Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Carneiro

 

Várias origens se dão aos Carneiros: uns fazem-nos derivar dos Condes de Mouton (carneiro), de França; outros que procedem de D. Lourenço Anes Carnes, de cujo apelido se teria derivado o de Carneiro; outros, ainda, que seria de Espanha, pois já no século XII existia lá o apelido. Havia, porém, a Serra de Carneiro, designação antiga de uma serra perto do Porto, e uma freguesia do mesmo nome, no antigo Concelho de Gestaçô. O indivíduo mais antigo que se conhece com o apelido, mais provavelmente oriundo de alcunha, é Pedro Carneiro, senhor das terras de Valdevez no tempo do Conde D. Henrique, de quem procedeu a família.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

sábado, 27 de abril de 2013

Otacilio e Esmeraldina

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Na foto: Célia de Araujo Silva, Otacílio de Araújo, Esmeraldina Nunes de Araújo, Sineide Ramos, Luzia Araujo Souza

Esmeraldina Nunes de Araújo (se não me engano Esmeraldina Cunha Nunes antes do casamento), nascida no dia 10 de novembro de 1907, faleceu 15 de julho de 2006.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

José Cedraz de Oliveira Filho

 

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José Cedraz de Oliveira Filho (1869) era filho legitimo de José Cedraz de Oliveira (1842) e Maria Joana Carneiro de Oliveira (1846).

quinta-feira, 25 de abril de 2013

88 Anos Nenenzinho

Domingo, dia 21 de Abril de 2013

Familia reunida para comemorar os 88 anos de João José de Oliveira (Nenezinho) em Guarajuba.

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João José de Oliveira

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Zenobio Cedraz Oliveira e Mariá Cedraz de Oliveira

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sábado, 20 de abril de 2013

Escritura José Cedraz de Oliveira Filho

 

Número do Doc.: 21 Pág.: 20 a 21 Ano: 1896Objeto da Nota: Escritura de venda de dois quinhões de terras em comum as terras daFazenda Roça de Baixo, próximo ao rio “Colandro”Partes: Vendedor: José Cedraz de Oliveira Filho e sua mulher Maria Cedraz da Silva Carneiro, Otaviano Cedraz da Silva Carneiro e sua mulher D. Luiza Cedraz da Silva Carneiro. Comprador: Aníbal Tavares da Silva Carneiro Por seu procurador Capitão José Daniel Lopes.Obs.: O nome do Rio não está preciso.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Riachão do Jacuípe

 

Riachão do Jacuípe
Bahia – BA


Histórico
Diversos sertanista penetraram no interior baiano, por volta do século XVII, com várias finalidade, tais como: guerrear com os índios, capturar índios ou escravos fugitivos, procurar minérios e pedras preciosas. Em consequência, recebiam grandes lotes de terras denominadas sesmarias.


A casa da ponte era o centro de uma propriedade de 160 ( cento e sessenta ) léguas do morro do chapéu até o rio das Velhas e pertencia a Antônio Guedes Brito, primeiro Conde da Ponte. Era doação do rei de Portugal em retribuição aos serviços prestado por seu pai na expulsão dos holandeses e a ele mesmo, concedendo-lhe o título de Mestre de Campo e Regente do São Francisco. Ele deveria expulsar ladrões de gados, contrabandista de ouro, negros aquilombados e outros aventureiros. As terras do Conde da Ponte limitava-se no município de Riachão do Jacuípe com as propriedades de João Veigas Peixoto, a terceira maior fortuna fundiária da Bahia no período colonial.


Dessas sesmarias foi desmembradas uma área de terra para João dos Santos Cruz, que a transformou numa fazenda de criação de gado denominada Riachão. Situava-se à margem esquerda do rio Jacuípe, cujo nome vem de Jacuhy, jacu-y, que quer dizer “rio dos jacus” e pode também proceder de Yacui,o “rio enxuto” ou “rio temporário”.


Gentílico: jacuipense


Formação Administrativa


Elevado á categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Riachão do Jacuípe, pela lei provincial nº 1823, de 01-08-1878, desmembrado de Jacobina. Instalada em 25-10-1878.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede.
 

Elevado à condição de cidade com a denominação de Riachão do Jacuípe, pela lei estadual nº 2140, de 14-08-1928.
 

Pela lei estadual nº 7455, de 23-06-1931, o município de Riachão do Jacuípe adquiriu o território do extinto município de Conceição do Coité, como simples distrito.
 

Pelo decreto estadual nº 8528, de 07-07-1933, o desmembra do município de Riachão do Jacuípe o distrito de Conceição do Coité. Elevado novamente à categoria de município.
 

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município aparece constituído de 2 distritos: Riachão do Jacuípe e Candeal.

Pelo decreto nº 9556, de 10-06-1935, é criado o distrito de Ichú, e anexado ao município de Riachão do Jacuípe.


Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 4 distritos: Riachão do Jacuípe, Candeal, Gavião e Ichu.
 

Pela lei estadual nº 1683, de 23-04-1962, desmembra do município de Riachão do Jacuípe o distrito de Candeal. Elevado à categoria de município.
 

Pela lei estadual nº 1766, de 30-07-1962, desmembra do município de Riachão do Jacuípe o distrito de Ichu. Elevado à categoria de município.
 

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Riachão do Jacuípe e Gavião. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979.


Pela lei estadual nº 4033, de 14-05-1982, é criado o distrito de Nova Fátima e anexado ao município de Riachão do Jacuípe.  Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 3 distritos: Riachão do Jacuípe, Gavião e Nova Fátima.


Pela lei estadual nº 4410, 19-03-1985, desmembra do município Riachão do Jacuípe o distrito de Gavião. Elevado à categoria de município.


Pela lei estadual nº 4411, 19-03-1985, desmembra do município de Riachão do Jacuípe, o distrito de Pé de Serra. Elevado á categoria de município.
 

Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 2 distritos: Riachão do Jacuípe e Nova Fátima.

Pela lei estadual n° 5022, de 13-06-1989, desmembra do município de Riachão do Jacuípe o distrito de Nova Fátima. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.


Alteração toponímica municipal
Nossa Senhora da Conceição do Riachão do Jacuípe para simplesmente Riachão do Jacuípe, alterado pela lei estadual nº 2140, de 14-08-1928.

Fonte: http://biblioteca.ibge.gov.br

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Minha Árvore Genealógica – Atualização

 

Consegui os nomes dos avôs do meu bisavô Hildebrando Cedraz para acrescentar na minha árvore. Dêem uma olhada como ficou …

Vou começar pelos meus avós por parte de mãe: Sineide Ramos e Adevaldo Carvalho Cunha

Sineide (27/07/1932 – 13/10/2012) era filha de Emygdio Ramos Gordiano (22/03/1902 – 20/07/1968 em alguns documentos está escrito Emidio) e Almira Araújo Gordiano (15/09/1908 – 05/09/1982).

Os avós maternos de Sineide eram Antônio Felix de Araújo e Porcina Rosa Araújo. Porcina Rosa era filha de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus. Antônio Felix de Araújo era filho de José Francisco de Araújo e Apiana Maria de Araújo.

Os avós paternos de Sineide eram Antônio Nunes Gordiano e Ana Bernardina de Jesus (em alguns documentos Ana Bernardina de Almeida). Ana Bernardina era filha de Manoel Joaquim Ramos de Almeida e Izabel Maria de Jesus. Antônio era filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus. Manoel era filho de Joaquim Gonçalves Gordiano.

Adevaldo era filho de Candido Sena Cunha e Minervina Carvalho Cunha. Pelo que entendi o Candido e a Minervina eram judeus, mas não sei muito sobre esse ramo da familia.

Agora vou falar dos meus avós por parte de pai: Mariá Cedraz Oliveira (nascida Mariá Gordiano Cedraz) e João José de Oliveira (nascido João José Ramos de Oliveira, retirou o sobrenome Ramos)

Mariá (18/06/1930) é filha de Hidelbrando Cedraz (09/06/1901 – 27/05/2002) e Idália Gordiano Cedraz (31/01/1910 – 25/02/1998).

Os avós maternos de Mariá eram Manoel Ramos Gordiano (14/10/1883 – 16/03/1953) e Olympia Gordiano, nascida Olympia de Sousa Pinto (24/04/1887 – ?). Manoel era filho de Antônio Nunes Gordiano e Ana Bernardina de Jesus (em alguns documentos Ana Bernardina de Almeida), Manoel e Emygdio eram irmãos. Ana Bernardina era filha de Manoel Joaquim Ramos de Almeida e Izabel Maria de Jesus. Antônio era filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus. Manoel era filho de Joaquim Gonçalves Gordiano. Olympia era filha de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito-Santo.

Os avós paternos de Mariá eram Aristides Cedraes de Oliveira e Antônia Leopoldina da Silva Carneiro. Aristides era filho de José Cedraz de Oliveira e Maria Joana Carneiro de Oliveira. Antonia Leopoldina era filha de Demetrio da Silva Carneiro e Maria Francisca da Silva.

João José (21/04/1925) é filho de José João de Oliveira (02/11/1896 – 31/07/1989) e Emilia Sofia de Oliveira (02/01/1901 – 25/09/1990).

Os avós maternos de João José eram Possidônio Ramos de Oliveira e Maria Sophia de Oliveira (nascida Maria Sophia da Cunha).

Os avós paternos de João José eram João Santos (1857 – 1899) e Etelvina Maria de Oliveira (04/01/1877 – 29/01/1975). Etelvina era filha de José Teodório de Oliveira.

sábado, 13 de abril de 2013

Aloysio Cedraz

 

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Certidão de Nascimento de Aloysio Cedraz

Data de Nascimento: 14 de abril de 1898 na fazenda Rio das Pedras

Filho legitimo de: Aristides Cedraz de Oliveira e D. Antonia Leopoldina da Silva Carneiro.

Avós paternos: José Cedraz de Oliveira e Maria Joana Carneiro de Oliveira

Avós maternos: Demetrio da Silva Carneiro e Maria Francisca da Silva, já falecidos na época do nascimento de Aloyisio

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domingo, 7 de abril de 2013

Hildebrando e Idália

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Copia de uma segunda via da certidão de casamento de Hildebrando Cedraz e Idália Ramos Gordiano, que passou a se chamar Idália Gordiano Cedraz. O casamento aconteceu em Conceição do Coité dia 18 de abril de 1928. Ele tinha 27 anos e ela 18 anos de idade.

60 Anos Zenobio Cedraz

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Hoje (07/04/2013) é o aniversário de 60 anos de Zenobio Cedraz. Comemorado com um almoço em família.

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segunda-feira, 1 de abril de 2013

História sobre Conceição do Coité

Fonte das fotos : Flickr de Paulo Fragoso

Trabalho elaborado pelo escritor e historiador Orlando Matos Barreto e distribuído à população Coiteense em 07.07.2006. A história conta que o Município de Conceição do Coité, assim como, muitos outros municípios brasileiro, surgiu do desbravamento e da colonização destas terras em tempos remotos. Coité como é carinhosamente chamado, constitui-se orgulhosamente como parte integrante da História do Brasil.

Os Índios

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Os índios que aqui viviam eram os Tocós, descendentes das grandes tribos Pataxós e Paiaiás, habitando às margens dos rios Itapicuru e Jacuipe, nos riachos dos Tocós e Pau-a-pique e nas poucas fontes de água nativa, que irrigavam parte dos tabuleiros propícios à agricultura. Nas terras brancas que os indígenas necessitavam para suas práticas agrícolas, quem tinha água detinha o poder:

A essa terras, situadas entre o Tabuleiro de Quererá e os rios Itapicuru e Jacuípe, os índios denominaram de Pindá. Em língua Tupi, o vocabulário Pindá significa anzol. Tal denominação decorre da existência de várias espécies de arbustos e cactus cobertos de espinhos em forma de anzol, conhecidos popularmente como calumbi, unha-de-gato e cabeça de frade. Seria o mesmo que chamá-lo Tabuleiro de Espinhos.


Os Tocós viviam em paz e as poucas lutas que enfrentaram tinha o caráter específico de defenderem a sua terra e a sua água das tribos invasoras. Venciam sempre, sempre.

Um dia, surgiu um guerreiro diferente, de pele branca, que atirava com arma de fogo. Certos de que se tratava de vingança, através de espíritos de guerreiros inimigos, os Tocós organizaram rituais e magias que, conforme sua crença haveriam de devolvê-los ao outro mundo. Ao perceberem que lutavam contra um inimigo real e perigoso, não tiveram mais tempo rara reorganizar sua defesa. Estavam já dominados e muitos mortos. Aos sobreviventes, humilhados, restaram apenas duas alternativas: abandonar a terra ou submeter-se à dominação do rival.

Desbravamento dos Sertões

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Este episódio poderá estar relacionado a um confronto entre o exército criado por Antonio Guedes de Brito, autorizado pelo Governador Geral, em 1656, e o índios Tocós, habitantes do Pindá.


O exército particular tinha o objetivo de descobrir as terras do sertão. As descobertas renderam a Guedes de Brito, prestígio e riqueza imensos. O rei de Portugal doou-lhe grandes áreas de terra, em regime de sesmarias, transformando-o no maior latifundiário do Brasil, concorrendo apenas com Francisco Garcia D’Ávila, que possuía quinhentas léguas de terras, da Bahia ao Piauí.

Dentre as sesmarias de Antonio Guedes de Brito, estavam 160 léguas que iam do Morro dos Chapéus à nascente do Rio das Velhas, terras de Itapicuru, Itiúba e da Jacobina do Rio São Francisco. Mas em especial estavam as terras do Pindá, registradas em 1676, como terras dos Tocós. Por este documento, e muito mais pela força que pela lei, o homem nativo foi dominado, humilhado e vale ressaltar o seguinte: por mais que tenha sido subjugado e escravizado o indígena coiteense, seus brados ecoam ao longo do tempo em étimos e costumes que enriquecem a nossa linguagem e a nossa cultura.

A Colonização

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Em 1720, o rei de Portugal contratou a abertura de uma estrada, ligando a cidade de Salvador ao Rio São Francisco. O relatório do construtor Pedro Barbosa Leal, definindo o rumo da estrada, cita as fazendas Tambuatá (hoje Serrinha), Campinas, Cuyaté (Coité) e Tanque de Papagaio, de onde seguindo em frente, acharia a Tiúba e, tomando “o rumo esquerdo vai para Jacobina”. É, portanto, a partir de 1720 que aparece a denominação Cuyaté, palavra de origem tupi com significado de “cuia” ou “coité”.

Por esta estrada, mais tarde chamada Estrada Real, transitaram os prepostos dos Guedes de Brito, funcionários do Governo, visitantes e aventureiros diversos. Nasce então a fazenda Coité. A partir do ano 1750, portugueses e mestiços elegeram-na berço de seus descendentes, fixando residência com uma proposta sólida de trabalho e progresso. E, sobre os pilares da paz, da ordem e do respeito ao próximo, edificaram a primeira capela de palha, dando origem à povoação que se transformou nesta cidade hospitaleira.

A Povoação e os Escravos

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A certeza da existência da capela aparece em documentos da freguesia de Água Fria, em 1763. Iniciada a povoação, o progresso não poderia mais ser detido. A ordem era avançar. E avançou. Em 1855, a antiga capela foi reconhecida pela Igreja e transformada em freguesia (paróquia), tendo o seu primeiro vigário Padre Manuel dos Santos Vieira.

Por volta de 1860, o processo de povoamento estava bem definido na jurisdição da freguesia, que se iniciava da fazenda Getirana, passando por Alma até o Rio Jacuípe; do Morro do Lopes até o Poço Grande e de lá, até a atual divisa com Serrinha e Ichú.

A força-motriz da riqueza da região estava no trabalho escravo. Sobre estes, muitas histórias são ainda contadas. Haviam os bons senhores que tratavam seus escravos como filhos, mas tinham outros que os marcava com ponta de faca na orelha, na testa, no nariz e no queixo, deixando-lhes um sinal de propriedade; haviam senhores que engravidavam suas escravas e vendiam seus próprios filhos para serem escravizados. Mas houve uma escrava que, tendo se casado com um fazendeiro, comprou os seus irmãos e os premiou com a liberdade.

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O arraial do Coité passou a ser ponto de vendas de escravos e, para este comércio, foi criada a primeira feira livre, num dia de sexta-feira, em função do comércio de Feira de Santana, cuja feira-livre acontecia na segunda-feira. Assim, as mercadorias restantes do comércio de Coité eram transportadas para Feira de Santana. O vilarejo de Coité ganha o seu primeiro Cartório em 1869, cujo escrivão, Raimundo Nonato do Couto procedeu registro de compra e venda terras, de escravos e outros bens.

Emancipação

Há quem diga que as terras de Coité pertenceram ao município de Jacobina, mas, até o momento, não há qualquer documento comprobatório desta dependência, da mesma forma que não pertenceu, administrativamente, ao município de Serrinha. O que consta é que de 1500 a 1698 este território esteve subordinado a Salvador; de 1698 a 1727, ao município de Água Fria. Tendo Água Fria perdido o seu poder, o território ficou incorporado ao município de Irará até 1826, quando passou ao domínio de Feira de Santana.

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A 1ª de Agosto de 1878, com a emancipação de Riachão de Jacuípe, na categoria de Vila Imperial, as terras de Conceição do Coité pertenceram aquele município até sua emancipação, em 18 de Dezembro de 1890.
Uma vez independente Coité jamais perdeu a sua autonomia como acontecera a outros municípios da região. A cidade, por decreto do Interventor Federal na Bahia, Artur Neiva, em 1931, teve o seu nome alterado para município de Jacuípe, de cujo território passou a fazer parte também o município de Riachão de Jacuípe. A sede do município do Jacuípe era em Conceição do Coité e pelo mesmo decreto foi criada a subprefeitura na extinta cidade de Riachão.

Não tardou muito para que os homens de bem de Coité se mobilizassem para restabelecer o nome anterior. EM 07 DE JULHO DE 1933, pelo decreto 7479, assinado pelo então interventor Juracy Magalhães, o município voltou a se chamar CONCEIÇÃO DO COITÉ consolidando-se definitivamente como município independente, motivo pelo qual, esta é considerada por todos, como a sua data de emancipação política. Independente, motivo pelo qual, esta é considerada por todos, como a sua data de emancipação política. Porém, muitos preferem considerar a primeira, 18 de dezembro de l890. nesta segunda opção Coité estaria fazendo 116 anos.