Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

sábado, 4 de dezembro de 2021

Aristides Cedraz de Oliveira

 Diario da Bahia : O Diario da Bahia é propriedade de uma Associação (BA) - 1882 - 1889


Ano 1889\Edição 00010 (1)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Antonio Felix de Araújo

 Encontrei essa menção de Antonio Felix de Araújo em Coração de Maria.

O Monitor (BA) - 1876 a 1881

Ano 1876\Edição 00154

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Jacobina Noticias 1810-19

 Almanach do Rio de Janeiro (RJ) - 1816 a 1827


Correio Braziliense : Ou Armazem Literario (Londres, ING) - 1808 a 1822

Idade D' Ouro Do Brazil (BA) - 1811 a 1823

 



O Patriota : Jornal Politico Liberal (RJ) - 1813 a 1814

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Capim Grosso

Estou procurando informações sobre a Fazenda Morro Branco ou Serra Branca de Capim Grosso de onde veio João de Oliveira Santos, mas a formação da cidade parece ter acontecido após a sua época...

 HISTÓRIA DE CAPIM GROSSO


Capim Grosso faz parte da microrregião de Jacobina, fazendo limite com os municípios de São José do Jacuípe, Quixabeira, Jacobina, Caém, Santaluz e Queimadas. A cidade encontra-se posicionada numa excelente localização geográfica, no cruzamento das BRs 407 e 324, que fazem a ligação entre a capital, Salvador, com a região central da Bahia e com as regiões oeste  do Estado e norte do país.

Sua história remonta ao ano de 1940, com o estabelecimento da família do senhor Zózimo Amância de Araujo, também apelidado de “Capitão”, o qual juntamente com sua esposa, Dona Ursulina, construíram a primeira moradia no que hoje é a Avenida Senhor do Bonfim. A Fazenda Capim Grosso, como fora inicialmente chamada, recebeu esse nome por causa de uma espécie volumosa de capim que existia em grande abundância na região.

A sua privilegiada localização geográfica atraiu grande número de pessoas, fazendo com que se expandisse rapidamente. Ainda na década de quarenta, o povoado recebeu a sua primeira capela, estabelecida pelo padre austríaco Alfredo Maria Haasler, a qual, em 1961, transformou-se numa Escola Paroquial. O padre Alfredo  exerceu grande influência na região. Ele faleceu no ano de 1997, aos 89 anos de idade.

A emancipação da cidade tornou-se pública no ano de 1984, com um plebiscito promulgado pelo prefeito de Jacobina, o sr. Carlos Alberto Pires Daltro, também conhecido por Dr. Carlito ou Carlitão. A cidade foi elevada à categoria de município e distrito com a denominação de Capim Grosso, pela lei estadual nº 4437, de 9 de maio de 1985, quando foi desmembrado de Jacobina.

A primeira eleição na cidade deu-se no dia 15 de novembro de 1985, quando foi eleito seu primeiro prefeito, o Sr. Cesiano Carlos do Nascimento, conhecido popularmente por “César”, que venceu o Sr. José Mendes de Queiroz, o velho “Zé Queiroz”.  Em 1989, foi eleito Adilson de Freitas Pinheiro, o “Doutor Pinheiro”, sucedido em 1993 por Paulo Ferreira. Em 1997, elege-se novamente Adilson de Freitas Pinheiro, sendo reeleito na eleição seguinte, em 2002. Este é substituído em 2006 por Paulo Ferreira, que teve seu mandato cassado após seis meses na administração da cidade, quando foi substituído por Itamar Rios, que renunciou, cedendo o posto ao seu vice, João Dias, o popular “João do Couro”, já nos primórdios de 2010. Por determinação judicial, João do Couro foi obrigado a deixar o cargo, sendo substituído em agosto de 2010 por Lydia Fontoura Pinheiro, a qual, alegando problemas de saúde, renunciou ao mandato em abril de 2012, sendo este assumido pelo seu vice, o Sr. Sivaldo Rios, que foi eleito em 15 de novembro de 2012, após disputa acirrada com Marcos Rios Carneiro.


A área municipal faz parte do “Polígono das Secas”, apresentando tipo climático semi-árido e pluviosidade média (anual) na faixa de 400 a 800 mm e longos períodos de estiagem.
Seus tipos de solo variam de latossolos vermelho-amarelados a planossolos eutróficos, com trechos de neossolos.

A vegetação, em sua maior parte, é formada de caatinga arbórea aberta (com palmeiras), passando a contato caatinga-floresta estacional.

A drenagem principal está representada pelo rio Itapicuru-Mirim, limitando o norte da área; além do rio do Peixe, que foi represado para formar o açude de mesmo nome.
Predominam na paisagem municipal as formas topográficas assemelhadas a planaltos de baixas altitudes, constituindo tabuleiros interioranos.

O Município de Capim Grosso é constituído por rochas cristalinas pertencentes aos complexos Caraíba e Tanque Novo-Ipirá, além da Suíte São José do Jacuípe. Coberturas detrito lateríticas constituídas por areia com níveis de argila e cascalho e crosta laterítica, recobrem áreas relativamente extensas do município.

Fonte: http://www.ibamendes.com/2014/08/capim-grosso-sua-historia-e-seu-povo.html

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Livro das Gerações - Por Luana Oliveira

 Venho já a algum tempo trabalhando em um livro das gerações da minha família. Toda hora digo para quem pergunta que vou imprimir quando acabar, mas a verdade é que nunca acaba, sempre tem mais informações para acrescentar, estou sempre trabalhando nele.

Então resolvi publicar aqui o link para o livro, assim, quem tiver interesse pode ter acesso a minha pesquisa. Caso encontrem algum erro ou tenham informações extras agradeço se puderem entrar em contato: born2blogbrasil@gmail.com

Quem tiver intersse pode acessar o livro no link abaixo:

https://docs.google.com/document/d/1TKzFexMN9hklQC3Ne3iJ_ov3HyCIm5gOhSUzCJfxQec/edit?usp=sharing

O livro está aberto para que possam escrever comentários, caso queiram fazer alguma anonação nele.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Pai Nenê e Emilia

 


Emilia Sofia de Oliveira


José João de Oliveira (Pai Nenê)

Abaixo algumas fotos atuais da casa de Pai Nenê e Emilia em Valente
 





A cadeira de Pai Nenê...

sábado, 19 de junho de 2021

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Construção do Catolicismo em Conceição do Coité

 Fonte: https://pt.slideshare.net/BPJCA/construo-do-catolicismo-em-conc-do-coit-da-coloinizao-ao-primeiro-centenrio-da-parquia-nossa-senhora-da-conceio-do-coit


quinta-feira, 6 de maio de 2021

Casamentos 1864-1871 - Conceição do Coité

  Casamentos relacionados com meus antepassados:


21/10/1865

João Nunes da Motta, filho de João José da Motta e sua mulher

Antonia Bernardina de Jesus, filha do Tenente Manoel Joaquim Ramos e Isabel Bernardina de Jesus

Parentesco em terceiro grau


10/02/1868

Luiz

Maximiana Maria de Jesus

Não consegui entender bem esse registro mas tem o nome de Francisco Cedraes. Creio que menciona algo como "com licença do (avô?) Francisco Cedraes casei Luiz, escravo?"


29/05/1869

Casamento de Severiano e Anna, ambos escravos de Manoel Gonçalves Gordiano e José Gonçalves Ferreira


30/05/1871

Manoel Ferreira Lima, filho de José Thomé Ferreira e Maria Fidelis do Espirito Santo

Mariana de Jesus e Silva, filha de Luiz Lopes da Silva e Anna Maria de Jesus.

Conceição do Coité, Oratório particular da casa de residência de Luiz Lopes da Silva, proclamas da Freguesia de Tucano por parte do Nubiente de onde era natural e morador.

Consanguineidade de quarto grau.


Casamentos 1857-1863 - Conceição do Coité

 Casamentos relacionados com meus antepassados:


18/02/1857 

José Estevão Pastor, filho de José Gonçalves Pastor e Anna Francisca de Jesus

Maria Ritta de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Pereira (falecido) e Maria Ritta de Jesus

Padrinho: Manoel Gonçalves Gordiano, casado


22/02/1862

Victor Gonçalves, filho de Manoel Gonçalves (falecido) e Francisca Maria 

Francisca Bernardina, filha de Manoel Joaquim Ramos e Izabel Bernardina de Jesus


16/05/1863

Vicente Manoel da Cunha, filho de Manoel Antonio da Cunha e Antonia Maria de Jesus

Anna Maria de Jesus, filha de João José da Cunha e Maria Josefa de Jesus


24/05/1863

José Valentim de Sant'Anna, filho de José (...) de Sant'Anna e Maria Saturniana

Virginia Jomaria de Jesus, filha de José Gonçalves Pastor e Anna Francisca de Jesus

Testemunha: Manoel Gonçalves Gordiano


30/06/1863

Manoel Avelino de Araújo, filho de Francisco Correia de Araújo e Thomasia Maria de Jesus

Bernardina Maria de Jesus, filha de Inocencio José de Oliveira e Maria da Conceição, já falecidos


quarta-feira, 5 de maio de 2021

Batismo Anna Bernardina de Jesus

 Batizada 12 de Setembro de 1861 em Conceição do Coité.



Anna, filha legítima de Manoel Joaquim Ramos e Izabel Bernardina de Jesus

quarta-feira, 17 de março de 2021

Batismo - Porcina Rosa de Araújo

 Aqui temos uma situação confusa.... Dois batismos para Porcina, um em 1879 e outro em 1880. Primeiro pensei que talvez fossem irmãs com o mesmo nome, mas o dia de nascimento nos dois registros é 27, mês e ano diferente. Conheço alguns casos de pessoas que tiveram dois registros diferentes então acredito que esse seja o caso.

Conceição de Feira - Matriz do Coité - Batismos 1879 e 1880


Nome: Porcina

Nasceu: 27 de Fevereiro de 1879

Batismo: 10 de Março de 1879

Filha de: José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus

Padrinhos: Joaquim Lopes da Silva e Maria Bernardina do Espirito Santo.




Nome: Porcina

Nasceu: 27 de Novembro de 1880

Batismo: 05 de Dezembro de 1880

Filha de: José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus

Padrinhos: Joaquim Lopes da Silva e Josefa Satyra de Jesus.

segunda-feira, 15 de março de 2021

História da Minha Vida – Fita 3 Lado A

Meu bisavô Hildebrando Cedraz (Pequeno) gravou diversas fitas, algumas com músicas (ele adorava tocar violão e cantar) e outras contando a história da vida dele. Consegui encontrar algumas dessas fitas e vou postar aqui. Para quem quiser ouvir é só conferir o audio abaixo, mas também coloquei a transcrição (vez ou outra é difícil de entender o que ele fala, então me desculpem se houver algum erro, também não fiz correções, só fui digitando). É importante lembra que ele nasceu em 1901, então a visão que ele tinha de muitos aspectos da vida são diferentes da visão que temos atualmente.

Obs: Uma parte das fitas já está no 4shared caso alguém queira baixar para ouvir:

https://www.4shared.com/file/ZgGKFgekea/Fita_1A.html

https://www.4shared.com/file/Z7ZdU27niq/Fita_1B.html

https://www.4shared.com/file/u_5r7robea/Fita_2A.html

https://www.4shared.com/file/uUS5znO4ea/Fita_2B.html

https://www.4shared.com/file/NLsGPVHCea/Fita_3A.html

https://www.4shared.com/file/N3JsVoooiq/Fita_3B.html

"Essa é a terceira fita da história da minha vida, quem está falando é o seu Pequeno Cedraz, vou iniciar voltando atrás porque quando eu declarei que era de 19 a 25, tempo da elite de Conceição de Coité eu falei sobre as festas das páscoas, mas não falei sobre carnaval, então hoje eu quero falar sobre o carnaval. Foram dois anos que nós fizemos um carnaval muito bonito 21 e 22, era os morenos contra os brancos, os brancos contra os morenos. O título dos morenos 'o amante do progresso' era vermelho e branco, e o dos brancos era 'paz e amor' azul e branco. Os morenos tinham mais facilidade sobre a música porque os músicos, porque todo musico era moreno e a nossa parte dos brancos precisamos contratar alguns músicos deles, custaram nosso dinheiro. E eles não arranjaram os melhores não, mas nós levamos a melhor porque sobre o luxo, a ornamentação, a beleza, foi tudo muito melhor do que 'o amante do progresso'. 'Paz e Amor' no dia do desfile preparamos uma carroça de burro nessa época não tinha carro, o trono da rainha, coisa muito importante, o principe, e os soldados nós chamavamos os arautos, que eram 4 cavaleiros de um lado, 4 do outro, tudo muito, as fantasias lindas e os animais também muito bem arriados, tudo bonito, coisa importantissima. De forma que o nosso desfile foi uma coisa muito importante, eles perderam pra nós aí. Os bailes também, nossos bailes, bailes muito bom, mas naquela época ninguém tinha luz, luz de carbureto, era o que a gente arranjava com o rapaz de carbureto, pra ter uma luzinha pra fazer o baile. O desfile de dia, enquanto tinha o sol, porque não tinha luz na cidade, não tinha nada, era lampião, besteira. Então uma coisa muito importante, essa nossa turma de 19 a 25, foi uma turma muito importante, elite como já falei, isso eu já disse. De 26 pra cá caiu porque os baianos são imitantes, o americano veio pra Salvador com esporte, manga de camisa, alpercata etc. Então a nossa turma era de palitó, gravata, sapato e meia, coisa muito mais importante, mais decente, eles não, acabou essas coisas, ficaram só manga de camisa, mesmo no momento de uma solenidade bonita eles se apresentava de camisa, e a percata não era sapato e meia, uma coisa tada fora da nossa elite. Então daí pra cá veio vindo a outra turma depois disso já foi uma turma escandalosa, com bermuda, com short, moça de biquini e tudo. Uma coisa muito feio. Então daí isso aí faltava eu dizer essas coisas que houve naquele tempo. 

E agora eu vou passar a falar sobre os 5 anos que eu passei depois de casado no Rio das Pedras, que eu também não falei. Quer dizer, em 27 quando eu construi a minha casa, foi que morreu meu tio Ioiô do Triunfo, irmão do meu pai, e eu acompanhei o caixão dele até aqui, eu precisava dizer isso também. Muita gente, uma dificuldade pra vim trazer esse caixão de lá até aqui, nessa areia do descansador e coisa, triste mesmo, acabando com todo mundo, mas pior foi o da velha Felipa que só foi oito rapaz como já contei, mas acompanhei até aqui. Então faltou falar também na festa no no Rio das Pedras, mês de Maria, 3 anos, foi 19, 20 e 21, a turma da guanabara, as meninas da guanabara vinham rezar mês de Maria, aí as peças muito boas, e essa eu solava muito cavaquinho, meu pai com violão, acompanhando as novenas e coisa, foi quando esses rapaz da cacimba, andava procurando um violão pra acompanhar meu cavaquinho, trouxeram um tal de Nacinho aí, passaram a vergonha, o Nacinho não acertou acompanhar nada, nada. Eu naquela época também era quem tinha aquela seringa e vacinar bezerro, vacinava bezerro de todas essas fazendas, dessa região toda, nunca cobrei um tostão a ninguém, ele só pagava a vacina mesmo, mas meu serviço nunca cobrei um tostão a ninguem. 

Foi quando eu mudei pra Ichú, como eu já disse, levei a família em 33. E que lá foi naquela época do chuveiro enorme, uma safra e milho, coisa importante os milhos. Terrano seco, terreno tava limpo, todos os pasto limpo, meteram a enxada e plantaram milho a torto e a direita pra capinar não deu jeito, tinha que capinar, foi roçado de foice, mas o milho deu assim mesmo. O mato cresceu de um jeito que dentro da rua mesmo do povoado de Ichú, mato dava nos peitos da gente, Idália mandava um menino que nós criamos, um clarinho capinar na frente da porta e tudo, um alagadiço danado naquela frente, pra passar pra loja era botando umas pedrinhas pra ir pisando as passadas em cima de umas pedrinhas. E daí então, a capelinha também, seu Hermelino capinava ali dijunto da  porta, por ali, mas a rua toda tomou o mato, depois foi que ajuntamos todos e limpamos a rua. E eu comecei a beneficiar as estradas, principalmente a estrada que ia pra Serrinha pra Dr André que era o médico dar a assistencia ao povo do Ichú. Como o Dr. João Barbosa fez um conserto na estrada de (..) para o morro redeondo a fazenda do velho Domiciano pra vim a jipe ai. Eu então fiz a ligação de Ichú a Morro Redondo. Teve um alagadiço ali na boa visTa, aí eu fiz um como se chama hoje um multirão, convidei os amigos e fizemos juntos numa tarde, muita gente, o cascalhão alagadiço, aí botei dois rapazes pra ir arrancado pedra, entupindo buraco até o Morro Redondo. Foi quando meu cunhado, Dr. Reginaldo Mota, médico, que estava em Feira de Santana, muito amigo de Alvaro Lobo dono de Jerusalém, Alvaro Lobo tinha conseguido com Juracy Magalhães uma verba que fez a estrada de Tanquinho a Candeal, e puxou pra fazenda dele, meia légua mais, da fazenda dele no Morro Redondo é uma légua, o Mota pediu a ele pra arranjar, pra ligar no Morro Redondo. Ele queria vir a carro também aí ao Rio das Pedras, então eles eram inimigos, ele era inimigo de Domiciano, eu tive que ir no Morro Redondo pedir a Domiciano pra consentir os trabalhadores de Lobo passasse consertando a estrada, que eu precisava a pedido do meu cunhado. E Domiciano disse 'pra você mais seu cunhado pode passar, pra Lobo não dou não, mas se é pra você mais seu cunhado pode vir', então Lobo mandou e tal, fizeram ligação pra Ichú, ficou ligado, aí podia vir de Feira em um Jipe, não era um outro carro qualquer qu pudesse vir, mas tinha 22 cancelas do ichú no Candeal, um castigo de cancela, mas é isso mesmo. Mas foi passando devagarinho, um carrinho podia passar por necessidade, (...) também vinha no Ichú com dificuldade mas vinha, dando assistência ao povo. Aí como chuveram, as quixabeiras, muita quixabeira na estrada do Riachão, pra viajar a cavalo, não podia abrir o guarda-chuva, eu botei dois rapaz podando as quixabeiras, da Queimadia a Lagoa, duas léguas. Ai o povo ficou vendo logo que eu era uma pessoa de grande importância, que era a mando do progresso masmo que eu fazia valer. Comecei a encascalhar alagadiço pra todo canto, a estrada que veio do Rio das Pedras, do alagadiço do Ichú, mandei encascalhar, outra que sai pro Riachão, na estrada que vai na fazenda de Neto dos Cachimbos, aí, mandei encascalhar. Aí, fui levando assim, as coisas foram melhorando pra mim, 33, lá vai. De forma que quando foi no principio de 34, em 33 não teve a festa de fevereiro, não tinha padre no Riachão, apenas dona Cidália rezou aqueles dias, era 5, 6, 7 que era a festa, mas tinha a novena, começou antes. Passou não tinha padre, não teve missa, festa nesses lugares pequenos é omisso.

Então quando foi 34 já veio um padre como já falei isso, do Camisão, que aí eu já contei essa historia. Então eu fui buscar Jonas meu cunhado do Coité pra ficar comigo. Meu sogro me consedeu ele pra vim ficar comigo aí trabalhando na loja, foi dia de Fevereiro, nessa missa ele já estava comigo. Passado Isso, veio a professora, a professora local chamava-se Corpiniana, vinheram dois médicos trazendo essa moça, essa professora, com pai, mãe e tudo, Seu Erminio e dona Eulina pai e mãe, e uma irmã. Chegando aí a sala que tinha para ensino, era a casa que foi de Cazuzinha, a parede da frente tinha caido com a chuva de 33, caiu a parede. Aí arranjei outra casinha pra ir aguentando e tal. Quando foi de São Pedro, fizemos a fogueirinha de São João, São Pedro Mané Grande, que tinha uma violinha, que andava acompanhando meu cavaquinho, disse 'Pequeno eu quero que você vá de São Pedro no Saco da Pedra, na festa do meu sogro lá, chama (Mané?) Ramos, lá tem uns violeiros muito bom, e não sei o que', eu fui São Pedro encontrei, mas tinha o Rosalvo do lodogero compenetrado, acabei com ele logo, não tinha noção de música, não tinha nada, e o outro Beto Barbosa, eu guentei ele porque a noite nós tocamos a noite toda, festa boa. 

Passado daí foi quando meu menino Francisco, tinha nascido dia 4 de outubro e nós vinhemos para o Ichú, nós vinhemos para o Ichú em março de 33. Quando foi em abril de 34 ele ainda tava mamando, Idália viciou o menino a mamar, aí desmama, vamos levar esse menino pra entregar a mãe pra tirar essa mama, quando chegamos no Coité 'Ô, mas você trazer esse menino hoje, tem sarampo aqui', ave maria, mas já tamos aqui, vamos deixar. Deixamos o menino, foi a conta, o menino adoeceu logo de sarampo, no fim da semana (...) foi nos chamar, foi nos chamar no Ichú, que o menino tava passando mal em Coité. Chegamos aí ele não nos conheceu mais, um médico aí com nome Maurilio Pinto, se afamado pra criança, chamamos o médico, e injeção e nunca faltou uma injeçãõ, tudo que pedia na farmácia tinha. Mas não houve jeito, a bronquite pulmonar e coisa, o menino morreu. Morreu o menino. 

Aí nós voltamos pra Ichú, foi quando daí então eu vim buscar o Lero e João Garrincha como já falei, e o Zeca Pedreiro, Zeca de Pedro. Lá no Ichú o Zeca eu botei pra fazer levantar a parede da casa, tinha que funcionar a escola. O Zeca levantou a parede e aí passou a Professora Edite a lecionar nessa casa, foi quando eu comprei também a seu Jove, uma área de terra pra fazer um pastinho, porque eu não tinha onde botar um cavalo, me vendeu lá na lagoa, no tanque onde tavam cavando na seca, eu já contei essa história, aí eu comprei a seu Jove 5 tarefas (...) fiz um pasto que já tá com cinquenta e tantos anos nunca acabou o capim, ainda está um resto do pasto, aí faz gosto. Coisa muito importante isso pra mim. Ai eu passei esse ano, foi quando foi criado o distrito, o distrito de paz como já contei, eu fui nomeado subdelegado, tudo isso eu já contei. Então ai Jonas, muito fanático pra futebol, com esses meninões de Finha da Lagoa do Boi, Joãozinho e Almir, começaram, na praça mesmo aí, no fundo, a capelinha tinha o fundo pra rua e a frente pro outro lado. Eles então fizeram o campo ali mesmo, começaram a brincar por ali, lavai o futebol e eu olhando as coisas. Eles sempre faziam os dia de sábado porque domingo era feira, o jogo era dia de sábado.

Aí foi melhorando o Ichú devagarinho com isso, foi melhorando. Então quando foi em 35 eu construi, eu já falei, construi minha casa comercial, pra entregar a de Antonio Pio, porque Antonio Pio fez uma sociedade (...) umbuzeiro, pra botar uma loja de sociedade na outra casa onde eu estava e botaram a loja, mudei pra minha. Foi quando aconteceu o tal famigerado integralista desgraçado contra mim, todo mundo vestiu camisa verde só ficamos nós quatro, eu, Justo, Jonas e Antonio de Jove. E isso foi um inferno esse integralista, um verdadeiro inferno em 35. O Umberto como já contei, não aguentou com a família, a mãe , com as irmãs aí, foram embora pra São Paulo, já contei isso. E entregamos o cartório a Luiz. Isso eu já disse, torno a repetir, dei a Luiz, quem deu fui eu. Aí no fim de 35, foi que eles foram embora, quando foi o principio de 36, teve uma festa, foi uma festinha boa de fevereiro e coisa, a festinha muito boa. Eu sei que o Lero mais o João Garrido e Zeca vestiram camisa verde e ficaram contra mim, foi uma coisa fora, ninguem sabe como é que esses homens faz um papel desse, mas fizeram isso. Então eu tirei a mão de dentro, não forneci mais nada para eles. Em 36 nasceu Raimundo, no dia 2 de fevereiro, eu estava na casa de seu Bié, e então foi uma noite de muita chuva, seu Augusto foi buscar a parteira no canavial, e eu aí não tinha quem tomasse conta de Idália, dona Olympia não estava e eu fui buscar uma madrinha que eu tinha, Alcina, esposa de cumpadre Augusto na Guanabara. Ela veio, tomou conta e tal, se admirou, tinha Gracinha tinha seis anos, era uma menina, parecia uma moça, sabia tudo, tudo, tudo, ela ficou admirada. Esse 36 mesmo o Lero foi se embora com João Garrido e esse pessoal todo, foram embora, não aguentaram ficar aí. Eu fiquei aguentando, eu com Luiz de Elias, bandolim, cavaquinho, Mané Grande, também Zé de Jove, aprendeu a bater cavaquinho também, fazer centro e tal. Nós guentamos aí, guentamos aí em 36. 

Quando foi em 37, foi em 37, que 1937, não me lembro o mês, adoeceu a Mariá, acupe, a noite a menina acordou faltando o ar, uma coisa triste, eu fui pra tanquinho meia noite, duas horas da madrugada saí na carreira mais um rapaz, um cavalo, pra ir buscar dr. João Campos. Pegamos dr. João foi que viemos por essa estrada que eu tinha dado um jeito por lá, o candeal, morro redondo, e ai o rapaz trouxe os animais, eu vim com dr. João, Dr. João chegou ai, felizmente achamos ela viva, o soro não dava, mandei em Serrinha, não achou, o rapaz que veio trazer Dr. João no carro foi a Feira de Santana buscar, trouxe felizmente. Dr João passou esses restos de dia o dia todo, a noite toda. No outro dia acabou de dar as injeções, foi embora e deixou a menina salva. Graças a deus. Agora, perguntou assim dr. João, aquele que era um homem honesto, só me cobrou 100 mil réis, foi o dinheiro que ele me cobrou, eu paguei a ele, foi um pai, foi um pai, dr João Campos, médico importante. Depois me apareceu uma tal hepatite, eu tive uma hepatite, quase morro. Com dois ou três dias tava inconsiente, não podia andar, a urina amarela e tal e tal. O povo dizia, ‘ai o que é isso’. Vou a Serrinha, o médico me deu um, só podia ficar levar 10 dias tomando água de laranja e água de cana. Não tinha laranja nessa terra, passei um telegrama para um amigo meu que tinha em Alagoinhas mandou 100 laranjas imediatamente no trem pra Serrinha, meu consignatario Eurico Paes recebeu, mandou, que todo dia tinha carro de boi em Serrinha, indo e voltando levando milho trazendo mercadoria etc, esse movimento, trouxeram as laranjas. O velho Domiciano mandou me levar um feixe de cana meirinho, em vez de passar 10 dias passei 12. Água de Cana e Água de Laranja, guentei 12 dias. Também sarei num instante, agora recuperou a saúde ligeiro, ligeiro, ligeiro. Passei esse tempo, passei esses dias com essa dieta e comendo açucar preto, o povo me ensinou que açucar preto era muito bom eu comia açucar preto. Então foi em 37, foi quando nós resolvemos jácontruir a igreja, construir a igreja, Jonas teve que tirar o campo do meio da rua. Comprou o chão a seu Jove. Esse dinheiro foi arranjado com ele, eu , meu pai, Manezinho do Recanto e Cloves de (...), cinco cumpanheiro, arranjamos o dinheiro pago a seu Jove e passou a escritura. Passamo a escritura ao time do Bota-fogo., e logo imediato o Zoroastro, parente, um primo meu Cedraz, conseguiu dinheiro, comprou os arames, pedindo a um e a outro apostiação e cercou o campo, Zoroastro, cercou o campo. Lá vai a coisa melhorando cada vez mais. Aí Leilão mais leilão pra construir a igreja, foi quando Antonia da tuba, um velho preto que tinha do lado das Flores, não tinha filho, veio oferecer pra passar a escritura do sitio dele para a igreja, aí acertei com seu Ermelino, me deu animal, fui buscar o tabelião no Coité, Maximino Madureira, pra passar a escritura lá na fazenda que é município de Coité. Foi quando Isaque resolveu a comprar, dando 3 contos pelo sítio, e o velho Antonio da Tuba veio oferecer a metade, um conto e quinhentos, quando tava construindo a igreja seu Herminio pegou, um conto e quinheos e ele pegou pra comprar uma casinha pra morar aí dentro da rua, como comprou. E vamo levando assim, construção da Igreja 37, tudo muito bem.

Foi quando eu fiz, agora fui fazer um roçado 20 tarefas que tinha dentro dos meus pastos do Rio das Pedras, umbuzeiro dos cágados, aí derrubei, plantei capim e milho mas veio trovoada, não prestou, o capim veio todo. E meu sogro Nezinho ganha muito dinheiro, soltando boi de sociedade, criava uma boiada, botava outra, um tempo bom que eu peguei naquelas épocas toda. Chegou ao ponto Delfino eu pedi 50 garrotes a ele de sociedade, mandou 70, eu não sei como é que esse gado engordou, uma coisa importante, ele vai vender ai e tal 70 bois. Esse movimento que eu fiz foi um movimento muito bom. Isso passou o ano de 37, quando foi 38 é como eu já contei, foi a democracia provisória, foi eleito o… Sim em 37 morreu, eu já contei isso, o Juiz de paz, eu já contei essa história como foi que ficou. Eu passei pra juiz de paz e Valter Ferreira para Delegado.

Aí em 38, essa democracia provisória, foi quando eu tinha comprado a casinha ao Marcos do Morro Redondo, e depois o veio Domiciano pediu pra eu ceder a ele, pra fazer casa de apoio, como eu fazia pra mim e praele. Eu peguei, fiz a casa e terminado o povo do Calungui tava preparando a casa do Calungui, que o velho quando morreu, antes de morrer disse que a casa era pra eu morar, pra me alugar. Os filhos, pegaram eu fazendo a casa, mudei de lá da casa velha de seu Bié pra cá pra casinha de Domiciano, enquanto preparava a casa do Calumbi, foi quando prepararam e eu mudei pra lá. Isso foi em 28 pra 29.

Foi quando veio 29, nozinho foi nomeado como intendente em Riachão, pela democracia provisória, e ele veio com Severino pra fazer, que eu já contei essa história, eu construir o mercado.  Aí pra eu construir esse mercado Manoel Grande pegou logo com os meninos levantaram logo as colunas em um instante. Mas eu arranjei um tal de Sebastião, um carpinteiro, esse ficou a vida toda pra poder fazer esse trabalho. E eu comprei as telhas, 8 mil telhas a Domiciano velho. Pra satisfazer ele, as telhas não eram boas não, mas o velho tava com muita coisa comigo, com o Ichú e eu comprei as telhas a ele, 8 mil telhas. Lá que ele cobrisse isso, eu passei a morar lá na casa do Calumbi, faltava alguma coisa, eu completei lá de banheiro, de sanitário, essas coisas. Organizei tudo direitinho lá e passei pra morar lá. Isso em 29 pra, em 39 pra 40. Quando foi em 40 que eu mudei, o Dr Nezinho Barbosa, filho de Domiciano, botou um gabinete dentário e tal e ali ficou. Depois Domiciano pega a casa, o Nezinho foi embora, Domiciano vendeu a casa a Tote da Quixabeira. Estevão Bispo já estava  aí coitado, tinha se quebrado lá no Candel, veio pra ai com um negocio de desnatadeira e coisa e tal, alugou a casa a Tote. Tote comprou por 5 contos a Domiciano. Alugou a casa a Tote, logo aí comprou a casa por 8 contos a Tote pra o sogro Pedro Aposto. Ficou o Estevão  por aí bombando, me tomando cimento na loja pra fazer espeto de porco e essas coisas, todo fora de jeito, esse povo que quer começar de cima pra baixo, não pode tem que ir de baixo pra cima. Então o Estevão, meu compadre, amigo fui aguentando com ele. 

Isso foi em 40, quando foi na média de 41 ele não pode ficar e foi embora e eu comprei a casa por 12 contos. Comprei a casa já futurando porque eu tava com Iaiá e Leni lá em santa Luz, e Leni ia passando melhor e ia trazer ela praí, comprei a casa por 12 contos. Comprada essa casa aí eu já tinha o serviço do barracão, tava bem adiantado, Sebastião tava até minando pra cobrir, etc e tal. 40, 41, no fim de 41 Estevão foi-se embora, foi isso que eu já disse.

Quando foi em 42, Jonas foi pro Valente, eu fiquei. Jonas foi pro Valente, eu fiquei só, mas aí eu comecei a construir minha casa, residência. Era Mané Grande e José Eustáquio, José de Jove. José de Jove me ajudava a vender na loja dia de Domingo, dia de feira e trabalhando na casa mais Mané Grande. Pegaram o serviço, bem certo mesmo e eu ajudando e açoitado, isso foi em 42. Foi, então daí, foi quando Dr João, derrubou João Morales e foi nomeado ele como intendente do Riachão. Eu pedi a ele pra fazer o piso do mercado de cimento, ele disse que não, fazia de pedra. Aí a turma toda ficou triste porque o mercado nós queria fazer um clube, uma espécie de um clube, pra fazer baile de Natal, nós fazia muito baile de São Pedro e de Natal, mandou fazer de pedra. Botei o carro de José Brandão, o pai do Zuzu Galheiro, panhando as lajes lá pro lado da fazenda de Neco dos Cachimbos e forrei de Pedra todo, mas ficou uma coisa ruim, lajes, ajuntada de cimento ‘o senhor só gasta até um conto e quatrocentos’, eu fui gastar um conto e quinhentos ele se aborreceu comigo. Tem nada não doutor, se a prefeitura não pode pagar eu espero. Aí foi, Dr. João, como intendente ali e coisa isso em 40.

Quando foi em 42, isso, 43, já perto, no fim de 42 eu mandei buscar Iaiá e Leni praí, eles vinheram, ficaram aí, no fim de 42.  Então no fim de 42 foi isso. 43, já pra terminar a casa, faltando pouco, só tava trabalhando ladrilho essas coisa por dentro, um acabamentozinho, foi quando eu levei Idália para ser operada, então botei o Roque Bamba como meu empregado, Roque Bamba entrou, eu não podia ficar, com essa vida lá pra Salvador com Idália sem ter uma pessoa. Botei Roque Bamba e deu no couro mesmo, fez um movimento muito bom em 43, deu bastante lucro a casa 43. Foi quando nós terminamos o serviço da casa que Idália veio, eu comprei um candeladozinho pra fazer uma surpresa a ela mas o candeeiro deu bronca…”


domingo, 14 de março de 2021

Óbito de Isabel da Motta e Casamento de seus pais

 

5 April 1700

Sobrosa, Paredes, Porto, Portugal


"Aos cinco dias do mês de abril do ano de mil e setecentos, faleceu da vida presente Isabel da Mota, moradora no lugar da Sobrosa, com todos os sacramentos, foi sepultada nesta igreja, não fez testamento, era pobre, seus filhos lhes fizeram um ofício de cinco padres. Faço na verdade."



São Nicolau, Porto, Porto, Portugal - 
10 August 1647

"Aos dez dias do mês de agosto do ano de seiscentos e quarenta e sete, se receberam nesta igreja de São Nicolau, na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituição do Bispado, Manoel da Mota, filho de Belchior Francisco, já defunto, e de Bárbara da Mota, sua mulher, moradora no lugar do Outeiro da freguesia de Santa Maria de Maureles, com Maria Pinto, filha de Paulo Pinto e de Maria Franca, sua mulher, moradora no Mindelo, desta freguesia, ao qual matrimônio assisti, eu, abade, em fé do que fiz este assento que assinei no dito dia, mês e ano. Testemunhas presentes ao dito matrimônio Antonio Peixoto e Balthazar Dias, ferreiro, moradores atrás do mosteiro de São Francisco e Angela Ferreira, viúva que ficou de Aleixo Vieira e Francisco Gonçalves, ferreiro, morador a Ponta Nova, que tudo viram e ouviram." Luís Alures Soares.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Maria da Silva

 Arquivo distrital do Porto, freguesia de Sobrosa, conselho de Paredes, distrito do Porto



Assento de Casamento de João Ferreira e Maria da Silva, viúva de Antônio Carneiro, que por sua vez era avô paterno de Felipa Carneiro. Documento em que alude a uma possibilidade de Antônio Carneiro (avô paterno de Felipa Carneiro), ser cristão novo. Segue abaixo transcrição em português atualizado do assento. "Aos 22 dias do mês de abril de 1667, nesta igreja se recebeu João Ferreira, viúvo que ficou de Guiomar Ferreira, de Grifão, com Maria da Silva, viúva que ficou de Antônio Carneiro, da Sobrosa, que justificou ser ele morto no Brasil por sentença que tirou no Auditório Eclesiástico da cidade do Porto. Foram testemunhas o padre Manoel Leão, cura de Mudellos e Baltazar Antônio, dos Salvadores. Era ut supra." Antônio Vaes de Pinhos.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Batismo Philipa Carneiro

 

Batismo de Philipa Carneiro, mãe de Antonio Carneiro da Silva


Batismo 27/02/1669 na Igreja de Sobrosa, Paredes, Distrito do Porto, Portugal. Não consegui entender os nomes dos pais no registro de nascimento e casamento, mas a data de nascimento parece ter sido 22/02/1669.

Creio que o pai seja Armando ou Arnaldo Carneiro e a mãe Izabel Motta, mas por conta da caligrafia não tenho como ter certeza.












quarta-feira, 10 de março de 2021

Antonio Carneiro Batismo, Casamento e Óbito

 Arquivo Torre do Tombo. Arquivo distrital do Porto. Freguesia de Sobrosa, concilio de Paredes, distrito do Porto

Batismo de Antônio filho de Antônio Carneiro na Igreja Santa Eulália de Sobrosa, em Porto, Portugal. ''Aos 26 de dezembro de 1645, batizei a Antônio, filho de Antônio Carneiro e de sua mulher Maria da Silva, foram padrinhos Diogo Nunes e Maria, filha de João Luís, e por verdade fiz este assento hoje, dia, mês e ano, ut supra." Jerônimo Vaz de Vasconcelos.


"Aos cinco dias do mês de agosto de mil seiscentos e sessenta e sete, nesta igreja de Santa Eulália de Sobrosa, em minha presença se recebeu Antonio Carneiro, filho de Antonio Carneiro, já defunto, e de sua mulher Maria da Silva, desta freguesia, com Isabel da Mota, filha de Manoel da Mota e de sua mulher Maria Pinto, da freguesia de São Nicolau, da cidade do Porto. Foram testemunhas Cristóvão de Almeida, de Abragão, e Diogo de Sousa, dos Salvadores, desta freguesia. Hoje, ut supra." Antonio Vaes Pinhos.



"Aos cinco dias do mês de agosto de mil e seiscentos e oitenta e sete anos se faleceu Antonio Carneiro, da Sobrosa, homem de Isabel da Mota e teve no seu enterro um ofício de cinco padres. De que fiz este assento. Era ut supra." Padre Manoel Pinho de Araújo.

terça-feira, 9 de março de 2021

Óbito Manoel Cedraz de Oliveira

 


Manoel Cedraz de Oliveira, Viúvo de Francisca Xista de Oliveira

Óbito: 11 de Novembro 1890

Casamento Antonio José e Filipa - Portugal 1689

 





(Obs: Continuo sem entender o sobrenome de Pedro Antonio e Izabel)


25 de Outubro de 1689 - Igreja Santa Eulália de Sobrosa, Paredes, Distrito do Porto, Portugal

Noivo: Antonio José, filho de Pedro Antonio e Izabel

Noiva: Philipa Carneira filha de (Arnaldo? Armando?) Carneiro (já falecido) e Izabel




segunda-feira, 8 de março de 2021

Batismo Antonio José da Silva Gonçalves

 




Batismo: Antonio José (Antônio José da Silva Gonçalves, pai de Antonio Carneiro da Silva)

Igreja de São Pedro de Ferreira, Distrito do Porto, Portugal

Pais: Pedro Antonio de (?) e sua mulher Isabel (? Será abreviação de Gonçalves?)

Data: 28 de janeiro de 1668



Totais anuais da população, Brasil, 1720-1872

 




Fonte: Estimativas de população para o Brasil, séculos XVIII e XIX Tarcísio R. Botelho. http://www.audhe.org.uy/images/stories/upload/sesso_22_paper_botelho.pdf