Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…
Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...
Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.
Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Bemvinda Ramos de Oliveira
Nome: Bemvinda Ramos De Oliveira
Data de batismo:
25 Dec 1884
Lugar do batismo:
Nossa Senhora da Conceição, Conceição do Coité, Bahia, Brazil
Data de nascimento:
20 Nov 1884
Nome do pai:
Possidonio Ramos De Oliveira
Nome da mãe:
Maria Sophia Da Cunha
Fonte: "Brasil, Batismos, 1688-1935," index, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.1.1/XNBP-B61 : accessed 23 May 2013), Bemvinda Ramos De Oliveira, 20 Nov 1884.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
José Ramos de Oliveira
Nome:
Jose Ramos De Oliveira
Data de batismo:
28 Feb 1886
Lugar do batismo:
Nossa Senhora da Conceição, Conceição do Coité, Bahia, Brazil
Data de nascimento:
27 Feb 1886
Nome do pai:
Possidonio Ramos De Oliveira
Nome da mãe:
Maria Sophia Da Cunha
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
15 Anos Karina
“É muito mais do que a passagem do tempo, uma infância feliz… Uma adolescência que chega… É muito mais que um dia…”
Data da festa: 03/06/2006
Local: Clube Espanhol, Salvador – BA
Karina e Sineide (Avó)
Karina com os pais
Mariana, Karina, Sirleide e Luana
As primas
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Casamentos 1894 - Conceição do Coité
Livro de Casamentos 1891-1898
Estou dando uma olhada nos livros de casamentos de Coité para ver quem da familia eu encontro neles, é uma tarefa dificil por causa da caligrafia mas vou tentar… Estou copiando apenas os nomes que reconheço ou pessoas com sobrenomes da minha familia, pois provavelmente tem alguma relação com meus familiares.
Data: 24 de Janeiro de 1894
Noivo: Vitalino Luiz de Araújo, filho de Luis Antonio de Araújo com Marcolina Lopes de Jesus
Noiva: Vitalina Catharina de Jesus, filha de João Antonio de Araújo e Jovinilla Maria de Jesus
Data: 03 de Abril de 1894
Noivo: José Cedraz de Oliveira Filho, filho de José Cedraz de Oliveira e Maria Joanna do Sacramento
Noiva: Maria Leopoldina da Silva Carneiro, filha de Demetrio Carneiro da Silva, falecido, e Francisca Maria da Silva
Data: 07 de Maio de 1894
Noivo: Abilino José dos Santos, filho de Antonio Joaquim dos Santos e Anna Joaquina da Cunha, falecida
Noiva: Alvina Maria de Jesus, filha de José Loriano de Araújo e Leopoldina Maria de Jesus, falecida
Data: 12 de Maio de 1894
Noivo: Antonio da Cunha Araújo, filho de Joaquim da Cunha Araújo e Francelina da Cunha Araújo
Noiva: Francisca Lopes de Lima, filha de Ludyero Pereira Lima e Anna Lopes de Jesus
Data: 12 de Maio de 1894
Noivo: Norberto José de Oliveira, filho de Francisco José de Oliveira e Constança Bernardina de Jesus
Noiva: Martina Lopes de Araújo, filha de Luiz Antonio de Araújo e Marcelina Lopes de Jesus
Data: 22 de Maio de 1894
Noivo: Antonio Francisco de Araújo, filho de Manoel Francisco de Araújo e Felismina Maria de Jesus
Noiva: Adelina Maria de Jesus, filha de Ignacio da Cunha Araújo e Florentina Maria de Jesus
Data: 24 de Julho de 1894
Noivo: Antonio Joaquim Ramos de Almeida, viúvo de Possidonia Roza Carneiro
Noiva: Jeronima Maria de Oliveira, filha de Inocencio José de Oliveira, falecido, e Anna Vicencia de Oliveira
Data: 12 de Setembro de 1894
Noivo: Joaquim Ramos Carneiro, filho de José Thomaz Carneiro, falecido, e Maria Casimira de Jesus
Noiva: Antonia … Carneiro, filha de Victorio Aureliano Carneiro e Guilhermina Joanna de Jesus
Data: 29 de Setembro de 1894
Noivo: José Cesario do Nascimento, filho de João Manoel do Nascimento e Josefa Theodora de Jesus
Noiva: Leopoldina Maria Lopes, filha de José Joaquim de Araújo e Carolina Maria Lopes
Data: 30 de Outubro de 1894
Noivo: João Martins Ramos, filho de Manoel Joaquim Ramos, falecido, e Izabel Maria de Jesus
Noiva: Leonarda Florencia de Jesus, filha de Leandra Florencia
Data: 01 de Dezembro de 1894
Noivo: José Gonçalves de Araújo, filho de Joanna Maria de Jesus
Noiva: Maria Bertholina de Jesus , filha de Joaquim da Cunha Araújo e Thereza Lopes de Jesus, falecida
sábado, 21 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Casamento Antonio Felix de Araújo Junior.
Casamento N1222, Folha 149, Livro 11
Segunda via da certidão de casamento de Antonio Araújo e Valdetrudes Alves de Oliveira. Ele nascido em Conceição do Coité em 16 de janeiro de 1902, Filho de Antonio Felix de Araújo e Porcina Rosa de Araújo. Ela nascida em Conceição do Coité em 31 de Agosto de 1931, filha de Elpedia Moamedia de Oliveira. Passou a se chamar Valdetrudes Oliveira Araújo. Antonio Araújo é viúvo de Ana Rios de Araújo, falecida 25 de março de 1959. (Fiquei confusa com o mês, eu tinha aqui que ela faleceu 25 de Abril). Não sei qual a data do casamento.
domingo, 15 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
A força de um amor
Os versos citados acima contam partes da memória da escrava Martinha, recontada a partir de documentos, como sua escritura de compra e venda; certidão de casamento e ainda relatos de um descendente dela e morador de Conceição do Coité. Segundo Orlando Barreto, Martinha nasceu em 1849 e viveu numa fazenda de Coité próximo a Salgadália, até seus vinte anos de idade. Ainda no cativeiro, sob o domínio de João da Cunha, ela engravidou e teve um menino que recebeu o nome de Saturnino. Mas, com apenas dois meses de vida, seu filho foi arrancado de seus braços e vendido. No que diz respeito aos seus familiares, como seus irmãos, o memorialista afirma que foram separados ainda quando crianças através de negociações entre seu senhor e outros da região de Conceição do Coité (BARRETO, 2004).
Quando ela estava com 20 anos, um fazendeiro, chamado Manoel Sedraes foi até a casa do senhor dela e pediu um copo com água. A escrava foi buscar e, ao voltar, tomou um tombo e quebrou a “caneca” que trazia. Naquele momento, Manoel Sedraes “um rapaz muito educado”, amparou a moça nos braços e percebeu que ela tinha “traços belos” e assim se interessou pela cativa e iniciou uma árdua batalha para comprá-la. Como seu proprietário percebeu o grande interesse de Manoel Sedraes, aumentou opreço de 400$00 mil-réis para 800$00 mil-réis. Mesmo com a alta do preço, Manoel comprou Martinha e foram viver juntos. Em seguida, presenteou a amada com uma fazenda, onde ela trabalhou cultivando cereais; e com o dinheiro proveniente das vendas destes produtos, conseguiu comprar seus irmãos que eram escravos em fazendas da redondeza (BARRETO, 2004).
Orlando conta, que para agradar Martinha, seu companheiro fez uma busca e conseguiu comprar Saturnino, o filho de sua companheira, afastado dela ainda no cativeiro. Esta informação é evidenciada pelas escrituras de compra e venda datada em 1870, a saber, duas escrituras, a dela que só foi registrada tempos depois da compra e a do menino Saturnino. Todavia, a escritura do menino não faz referência ao nome da mãe. Orlando, por sua vez, aponta em seu trabalho a existência de um documento de partilha de bens do ano de 1912 no qual Saturnino aparece como “ Saturnino Cordeiro da Conceição, filho de Martinha Maria de Jesus” (BARRETO, 2004, p.34 ). As escrituras de compra e venda estão presentes no Centro de documentação da UNEB, e foram utilizadas nesta pesquisa.
Segundo Barreto, o casal enfrentou muito preconceito por parte da população de Conceição do Coité. Ele cita essa situação nos versos XLIII, que diz que seus melhores amigos e vizinhos lhe viraram as costas. O pai de Manoel lhe negou a benção, bem como seus irmãos que lhe desprezaram. Mas, mesmo com tantos transtornos, Martinha e Manoel Sedraes oficializaram a união em 23 de fevereiro de 1889, cerca de um ano apósa Lei Áurea, na Igreja Matriz de Conceição do Coité, casando-se, recebendo os sacramentos da Igreja e ainda tiveram cinco filhos.
Ao analisar o discurso de Orlando Barreto presente em seu livro Martinha:escrava, esposa e rainha, algumas questões tão caras à historiografia da escravidão ficam evidenciadas. Ele menciona os negros (escravos) como alguém sem personalidade, perspectiva e sonhos quando afirma que “O negro só balbucia; na terrível, escura e fria, maliciosa senzala”; E também, ao falar de Martinha, “ela, uma negra comum, igual a qualquer escrava, não tinha perspectiva; Sonhar também não ousava [...].” Ele ainda aponta em seus versos de cordel que os acontecimentos que envolveram Martinha foram obra de Deus, uma providência tomada por um ser supremo que, ao ver o sofrimento daquela mulatinha, fez com que um homem branco tivesse tamanho amor por ela (BARRETO, 2004, pg.12, 13).
Barreto também faz menção ao fim da escravidão e as suas “transformações” navida do casal e da sociedade de Conceição do Coité. Ele afirma que “no ano de oitenta e oito, quando a lei foi assinada, no dia treze de maio em Coité não tinha mais nada, que ligasse a escravidão; Todo mundo tinha noção, que ela estava acabada.” Em outrosversos ele fala do alívio que Martinha sentiu com o fim da escravidão, pois mesmo já sendo “senhora”, sentia-se mais livre e seus sonhos em família seriam realizados, ou seja, “todas as coisas haviam mudado” (BARRETO, 2004, p. 28).
É importante levar em consideração que Orlando Barreto é um memorialista e não teve a preocupação de problematizar as informações encontradas em suas fontes; ele apenas relatou a memória e suas conclusões compartilham com a historiografia tradicional que tratava o escravo como passivo, vítima de um sistema opressor e incapaz de tomar os rumos de sua própria vida. Barreto ainda aponta uma ilusão sobre o fim da escravidão que possibilitaria melhores condições de vida para os negros.
Estudos recentes mostram que a abolição da escravidão em 1888 não conseguiu transformações significativas para a vida dos ex-escravos, pelo contrário, foram tempos difíceis em que a sociedade branca fazia questão de demarcar seus espaços privilegiados e afastar os negros, pois tal presença causava vergonha para os antigos senhores, e quando os mantinha por perto era para, no mínimo, receber “gratidão”, obediência e respeito por parte de suas antigas propriedades.
Segundo Nilzete Silva, muito desta história foi recontada por descendentes do casal que moram em Conceição do Coité e até pode ser fruto da imaginação dosparentes do casal e do próprio Orlando (SILVA, 2011). Mas, o que nos interessa neste momento é o fato de que a memória da escrava Martinha mostra a presença da formaçãode famílias a partir de escravos em Conceição do Coité. Também aponta especificidades, como o casamento entre um livre com uma cativa e ainda a luta dela para reunir sua família ao comprar seu filho e seus irmãos.
Fonte: Vestígios no tempo: escravidão e liberdade em Conceição do Coité-BA (1869-1888) - Edimária Lima Oliveira Souza
domingo, 8 de dezembro de 2013
Fazenda Simão
Vendedor: José Leoncio dos Santos e Ermelinda Maria de Jesus
Comprador: Leopoldino Ramos Gordiano
Data: 27 de fevereiro de 1923
Valor: Um conto e cem mil reis
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Fotos de Familia
Em pé da esquerda para direita: Aldo, Carmem, Iolanda e João (Araujo). Sentados da esquerda para direita: Celia, Esmeraldina (Dina), Licia, Luzia e Sineide – 1994
Aldo de Araújo
Da esquerda para direita Elen, Aldo e Celia