Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Resumo biográfico de José Thomé Ferreira

 Resumo biográfico de José Thomé Ferreira


No dia 22 de julho de 1858, compareceram na Tesouraria da Província da Bahia, na Capital, José Ferreira de Carvalho (1783-1866) e seu genro, sobrinho e também sócio José Thomé Ferreira, através de seu bastante procurador, o Dr. Antônio da Rocha Viana para assinatura de um Termo de Contrato para a construção de uma estrada seguindo do Município de Tucano ao de Feira de Santana.  O Dr. Antônio da Rocha Viana era também Padre e àquela época ocupava a cadeira da Freguesia de Tucano e que em 1859 celebraria a missa inaugural da recém construída Capela do Raso.  


José Thomé Ferreira era filho de Maria da Côroa, irmã de José Ferreira de Carvalho e de Antônio Oliveira Santhiago. Casou-se com Maria Fidelis do Espírito Santo (1820-1903), sua prima, e teve os seguintes filhos: Idalina Genoveva da Conceição, (1855-1909),  Manoel Ferreira Lima (Né do Ichú) (n. 1845), André Ferreira Lima (André do Coqueiro) (1841-1919), Jovino Ferreira de Carvalho (Jovino da Serra) (n. 1851), João Nepomuceno Ferreira de Lima (n. 1853), Francisca Engraça da Coroa (n. 1853), Jesuina Moreira do Espírito Santo (n. 1849), Ana Rita do Espírito Santo (Pomba) (n. 1857),  Maria Rita do Espírito Santo (Naninha) (n. 1847)  e Cândida Maria do Espírito Santo (1852-1890).


José Thomé, conforme podemos observar em seu inventário, era proprietário de diversas fazendas nas terras do Raso, como por exemplo, as do Boi Morto, Fazenda Santa Rita, Poço do Pato e Fazenda Angico.


No ano de 1861 foi criado o Distrito do Raso, que ficaria ligado político e religiosamente ao município de Tucano e com a nova condição do Arraial, o antigo Raso passou a ter sub-delegado, ocupando a função José Thomé. Eram ainda suplentes de sub-delegado Luiz Lopes Pereira e Silva, Severo Fabiano de Carvalho, Ângelo Pastor Ferreira, Virginio Ferreira de Oliveira e Higino Ferreira da Mota. 


José Thomé ocupou ainda outros cargos na vida administrativa do antigo Raso como nos informa uma publicação do Correio da Bahia, na edição de n. 291, do ano de 1877, onde toma posse no cargo de Inspetor Literário da Capela do Raso o Sr. Joaquim Alves Pinheiro no lugar de José Thomé, que faleceu.


Segundo depoimento do Professor José Nilton Carvalho, tataraneto de José Thomé, na região do povoado do Setor, na cidade de Teofilândia, ainda hoje é conhecido um lugar denominado de curva do Thomé, ao que tudo indica nome dado desde a época da construção da referida estrada que passava pelo local, indo em direção à Feira de Santana. 


Para maiores informações sobre a descendência do casal José Thomé e Maria Fidelis consultar o livro Araci 200 anos – desde 1812, de autoria de José de Oliveira Mota (Abelardo). 



INVENTÁRIO de José Thomé Ferreira


Freguesia do Raso 

1878

Pesquisa: Pedro Juarez Pinheiro

Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia

Ano: 2015

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