferreira da Silva Júnior / José Ferreira da Silva Barbosa, “Cazuza da Vitória”, n. cerca de 1813 e falecido de “moléstia interna” em 1º.08.1893, sendo sepultado em Bom Despacho (LOBD: 1880-1894). Conforme BOAVENTURA (1989: 301), Cazuza cursou até o 5º ano de Medicina, em Salvador, sem concluir o curso. Em 1859 fez parte da comissão que recepcionou o Imperador D. Pedro II, quando este esteve em Feira de Santana (PEDRO II, 1959: 274), e foi também um dos fundadores da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, fundada em 1863. Residia na fazenda Vitória, em Tanquinho. Embora tenha falecido em estado de solteiro, há indícios de que tenha deixado filhos naturais (APEB,seção Judiciária, 3/214/387/1).
Bil13 — Tenente-Coronel Manoel Ferreira da Silva, n. cerca de 1814 e fal. 23.06.1885 em Bom Despacho. Juiz de Paz eleito em 1848 para o Distrito de Bom Despacho; Vereador eleito em 07.01.1861 para a Câmara de Feira de Santana, para o período de 1861 a 1864; Comandante do 108º Batalhão da Guarda Nacional de Feira de Santana,eleito em 20.08.1865; Tesoureiro da Stº Casa de Misericórdia de F. de Santana em 1866. Casou-se em 03.10.1837, na fazenda Aboboreiras, em Anguera, com sua prima Luiza Maria da Encarnação [Bi126], b. 09.02.1824 em Bom Despacho, filha legítima de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação, sendo testemunhas do ato os pais dos contraentes (LCS]JI: 18211841). Residiam na fazenda Retiro, em Bom Despacho (APEB,seção Judiciária, série Registro de Testamento, Feira de Santana, livro 02; Id, Ibd, 1/186/322/6 — Manoel Ferreira da Silva).
Manoel Ferreira da Silva foi um dos mais prósperos fazendeiros da comarca de Feira de Santana na segunda metade do século XIX (FREIRE, 2007: 134-136). Conforme pesquisa, no processo de partilha realizado após sua morte,a sua fortuna alcançou a soma de Rs. 300:258$820 (Trezentos contos, duzentos e cinquenta e oito mil, oitocentos vinte réis).
São seus descendentes os Drs. Quintino e Jacinto Ferreira da Silva, ambos bacharéis em Ciências Sociais e Jurídicas pela Faculdade do Recife; Dr. Manoel Aciolly Ferreira da Silva, diplomado como Engenheiro Agrônomo pela Escola Agrícola da Bahia, em 1892; o advogado Dr. Eduardo Fontes Ferreira; Elvira Fontes Ferreira, senhora Walter Steinback; Arthur Fontes Ferreira, Oficial da Marinha de Guerra; Carmen Costa Ferreira, esposa do Engenheiro João de Oliveira Teixeira, filho do Comendador Jacinto Rodrigues Teixeira; e Manoel Costa Ferreira, o “Maneca Ferreira”, homenageado como um doscriadores da Micareta de Feira de Santana.
Bil14 — Ana Maria Francisca daSilva, n. cerca de 1819 e fal. 14.02.1857 em Tanquinho. Casou-se em 10.08.1840, na matriz de S. José das Itapororocas, com seu primo Manoel José Barbosa daSilva, n. cerca de 1819 e fal. 11.02.1878 em Tanquinho,filho legítimo de José Alexandre Barbosa e Maria Basília de Oliveira, n.p. de Antônio José Barbosa e Ana Maria da Conceição, sendo testemunhas José Batista Carneiro e Manoel Ferreira da Silva (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Alecrim, em Tanquinho (APEB,seção Judiciária, 1/227/414/7 — Ana Maria Francisca da Silva; Id, Ibd, 1/242/452/6 — Manoel José Barbosa da Silva). Desse casal descende o Dr. Manoel Barbosa, médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, na década de 1870, e fazendeiro nas regiões de Tanquinho e Riachão do Jacuípe. .
Bil15 —Justino Ferreira da Silva, n. cerca de 1820 e fal. 26.01.1902 em Tanquinho. Casou-se com sua prima Maria Luiza da Encarnação / Maria Luiza Ferreira da Silva [Bil27], n. cerca de 1823 e fal. 07.04.1910 em Tanquinho,filha legítima de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Residiam na fazenda Carrapato, em Tanquinho. Com sucessão (CEDOC,,série Processos Cíveis, 1/4/48 —Justino Ferreira da Silva).
Bil16 — Maria das Mercês da Silva / Maria das Mercês Lima, n. cerca de 1822 e fal. antes de 1888. Casou-se em 27.09.1836, na fazenda Vitória, em Tanquinho, com o Capitão José Ribeiro Lima, n.cerca de 1814 e fal. 21.08.1885 em Candeal, viúvo de Ana Maria do Nascimento [Bi172], filho legítimo de Joaquim Ribeiro Lima e Francisca Pereira da Cruz (LCSJI: 1821-1841), n.p. do Capitão Inácio Caetano Lima e Ana Lobato de Souza, e n.m. de João Pereira Brandão e Maria da Cruz Francisca Benedita. Residiam na fazenda Zumbi, em Candeal (APEB,seção Judiciária, 1/237/438/5 — José Ribeiro Lima).
Quase todos os filhos de Maria das Mercês e José Ribeiro Limarealizaram casamentos endogâmicos. Deles descendem o Coronel Olegário Ribeiro Lima, chefe político na região de Riachão do Jacuípe em fins do século XIX e princípios do XX; Coronel José Rufino Ribeiro Lima, grande fazendeiro na região de Candeal; Dr. Manoel Ribeiro Lima, Bacharel pela Escola Bahiana de Medicina; Dr. Raul Ferreira Ribeiro, advogado; e, dentre outros, Wanda Ferreira Ribeiro, esposa do Dr. Renato d'El-Rei de Sá Bittencourt Câmara, médico e professor do Instituto de Educação Gastão Guimarães, em Feira de Santana.
Bil17 — Antônio Ferreira da Silva, n. cerca de 1823 e falecido antes de 1859, em estado de solteiro.
Bi118 — Bernardina Maria da Silva / Bernardina Ferreira da Silva Carneiro, b. 16.12.1824 na matriz de São José das Itapororocas, sendo padrinhos o Cel. José Batista Carneiro e s.m. D. Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus (LBSJI: 1821-1826) e fal. 18.07.1917 em Tanquinho (CEDO,série Processos Cíveis, 4/ 100/1284 — Bernardina Ferreira da Silva Carneiro). Casou-se em 15.07.1845, na fazenda Vitória, em Tanquinho, com seu primo João Ferreira da Silva Carneiro, “Janjão do Dizimeiro” [Bi123], n. cerca de 1817 e fal. 08.03.1894 em Tanquinho,filho legítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Residiam na fazenda Dizimeiro, em Tanquinho. Com sucessão.
Bi119 — Francisca Maria da Silva, n. cerca de 1828 e fal. 02.03.1874 em Tanquinho. Casou-se em 18.07.1848, na fazenda Vitória, em Tanquinho, com seu primo Demétrio Tavares da Silva Carneiro [Bil70], b. 27.12.1824 em São José das Itapororocas e fal. 04.03.1889 em Tanquinho,filho legítimo do Alferes Francisco José da Silva e Ana Maria do Nascimento. Residiam na fazenda Minador, em Tanquinho. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/182/315/5 — Francisca Maria da Silva).
Bi120 — Joana Francisca da Silva, n. cerca 1833 e fal. 12.10.1923 em Tanquinho. Casou-se com seu primo, o Capitão Antônio Tavares da Silva Carneiro, “Totônio do Desterro” [Bil71], fal. 23.01.1877 em Tanquinho,filho legítimo do Alferes Francisco José da Silva e Ana Maria do Nascimento. Residiam na fazenda Desterro, em Tanquinho. Com sucessão (CEDO,série Processos Cíveis, 3/84/1051 —Joana Francisca da Silva).
Ne29 — Antônio Ferreira da Silva, n. cerca de 1782 e fal. 18.06.1867 em Bonfim de Feira. Casou-se em 29.02.1809, na matriz de S. José das Itapororocas, com Maria Barbosa da Encarnação,filha legítima de Antônio José Barbosa e Ana Maria da Conceição / Ana Maria da Encarnação, em cerimônia realizada pelo Vigário Miguel Ribeiro Lima, sendo testemunhas do ato José Ferreira da Silva e José Alexandre Barbosa, casados e irmãos dos contraentes (LCSJI: 1800-1813). Conformeesse assento de casamento, os noivos eram primos em 2º grau de consangiiinidade. Maria Barbosa da Encarnação, n. cerca de 1797 e fal. 14.06.1825, sendo sepultada em hábito de S. Francisco, na capela de Bom Despacho (LOS]JI: 1821-1837). Residiam na fazenda Aboboreiras, em Anguera. Pais de Antônio, José, João, Francisco, Bernardino, Luiza e Maria (AMC, seção Império, 2/220/2495 — Maria Barbosa; APEB, seção Judiciária, 1/239/444/1 — Antônio Ferreira da Silva). Comoseu irmão mais velho, Antônio Ferreira da Silva também se casou na família Barbosa e sua prole de sete filhos partiu da fazenda Aboboreiras, localizada hoje no município de Angiera. Todoseles contraíram matrimônios endogâmicosrestritos a duas famílias: à do seu irmão Capitão José Ferreira da Silva e à do seu primo Coronel José Batista Carneiro. Osseus filhos radicaram-se nas fazendas Recreio, Retiro (em Feira de Santana), Dizimeiro, Caiçara, Carrapato (em Tanquinho), Boa Vista (em Angiiera) e Vargem da Cruz (em Valente).
Esses dois ramosfamiliares — da Vitória e da Aboboreiras —, compõem o que poderíamos chamar dos mais abastados,dentreosfilhos de Custódio Ferreira Passos e Rosaura Maria da Silva. Eram grandes proprietários de terras, gados e escravos, e suas fazendas estavam espalhadas pelos municípios de Feira de Santana, Candeal, Ichu, Riachão do Jacuípe, Conceição do Coité, Valente, Ipirá e Serrinha.
Bil21 — Antônio Ferreira da Silva Júnior, n. em 07.1811, b. 2.09.1811 na capela de Bom Despacho, sendo padrinhos Antônio Ferreira Passos e Ana Maria da Encarnação,e fal. 07.04.1844 em Bom Despacho (LOFS: 1828-1855). Casou-se em 18.02.1842, na fazenda Aboboreiras, em Anguera, com sua prima Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro [Bil52], fal. 16.01.1860 em Bom Despacho,filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro, sendo testemunhas do ato José Ferreira da Silva Barbosa e o Dr. Francisco Moniz Barreto (LCSJI: 1841-1849). Com sucessão.
Bi122 — José Ferreira da Silva Carneiro, “Zuzinha”, n. cerca de 1814 e falecido depois de 1894. Casouse com sua prima Maria Cândida da Pureza da Silva Carneiro [Bil50), filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/ 218/394/5 — José Ferreira da Silva Carneiro).
Bil23 — João Ferreira da Silva Carneiro, “Janjão”, n. cerca de 1817 e fal. 08.03.1894 em Tanquinho. Casou-se em 15.07.1845, na fazenda Vitória, em Tanquinho, com sua prima Bernardina Maria da Silva [Bi118], b. 16.12.1824 em São José das Itapororocase fal. 18.07.1917 em Tanquinho, filha legítima do Capitão José Ferreira da Silva e Ana Francisca do Espírito Santo, sendo testemunhas do ato Manoel Ferreira da Silva e o Cel. José Batista Carneiro (LCS]JI: 1841-1849). Residiam na fazenda Dizimeiro, em Tanquinho (APEB,seção Judiciária, 1/187/324/7 — João Ferreira da Silva Carneiro).
Os descendentes de João Ferreira e Bernardina concentraram-se principalmente em Tanquinho e Feira de Santana. É desse ramo que provêm os irmãos Heráclito, Manoel, Coriolano e Pedro Dias de Carvalho, conhecidos como grandes pecuaristas, sendo que o primeiro, mais conhecido como “Lolô”, foi prefeito de Feira de Santana por dois mandatos,e era pai de Ana Maria de Carvalho Sá, esposa do empresário e banqueiro Ângelo Calmon de Sá.
Bil24 — Francisco Ferreira da Silva Carneiro,n. cerca de 1818 e fal. 22.02.1853 em Bom Despacho (APEB,seção Judiciária, 1/198/348/8 — Francisco Ferreira da Silva Carneiro). Casou-se em 08. 10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com sua prima Teodora Constança Adelaide da Silva Carneiro [Bi159], b. 1º.01.1827 em São José das Itapororocase fal. 10.06.1886 em Bom Despacho,filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro. Residiam na fazenda Boa Vista, em Anguera, sendo testemunhas Manoel Ferreira da Silva e João Carneiro de Almeida (LCRJ: 1848-1877). Com sucessão.
Bil25 — Capitão Bernardino Ferreira da Silva Carneiro,n. cerca de 1819 e fal. 11.02.1899 em Bom Despacho. Comandante Interino do 108º Batalhão da Guarda Nacional de Feira de Santana. Casou-se a 14 vez em 22.10.1846, no oratório da fazendaAgostinho Duarte, em Bom Despacho, com sua prima Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro [Bil52], fal. 16.01.1860 em Bom Despacho, viúva de seu irmão Antônio Ferreira da SilvaJúnior, filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro, sendo testemunhaso pai da nubente e José Ferreira da Silva Barbosa (LCSJI: 1841-1849). Residiam na fazenda Boa Vista, em Anguera. Casou-sepela 22 vez com sua prima Teodora ConstançaAdelaide da Silva Carneiro [Bil59], b. 19.01.1827 em São José das Itapororocas e fal. 10.06.1886 em Bom Despacho, viúva de seu irmão Francisco Ferreira da Silva Carneiro,filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro. Com sucessão dos dois casamentos (APEB, seção Judiciária, 1/235/435/9 — Bernardino Ferreira da Silva Carneiro). É do primeiro casamento de Bernardino com Guilhermina Carneiro que descende o Dr. João Marcelino Carneiro, Bacharel em Direitoe Deputado Provincial, eleito em 1888.
Bil26 — Luiza Maria da Encarnação / Luiza Maria Ferreira da Silva, n. cerca de 1821 e b. 09.02.1824 na capela do Bom Despacho,sendo seus padrinhos Francisco Joaquim Moniz Barreto, da freguesia da Sé da Bahia (LBSJI: 1821-1826). Irmã da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana. Casou-se em 03.10.1 837, na fazenda Aboboreiras, em Anguera, com seu primo, o Tenente-Coronel Manoel Ferreira da Silva [Bil13], n. cerca de 1814 e fal. 23.06.1885 em Bom Despacho,filho legítimo do Capitão José Ferreira da Silva e Ana Francisca do Espírito Santo. Residiam na fazenda Retiro, em Bom Despacho. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/235/435/5 — Luiza Maria Ferreira da Silva).
Bil27 — Maria Luiza da Encarnação / Maria Luiza Ferreira da Silva,n. cerca de 1823 e fal. 07.04.1910 em Tanquinho. Casou-se com seu primo Justino Ferreira da Silva [Bil 15], n. cerca de 1820 e fal. 26.01.1902 em Tanquinho, filho legítimo do Capitão José Ferreira da Silva e Ana Francisca do Espírito Santo. Residiam na fazenda Carrapato, em Tanquinho. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/240/448/11 — Luiza Maria da Encarnação).
Ne30 — Joaquim Ferreira da Silva, n. 12.05.1788 e b. 14.06.1788 em São José das Itapororocas, sendo seus padrinhos o Capitão João Batista Carneiro e sua irmã Ana Maria de Jesus (LBSJI: 1781-1790). Faleceu em 10.06.1863 em Santa Bárbara. Não se casou, mas deixou quatro filhos naturais, como se verá adiante. Em seu testamento ditado em 11.10.1860,ele declarou os filhos com suas referidas mães, sendo que a dos dois últimos, Thereza Maria dos Santos, em 1863 aparece como inventariante dos seus bens e declarada como casada com o referido Joaquim Ferreira da Silva. Esse casamento possivelmente foi feito 7n artículo mortis. Embora não tenha encontrado esse assento, é verdadeira a sua afirmação, pois no seu registro de óbito aparece o seu estado civil como casada. Residia na fazenda Calandro, em São José das Itapororocas. Com Jerônima Maria, pais de André; com Maria Pereira, pais de Antônio; com Thereza Maria dos Santos, fal. 11.10.1888 em Tanquinho, pais de Rosária e João. A descendência de Joaquim Ferreira concentrou-se em fazendas próximas a Tanquinho e Santa Bárbara (APEB, seção Judiciária, 1/178/307/3 — Joaquim Ferreira da Silva).
Bi128 — André Ferreira da Silva
Bi129 — Antônio Quintiliano Carneiro da Silva
Bi130 — Rosária Maria da Silva. Casou-se em 03.02.1853, na fazenda Calandro, em São José das Itapororocas, com o Capitão José Sinfrônio Ribeiro Nunes, n. cerca de 1828,filho legítimo de João Ribeiro Nunes e Josefa Maria de Lima (LCFS: 1848-1864), n.p. de José Fernandes Nunes e Antônia Ribeiro de Almeida. Residiam na fazenda Amargoso, em Tanquinho. Com sucessão.
Bil31 — João Ferreira da Silva Passos fal. 1861 em Tanquinho. Casou-se em 16.09.1852, na fazenda Lajes, em Santa Bárbara, de João Ribeiro Nunes, com Bernardina Ribeiro Nunes, b. 31.12.1834 em Santa Bárbara, filha legítima de João Ribeiro Nunes e Josefa Maria de Lima, sendo testemunhas José Ferreira da Silva e Antônio Quintiliano Carneiro (LCFS: 1848-1864), n.p. de José Fernandes Nunes e Antônia Ribeiro de Almeida. Residiam na fazenda Amargoso, em Tanquinho. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/238/ 442/1 — João Ferreira da Silva Passos).
Ne31 — Custódio Ferreira da Silva, falecido antes de 1821. Casou-se com Maria Pereira do Coração de Jesus, filha legítima de João Pereira Brandão e Maria da Cruz Francisca Benedita; n.p. do Sargento-mor Gregório de Castro Brandão e Páscoa Pereira do Lago, e n.m. do Cap. Antônio Homem da Fonseca Ribeiro e Ana de Miranda Lapa (as informações dos avós de Maria Pereira foram gentilmente cedidas por Jorge Ricardo Almeida Fonseca). Residiam na fazenda Olho d'Água, em Tanquinho. Pais de Rosária, João, Maria, Ana, José e Ponciano (AMC,seção Império, 2/221/2508 — Rosaura Maria da Silva e Custódio Ferreira da Silva). Essa é a descendência mais numerosa dos filhos de Custódio e Rosaura. Custódio Ferreira da Silva faleceu muito cedo, por volta de trinta e poucos anos. Seus descendentes fixaram-se, em sua grande maioria, em terras dos atuais municípios de Tanquinho, Candeal e Santa Bárbara, nas fazendas Alto Bonito, Matheus, Boqueirão, Serra da Agulha, Ninho da Ema, Jurubeba, Dourado, Arapiraca, Caçador, Pau Ferro, São João, Serra, Bela Vista, Cabeça do Boi, Cágado, Caldeirão de Pedra, Selada, Ipoeira, Saco dos Porcos, Morro Redondo, Serrote, Recreio, Caldeirão do Mato, Riacho e outras.
Bil32 — Rosária Maria da Silva, b. 18.02.1798 na capela do Bom Despacho, sendo seus padrinhos o Alferes Custódio Ferreira Passos e Rosaura Maria da Silva (LBSJI: 1797-1805), e fal. 08.01.1881 em Tanquinho (LOT: 1879-1902). Casou-se com José Brás da Silva / Brás Ferreira da Silva, n. cerca de 1790 e fal. 1866 em Tanquinho. É possível queJosé Brás da Silva seja filho de Silvestre da Silva Teixeira e Ana Maria de Carvalho. Residiam na fazenda Olho d'Água, em Tanquinho (APEB,seção Judiciária, 1/219/397/7 — José Brás da Silva; Id, Ibd, 1/241/450/1 — Rosária Maria da Silva).
Esse foi um ramo extenso que mesclou-se com várias famílias como Pereira de Souza, Constâncio Pereira, Cordeiro, Campos, Pitombo, Almeida, Oliveira, Mascarenhas, Augusto de Oliveira, Moreira e Tavares.
Bil33 —João Ferreira da Silva, n. cerca de 1799-1801 e falecido antes de 1854 em Tanquinho. Casousea 12 vez em 10.08.1824, na fazenda Mata Grande dos Tocós, de Antônio Lourenço Luís de Medeiros, em Santa Bárbara, com Maria Benedita das Neves, filha legítima de Antônio Lourenço Luís de Medeiros e Tereza Maria de Jesus de Bessa, sendo testemunhas do ato Gonçalo Alves de Almeida e Francisco Gonçalves (LCSJI: 1821-1841), n.p. do Alferes Antônio Luís de Medeiros e Maria Madalena da Ressurreição Mendes, e n.m. de Bernardino Batista de Bessa e Antônia ? . Maria Benedita das Neves foi b. 26.08.1804 na capela de Santa Bárbara, sendo madrinha sua irmã Ana Maria de Medeiros (LBSJI: 1797-1805),e fal. 17.02.1832 em Santa Bárbara (LOS]JI: 1821-1837). Residiam na fazendaJurubeba, em Tanquinho. Casou-se pela 22 vez em 1833, em Serra Preta, com Hermenegilda Maria de Oliveira, n. cerca de 1818 e fal. 23.08.1903 em Tanquinho,filha legítima de Joaquim José de Oliveira Santos e Joaquina Inácia de São José. Com sucessão dos dois casamentos (APEB, seção Judiciária, 1/212/381/7 — João Ferreira da Silva; Id, Ibd, 1/201/355/14 — Hermenegilda Maria de Oliveira).
Da sua primeira união descendem os Ferreira de Medeiros. Desse ramo destacam-se o Capitão Inácio José Ferreira de Medeiros, fazendeiro em Santa Bárbara; Capitão Feliciano Ferreira de Medeiros, que se casou com umafilha do Capitão José Ribeiro Lima; Amandina Ferreira de Carvalho, primeira esposa do poeta Godofredo Filho; Capitão Sérgio Ferreira de Medeiros, avô da Profa. Yara CunhaPires, ex-Reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana. Da sua segunda união houve cinco filhos que se casaram em apenas duas famílias: Ribeiro Lima e Moreira de Freitas. Vem dessa primeira o Tenente-Coronel Francelino Ferreira de Oliveira, que se radicou em Jacobina, e dele descende Orlando da Rocha Pires, que foi político na mesma cidade; o conhecido Médico Pediatra Dr. Hosannah Ferreira de Oliveira, formado em 1927, em Salvador; Amenaide de Oliveira Bahia, casada com Álvaro Amado Soares Bahia, pais, dentre outros, do Advogado Dr. Renato de Oliveira Bahia; Dr. João Barbosa de Oliveira, Bacharel em Direito, que foi Prefeito de Serrinha; Dr. Antônio Barbosa de Oliveira, também Bacharel em Direito, que se casou com Rosa da Costa Pinto Dias. Descendem do ramo dos Moreira de Freitas, o Monsenhor Odilon Moreira de Freitas, que foi Capelão da Sé, em Salvador; Palmira de Freitas Guimarães, que se casou com Dr. Gastão Guimarães; Semírames Moreira Bahia, nora do Coronel Bernardino da Silva Bahia; o Arquiteto Antônio Edson Freitas; a Médica Oftalmologista Emigdia Freitas Costa; bem comoo autordeste artigo.
Bil34 — Maria Francisca da Silva / Maria Francisca de Jesus, b. 04.06.1801 na matriz de São José das Itapororocas (LBSJI: 1797-1805). Casou-se antes de 1817, com Bernardo Gonçalves de Oliveira, n. cerca de 1791 e fal. 29.11.1845 em Mairi. Residiam na fazenda Lameiro, em Mairi. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 3/1025/1494/1 — Bernardo Gonçalves de Oliveira).
Bi135 — Ana Maria do Amor Divino, b. 11.03.1803 na matriz de São José das Itapororocas, sende seus padrinhos Antônio Ferreira da Silva e D. Maria Angélica do Sacramento (LBSJI: 1797-1805). Casou-se em 13.11.1821, na capela de Santa Bárbara, com Tomás da Costa Cunha / Tomás da Costa Cintra, filho legítimo de Antônio Lourenço Luís de Medeiros e Tereza Maria de Jesus de Bessa, sendo testemunhas Joaquim Manoel de Carvalho e João Francisco da Silva, casados (LCSJI: 1821-1841). Tomás da Costa Cunhaera n.p. do Alferes Antônio Luís de Medeiros e Maria Madalena da Ressurreição Mendes, e n.m. de Bernardino Batista de Bessa e Antônia ? .
Bil36 — José Ferreira da Silva. Casou-se em 27.11.1827, na capela do Bom Despacho, com Maria. Joaquina do Sacramento, fal. antes de 1864, filha legítima de Francisco Xavier de Almeida e Antônia Luiza de Santa Anna, sendo testemunhasdo ato José Ferreira da Silva e José Batista Carneiro (LCSJI: 1821-1841). Com sucessão.
Bil37 — Ponciano Ferreira da Silva Carneiro, n. cerca de 1810. Casou-se antes de 1834, com Maria Inocência de Oliveira, n. cerca de 1815,filha legítima de Joaquim José de Oliveira Santos e Joaquina Inácia de São José. Com sucessão.
Ne32 — Capitão Manoel Ferreira da Silva, n. cerca de 1799. Foi Juiz de Paz do Distrito de Santa Bárbara,eleito em 1836 (APEB, seção Colonial/Provincial, série Câmaras, maço 1309). Casou-se a 1? vez em 25.09.1821, na fazenda Mata Grande dos Tocós, em Santa Bárbara, com Bernarda Pereira de Medeiros, fal. em 1823,filha legítima de Antônio Lourenço Luís de Medeiros e Tereza Maria de Jesus de Bessa, sendo testemunhas o Alferes José Ferreira da Silva e Antônio Ferreira da Silva, casados (LCSJI: 1821-1841). Residiam na fazenda Boqueirão, em Santa Bárbara. Pais de Bernardo. Casou-se pela 2º vez em 09.08.1824, na fazenda Mata Grande dos Tocós, em Santa Bárbara, com sua cunhada Ana Maria de Medeiros, n. cerca de 1793, filha legítima de Antônio Lourenço Luís de Medeiros e Thereza Maria de Jesus de Bessa.
Bi138 — Bernardo Ferreira da Silva Carneiro, b. 1º.01.1824 na capela de Santa Bárbara, sendo seus padrinhos Lourenço Luís de Medeiros e sua filha Mariana (LBSJI: 1821-1826), e fal. 1882 em Riachão do Jacuípe (CFCCCR]J, Inventário, Bernardo Ferreira da Silva Carneiro: 1882). Casou-se em 25.02.1862, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com sua prima Cândida Rosa da Pureza da Silva Carneiro [Bil60], b. 16.08.1828 em São José das Itapororocas e fal. 16.12.1907 em Riachão do Jacuípe, filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro (LCR]: 1848-1877). Residiam na fazenda Santo Antônio, em Candeal. É desse ramo que descende o Coronel João Paulo da Silva Carneiro, sócio do Instituo Geográfico e Histórico da Bahia, fazendeiro em Candeal e Riachão do Jacuípe, sendo Intendente dessa última em 1927.
Ne33 — Ana Maria da Silva, b. 08.07.1793 na matriz de São José das Itapororocas, sendo seus padrinhos João Pereira Brandão e s.m. D. Maria da Cruz Francisca Benedita (LBSJI: 1783-1793). Faleceu em 28.05.1869 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Casou-se com seu primo Zacarias Ferreira da Silva Oliveira,n. cerca de 1786 [VII.8.4], filho legítimo de Manoel Ferreira Santiago e Maria da Conceição, n.p. de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira. Residiam na fazenda Lagoa, em Bom Despacho e se mudaram para a fazenda Rosário, em Serrinha. Pais de Ana, Maria Messias, Maria, Joaquim, Antônio, Francisca, Rosária, José, Inácia e Zacarias (APEB, seção Colonial/Provincial, série Polícia, maço 5684). Inicialmente,essa família fixou residência na fazenda Lagoa, próxima ao atual Distrito de Jaguara, antigo Bom Despacho, município de Feira de Santana, e depois se mudou para a fazenda Rosário, em Serrinha, onde deixou larga descendência.
Bil39 — Ana Ferreira da Silva, n. cerca de 1817 e fal. 12.01.1834 em Bom Despacho, em estado de solteira (LOS]I: 1821-1837).
Bi140 — Maria Messias da Silva, n. cerca de 1819. Casou-se com seu primo, o Capitão Ângelo Ferreira de Carvalho / Ângelo Fabiano de Carvalho,viúvo de Ana Bernardina Moreira, filho legítimo de José Ferreira de Carvalho e Maria Rosária de Lima, n.p. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Maria da Conceição, e n.m. de Antônio Martins da Silva e ?. Com sucessão.
Bil41 — Maria Ferreira da Silva, n. cerca de 1820. Casou-se com seu primo Pedro Alves da Silva,filho legítimo de Luiz Lopes da Silva e Ana Maria da Coroa de Jesus, n.m. de Manoel Ferreira Santiago e Maria da Conceição. Residiam na fazenda Cantinho, em Serrinha. Sem sucessão.
Bil42 — Joaquim Ferreira de Oliveira, n. cetca de 1822. Casou-se com uma filha de Joaquim Alves de Queiroz e Josefa Maria de Jesus. Residiam na fazenda Rosário, em Serrinha.
Bil43 — Antônio Ferreira da Silva Sobrinho, n. cerca de 1823. Casou-se em 1º.11.1849, na matriz de Riachão do Jacuípe, com Isabel Maria de Sampaio Cerqueira, fal. 12.10.1862 em Bonfim de Feira, filha legítima de Antônio de Cerqueira Campos e Maria Senhorinha das Neves (LCR]J: 1848-1877), n.p. do Capitão Manoel José de Oliveira Sampaio, filho legítimo de Manoel José de Oliveira e Isabel Maria de Sam Payo, e Maria Rita de Santana,filha legítima de José da Silva Pimentel e Ana Maria da Trindade,e n.m. de João da Costa Nogueira e Inácia Maria das Neves (SAMPAIO,2006: 208-212). Com sucessão.
Bil44 — Francisca Rosa da Silva Carneiro, b. 19.01.1824 na capela do Bom Despacho, sendo seus padrinhos João Ferreira de Carvalho e José Pinheiro da Fonseca (LBSJI: 1821-1826). Casou-se com seu primo Luiz Lopes Ferreira da Silva, b. 18.09.1825 em Serrinha falecido antes de 1881, filho legítimo de Luiz Lopes da Silva e Ana Maria da Coroa de Jesus, n.m. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Maria da Conceição. Residiam na fazenda Retirada, em Serrinha. Sem sucessão.
Bil45 — Rosária Maria da Silva, b. 10.12.1826 na capela do Bom Despacho, sendo seus padrinhos Joaquim Manoel da Silva e Maria das Mercês da Silva (LBSJI: 1821-1826). Casou-se com seu primo Joaquim Ferreira Santiago, filho legítimo de José Alves Ferreira e Maria Joaquina, n.p. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Maria da Conceição, e n.m. de Antônio Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Josefa Maria de Jesus (filha legítima de Inácio Manoel da Mota e Catarina Maria da Silva). Residiam na fazenda Cajueiro, em Serrinha. Com sucessão.
Bi146 — José Ferreira da Silva, n. cerca de 1828 e fal. 26.04.1880 em Serrinha. Casou-se com sua prima Josefa Maria de Jesus, filha legítima de José Alves Ferreira e Maria Joaquina. Residiam na fazenda Cajueiro, em Serrinha. Com sucessão (CFCCCS,Inventário, José Ferreira da Silva: 1880).
Bil47 — Inácia Maria Ferreira da Silva / Inácia Maria de Jesus Carneiro, b. 10.05.1829 na capela do Bom Despacho, sendo seus padrinhos Joaquim Manoel de Silva, casado, e Maria da Conceição, solteira (LBSJI: 1827-1831), e fal. 1868 em Serrinha. Casou-se com seu primo Pedro Alves da Silva, viúvo de sua irmã Maria Ferreira da Silva, filho legítimo de Luís Lopes da Silva e Ana Maria da Coroa de Jesus. Residiam na fazenda Laranjeiras, em Serrinha. Com sucessão.
Bi148 — Zacarias Ferreira da Silva, b. 29.05.1831 na capela de Bom Despacho, sendo seus padrinhos Antônio Ferreira da Silva e Joaquina Ferreira da Silva (LBSJI: 1827-1831), e fal. 12.04.1881 em Serrinha. Casou-se com sua prima Teodora Maria de Jesus, n. cerca de 1836 e fal. 07.05.1890 em Serrinha, filha legítima de Vicente Ferreira Ramos e Maria Francisca de Jesus, n.p. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e ? , e n.m. de Francisco Manoel da Mota(filho legítimo de Inácio Manoel da Mota e Catarina Maria da Silva) e Ana Maria Ferreira de Jesus (filha legítima de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira). Residiam na fazenda Campo Redondo, em Serrinha. Com sucessão.
Ne34 — Maria das Mercês da Silva,fal. 1880 em Riachãodo Jacuípe. Casou-se com seu primo Joaquim Manoel da Silva, filho legítimo de Inácio Gonçalves Pereira e Thereza de Jesus Maria, n.p. de José Gonçalves Pereira e Maria da Conceição, e n.m. de Inácio Manoel daSilva e Inácia Maria deJesus. Residiam na fazenda da Barra, em Candeal. Sem sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/206/366/2 — Joaquim Manoel da Silva; CFCCCR]J, Inventário c/ Testamento, Maria das Mercês da Silva: 1880).
NeXX — Algum dos filhos do Alferes Custódio Ferreira Passos teve comofilho ilegítimo, com Jerônima Maria de Jesus, a Antônio Higino Ferreira da Silva pois, no Testamento de Joaquim Ferreira da Silva aparece o seu nome e a declaração de ser seu sobrinho. Ele não era sobrinholegítimo porque não há nenhum filho de seus irmãos com o mesmo nome (APEB,seção Judiciária, 1/178/307/3 — Joaquim Ferreira da Silva).
Bi149 — Antônio Higino Ferreira da Silva, n. cerca de 1811 e falecido assassinado em 08.06.1873 em Santa Bárbara. Casou-se em 11.07.1848, na Capela de São José das Itapororocas, com Ana Maria das Virgens de Santa Ana, fal. 16.07.1870 em Tanquinho,filha natural de Teresa Maria dos Santos. Residiam na fazenda Morro Bonito, em Tanquinho (APEB, seção Judiciária, 1/241/450/3 — Antônio Higino Ferreira da Silva). Desse casal descende a Profa. Áurea Cordeiro, que foi a primeira professora natural de Tanquinho.
Fi6 — José, b. 21.12.1747 na capela de Santa Ana da Serrinha, pelo Padre Domingues Antônio Ferraz, sendo seus padrinhos o Alferes José da Silva, solteiro,filho de Bernardo da Silva, e Joana de Mattos, mulher de Francisco André Nunes (LBAF: 1745-1758). Não sobreviveu à maioridade, pois o seu nome não constou nem no inventário de seu pai, nem no testamento de sua mãe.
Fi7 — Capitão João Batista Carneiro, b. 13.06.1750 na capela de Santa Anna da Serrinha, em cerimônia realizada pelo Padre Antônio Domingues Ferraz, sendo padrinhos o seu tio materno Prudente da Silva, que se tornaria padre, e a sua irmã mais velha, Maria de Jesus da Assunção (LBAF: 1745-1758), e fal. 17.11.1828, sendo sepultado no adro da matriz de São José das Itapororocas, envolto em hábito branco (LOS]JI: 1821-1837). Casou-se antes de 1772, com Teodózia Maria do Nascimento / Teodózia Maria de Souza, n. cerca de 1759 e fal. 09.05.1839 em São José das Itapororocas (LOFS: 1828-1855), filha legítima do português Antônio do Rego Pinto e Maria de Souza Vieira (AMC,seção Colonial, 1/86/712 — Antônio do Rego Pinto). Residiam na fazenda Santa Rita, em São José das Itapororocas, comprada em mãos de Lourenço Justiniano do Valle de Sá (MCS/CENEF,doc. M-LC-03). Eram pais de João, José, João, Bernardo, Bernardo e Ana. Emborao seu casal tenha tido um total de seis filhos, apenas quatro atingiram a maioridade: José Batista Carneiro, João Carneiro da Silva Rego, Bernardo Carneiro da Silva e Ana Maria do Nascimento. Os outros dois, João e Bernardo (homônimos), não chegaram à maioridade, pois, apenas quatro primeiros é que foram citados em seu testamento (APEB,seção Judiciária, série Registro de Testamento, Cachoeira, livro 12). Desses quatro, somente Bernardo contraiu matrimônio endogâmico, quando casou com sua prima Francisca Ricarda de Carvalho, não deixando descendência (LCP: 1828-1865). Os outros três se casaram deixando sucessores: o Coronel José Batista com treze filhos, e João Carneiro Rego e Ana Maria, ambos com cinco filhos. Depois de seus irmãos Inácio Manoel Carneiro e Rosaura Maria da Silva, a descendência do Capitão João Batista Carneiro é a mais extensa. Encontraremos aqui as famílias radicadas nas fazendas Santa Rita, Agostinho Duarte, Casa Nova, Rumo, Caraíbas, Lagoa (em Feira de Santana), Iaçu (em Pedrão), Minador e Desterro (em Tanquinho).
Ne35 — João, b. 15.04.1779 na capela de N. Sra. do Bom Despacho, sendo padrinhos Antônio do Rego Pinto e s.m. Maria de Souza Vieira, por procuração que apresentou Antônio da Silva Carneiro e s.m. Maria de Souza Vieira (LBSJI: 1762-1780). Não atingiu a maioridade, pois no testamento do seu pai não consta dois irmãos com o mesmo nome.
Ne36 — Coronel José Batista Carneiro, b. 20.08.1780 na capela de N. Sra. do Bom Despacho, sendo padrinhos os seus tios Antônio da Silva Carneiro e sua mulher D. Maria de Souza Vieira (LBSJI: 17621780), e fal. 04.02.1864 em Bom Despacho. Era Comandante do Esquadrão de Cavalaria das Milícias de São José das Itapororocas. Casou-se na segunda década do século XIX com Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus / Ana Sinfrônia de Santa Catharina de Jesus / Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro, natural da Vila de Santo Antonio da Jacobina e fal. 27.06.1872 em Bom Despacho, Irmã da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, filha legítima do Capitão Francisco Simplício de Miranda e Catharina Maria Ludovina de SantAnna / Catharina Maria Ludovica de Sant'Anna. Residiam na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho. Pais de Maria Cândida, Francisco, Guilhermina, José, Joaquim, Antônio, Ana Isabel, Catarina, Luiza, Teodora, Cândida, Miguel e João (MCS/CENEF,doc.s/registro, Inventário do Cel. José Batista Carneiro; APEB, seção Judiciária, 1/222/403/1 - Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro).
Dos treze filhos do Coronel, apenas uma se conservou solteira, um se casou com uma estranha ao círculo familiar (o Tenente Joaquim Batista Carneiro casado com Ana Rosa Freire de Lima) e os outros onze contraíram uniões endogâmicas, inclusive um tio com uma sobrinha. Essas uniões geralmente ocorriam entre famílias que se encontravam estabelecidas há muito tempo numa determinadaregião. Mary Del Priore afirma que esses casamentos visavam o interesse na preservação de fortuna e linhagem, onde “uma rede de solidariedade, deveres e obrigações mútuas” se tornavam mais importantes que sentimentos como o amor propriamente dito (2006: 157). As estratégias matrimoniais praticadas na família do Coronel encaixam-se perfeitamente nesse perfil, visto que uma sua filha casou-se pela segunda vez com um cunhado, queficou também viúvo e tornoua se casar com uma outra cunhada que já era viúva de um seu irmão. Não achando suficiente, este casou uma de suas filhas com um cunhado.
Aliar sua família à do Alferes José da Silva Carneiro (tio paterno), à de Antonio Ferreira da Silva (primo carnal), à do Capitão Joaquim do Rego Pinto (tio materno) e à de Antônio do Lago Freire era uma negociação, sem dúvida alguma, bastante lucrativa para ambas as partes. Todoseles eram fazendeiros de gado: o primeiro era proprietário de mais de vinte fazendas entre os municípios de Serrinha, Riachão do Jacuípe e Conceição do Coité; o segundo era pecuarista em Bom Despacho e Riachão do Jacuípe; o terceiro era de família de fazendeiros e produtores de tabaco e cana-de-açúcar no Recôncavo; e o último, além de fazendeiro; era genro de senhor de engenho na região de Santo Amaro.
Bi150 — Maria Cândida da Pureza da Silva Carneiro. Casou-se com seu primo José Ferreira da Silva Carneiro, “Zuzinha” [Bil22], n. cerca de 1814 e falecido depois de 1894,filho legítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Residiam na fazenda Recreio, em Bonfim de Feira. Com sucessão.
Bi151 — Francisco Simplício da Silva Carneiro, n. cerca de 1813 e fal. 17.11.1894 em Bom Despacho (LOBD: 1894-1921). Participou, em 1º.03.1848, do Conselho de Sentença que julgou o “salteador” Lucas Evangelista, o “Lucas da Feira”. Casou-se com sua prima Ana Rita Moreira da Silva Carneiro [Ne49], b. 16.01.1825 em Serrinha, filha legítima do Alferes José da Silva Carneiro e Ana Maria Moreira de Oliveira. Residiam na fazenda Olho d'Água, em Bom Despacho (CEDOC,série Processos Cíveis, 3/87/1096 — Francisco Simplício da Silva Carneiro).
Desse casal descende João Carneiro de Miranda, genro do Dr. João Marcelino Carneiro; Dr. Ricardo Carneiro de Miranda, “Doutor Ricardinho”, pai da Dra. Vanda Maria Mota de Miranda, Médica e Professora da Faculdade de Medicina da UFBA; Antoniêta Carneiro Magalhães, chefe da numerosa família Magalhães Morais.
Bi152 — Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro,fal. 16.01.1860 em Bom Despacho. Casou-se a 12 vez em 18.02.1842, na fazenda Aboboreiras, em Anguera, com seu primo Antônio Ferreira da Silva Júnior [Bil21], n. cerca de 1813 e fal. 07.04.1844 em Bom Despacho,filho legítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Residiam na fazenda Boa Vista, em Bonfim de Feira. Casou-se pela 22 vez em 22.10.1846, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com seu primo, o Capitão Bernardino Ferreira da Silva Carneiro [Bil25], n. cerca de 1819 e fal. 11.02.1899 em Bom Despacho,filholegítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Com sucessão dos dois casamentos (APEB,seção Judiciária, 1/230/423/1 — Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro).
Bi153 — Tenente-Coronel José Batista Carneiro Filho, fal. 22.12.1887 em Pedrão. Casou-se com sua prima Maria Luiza de Carvalho, fal. 03.09.1898 em Pedrão,filha legítima do Capitão Joaquim do Rego Pinto e Maria Luiza de Carvalho,n.p. de Antônio do Rego Pinto e Maria de Souza Vieira, e n.m. de Inácio Ferreira de Carvalho, filho legítimo de José Moreira de Carvalho e Teodora das Virgens, e Francisca de Medeiros Cunha,filha legítima do Alferes Antônio Luís de Medeiros e Antônia Pereira da Costa. Residiam na fazenda laçu, em Pedrão. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 3/1160/1629/2 — José Batista Carneiro Filho; Id, Ibd, 3/1140/1609/7 — Maria Luiza de Carvalho).
Bi154 — Capitão Joaquim Batista Carneiro. Comandante do 108º Batalhão da Guarda Nacional de Feira de Santana, eleito em 19.02.1866. Casou-se em 03.05.1852, em casa de Dona Helena Genebra de Santa Quitéria, na fazenda Gunza, em Bom Despacho, com Ana Rosa Freire de Lima / Ana Rosa Freire de Lima Carneiro, sendo testemunhas o Revdº Epifânio Pereira da Silva Moraes e Tomé Ferreira (LCFS: 18481864). Ana Rosa foi b. 07.06.1835 em Bom Despacho, sendo seus padrinhos José Antônio Freire e D. Helena Genebra de Santa Quitéria (LBFS: 1831-1843), e fal. 21.04.1884 em Bonfim de Feira,filha legítima de Antônio do Lago Freire, n. cerca de 1803 e fal. 20.01.1843 e Ana Joaquina das Neves, n. cerca de 1805, n.p. do Tenente Bernardo de Lima Freire e Francisca das Chagas do Coração de Maria, e n.m. de João Bento Barbosa e Ana Clara Joaquina de São Miguel. Residiam na fazenda Caraíbas, em Anguera. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/186/331/8 — Ana Rosa Freire de Lima Carneiro; CEDOC,série Processos Cíveis, 5/135/1953 — Joaquim Batista Carneiro).
São seus descendentes o Dr. Hermillo Alves Carneiro Neto, Médico; Fernando Figueiredo Carneiro, Engenheiro Civil; Antônio Figueiredo Carneiro, que foi Prefeito de Alagoinhas; e Antônio Carneiro do Lago, fazendeiro na região de Bom Despacho, atual Distrito de Jaguara — Feira de Santana.
Bi155 — Tenente Antônio Alves Carneiro, fal. 15.10.1893 em Bom Despacho. Casou-se com sua prima Luiza Prudenciana Moreira da Silva Carneiro / Luiza Potenciana da Silva Carneiro [Ne50], filha legítima do Alferes José da Silva Carneiro e Ana Maria Moreira de Oliveira. Residiam na fazenda Lagoa, em Bom Despacho (APEB,seção Judiciária, 1/218/394/7 — Antônio Alves Carneiro).
O descendente mais conhecido desse casal é o Padre José Batista da Silva Carneiro, membro deste Instituto Genealógico onde, inclusive, tem uma cadeira com o seu nome, cuja biografia dispensa maiores informações aos interessados da área.
Bil56 — AnaIsabel da Pureza da Silva Carneiro, fal. 03.04.1861 em São José das Itapororocas. Casouse em 06.10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com seu primo, o Tenente-Coronel José Tavares da Silva Carneiro, “Zuzu da St? Rita” [Bi169], n. cerca de 1819, filho legítimo do Alferes Francisco José da Silva e Ana Maria do Nascimento. Residiam na fazenda Santa Rita, em São José das Itapororocas. Com sucessão (APEB,seção Judiciária, 1/215/389/8 — AnaIsabel da Pureza da Silva Carneiro).
Bil57 — Catarina Matildes Carneiro, fal. 07.02.1907 em Queimadas. Casou-se em 07.10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com seu primo, o Major Ricardo Moreira da Silva Carneiro [Ne48], n. cerca de 1818 e fal. 19.03.1902 em Riachão do Jacuípe,filho legítimo do Alferes José da Silva Carneiro e Ana Maria Moreira de Oliveira. Residiam na fazenda Lagoa do Boi, em Candeal. Sem sucessão.
Bi158 — Luiza Adelaide Constança da Silva Carneiro, b. 18.09.1825 na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho,sendo seus padrinhos José Ferreira daSilva e s.m. D. Francisca do Coração de Jesus (LBSJI: 1821-1826),e fal. 04.08.1873 em Bom Despacho, em estado de solteira (APEB,seção Judiciária, 1/204/ 362/3).
Bil59 — Teodora Constança Adelaide da Silva Carneiro, b. 1º.01.1827 na matriz de São José das Itapororocas, sendo seus padrinhos Antônio Ferreira da Silva e Francisco Jorge Moniz Barreto (LBSJI: 18271831), e fal. 10.06.1886 em Bom Despacho. Casou-se a 1º vez em 08.10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com seu primo Francisco Ferreira da Silva Carneiro [Bil24], n. cerca de 1818 e fal. 22.02.1853 em Bom Despacho, filho legítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Residiam na fazenda Boa Vista, em Bonfim de Feira. Casou-se pela 22 vez com seu primo, o Capitão Bernardino Ferreira da Silva Carneiro [Bil25], n. cerca de 1819 e fal. 11.02.1899 em Bom Despacho, irmão do seu falecido marido e viúvo de sua irmã Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro, filho legítimo de Antônio Ferreira da Silva e Maria Barbosa da Encarnação. Com sucessão dos dois casamentos (APEB,seção Judiciária, 1/240/447/10 — Teodora Constança Adelaide Carneiro).
Bi160 — Cândida Rosa da Pureza Carneiro, b. 16.08.1828 na matriz de São José das Itapororocas, sendo padrinhos o seu irmão Francisco Simplício da Silva Carneiro e Maria Cândida Alexandrina de Santa Ana (LBSJI: 1827-1831), e fal. 16.12.1907 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1900-1920). Casou-se em 25.02.1862, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com seu primo Bernardo Ferreira da Silva Carneiro [Bil38], b. 1º.01.1824 em Santa Bárbara e fal. 1882 em Riachão do Jacuípe, filho legítimo do Capitão Manoel Ferreira da Silva e Bernarda Pereira de Medeiros. Residiam na fazenda Santo Antônio, em Candeal. Com sucessão (CECCCR],Inventário, Cândida Rosa da Pureza Carneiro: 1913).
Bil61 — Alferes Miguel Alves Carneiro, b. 09.03.1833 em Bom Despacho, sendo seus padrinhos ManoelFerreira da Silva e s.m. Ana Maria de Jesus (LBFS: 1831-1843), e fal. 26.02.1908 nafazenda Areia, em Anguera. Casou-se com sua sobrinha Maria Bernardina da Pureza da Silva Carneiro, n. cerca de 1848, filhalegítima do Capitão Bernardino Ferreira da Silva Carneiro [Bil25] e de sua irmã Guilhermina Marcelina da Silva Carneiro [Bi152]. Residiam na fazenda Recreio, em Bonfim de Feira. Sem sucessão.
Bil62 —João Carneiro de Miranda Brandão,fal. antes de 1864. Casou-se com sua prima Ana Joaquina Moreira de Carvalho,filha legítima do Capitão Joaquim do Rego Pinto e Maria Luiza de Carvalho, n.p. de Antônio do Rego Pinto e Maria de Souza Vieira, e n.m. de Inácio Ferreira de Carvalho e Francisca de Medeiros Cunha. Sem sucessão (APEB,seçãoJudiciária, 1/179/309/2 —João Carneiro de Miranda Brandão).
Ne37 — João Carneiro da Silva Rego, b. 04.09.1785 na fazenda Areias do Jacuípe, em São José das Itapororocas, sendo seus padrinhos Antônio Pires Gomese s.m. Ana Maria da Rocha Passos (LBSJI: 17811790),e fal. em 1860. Ele e seu filho homônimoparticiparam ativamente no movimento separatista baiano da Sabinada, durante o período regencial em 1837. Considerado personagem inexpressivo pelos estudiosos do Movimento, segundo Paulo César Souza, os historiadores tendema considerá-lo “quase boneco de ventríloquo de Sabino” — Francisco Sabino da Rocha Vieira, líder da revolta que veio a ter o seu nome (SOUZA, 1987: 47). Entretanto,fora escolhido como vice-presidente, em substituição a Inocêncio da Rocha Galvão, que fora eleito presidente da Bahia durante o movimento e que, naquele momento, se encontrava nos Estados Unidos da América (BANDEIRA, 2000: 514). Tem-se registro ainda, que João Carneiro exerceu, em 1812, o ofício de notário (tabelião) e, possivelmente por participar e simpatizar com as idéias nacionalistas que antecederam a guerra da Independência, fora enviado preso para Lisboa. Em 1832 exerceu o cargo de Secretário do Conselho Geral da Província (SOUZA,id: 48), o que deve ter servido como impulso para, em 1835, eleger-se como Deputado Provincial e, em 1836, como Presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana,eleito com 60 votos (APEB,seção Colonial/Provincial, série Câmaras, maço 1.309).
Durante a instalação do Governo Revolucionário (Sabinada), mesmo sendo considerado “quase boneco de ventríloquo”, ainda assim a sua palavra tinha peso, hierarquicamente depois da de Sabino,e seguida da de seu filho João Carneiro (SOUZA,id: 83). Assumindo a chefia interina do governo Revolucionário, João Carneiro da Silva Rego veio a influenciar algumas sublevações de escravos em 1838, incitando os “nascidos no Brasil a se alistarem no batalhão de Libertos da Pátria, então criado, e assim obterem alforria” (BANDEIRA, 2000: 520).
Com o fim da revolta baiana, em 7 de novembro de 1838, foi proferida a condenação à morte de todos os envolvidos, entre eles João Carneiro, pai e filho (Id, ibd: 528). Entretanto, o novo Imperador “maiorado” D. Pedro II, por decreto de 22 de agosto de 1840, anistiou a todos os condenados, transferindo a condenação à morte em pena de degredo. João Carneiro e João Carneiro Filho comprometeram-se a cumprir os seus degredos indo para São Paulo (SOUZA,id: 125).
João Carneiro da Silva Rego casou-se com Maria Felícia de Oliveira, fal. 1860, com quem teve um total de cinco filhos. Pais de João, Felícia, Emília, Guilhermina e José (APEB,seção Judiciária, 3/1386/1855/1 — João Carneiro da Silva Rego).
Curioso que seus filhos não tenham contraído matrimônio dentro do mesmo grupo familiar. Fixandose em Feira de Santana, esse ramo foi o primeiro a se distanciar do campo,isso se levarmos em conta que aquela época (início do século XIX) não existia ainda um limite definido entre a urbe e o campo. Logo depois, já os encontramos em Salvador. Talvez o histórico da sua militância política tenha se fixado em sua família, criando assim certo preconceito com os demais do clã parental.
Bi1163 — Dr. João Carneiro da Silva Rego Filho. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife; Deputado Provincial; Juiz Municipal de Feira de Santana; Vereador desta mesmacidade,eleito em 1836 com 51 votos (APEB, seção Colonial/Provincial, série Câmaras, maço 1309); figura de destaque durante o movimento da Sabinada,no qual foi nomeado Ministro daJustiça, em 1838 (BARATA & BUENO,1999: 658). Com o fim do movimento foi condenado a 14 anosdeprisão. Indoestudar Direito em Recife, porlá se casou com Irene Felismina de Albuquerque e Mello / Irene Fidelíssima de Albuquerque e Mello, natural de Pernambuco. À sua prole era composta de sete filhos, um dos quais, o General Severiano Carneiro da Silva Rego, que lutou como voluntário na Guerra do Paraguai, casando-see fixando-se no Rio Grande do Sul (Id, ibd: 658-659). Em 18.08.1858, na Vila de Feira de Santana, o Dr. João Carneiro da Silva Rego Filho faleceu vítima de um “ataque apoplético” (APEB, seção Judiciária, 7/3123/11 e 7/3101/1 — João Carneiro da Silva RegoFilho).
Bi164 — Felícia Cândida Carneiro. Casou-se com o Tenente Agostinho Marinho de Sá Queiroz e Azevedo que, em 1º.03.1848, participou do Conselho de Sentença durante o julgamento do “salteador” Lucas Evangelista, o “Lucas da Feira” e, em 1855, era o Comandante responsável pela Guarda Municipal de Feira de Santana. Com sucessão.
Bi165 — Emília Cândida Carneiro. Casou-se com José Correia de Brito. Com sucessão. Esse casal teve apenasfilhas, das quais somente duasse casaram, e com gente de Santo Amaro da Purificação.
Bi1166 — Guilhermina Carneiro. Conforme o inventário de seu pai, era demente.
Bi167 — José Carneiro da Silva Rego, b. 29.07.1840 emFeira de Santana e falecido em estado de solteiro.
Ne38 - Bernardo,b. 05.09.1787 na matriz de SãoJosé das Itapororocas, sendo seus padrinhos José da Silva Carneiro e sua mãe Ana Maria da Silva, viúva (LBSJI: 1781-1790). Não atingiu a maioridade, pois no testamento do seu pai não consta dois irmãos com o mesmo nome.
Ne39 — Bernardo Carneiro da Silva, b. 19.07.1791 na matriz de São José das Itapororocas, sendo padrinho o seu irmão José Batista Carneiro (LBSJI: 1783-1793), e fal. entre 1829 e 1830 em Pedrão. Casou-se em 22.07.1828, no oratório da casa do Capitão Joaquim do Rego Pinto, em Pedrão, com sua prima carnal Francisca Ricarda de Carvalho, filha de seu tio materno o Capitão Joaquim do Rego Pinto e Maria Luiza de Carvalho, sendo testemunhas o Revdº José Tavares da Silva e o Capitão Miguel Mendes Ferreira (LCP: 1828-1865). Sem sucessão.
Obs: Por falecimento de Bernardo, Francisca Ricarda de Carvalho casou-se a 2º vez em 14.02.1831, em Pedrão, com João Simões de Paiva, filho legítimo do Sargento-mor João Simões de Paiva (LCP: 18281865).
Ne40 — Ana Maria do Nascimento / Ana Maria da Conceição, n. cerca de 1797 em São José das Itapororocas. Casou-se em 07.05.1811, na matriz de São José das Itapororocas, com o Alferes Francisco José da Silva, n. cerca 1795 em Muritiba e fal. 22.09.1862 em São José das Itapororocas, filho legítimo de Antônio Tavares de Brito é Ana Lobato de Souza, tendo como testemunhas do ato o Padre Manoel de Sta. Bárbara e o Capitão Manoel José de Oliveira São Paio (LCS]I: 1800-1813). Residiam na fazenda Casa Nova, em São José das Itapororocas. O casal teve um total de cinco filhos: quatro homense apenas uma mulher (APEB,seção Judiciária, 1/211/378/8 — Francisco José da Silva; Id, Ibd,série Registro de Testamento, Feira de Santana, livro 02 — Ana Maria da Conceição). Destes, apenas um não contraiu matrimônio endogâmico, que foi o Capitão Francisco José Tavares da Silva Carneiro, casado que foi com Alexandrina da Silva Britto, filha ilegítima de Angélica Maria da Cunha. Os outros foram Ana Maria do Nascimento (homônima da mãe, mas que algumas vezes aparece como Ana Feliciana de Jesus), casada com José Ribeiro Lima, seu parente porvia paterna,e falecida dois anos depois sem deixar filhos; José, casado com AnaIsabel, filha de seu tio, o Coronel José Batista Carneiro; Demétrio e Antônio Tavares da Silva Carneiro, casados respectivamente com as irmãs Francisca Maria e Joana Francisca da Silva, filhas do Capitão José Ferreira da Silva, da fazenda Vitória. Esses dois últimosse estabeleceram naregião de Tanquinho, enquanto os outros dois continuaram na região de São José das Itapororocas.
Desse ramo, cujos descendentes se concentraram principalmente em Feira de Santanae Tanquinho, os sobrenomes predominantes são da Silva Carneiro e Tavares da Silva Carneiro.
Bil68 — Capitão Francisco José Tavares da Silva Carneiro, “Chiquinho do Rumo”, n. cerca de 1814. Vereador na Câmara de Feira de Santana, eleito em 16.12.1880. Casou-se com Alexandrina da Silva Britto, n. cerca de 1815,filhailegítima de Angélica Maria da Cunha (AMC,seção Império, 4/205/2107 — Angélica Maria da Cunha). Residiam na fazenda Rumo, em São José das Itapororocas.
Esse é um ramo extenso, visto que esse casal teve nada menos que 13 filhos e 103 netos. São seus descendentes mais conhecidos o Deputado Federal Jairo Carneiro; Edmundo Carneiro de Araújo, Cônego do Cabido da Catedral de Salvador; João Batista Carneiro, próspero pecuarista da região de Feira de Santana, pai do ex-Governadore atual Senador pela Bahia Dr. João Durval Carneiro de Maria Hilda Carneiro Santos, mãe da Des. Sílvia Carneiro Santos Zarif, atual Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia; o exDeputado Federal José Rufino Ribeiro Tavares; Dr. José Tavares Neto, Diretor da Faculdade de Medicina da UFBA; Vanda Tavares Erudilho; Maria Madalena Pereira, esposa do Capitão Tibério Constâncio Pereira; Ana Constância Pereira, esposa do Major Leolindo dos Santos Ramos, grande pecuarista e comerciante em Feira de Santana no início do século XX, com ramificação entre seus descendentes com a família de Amado Bahia; Dr. Colbert Martins daSilva, Prefeito de Feira de Santana por dois mandatos; e João Martins da Silva, cujo Parque de Exposições de Feira de Santana tem o seu nome em sua homenagem. Esses dois últimos são descendentes também do Coronel Quintiliano Martins da Silva, cujas raízes familiares remontam aos Alves de São Boaventura, antiga família radicada na região desde fins do século XVII.
Bi169 — Tenente-Coronel José Tavares da Silva Carneiro, “Zuzu da Santa Rita”, n. cerca de 1819. Participou, em 19.03.1848, do Conselho de Sentença durante o julgamento do “salteador” Lucas Evangelista, o “Lucas da Feira”; foi administrador da Irmandade do Sacramento da Vila de São José das Itapororocas em 1864. Casou-se em 06.10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com sua prima Ana Isabel da Pureza da Silva Carneiro [Bi156],fal. 03.04.1861 em São José das Itapororocas, filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro, sendo testemunhas Francisco José da Silva Júnior e Demétrio Tavares da Silva Carneiro (LCRJ: 1848-1877). Residiam na fazenda Santa Rita, em São José das Itapororocas. Com sucessão.
Bi170 — Demétrio Tavares da Silva Carneiro, b. 27.12.1824 na matriz de São José das Itapororocas, sendo padrinhoso Alferes Antônio José de Almeida e D.Isabel Joaquina de Sampaio (LBSJI: 1821-1826), e fal. 04.03.1889 em Tanquinho. Casou-se em 18.07.1848, na fazenda Vitória, em Tanquinho, com sua prima Francisca Maria da Silva [Bil 19], filha legítima do Capitão José Ferreira da Silva e Ana Francisca do Espírito Santo, sendo testemunhas João Carneiro da Silva Rego, José Batista Carneiro e Francisco José da Silva (LCSJI: 1841-1849). Francisca Maria da Silva n. cerca de 1828 e fal. 02.03.1874 em Tanquinho. Residiam na fazenda Minador, em Tanquinho. Com sucessão (APEB, seção Judiciária, 1/209/374/6 — Demétrio Tavares da Silva Carneiro).
Bil71 — Capitão Antônio Tavares da Silva Carneiro, “Totônio do Desterro”, fal. 23.01.1877 em Tanquinho. Administrador da Capela da Freguesia do Tanquinho,eleito em 02.07.1864. Casou-se com sua primaJoana Francisca da Silva [Bil20], n. cerca de 1833 e fal. 12.10.1923 em Tanquinho,filha legítima do CapitãoJosé Ferreira daSilva eAna Francisca do Espírito Santo. Residiam na fazenda Desterro, em Tanquinho (APEB,seção Judiciária, 1/237/438/3 — Antônio Tavares da Silva Carneiro).
É seu descendente o Coronel da Polícia Militar da Bahia e Bacharel em Direito, Durval Tavares da Silva Carneiro, bem comoseu neto homônimo, o Juiz Dr. Durval Tavares Carneiro Neto; além do escritor Egberto Tavares Costa; Dra. Graça Melo, Médica Cardiologista, e sua irmã Sônia Melo, Arquiteta.
Bil72 — Ana Maria do Nascimento / Ana Feliciana de Jesus, fal. 19.07.1832 em São José das Itapororocas (LOSJI: 1821-1837). Casou-se em 17.08.1830, na matriz de São José das Itapororocas, com José Ribeiro Lima, sendo testemunhas do ato Antônio Ferreira da Silva e Inácio Caetano Lima (LCSJI: 1821-1841). José Ribeiro Lima n. cerca de 1814 em SãoJosé das Itapororocase fal. 21.08.1885 em Candeal,filho legítimo de Joaquim Ribeiro Lima, fal. 17.09.1811 em São José das Itapororocas e Francisca Pereira da Cruz, n.p. do Capitão Inácio Caetano de Lima e Ana Lobato de Souza, e n.m. de João Pereira Brandão e Maria da Cruz Francisca Benedita. Sem sucessão.
Fi8 — Bernarda Maria da Silva, b. 11.11.1754 na capela de Santa Anada Serrinha, pelo Padre Antônio Domingues Ferraz, sendo seus padrinhos Mathias Bento da Cruz, solteiro, viajante do Pauí, e Ana, solteira, filha de Antônio Carneiro (LBAE: 1745-1758). Falecida em estado de solteira. Residia na fazenda Malhada da Areia, em Riachão do Jacuípe.
Fi9 — Inácia Maria da Silva, b. 03.11.1756 na capela de Santa Ana da Serrinha, pelo Padre Antônio Domingues Ferraz, sendo seus padrinhos Miguel Afonso Ribeiro e s.m. D. Ana da Silva (LBAF: 17451758), e fal. 12.04.1826 em Serrinha. Casou-se com Matheusda Silva Cardoso, apelidado de “Petêo”, n. cerca de 1759, viúvo de Inácia Maria de Oliveira, filha legítima de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira. Residiam na fazenda Cajazeiras, em Serrinha. Pais de Matheus, Ana e Bernarda. Esse ramo da família fixou-se basicamente em Serrinha, onde o sobrenome Carneiro foi mesclado com Fabiano de Carvalho, Moreira de Carvalho, Antunes de Carvalho, Araújo, Campos, Sento-Sé, Ribeiro, Thuy, Pedreira de Freitas, Cardoso, Simões e Pinto, resultando num ramo não muito homogêneo no quese refere à endogamia.
Ne41 — Matheus Carneiro da Silva. Casou-se com sua prima Ana Francisca Ribeiro, b. 06.10.1785 em Serrinha (LBAF: 1782-1798), e fal. 27.12.1876 em Serrinha (LOS: 1868-1885), filha legítima de José” Affonso Ribeiro e Maria da Purificação de Santa Ana, n.m. de Miguel Affonso Ribeiro e Ana da Silva. Residiam na fazenda Sítio dos Carneiros, em Serrinha. Pais de José, Manoel, Jesuíno, Joaquim, Ana, Carolina, Cândida, Antônio, Rosendo, Inácia, Ana, Maria, Custódia, Inês e Carlota.
Bil73 — José Pedro Cardoso Ribeiro, fal. em estado de solteiro.
Bil74 — Professor Manoel Cardoso Ribeiro, b. 08.09.1822 em Serrinha (LBAF: 1820-1826) e fal. 26.08.1888 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casou-se com sua prima Maria Rosa Carneiro [Bil99], n. cerca de 1833 e fal. 26.11.1885 em Serrinha (LOS: 1885-1902),filha legítima do Capitão José Carneiro da Silva e Maria Francisca da Purificação. Com sucessão.
Bil75 — Alferes Jesuíno Carneiro da Silva, n. cerca de 1825 e fal. 30.08.1887 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casou-se com sua prima Luísa Adriana Moreira, n. 18.03.1831 em Serrinha e fal. 03.08.1914 em Serrinha (LOS: 1902-1915), filha legítima de Manoel José Pinto e Bernarda Arcângela Moreira, n.m. do Capitão Manoel José Moreira e Ana Maria de Oliveira (filha legítima de Frutuoso de Oliveira Maiae Bernarda Maria da Silva). Residiam na fazenda Extrema, em Serrinha. São seus descendentes Dr. Plínio Carneiro, Bacharel em Direito, Deputado Estadual por três mandatos e Conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia, e seu irmão Aloísio Carneiro, Prefeito de Serrinha por dois mandatos.
Bil76 — Tenente-Coronel Joaquim Carneiro de Campos. Casou-se a 1º vez com sua prima Ana Carolina de Oliveira, n. cerca de 1830 e fal. 05.03.1877 em Serrinha (LOS: 1868-1885), filha legítima de Manoel Ferreira de Oliveira e Maria da Penha,n.p. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Maria da Conceição,e n.m. de Inácio Gonçalves Pereira (filho legítimo de José Gonçalves Pereira e Maria da Conceição) e Teresa de Jesus Maria (filha legítima de Inácio Manoelda Silva e Inácia Maria de Jesus). Residiam na fazenda Jenipapo, em Serrinha. Casou-se pela 2a vez em 30.07.1881, na matriz de Santa Ana da Serrinha, com sua prima Cesárea América de Cerqueira (LCS: 1868-1891), b. 08.07.1853 na matriz de SantaAnada Serrinha, sendo padrinhos Antônio Lourenço de Freitas e Ana Rosa do Nascimento (LBS: 1838-1860). Cesárea América de Cerqueiraera filha legítima do Tenente João Manoel de Freitas e Joana Maria da Silva Cordeiro, n.p. de Manoel José de Freitas e Rosa Maria de Sandes, e n.m. de Francisco Cordeiro e Apolinária da Silva (filha legítima do Capitão Apolinário da Silva e Josefa Antônia de Souza). Com sucessão dos dois casamentos.
Bil77 — Ana Rita Carneiro, n. cerca de 1827 e fal. 16.01.1886 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casou-se com seu primo Sulpício Ferreira de Oliveira, n. cerca de 1840 e fal. 05.04.1873 em Serrinha (LOS: 1868-1885),filho legítimo de Manoel Ferreira de Oliveira e Maria da Penha. Com sucessão
Bil78 — Carolina Carneiro da Silva, n. cerca de 1829 e fal. 08.12.1885 em Serrinha (LOS: 18851902). Casou-se com o Alferes Francisco Romão de Araújo,n. cerca de 1837 e fal. 09.12.1872 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Com sucessão.
Bil79 — Candida Carneiro da Silva, n. cerca de 1831 e fal. 27.08.1875 em Serrinha, em estado de solteira (LOS: 1868-1885). Não se casou, mas teve umafilha. Com sucessão.
Bil80 — Capitão Antônio Cardoso Ribeiro, fal. 16.01.1879 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Casouse com sua primaJoana Francisca de Oliveira, fal. 28.08.1898 em Serrinha (LOS: 1885-1902), filha legítima de Manoel Ferreira de Oliveira e Maria da Penha. Residiam nafazendaJenipapo, em Serrinha. (CFCCCS, Inventário, Antônio Cardoso Ribeiro: 1880).
Descendem desse casal, dentre outros, Leovigildo Cardoso Ribeiro, político em Serrinha durante o fim do período Imperial e início do Republicano sendo,inclusive, Intendente daquele município de 1900 a 1903; Tiburtina Cardoso Ribeiro, esposa de Leôncio Marques Pedreira de Freitas, Intendente de Serrinha, cujo mandato antecedeu a seu cunhado Leovigildo; Dr. Agenor Pedreira de Freitas, 11º Intendente de Serrinha, cunhado de Lauro Farani Pedreira de Freitas; Profa. Áurea Hermínia Ribeiro; Reginaldo Cardoso Ribeiro, fundador do “Jornal de Serrinha” e da tipografia e jornal “O Serrinhense”; de Maria Dalva Vilalva Ribeiro, casada com Dr. André de Negreiros Falcão, Diplomado em Medicina, em 1924, e 1º Prefeito eleito de Serrinha, em 1936; e de José Vilalva Ribeiro, 10º Prefeito eleito de Serrinha.
Bil81 — Alferes Rosendo Carneiro da Silva. Casou-se com sua prima Maria Emília Leopoldina da Silva Ribeiro / Maria Leopoldina de São José, “Santinha” [Bil91], filha legítima de Miguel Affonso Ribeiro e Bernarda Maria da Silva. Com sucessão.
Bi182 — Inácia Carneiro da Silva, n. cerca de 1835 e fal. 18.02.1877 em Serrinha, em estado de solteira (LOS: 1868-1885). Não se casou, mas teve uma filha. Comsucessão. -
Bil83 — Ana Cardoso da Encarnação Ribeiro, falecida em estado desolteira.
Bi184 — Maria Luísa Carneiro. Casou-se com seu primo Simão Ferreira de Oliveira, filho legítimo de Antônio Ferreira de Oliveira e Ana Joaquina de Jesus, n.p. de José Ferreira de Oliveira (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Ana Maria de Jesus (filha legítima de Inácio Manoel da Mota e Catarina Maria da Silva), e n.m. de João Pinheiro Alves de Souza (filho legítimo de Antônia de Souza e ? ) e Josefa Maria de Jesus (filha legítima de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira). Com sucessão.
Bi185 — Custódia Augusta Carneiro da Silva. Casou-se com o Dr. Benedito Augusto Wenceslau da Silva, n. cerca de 1837 e fal. 20.07.1892 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Com sucessão.
Bi186 — Inês Carneiro da Silva, n. cerca de 1839 e fal. 23.09.1878 em Serrinha, em estado desolteira (LOS: 1868-1885). Não se casou, mas teve umafilha. Com sucessão.
Bi187 — Carlota Carneiro da Silva, b. 23.01.1841 na matriz de Santa Ana da Serrinha (LBS: 18381860) e fal. em estado de solteira.
Ne42 — Ana Maria da Silva, b. 26.04.1797 na capela de Santa Ana da Serrinha (LBAF: 1782-1798), e fal. 02.04.1824 em Serrinha (LOAF: 1818-1830). Casou-se com seu primo José Affonso Ribeiro, b. 06.11.1798 na capela de Santa Ana da Serrinha (LBAF: 1782-1798), e fal. 13.06.1874 emSerrinha (LOS: 1868-1885), filho legítimo de José Affonso Ribeiro e Maria da Purificação de Santa Ana, n.m. de Miguel Affonso Ribeiro e Ana da Silva. Residiam na fazenda Boa Sorte, emSerrinha. Pais de José, José Emídio e João.
Bil88 — José, fal. 18.09.1820 em Serrinha, com um dia de nascido (LOAF: 1818-1830).
Bil89 — Tenente José Emídio Ribeiro, fal. 12.02.1903 em Serrinha. Casou-se com sua prima Ana Bernardina Moreira, n. 19.03.1835 em Serrinhae fal. 30.03.1871 em Serrinha (LOS: 1868-1885), filha legítima do português Manoel José Pinto e Bernarda Arcângela Moreira, n.m. do português Capitão Manoel José Moreira e Ana Maria de Oliveira (filha legítima de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva). Residiam na fazenda Boa Sorte, em Serrinha. Com sucessão (CFCCCS, Inventário, José Emídio Ribeiro: 1903).
Bi190 — João Cardoso Ribeiro, “João Gambé”, n. cerca de 1822 e fal. 08.08.1885 em Serrinha, em estado de solteiro (LOS: 1868-1885).
Ne43 — Bernarda Maria da Silva, n. cerca de 1800 em Serrinhae fal. 02.08.1882 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Casou-se com seu primo Miguel Affonso Ribeiro, filho legítimo de José Affonso Ribeiro e Maria da Purificação de Santa Ana, n.m. de Miguel Affonso Ribeiro e Ana da Silva. Residiamna fazenda Boa Sorte, em Serrinha. Pais de Maria Emília.
Bi191 — Maria Emília LeopoldinadaSilva Ribeiro, “Santinha”. Casou-se com seuprimo,o Alferes Rosendo Carneiro da Silva [Bil81] filho,legítimo de Matheus Carneiro da Silva e Ana Francisca Ribeiro. Com sucessão.
Fi10 — Alferes José da Silva Carneiro, b. 03.2.1759 na capela de Santa Ana da Serrinha (LBAF: 17591782) e fal. 28.01.1857 em Serrinha. Casou-se a 1º vez com sua prima Bernarda Maria daSilva, b. 04.04.1772 na capela de Santa Ana daSerrinha, sendo padrinhos o Alferes José da Silva e Oliveira e Maria da Purificação de Santa Ana, solteira, filha de Miguel Affonso Ribeiro (LBAF: 1759-1782), e fal. antes de 1804 em Serrinha,filha legítima do português Miguel Affonso Ribeiro e sua tia materna Ana daSilva. Residiam na fazenda Tanque, em Candeal. Pais de José e Ana. Ficou viúvo e casou-se pela 22 vez em 2.04.1809, na capela de Santa Ana da Serrinha, também com uma prima, Ana Maria Moreira de Oliveira, filha legítima do português Manoel José Moreira e Ana Maria de Oliveira, n.m. de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva, tendo comotestemunhas do ato Antônio Carneiro daSilva e o Capitão João Batista Carneiro (LCAF: 1789-1813). Ana Maria Moreira de Oliveira n. cerca de 1795 em Serrinha e fal. 24.10.1871 em Serrinha. Pais de Bernarda, Maria, Ricardo, Ana Rita, Luiza e Joaquim.
Ne44 — Capitão José Carneiro da Silva Ribeiro, b. 29.07.1793 na capela de Santa Ana da Serrinha, sendo padrinhos o Capitão João Batista Carneiro e Bernarda Maria daSilva (LBAF: 1782-1798), e fal. cerca de 1860 em Serrinha. Casou-se com sua prima Maria Francisca da Purificação,filha legítima do português José Affonso Ribeiro e Maria da Purificação de Santa Ana, n.m. de Miguel Affonso Ribeiro e Ana da Silva. Residiam na fazenda Porteira, em Serrinha. Pais de Joaquim, José, Miguel, Antônio, Inácio, Tertuliano, Antônio, Maria, Elpídio e Ana.
Bil92 — Joaquim Carneiro da Silva Ribeiro, fal. 13.12.1883 em Serrinha. Casou-se com sua prima Maria Francisca de Oliveira,filha legítima de Antônio Ferreira de Oliveira e Ana Joaquina de Jesus, n.p. de José Ferreira de Oliveira (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Ana Maria de Jesus (filha legítima de Inácio Manoel da Mota e Catarina Maria da Silva),e n.m. de João Pinheiro Alves de Souza (filho legítimo de Antônia de Souza e ? ) e Josefa Maria de Jesus (filha legítima de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira). Residiam nafazenda Água Boa, em Serrinha. Com sucessão (CFCCCS,Partilha Amigável, Joaquim Carneiro da Silva: 1884).
Bi193 — CapitãoJosé Carneiro daSilvaJúnior, “Zuza do Mandacaru”,n.cerca de 1819 e fal. 31.07.1895 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casou-se com sua prima Jerônima Maria de Oliveira, “Loló”, viúva de Zacarias Gonçalves Pereira daSilva, filha legítima de Manoel Ferreira de Oliveira e Maria da Penha, n.p. de Manoel Ferreira Santiago (filho legítimo de Domingos Ferreira Santiago e Antônia Maria de Oliveira) e Marja da Conceição, e n.m. de Inácio Gonçalves Pereira (filho legítimo de José Gonçalves Pereira e Maria da Conceição) e Teresa de Jesus Maria (filha legítima de Inácio Manoel da Silva e Inácia Maria de Jesus). Residiam na fazenda Mandacaru, em Serrinha. São seus descendentes o Coronel “Nenenzinho”, 12º Intendente de Serrinha e 8º Prefeito da mesmacidade; e Carolina Carneiro de Oliveira, esposa do Capitão José Joaquim de Araújo, e madrasta do genealogista Antônio José de Araújo, autor de “A Família de Serrinha”.
Bil94 — Tenente-Coronel Miguel Carneiro da Silva Ribeiro, b. 15.08.1820 em Serrinha (LBAF: 18201826) e fal. 1896 em Serrinha. Juiz de Paz em Serrinha, nomeado em 1840; Presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha em 1885. Casou-se “in articulo mortis”, em 29.01.1896, em Serrinha, com Maria Francisca de Carvalho / Maria Francisca de Carvalho Ribeiro, n. cerca de 1828e fal. 09.04.1918 em Serrinha, filha legítima de José Pinheiro de Carvalho e Maria Felicidade de Carvalho (CFCCCS, Partilha Amigável, Maria Francisca de Carvalho Ribeiro: 1919). Residiam na fazenda Sítio dos Carneiros, em Serrinha. Com sucessão. Miguel Carneiro Ribeiro teve filiação ilegítima com Teresa Maria de Jesus.
Descendem desse casal Elisa Carneiro Alves Ribeiro, esposa de Luís Tarquínio Filho; Miguelina Carneiro da Silva Ribeiro, casada com o Capitão Antônio Rodrigues Nogueira, pais de Luiz Osório Rodrigues Nogueira, 8º e 9º Intendente de Serrinha; Dr. Rubem Nogueira, Bacharel em Direito, Deputado Estadual por dois mandatos, Deputado Federal em três Legislaturas e um dos fundadores da Faculdade Católica de Direito da Bahia; Coronel MarianoSílvio Ribeiro, 1º Intendente de Serrinha, de 1890 a 1893; Padre Carlos Olímpio Ribeiro.
Bi195 — Antônio, fal. 31.01.1828 em Serrinha, com sete dias de nascido (LOAF: 1818-1830).
Bi196 — Capitão Inácio Carneiro da Silva Ribeiro. Residia na fazenda Rosário, em Serrinha.
Bil97 — Capitão Tertuliano Carneiro da Silva Ribeiro, fal. 03.12.1887 em Biritinga. Casou-se com Bernardina Ricarda de Jesus, natural de Inhambupee fal. 24.01.1886 emBiritinga. Residiam na fazenda Lagoa, em Biritinga. Com sucessão (CFCCCS, Inventário, Bernardina Ricarda de Jesus: 1887).
Bi198 — Antônio Carneiro da Silva Ribeiro
Bil99 — Maria Rosa Carneiro, n. cerca de 1833 e fal. 26.11.1885 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casou-se com seu primo, o Prof. Manoel Cardoso Ribeiro [Bi1174], b. 08.09.1822 em Serrinha e fal. 26.08.1888 em Serrinha,filho legítimo de Matheus Carneiro da Silva e Ana Francisca Ribeiro. Com sucessão.
Bi200 — Elpídio Carneiro da Silva Ribeiro, n. cerca de 1846 e fal. 31.05.1898 em Serrinha (LOS: 1885-1902).
Bi:201 — Ana Francisca Carneiro. Casou-se com seu primo, o Prof. Antônio Martins Ferreira, viúvo de Maria daSilva Pinheiro,filho legítimo deJosé Ferreira de Carvalho e Maria Rosária de Lima, n.p. de Manoel Ferreira Santiago e Maria da Conceição, e n.m. de Antônio Martins da Silva. Com sucessão.
Ne45 — Anada Silva Carneiro, “Doninha”, n. cerca de 1803 e fal. 11.03.1863 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882). Casou-se com seu primo Tristão Gomesda Silva, n. cerca de 1806 em Serrinhae fal. 15.06.1876 em Riachão do Jacuípe (LOR]J: 1848-1882),filho legítimo do português Tristão Gomes de Araújo e Josefa Maria do Sacramento, n.m. de Frutuoso de Oliveira Maia e Bernarda Maria da Silva. Residiam na fazenda Poções, em Serrinha. Pais de José Bento.
Bi202 — José Bento Carneiro, b. 02.08.1819 na capela de Santa Ana da Serrinha e fal. 12.0178.1872 em Riachão do Jacuípe (LOR]: 1848-1882). Casou-se com Maria Guilhermina da Mota / Maria Simôa da Mota, filha legítima de João José da Motta e ? . Residiam na fazenda Cacimba, em Riachão do Jacuípe. Com sucessão (CFCCCR]J, Inventário, José Bento Carneiro: 1872).
Ne46 — Bernarda Veríssima Moreira da Silva Carneiro,n. cerca de 1810 e fal. 20.06.1892 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Conformeseu registro de óbito, ela faleceu solteira. Entretanto, talvez tenha deixado um filho natural, pois no registro de nascimento de Judith, em 23.02.1890 em Serrinha, filha de Francisco Cândido Carneiro da Silva, consta o nome da avó paterna como sendo Bernarda Veríssima Carneiro. Não encontrei outra com o mesmo nomena família em Serrinha, porém, as informações ainda são insuficientes para se afirmar que ele realmente fosse filho dela.
Ne47 — Maria Moreira da Representação Carneiro, “Sinhá do Saco”, n. cerca de 1813 e fal. 15.10.1883 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Casou-se com seu primo Manoel José Vieira, fal. 09.12.1856 em Serrinha, filho legítimo de Luiz Antônio Vieira e Ana JoaquinadaSilva, n.m. do Capitão Apolinário da Silvae Josefa Antônia de Souza. Residiam na fazenda Saco do Moura, em Lamarão. Essa fazendafoi adquirida por Bernardo da Silva em 07.12.1737, através de compra que fez a Domingos Garcia de Araújo,junta com 500 cabeças de gado vacum, pelo preço total detrinta e quatro mil réis (APEB,seção Judiciária, série Autos Cíveis, SCJ/25/ 24). Pais de Liberato e Manoel.
Bi203 — Liberato Carneiro Vieira, b. 11.05.1847 na capela de Santa Ana da Serrinha, pelos padrinhos Joaquim Moreira da Silva e Ana Moreira de Oliveira (LBS: 1838-1860), e fal. 24.04.1859 em Serrinha.
Bi204 — Manoel José Vieira, fal. 15.08.1881 em Serrinha (LOS: 1868-1885). Casou-se com sua prima Ana Maria de Jesus Vieira,filha legítima de Joaquim José Vieira e Ana Cardoso de Jesus Gouveia, n.p. de Luiz Antônio Vieira e Ana Joaquina da Silva (filha legítima do Capitão Apolinário da Silva e Josefa Antonia da Souza), e n.m. do Tenente Manoel de Jesus da Silva Gouveia (filho legítimo do Sargento-mor Manoel de Jesus Gouveia e Inês da Silva e Mello) e Ana Maria Ribeiro (filha legítima do português José Affonso Ribeiro e Maria da Purificação de Santa Anna). Residiam na fazenda Saco do Moura, em Lamarão. Com sucessão.
Ne48 — Major Ricardo Moreira da Silva Carneiro / Ricardo Carneiro da Silva Moreira, n. cerca de 1818 e fal. 19.03.1902 em Riachão do Jacuípe (LORJ: 1900-1920). Vereador na Vila de Riachão do Jacuípe, em 25.10.1878. Casou-se em 07.10.1851, na fazenda Agostinho Duarte, em Bom Despacho, com sua prima Catarina Matildes Carneiro [Bil57], filha legítima do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catarina de Jesus Carneiro, sendo testemunhas doato José Batista Carneiro Filhoe Joaquim Moreira da Silva Carneiro (LCR]J: 1848-1877). Residiam na fazenda Lagoa do Boi, em Candeal. Sem sucessão (CECCCRJ, Inventário c/ Testamento, Ricardo Carneiro da Silva Moreira: 1902).
Ne49 — Ana Rita Moreira da Silva Carneiro, b. 16.10.1825 nacapela de Santa Anada Serrinha, sendo padrinhos o Capitão José Carneiro da Silva e Bernarda Arcângela Moreira (LBAF: 1820-1826). Casou-se com seu primo Francisco Simplício da Silva Carneiro [Bil51], n. cerca de 1813 Bom Despachoe fal. 17.11.1894 em Bom Despacho,filho legítimo do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro. Residiam na fazenda Olho d'Água, em Bom Despacho. Com sucessão.
Ne50 — Luiza Prudenciana Moreira da Silva Carneiro / Luiza Potenciana da Silva Carneiro. Casou-se com seu primo o Tenente Antônio Alves Carneiro [Bil55], fal. 15.10.1893 em Bom Despacho,filho legitimo do Coronel José Batista Carneiro e Ana Simplícia de Santa Catharina de Jesus Carneiro. Residiam na fazenda Lagoa, em Bom Despacho. Com sucessão.
Ne51 — Joaquim Moreira da Silva Carneiro, fal. 16.05.1899 em Serrinha (LOS: 1885-1902). Casouse em 31.07.1854, na casa dopai da noiva, em Pedrão, com Joanade Jesus Lima / Joana de Lima Mendes, sendo testemunhasdoato Inácio Carneiro daSilva Ribeiro, Ricardo Carneiro daSilva Moreira, José Godinho da Silva e João Régis de Lima (LCP: 1828-1865). Joana de Lima Mendes foi b. 18.03.1832 em Pedrão (LBP: 1801-1837) e fal. 12.09.1873 em Serrinha (LOS: 1868-1885),filha legítima de José Mendes Ferreira Lima e Maria Francisca deJesus, n.p. de Pedro Martins Valverde e Maria de Santa Isabel, e n.m. de Crisógeno Pedro Coitinho e Joana de Jesus Silva. Residiam na fazenda Malhadas, em Serrinha. Pais de Bernardino, Maria Luiza, Ana, Antônio, José, Manoel, Maria das Neves, Ricardo, Benigno, Antônia, Possidônio e Maria da Natividade (CFCCCS,Partilha Amigável, Joaquim Moreira da Silva Carneiro: 1903).
Bi1205 — Bernardino Moreira Lima, b. 31.07.1855 na capelá de Santa Ana da Serrinha (LBS: 18381860). Casou-se em 12.06.1902, em Serrinha, com Maria Angélica de Freitas,filha legítima deJoséJustiniano de Freitas e Tereza Maria de Jesus de Bessa (LCS: 1898-1907), n.p. de Manoel José de Freitas e Rosa Maria de Sandes, e n.m. de Ciríaco Antônio de Medeiros e ? . Com sucessão.
Bi206 — Maria Luiza de Lima Carneiro. Casou-se a 12 vez em 16.11.1881, na fazenda Malhadas, em Serrinha, com Manoel Joaquim de Araújo, fal. 11.08.1883 em Serrinha (LOS: 1868-1885), filho legítimo de Antônio Manoel de Oliveira e Alexandrina Maria de Jesus (LCS: 1868-1891). Casou-se pela 22 vez, em 12.11.1883, em Serrinha, com Manoel Geraldo de Oliveira, filho legítimo de José Gomes de Oliveira e Jerônima Maria de Jesus (LCS: 1868-1891). Com sucessão dos dois casamentos. É seu descendente o Padre Carlos de Lima Santiago, Vigário de Tanquinho entre 1938 e 1977. E também Maria Ivete Ribeiro de Oliveira, Secretária do Trabalho do Estado da Bahia durante a gestão do Governador Roberto Santos.
Bi207 — Ana Avelina de Lima Carneiro, b. 26.12.1858 na capela de Santa Ana da Serrinha (LBS: 1838-1860). Casou-se em 02.06.1885, na fazenda Malhadas, em Serrinha, com Antônio Damasceno dos Reis, b. 14.03.1847 em Pedrão, viúvo de Constança Carvalho de Jesus, filho legítimo de João Damasceno dos Reis e Maria Estácia de Jesus (LCS: 1868-1891), n.p. de Joaquim José dos Reis e Maria Ferreira de Moura, e nm. de Manoel Álvares Casaes e Maria Inês do Monte Policiano. Sem sucessão.
Bi208 — Antônio Moreira de Lima Carneiro, b. 16.01.1859 na capela de Santa Anada Serrinha (LBS: 1838-1860). Casou-se com Antônia de Jesus. Com sucessão.
Bi209 — José Mendes de Lima Carneiro, b. 05.06.1860 em Serrinha (LBS: 1838-1860). Casou-se com sua prima Catarina Eulália Jovita da Silva Carneiro, b. 19.05.1850 em Riachão do Jacuípe (LBRJ: 1848-1861), filha legítima de Francisco Simplício da Silva Carneiro [Bil51] e Ana Rita Moreira da Silva Carneiro [Ne49].
Bi210 — Manoel Pedro de Lima Carneiro, fal. antes de 1916. Casou-se em 19.02.1903, em Serrinha, com Delfina Rosa de Freitas, filha legítima de José Justiniano de Freitas e Tereza Maria de Jesus de Bessa (LCS: 1898-1907). Delfina Rosa de Freitas b. 1º.01.1860 na capela de Santa Ana da Serrinha, sendo seus padrinhos João Manoel de Freitas e Maria da Representação Carneiro /LBS: 1838-1860). Sem sucessão.
Bi211 — Maria das Neves de Lima Carneiro. Casou-se com ?
Bi212 — Ricardo de Lima Carneiro. Casou-se com sua prima Maria Guilhermina da Conceição Moreira da Silva Carneiro, b. 23.09.1860 em Riachão do Jacuípe (LBR]J: 1848-1861), filha legítima de Francisco Simplício da Silva Carneiro [Bil51] e Ana Rita Moreira da Silva Carneiro [Ne49]. Com sucessão.
Bi213 — Benigno Carneiro de Lima, b. 31.05.1868 em Serrinha (LBS: 1868-1878). Casou-se a 12 vez em 03.06.1902, em Serrinha, com Ana de Lima Benevides, fal. 14.11.1906 em Serrinha (LOS: 19021915), filha legítima de Estanislau José da Silva e Ana Rosá de Magalhães (LCS: 1898-1907). Com sucessão. Casou-se pela 22 vez, em 05.06.1907, em Serrinha, com Josefa de Magalhães Cerqueira, viúva de Ângelo dos Reis Cerqueira, filha legítima de Antônio de Magalhães Cerqueira e Maria Rosa da Paz (LCS: 1898-1907).
Bi214 — Antônia de Lima Carneiro, b. 09.01.1871 em Serrinha (LBS: 1868-1878). Casou-se em 03.09.1895, na fazenda Conceição, em Serrinha, com Antônio Francisco de Oliveira, filho legítimo de Manoel Francisco de Oliveira e Reduzina Maria de Lima (LCS: 1891-1898).
Bi215 — Possidônio de Lima Carneiro, b. 15.12.1872 em Serrinha (LBS: 1868-1878). Casou-se em 13.02.1905, em Serrinha, com Martinha Maria de Jesus, filha legítima de Cecílio Gonçalves de Oliveira e Caetana Maria de Jesus (LCS: 1898-1907).
Bi216 — Maria da Natividade de Lima Carneiro. N. 08.09.1873 Serrinha e b. 12.09.1874 Serrinha (LBS: 1868-1878). Casou-se a 12 vez em 16.02.1915, na fazenda Riacho do Mocambo, em Serrinha, com Estanislau José da Silva, n. cerca de 1850, viúvo de Ana Rosa de Magalhães, filho legítimo de Pedro José da Silva e Maria Firmina de Jesus (LCS: 1912-1917). Casou-se pela 22 vez em 17.02.1920, em Serrinha, com Vitoriano Alves Santiago, viúvo de Bárbara Maria de Jesus, filho legítimo de Antônio Alves Santiago e ? (LCS: 1918-1926).
Fill — Antônia Maria da Silva. Falecida em estado de solteira.
Fil2 — Ana Maria de Jesus. Não tenho informação se ela se manteve solteira ou se casou.
ABREVIATURAS
— b. — batizado(a)
— cas. (1) ou cas. (2) — casou-se a primeira vez ou casou-se pela segunda vez
— c.c. — casado(a) com
— fal. — falecido(a)
— leg. de — filho(a) legítimo(a) de
— n. — nascido(a)
— sm. — seu marido / sua mulher
ARQUIVO DA ARQUIDIOCESE DE FEIRA DE SANTANA (AAFS)
Livro de Batizados de ÁguaFria (LBAF)
Livro de Batizados de Feira de Santana (LBFS)
Livro de Batizados de Pedrão (LBP)
Livro de Batizados de Riachão do Jacuípe (LBRJ)
Livro de Batizados de São José das Itapororocas (LBSJI)
Livro de Batizados de Serrinha (LBS)
Livro de Casamentos de Água Fria (LCAF)
Livro de Casamentos de Conceição do Coité (LCCC)
Livro de Casamentos de Feira de Santana (LCFS)
Livro de Casamentos de Pedrão (LCP)
Livro de Casamentos de São José das Itapororocas (LCSJT)
Livro de Casamentos de Serrinha (LCS)
Livro de Óbitos de Água Fria (LOAF)
Livro de Óbitos de Bom Despacho (LOBD)
Livro de Óbitos de Conceição do Coité (LOCC)
Livro de Óbitos de Feira de Santana (LOFS)
Livro de Óbitos de Riachão do Jacuípe (LOR])
Livro de Óbitos de São José das Itapororocas (LOSJI)
Livro de Óbitos de Serrinha (LOS)
Livro de Óbitos de Tanquinho (LOT)
Livro de Batizados, Casamentos e Óbitos de São José das Itapororocas (LBCOS]I)
ARQUIVO MUNICIPAL DE CACHOEIRA (AMC)
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA (APEB).
CARTÓRIO DOS FEITOS CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE RIACHÃO DO JACUÍPE (CFCCCRJ)
CARTÓRIO DOS FEITOS CÍVEIS E COMERCIAIS DA COMARCA DE SERRINHA (CFCCCS)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS)
Museu Casa do Sertão / Centro de Estudos Feirense (MCS/CENEEF)
Referências
Impressas
ARAÚJO,Antônio José de. A Família de Serrinha. Serrinha (BA): O Serrinhense, 1926.
BARATA, Carlos Almeida e BUENO, Antônio Henrique da Cunha. Dicionário dasfamílias brasileiras. (2 vols.). São Paulo: 1999.
Referências
Monografias, Dissertações e Teses
FREIRE, Luiz Cleber Moraes. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra: pecuária, escravidão e riqueza em Feira de Santana, 1850-1888. Dissertação (Mestrado) — Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universida-. de Federal da Bahia. Salvador, 2007.
Livros
BANDEIRA, Luiz Alberto M. O feudo: a Casa da Torre de Garcia d'Ávila. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
BOAVENTURA, Eurico Alves. Fidalgos e Vaqueiros. Salvador: Centro Editorial Didático da UFBA, 1989.
CARVALHO,Flávio Mendes. Raízes Judaicas no Brasil: o arquivo secreto da inquisição. São Paulo: Nova Arcádia, 1992.
DEL PRIORE, Mary. História do amor no Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
PEDRO II. Diário da Viagem ao Norte do Brasil. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1959.
SAMPAIO,Lygia. De Sam Payo a Sampaio - UM ESTUDO GENEALÓGICO.Salvador: Edição da Autora, 2006.
SOUZA, Paulo César. A Sabinada. A revolta separatista da Bahia (1837). São Paulo: Brasiliense, 1987.
Gente é muita coisa ,precisa de uma semana.
ResponderExcluirMe chamo Humberto Carneiro,sou de feira de Santana -BA,Eu não sabia que havia um relatório tão extenso sobre meus ancestrais, emborra minha mãe, Maria dos Reis Carneiro,já me falava sobre o casamento entre primos,por conta de heranças,é muito importante conhecer a historia da sua família são suas raízes. Obrigado ao idealizador deste acervo tão importante para minha família.
ExcluirPrezado Luana boa tarde!
ResponderExcluirTendo visto que és grande conhecedora da genealogia Carneiro da região da Bahia em Cidades de Tanquinho, Feira de Santana e outros, lhe solicito se possível pois busco informações de um Demetrio da Silva Carneiro ( GW32-TB7) que seria casado com uma Dionysia Fiuza Carneiro (KDSZ-W84)que seriam pais de um ODILON FIUZA CARNEIRO(K8N1-XDY) , todos de Tanquinho/BA.
Ocorre que nesse periodo consta-se que a Dionysia seria casada com outro, Benjamim, e consta filhos deste.
O descendente deles que fez a pesquisa, Romulo que mora em Feira/BA me garante que de acordo com informações verbais de seu avô Odiloné filho de um Demetrio da Silva Carneiro e Dionysia(!!) O periodo de Alice, Carmosino é o mesmo e dai a grande dúvida,vc teria conhecimento histórico desse acontecimento?
Seria um extra conjugal?
no FS não existe menção sobre dai a controvérsia. Pelo llapso temporal somente existe este Demetrio na região e dai a questão..
Em acréscimo a informação,o unico "Demetrio" que condiz com a época é este: G7MW-1QH DEMETRIO FERREIRA DA SILVA CARNEIRO tendo varios filhos nesse periodo
Teria algo sobre?
Muito Grato ,
Jocelino Oliveira
Você tem alguma informação sobre RUFINO CARNEIRO DAMASCENO casado com Petronilla Alves Barreto de Irará BA?
ResponderExcluirManuel Carneiro Lima e Cândida Apolônia Carneiro Lima
ResponderExcluirSou tetraneto do casal Manoel Pedro Carneiro e Leocádia Antônia da Cunha, pais da minha trisavó Francellina Carneiro de Oliveira, casada com Benvenuto José de Oliveira, filho de Florêncio José de Oliveira e Constância Bernardina da Cunha.
ResponderExcluirFrancellina e Benvenuto eram pais de João Carneiro de Oliveira (1918-2006), meu bisavô. Este, por sua vez, pai do meu avô Gilson Carneiro de Oliveira (1947-2019).