Esse blog é sobre a história da minha família, o meu objetivo é desvendar as origens dela através de um levantamento sistemático dos meus antepassados, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos inter-familiares. Até agora sei que pertenço as seguintes famílias (nomes que por vezes são escritos de forma diferente): Ramos, Oliveira, Gordiano, Cedraz, Cunha, Carvalho, Araújo, Nunes, Almeida, Gonçalves, Senna, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Carneiro, Ferreira, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Pereira, Rodrigues, Calixto, Maya, Motta…


Alguns sobrenomes religiosos que foram usados por algumas das mulheres da minha família: Jesus, Espirito-Santo...


Caso alguém tenha alguma informação, fotos, documentos antigos relacionado a família é só entrar em contato comigo.


Além desse blog também montei uma árvore genealógica, mas essa só pode ser vista por pessoas que façam parte dela. Se você faz, e gostaria de ter acesso a ela, entre em contato comigo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Valente a Vida Inteira



Em 21 de abril de 1925 nascia no povoado de Valente, então pertencente a Conceição do Coité, João José de Oliveira, apelidado “Nenenzinho”. Filho de dona Emília Sofia de Oliveira e seu José João de Oliveira, o “baixinho”, como também é chamado carinhosamente, passou a se interessar pelo mundo dos medicamentos aos 14 anos de idade. Sua paixão pela medicina, a terra e os animais fez com que ele desenvolvesse diversas atividades empresariais e rurais, recebendo medalhas e homenagens pelo trabalho ao longo dos anos. Tornou-se dono de farmácia, posto de gasolina e fazendas. A partir de 1941, quando obteve o título de Prático Farmacêutico ou Oficial de Farmácia junto ao Departamento de Saúde da Secretaria de Educação e Saúde da Bahia, Nenenzinho se transformou no único referencial de saúde da nossa localidade, desprovida na época, de assistências médica, hospitalar e odontológica. Durante muitos anos, atuou como farmacêutico, dentista, médico e parteiro. Acredito que diversos membros dessas famílias foram atendidos e até salvos por Nenenzinho: Ramos, Rios, Araujo, Mota, Oliveira, Carneiro, Lopes, Guimarães, Nascimento, Ferreira, Gordiano, Simões, Martins, Cedraz, Freitas, Cunha, Amaral, Carvalho, Nunes, Ribeiro, Teixeira, Pinheiro, Almeida, Trabuco, Gonçalves, Sena, Sousa, Pinto, Silva, Santos, Lima, Correia, Mascarenhas, Moreira, Magalhães, Garcês, Nery, Pereira, Rodrigues, Calixto, Celestino… É possível que eu tenha esquecido de alguma e peço desculpas por isso. Nenenzinho já recebeu diversas homenagens como criador de animais, mas acredito que a que mais lhe encheu os olhos foi a recebida em janeiro de 2011, a Comenda do Mérito Farmacêutico, outorgada pelo Conselho Federal de Farmácia, em Brasília. Culto e sábio, vereador representando o Distrito de Valente em Conceição do Coité, vereador e presidente da Câmara de Valente, prefeito por dois mandatos (1993/1996-2001/2004), Nenenzinho tem um livro publicado “Contando 40 contos” e não esconde de ninguém as dificuldades encontradas nos primeiros anos de sua trajetória. Gosto de uma das frases que ele costuma dizer: “De pobreza ninguém me ensina nada”. Estamos aguardando o lançamento do segundo livro. Ainda não conheço o título, mas sei que já está rascunhado. São exatos 93 anos completados hoje. Parabéns Nenenzinho e obrigado pela sua existência.


Fonte: http://www.ocandeeiro.com.br/valente-a-vida-inteira/

 

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pedro Abarca, Fidalgo de Tui

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Pedro Abarca, Fidalgo de Tui, (Tui, Espanha -?) foi um fidalgo do reino de Aragão que passou a Portugal e deste para as ilhas dos Açores.

Pedro é descendente da família de D. Pedro Guevarra, que foi aio de Garcia III de Navarra, "o de Nájera", Garcia III de Navarra, como também era conhecido.

Desta família era também D. Francisca Abarca, que passou a Portugal nos princípios do século XVII foi casada com António Lopes Galhardo, que serviu na Guerra da Restauração e foi general de cavalaria na Província da Beira.

O solar desta família é no antigo Reino de Aragão.

Pedro Abarca Fidalgo de Tuy descente de D. Pedro Guevarra foi para a ilha Terceira, Açores onde foi tronco desta família nas ilhas:

D. Pedro Abarca teve os seguintes, filhos:

  1. D. Pedro Abarca, que casou com Margarida Alvares Merens e foram pais de D. Joana Abarca casada com Pedro Anes do Canto.
  2. D. Isabel Abarca, que casou com João Borges, o Velho.
  3. D. Maria Abarca, que casou com João Vaz Corte Real.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Margarida de Zabuya

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Marguerite Zabeau ou Marguerite de Savoie (Valônia, c. 1433 — Topo, São Jorge, 14 de setembro de 1510), na forma portuguesa, Margarida de Zabuya ou Margarida Sabuio. Gaspar Frutuoso chama-a de Margarida da Sabuya, embora outros historiadores lhe chamem, de Azambuja; outros ainda de Sabina, Sabuia, Sabuio ou Savoia. Foi a segunda esposa do explorador flamengo, Willem De Kersemakere, pioneiro no povoamento do arquipélago dos Açores.

Bibliografia

Segundo James H. Guill, Margarida de Sabuya era filha ilegítima de Amadeu VIII, Duque de Saboia, enquanto que seu marido Willem era neto ilegítimo de João, Duque da Borgonha, possivelmente por meio de seu filho bastardo, João, Bispo de Cambrai. Entretanto, James H. Guill nunca consultou os arquivos de Bruges ou outros arquivos belgas ou flamengos, e se refere a Willem De Kersemakere pelo nome que lhe foi atribuído nos séculos XVI e XVII, 'Willem van der Haegen'. Portanto, segundo o genealogista belga André L. Fr. Claeys, é improvável que suas alegações sejam verdadeiras. Claeys argumenta que Margarida provavelmente nasceu 'Marguerite Zabeau' da baixa nobreza da Valônia, observando que desde antes de 1322 o sobrenome Zabeau é encontrado nas regiões de Liège, Luxemburgo (Bélgica) e Ardennes (com variantes como Sabau, Sabia, Sabiau). Claeys também nota que mesmo que Margarida fosse de fato da casa de Sabóia, é mais provável que ela fosse filha de outros membros desta casa que residiam na Valônia, pois foram encontradas armas de duas linhagens de nome Savoi e Savoye (Jehan de Savoye, 1444). Também, na mesma região da Valônia, foram encontrados registros de Aimé, Conde de Sabóia (registro de 23 de Dezembro de 1304, cartularum de 1 de Setembro de 1316) e Jacop van Savoye, conde de Romand e Saint-Pol (registro de 8 de Abril de 1484).

De acordo com Claeys o casamento de Willem e Margarida produziu um único filho:

  1. Francisco De Kersemakere ou Francisco Casmaca, nasceu em 1474 na Ilha do Faial, Açores; morreu em 1595 também no Faial. Casou em 1524 na Ilha do Faial com Isabel de Hurtere de Macedo, filha ou neta de Joost De Hurtere.

Margarida de Zabuya faleceu por volta de 14 de setembro de 1510, visto que seu testamento é do mesmo dia. Nesse documento ela se refere a seu marido como Guilherme de Casmaca. É bastante provável que ela esteja sepultada juntamente com De Kersemakere na ermida anexa à Casa dos Tiagos, na Vila do Topo, hoje em ruínas.

D. Fernando, Duque de Viseu doou as ilhas a sua tia Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha. Dando início assim ao povoamento pelos flamengos que se recuperavam da Guerra dos Cem Anos, à colonização oficial de algumas das ilhas açorianas.

Willem De Kersemakere chegou aos Açores no fim do século XV proveniente do Condado de Flandres, para uma das nove ilhas dos Açores. Depois de ter passado por várias das ilhas acabou por se fixar na ilha de São Jorge, no lugar que hoje corresponde à Vila do Topo, Calheta, ilha de São Jorge.

Resumo biográfico de José Thomé Ferreira

 Resumo biográfico de José Thomé Ferreira


No dia 22 de julho de 1858, compareceram na Tesouraria da Província da Bahia, na Capital, José Ferreira de Carvalho (1783-1866) e seu genro, sobrinho e também sócio José Thomé Ferreira, através de seu bastante procurador, o Dr. Antônio da Rocha Viana para assinatura de um Termo de Contrato para a construção de uma estrada seguindo do Município de Tucano ao de Feira de Santana.  O Dr. Antônio da Rocha Viana era também Padre e àquela época ocupava a cadeira da Freguesia de Tucano e que em 1859 celebraria a missa inaugural da recém construída Capela do Raso.  


José Thomé Ferreira era filho de Maria da Côroa, irmã de José Ferreira de Carvalho e de Antônio Oliveira Santhiago. Casou-se com Maria Fidelis do Espírito Santo (1820-1903), sua prima, e teve os seguintes filhos: Idalina Genoveva da Conceição, (1855-1909),  Manoel Ferreira Lima (Né do Ichú) (n. 1845), André Ferreira Lima (André do Coqueiro) (1841-1919), Jovino Ferreira de Carvalho (Jovino da Serra) (n. 1851), João Nepomuceno Ferreira de Lima (n. 1853), Francisca Engraça da Coroa (n. 1853), Jesuina Moreira do Espírito Santo (n. 1849), Ana Rita do Espírito Santo (Pomba) (n. 1857),  Maria Rita do Espírito Santo (Naninha) (n. 1847)  e Cândida Maria do Espírito Santo (1852-1890).


José Thomé, conforme podemos observar em seu inventário, era proprietário de diversas fazendas nas terras do Raso, como por exemplo, as do Boi Morto, Fazenda Santa Rita, Poço do Pato e Fazenda Angico.


No ano de 1861 foi criado o Distrito do Raso, que ficaria ligado político e religiosamente ao município de Tucano e com a nova condição do Arraial, o antigo Raso passou a ter sub-delegado, ocupando a função José Thomé. Eram ainda suplentes de sub-delegado Luiz Lopes Pereira e Silva, Severo Fabiano de Carvalho, Ângelo Pastor Ferreira, Virginio Ferreira de Oliveira e Higino Ferreira da Mota. 


José Thomé ocupou ainda outros cargos na vida administrativa do antigo Raso como nos informa uma publicação do Correio da Bahia, na edição de n. 291, do ano de 1877, onde toma posse no cargo de Inspetor Literário da Capela do Raso o Sr. Joaquim Alves Pinheiro no lugar de José Thomé, que faleceu.


Segundo depoimento do Professor José Nilton Carvalho, tataraneto de José Thomé, na região do povoado do Setor, na cidade de Teofilândia, ainda hoje é conhecido um lugar denominado de curva do Thomé, ao que tudo indica nome dado desde a época da construção da referida estrada que passava pelo local, indo em direção à Feira de Santana. 


Para maiores informações sobre a descendência do casal José Thomé e Maria Fidelis consultar o livro Araci 200 anos – desde 1812, de autoria de José de Oliveira Mota (Abelardo). 



INVENTÁRIO de José Thomé Ferreira


Freguesia do Raso 

1878

Pesquisa: Pedro Juarez Pinheiro

Fonte: Arquivo Público do Estado da Bahia

Ano: 2015

domingo, 27 de setembro de 2020

Willem van der Haegen

Willem van der Haegen (Bruges1430 — TopoSão Jorge21 de dezembro de 1507/9), ou Willem De Kersemakere (também grafado Kaasmaker ou Kasmach) conhecido em português por Guilherme da Silveira ou Guilherme Casmaca, foi um empreendedor e explorador flamengo, pioneiro no povoamento do arquipélago dos Açores, e do qual os descendentes fizeram parte da nobreza açoriana original.



Colonização dos Açores

Em torno de 1470, van der Haegen desembarcou na Ilha do Faial a convite de Joost de Hurtere, seu primeiro capitão do donatário.

Liderando uma segunda vaga de povoadores, leva consigo sua família e familiares, mestres de mais variados ofícios. Sentindo posteriormente alguma má vontade e rivalidade por parte de Hurtere, decide abandonar a ilha. Fixa-se então em Quatro Ribeiras, na Ilha Terceira, fazendo sua lavoura de trigo e cultivo de pastel (Isactis Tinctoria L.), antes produzido na Picardia e na Normandia, que exportava para a Flandres. Indo a Lisboa, encontra-se com D. Maria de Vilhena, viúva de D. Fernão Teles de Meneses e tutora de Rui Teles, seu filho. Esta cede os direitos de exploração da ilha em troca do pagamento dos direitos sobre as Ilhas das Floreiras - nome por que eram então conhecidas as ilhas das Flores e do Corvo.

Por volta de 1478, van der Haegen ter-se-á fixado na Ilha das Flores, no sítio denominado Ribeira da Cruz. Devido ao isolamento das demais ilhas e dificuldades nas comunicações, a exploração agrícola da ilha não era aliciante dada a dificuldade em exportar. Decide então abandonar a ilha, retornando para a Ilha Terceira, e desta para a Ilha de São Jorge onde se fixou definitivamente no sítio do Topo. Viveu com tanta abundância que somente de dízimo da seara que cultivava, segundo diz Gaspar Frutuoso, pagava cada ano 50 a 60 moios (Livro 6.º das Saudades da Terra). Morreu em 21 de dezembro de 1507/9, estando sepultado na ermida anexa a Solar dos Tiagos, na vila do Topo, hoje em ruínas.

Relações familiares

Casamento e progênie

Casou com Margarida de Zabuya, provavelmente em Bruges, Flandres, Bélgica (Gaspar Frutuoso chama-a de Margarida da Sabuya, embora outros historiadores lhe chamem, de Azambuja; outros ainda de Sabina, Sabuia, Sabuio ou Saboia), e teve oito filhos, os quais todos se integraram nas comunidades centrais do arquipélago:

  1. Margarida da Silveira, nasceu em 1452 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em torno de 1529 nos Flamengos, Ilha do Faial, Açores. Casou-se também nos Flamengos com o nobre flamengo Josse van Aertrycke ou Jorge da Terra, “o velho”, da família van Aertrijcke do Castelo de Tillegem. Margarida e seu marido são os ancestrais da família Silveiro Ramos de Portugal, atualmente chefiada por Ricardo de Faria Blanc da Silveira Ramos de Camarate Silveira;
  2. João da Silveira, o velho, nasceu em 1456 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 1481; casou com Guiomar Borges Abarca na Ilha Terceira, Açores, Portugal.
  3. Jorge da Silveira (Jorge da Silveira ou Joz, ou Josse, ou José, nasceu cerca 1458, destino ignorado.) em Bruges, Flandres, Bélgica;
  4. Catarina da Silveira, nasceu em 1462 em Bruges, Flandres, Bélgica; casou com o capitão-mor Jorge Gomes de Ávila em 1484 na Ilha Graciosa, Açores. Nascido em 1453 na Ilha Graciosa, Açores;
  5. Luzia da Silveira, nasceu em 1464 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 1548 na Vila do Topo, Ilha de São Jorge, Açores; casou com André Fernandes Villalobos em 1485 também na Vila do Topo. Nascido em 1490; e morto em 1548;
  6. Ana da Silveira, nasceu em 1466 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 1549 em Goa, Índia Portuguesa; casou com Tristão Martins Pereira em 1485 também em Goa. Nascido em 1452 em Pombal, Portugal continental e falecido em 1529 na Índia;
  7. Maria da Silveira, nasceu em 1468 em Bruges, Flandres, Bélgica; morreu em 14 de Agosto de 1545; casou com João Pires de Matos em 1497 na Ilha do Faial, Açores;
  8. Francisco Casmaca, nasceu em 1499 na Ilha do Faial, Açores. Morreu em 1595 na Ilha do Faial, Açores. Casou com Isabel de Hurtere de Macedo em 1524 na Ilha do Faial, Açores.

Descendentes

O apelido flamengo Haag que significa bosque, acabou por ser vertido em português por Silveira. Uma variação fonética de seu nome é Guilherme Vanderaga. As famílias com o apelido Silveira nos Açores, regra geral, descendem do flamengo Willem van der Haegen. Os seus descendentes espalharam-se por todas as ilhas dos Açores, embora na ilha Graciosa surja outro ramo onde os Silveiras ali estabelecidos constituem um ramo dos Silveiras do continente português.

Alguns dos seus descendentes emigraram para o sul de África e integraram-se com os colonos holandeses.

Possíveis Origens

Sentença civil encontrada nos arquivos de Bruges, detalhando as relações comercias de Willem com mercadores portugueses



Coat of Arms originally used by the De Keersmaeker family in Flanders.
Brasão originalmente usado pela família De Keersmaeker em Flandres

Em 2006, em seu artigo 'Les Flamads au Portugal au XV Siècle' o historiador francês Jacques Paviot mencionou a existência de uma sentença civil nos arquivos de Bruges, escrita em dialetos medievais de francês e holandês que detalha relações comerciais de um indivíduo chamado Willem De Kersemakere com vários mercadores portugueses, inclusive Lopo Mendes.

De acordo com Paviot e com a pesquisa do genealogista belga André L. Fr. Claeys publicada em 2011,essa sentença, em contraste com o testamento da esposa de Willem van der Haegen, Margarida de Zabuya, datado de 14 de setembro de 1510 e registrado pelo tabelião André Fernandes (no qual Willem é mencionado apenas como Guilherme Casmaca), concluiu que o nome real do colonizador até então conhecido como Willem van der Haegen é na verdade Willem De Kersemakere.

Claeys argumenta que a razão a qual De Kersemakere foi conhecido por Willem van der Haegen é que ele deve ter tido uma primeira esposa de sobrenome van der Haegen (primeiro nome desconhecido, nascida em torno de 1432, data de casamento desconhecida, data de morte antes de 1469). A conclusão é que nos Açores, de acordo com a tradição portuguesa, os filhos do primeiro casamento escolheram o sobrenome da mãe, van der Haegen ou da Silveira, porém sem a adição do sobrenome paterno "Casmaca", como também é o costume português. Claeys diz que os crônicos e genealogistas da história açoriana basearam os seus escritos em documentos dos séculos XVI e XVII, muitas gerações depois de Willem, mantendo o sobrenome "da Silveira" para todos os filhos do primeiro casamento e mesmo para o próprio Willem. Isso provavelmente significaria, na conclusão de Claeys, que os primeiros sete filhos não são de Margarida de Zabuya, e por isso conservaram o sobrenome de sua mãe (em Bruges, eles provavelmente eram chamados de De Kersemakere), enquanto que Francisco, o mais jovem, sempre usou o sobrenome Casmaca. Claeys também alega que, de acordo com as tradições flamengas e portuguesas, maridos nunca recebem o sobrenome de suas esposas, e portanto, a denominação "Willem van der Haegen" seria incorreta.

Além de Paviot e Claeys, vários outros autores através dos séculos se referiram a Willem como Guilherme Casmaca ou Cosmacra (uma possível corruptela de De Kersemakere), com a atestação mais antiga, exceto o testamento de sua esposa, sendo uma descrição de sua vida e família por Gaspar Frutuoso escrita nos anos de 1586-1590, no capítulo 36 do manuscrito Saudades da Terra. Por outro lado, em um relato contemporâneo a vida de Willem, Valentim Fernandes se refere a ele como Guylelmo Hersmacher' em seu manuscrito em latim 'Descripcam de Cepta por sua Costa de Mauritania e Ethiopia ', publicado em 1506.

Paviot especula que o sobrenome De Kersemakere pode ter se originado na palavra holandesa Kaarsenmaker (fabricante de velas), enquanto que Jorge Forjaz, Pedro da Silveira e José Guilherme Reis Leite especulam que Casmaca pode ter se originado na palavra holandesa Kaasmaker ou Kasmach (queijeiro), os últimos dois também especulando que essa poderia ser a origem da tradição de queijo flamengo na ilha de São Jorge. Ademais, Eduardo de Campos de Castro de Azevedo afirma que o colonizador conhecido como Guilherme da Silveira era na verdade oriundo de Maastricht, que teria pertencido ao Ducado de Brabante, onde nunca houve uma família por nome de Vandraga/Van der Haegen.

A paternidade de Van der Haegen é incerta, contudo, ele provavelmente foi membro da família patrícia flamenga "De Keersmaeker".

James H. Guill, em seu livro "A history of the Azores Islands, Vol. 5, pg. 140, alega que Margarida de Zabuya era na verdade uma filha ilegítima de Amadeu VIII, Duque de Savoia, e que seu marido, Willem, era um neto ilegítimo de João, Duque da Borgonha, possivelmente através de seu filho bastardo, João, Bispo de Cambrai, todavia, tal alegação é contestada por Claeys, pois Guill nunca cita uma fonte para essa informação, nunca consultou os arquivos de Bruges, ou outras fontes flamengas, e sempre se referiu a Willem como 'van der Haegen' e nunca 'Casmaca' ou 'De Kersemakere'. Claeys argumenta que Margarida provavelmente nasceu 'Marguerite Zabeau' da baixa nobreza da Valônia, observando que desde antes de 1322 o sobrenome Zabeau é encontrado nas regiões de Liège, Luxemburgo (Bélgica) e Ardennes (com variantes como Sabau, Sabia, Sabiau). Claeys também nota que mesmo que Margarida fosse de fato da casa de Sabóia, é mais provável que ela fosse filha de outros membros desta casa que residiam na Valônia, pois foram encontradas armas de duas linhagens de nome Savoi e Savoye (Jehan de Savoye, 1444). Também, na mesma região da Valônia, foram encontrados registros de Aimé, Conde de Sabóia (registro de 23 de Dezembro de 1304, cartularum de 1 de Setembro de 1316) e Jacop van Savoye, conde de Romand e Saint-Pol (registro de 8 de Abril de 1484).

É bastante provável que Guill tenha baseado suas alegações na afirmação de Gaspar Frutuoso de que Willem teria sido neto de um Conde de Flandres. No entanto, a possível origem nobre de Willem van der Haegen tem sido questionada por vários autores posteriores. O primeiro deles, Diogo das Chagas, afirmou em seu manuscrito 'Espelho Cristalino'de 1646 que haviam duas pessoas chamadas Silveira: "João de Silveyra, um homem muito importante e grande mercador (ou astuto mercador)", para quem Joost de Hurtere (Joz de Utra) fez muitas promessas para que se fixasse nos Açores,e outro "Guilherme de Silveyra dos Silveyras de Brandath" que se fixou em Flores e então em São Jorge. Sobre o último, das Chagas escreve que o nome Brandath é uma corruptela de Vandraga, nome o qual foi registrado no reconhecimento de armas familiares concedido a van der Haegen por sua majestade, D. João II.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Willem_van_der_Haegen



sábado, 26 de setembro de 2020

Luana Ramos Oliveira

Estou fazendo mudanças no meu perfil para melhor descrever as informações que tenho sobre a minha árvore hoje. Mas não queria perder o descritivo inicial com o qual comecei o blog então vou publicar ele aqui como uma postagem para ficar registrado... Nos proximos dias vai começar a aparecer um descritivo novo quando clicarem na minha foto.

"Vou começar pelos meus avós por parte de mãe: Sineide Ramos e Adevaldo Carvalho Cunha 

Sineide (27/07/1932 – 13/10/2012) era filha de Emygdio Ramos Gordiano (22/03/1902 – 20/07/1968 em alguns documentos está escrito Emidio) e Almira Araújo Gordiano (15/09/1908 – 05/09/1982).


Os avós maternos de Sineide eram Antônio Felix de Araújo e Porcina Rosa Araújo (? - 1957). Porcina Rosa era filha de José Caetano Ferreira e Rosa Lima de Jesus. Antônio Felix de Araújo era filho de José Francisco de Araújo (1820 - ?) e Crispiniana Maria de Araújo (1824 - ?). José Francisco era filho de Francisco Correia de Araújo e creio que sua mãe seja Thomazia Maria de Jesus (ela era casada com Francisco).

Os avós paternos de Sineide eram Antônio Nunes Gordiano e Ana Bernardina de Jesus (em alguns documentos Ana Bernardina de Almeida). Ana Bernardina era filha de Manoel Joaquim Ramos (ou Ramos de Almeida) e Izabel Maria de Jesus. Antônio era filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus.

Manoel era filho de Joaquim Gonçalves Gordiano e Adelina Cesaria de Jesus. Joaquim era filho de Francisco Gonçalves Pereira e Josepha Maria do Espirito Santo. Adelina era filha de Manoel Eugenio Mascarenhas e Anna Julia de Jesus.

Adevaldo era filho de Candido Sena Cunha e Minervina Carvalho Cunha. Pelo que entendi o Candido e a Minervina eram judeus, mas não sei muito sobre esse ramo da familia. Recentemente descobri que os pais de Minervina se chamavam Francisco Ferreira de Carvalho e Maria Rosa de Carvalho, e que Candido era da Lagoa Escura, um povoado que pertenceu a Araci.

Agora vou falar dos meus avós por parte de pai: Mariá Cedraz Oliveira (nascida Mariá Gordiano Cedraz) e João José de Oliveira (nascido João José Ramos de Oliveira, retirou o sobrenome Ramos).

Mariá (18/06/1930) é filha de Hidelbrando Cedraz (09/06/1901 – 27/05/2002) e Idália Gordiano Cedraz (30/01/1910 – 25/02/1998).

Os avós maternos de Mariá eram Manoel Ramos Gordiano (14/10/1883 – 16/03/1953) e Olympia Bernardina de Sousa Gordiano, nascida Olympia Bernardina de Sousa Pinto (24/04/1887 – 16/08/1979). Manoel era filho de Antônio Nunes Gordiano e Ana Bernardina de Jesus (em alguns documentos Ana Bernardina de Almeida), Manoel e Emygdio eram irmãos. Ana Bernardina era filha de Manoel Joaquim Ramos de Almeida e Izabel Maria de Jesus. Antônio era filho de Manoel Gonçalves Gordiano e Maria Francisca de Jesus. Manoel era filho de Joaquim Gonçalves Gordiano e Adelina Cesaria de Jesus. Joaquim era filho de Francisco Gonçalves Pereira e Josepha Maria do Espirito Santo. Adelina era filha de Manoel Eugenio Mascarenhas e Anna Julia de Jesus. Olympia era filha de Manoel André de Sousa Pinto e Bernardina de Sena do Espirito-Santo. Manoel André era filho de José de Souza Pinto e Maria Joaquina de Oliveira. Bernardina de Sena do Espirito Santo era filha de Francisco Felix de Araújo e Maria Bernardina do Espirito Santo.

Os avós paternos de Mariá eram Aristides Cedraes de Oliveira e Antônia Leopoldina da Silva Carneiro. Aristides era filho de José Cedraz de Oliveira (1842 - ?) e Maria Joana Carneiro de Oliveira (1846 - ?) ). José Cedraz de Oliveira era filho de Manoel Cedraz de Oliveira e Francisca Xista de Oliveira. Manoel era filho de Ignácio de Oliveira Maya e Ana Maria da Silva (filha de Antonio Carneiro da Silva). Ignácio era filho de Fructuoso de Oliveira Maya e Bernarda da Silva. Bernarda era filha de Bernardo da Silva, fundador de Serrinha-BA. Ana Maria era filha de Antonio Carneiro da Silva.

Francisca Xista de Oliveira também era neta de Fructuoso de Oliveira Maya e Bernarda da Silva, e bisneta de Bernardo da Silva, fundador de Serrinha-BA. Só não sei se era o pai ou a mãe dela que era filho(a) de Fructuoso. Fructuoso e Bernarda tiveram oito filhos: Seraphim, Bernardina, Anna Maria, Josepha, Francisca, Ignacio, Manoel e Antonio (ou Antonia). O coronel Aristides Cedraz afirmava não ter tido Fructuoso filha com o nome de Antonia, mas sim filho com o nome de Antonio, e que esse filho é seu bisavô materno. No entanto nas genealogias escritas pelo professor Martins e pelo padre Cupertino não se faz menção desse Antonio de Oliveira Maya, porem de Antonia de Oliveira Maya, que se casou com José Pereira, portuguez, e foi moradora no Sacco da Matta. Falta descobrir quem está certo, por enquanto fica essa divergência...

Antonia Leopoldina, avó de Mariá, era filha de Demetrio da Silva Carneiro e Francisca Maria da Silva. Demétrio era filho de Francisco José da Silva e Anna Maria do Nascimento. Francisca Maria era filha de José Ferreira da Silva.

João José (21/04/1925) é filho de José João de Oliveira (02/11/1896 – 31/07/1989) e Emilia Sofia de Oliveira (02/01/1901 – 25/09/1990).

Os avós maternos de João José eram Possidônio Ramos de Oliveira (17/05/1861 – 16/07/1929) e Maria Sophia de Oliveira (nascida Maria Sophia da Cunha, 01/08/1864 – 17/07/1929). Possídônio era filho de José Maria de Oliveira e Anna Maria de Oliveira. Maria Sophia era filha de José Calixto da Cunha e Anna Carolina de Jesus (ou da Motta).

Os avós paternos de João José eram João de Oliveira Santos (1857 – 1899) e Etelvina Maria de Oliveira (04/01/1877 – 29/01/1975). Etelvina era filha de José Teodório Rodrigues de Oliveira (Cerca de 1853 - 1949) e Ana de Oliveira."

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

João Borges "O Velho"

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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João Borges , “O Velho”, foi um fidalgo português da casa de D. Pedro de Portugal, Duque de Coimbra, ao serviço de quem se achava quando houve na localidade de Alfarrobeira, em 1449, (Batalha de Alfarrobeira) o fatal conflito entre o infante e o rei Afonso V de Portugal, seu sobrinho por quem governava. Deste conflito escapou João Borges que se foi refugiar na ilha Terceira que acabava de ser descoberta, sendo dela um dos primeiros povoadores.

Esta família é descende da nobre geração e linhagem dos Borges, que têm por chefe Rodrigo Anes, cavaleiro fidalgo natural de Santarém, o qual serviu a Filipe II, “O Augusto”, rei de França, defendendo a cidade de Bourges com tanto valor e intrepidez que por este facto ficou conhecido como cavaleiro de Bourges, apelido que os seus descendentes aportuguesaram para Borges.

Dois ramos desta família passaram à ilha Terceira, o primeiro na pessoa de João Borges, “O Velho”, nos meados do século XV, e o segundo na pessoa de Gregório Borges, nos fins do dito século ou princípios do século XVI.

Do primeiro ramo foi solar a Casa dos Altares (assento de morgado), na freguesia do mesmo nome, (Altares) primitivamente denominada, "Altos Ares".

Nos subúrbios da cidade de Angra do Heroísmo, e a pequena distancia do antigo Portão de São Pedro e da Igreja de São Pedro, teve também este primeiro ramo a sua residência em um majestoso palácio, que ainda em 1944 se encontrava na sua descendência.

O segundo ramo desta família foi estabelecer a sua casa e morgado na Praia da vitória, ou na área da sua jurisdição.

Na ilha terceira João Borges, “O Velho”, casou com D. Isabel Abarca, filha de Pedro Abarca, Fidalgo de Tui, de quem teve:

1 – Pedro Borges Abarca, nascido na ilha Terceira.

2 – Catarina Borges Abarca, casada com Afonso Anes da Costa Corte Real.

3 – Guiomar Borges Abarca , casada com João da Silveira, “O velho”.

4 – Mecia Borges Abarca, casada com António Pamplona de Miranda.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Família Abarca nos Açores

 Primeira Geração

1. Pedro Abarca (fidalgo de Tuy). Ele tiveram os seguintes filhos:

+ 2 F i. Maria Abarca.

+ 3 F ii. Isabel Abarca.

+ 4 M iii. Pedro Abarca.

Segunda Geração

2. Maria Abarca (Pedro). Maria casou-se com João Vaz Corte Real, filho de Vasco Anes Corte Real (alcaide-mor de Tavira e Silves). João faleceu em 2 julho 1496 em Angra (Sé), ilha Terceira.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 5 F i. Isabel Corte Real.

+ 6 F ii. Joana Vaz Corte Real.

7 F iii. Íria Corte Real.

8 M iv. Miguel Corte Real.

Miguel casou-se com Isabel de Castro.

9 M v. Vasco Anes Corte Real (neto).

10 M vi. Gaspar Corte Real.

3. Isabel Abarca (Pedro). Isabel casou-se com João de Bruges (Borges). Eles tiveram os seguintes filhos

+ 11 F i. Guiomar Borges Abarca.

+ 12 F ii. Mécia Borges Abarca.

+ 13 F iii. Catarina Borges Abarca.

4. Pedro Abarca (Pedro). Ele tiveram os seguintes filhos:

+ 14 F i. Joana Abarca.

Terceira Geração

5. Isabel Corte Real (Maria Abarca, Pedro). Isabel casou-se com Joz dUtra, filho de Joz van Huertere (d'Utra) e Brites de Macedo. Joz faleceu em 1549. Eles tiveram os seguintes filhos

+ 15 M i. Manuel d'Utra Corte Real.

16 M ii. Francisco d'Utra Corte Real.

6. Joana Vaz Corte Real (Maria Abarca, Pedro). Joana casou-se com (1) Rui Dias Pacheco, filho de Simão Pacheco de Lima e Mor Rodrigues Valadão. Eles tiveram os seguintes filhos

+ 17 F i. Inês Pacheco de Lima.

18 M ii. Simão Pacheco de Lima.

19 F iii. Branca das Chagas.

20 F iv. Antonia de São João.

+ 21 F v. dona Catarina Corte Real.

Joana também casou-se com1 (2) Guilherme Muniz Barreto, filho de Henrique Muniz , o Velho e Inês de Menezes Barreto. Eles tiveram os seguintes filhos

+ 22 M vi. Sebastião Muniz , O Velho.

11. Guiomar Borges Abarca (Isabel Abarca, Pedro).

Guiomar casou-se com João da Silveira, filho de Willem van der Haegen (Guilherme da Silveira) e Margarida Sabuyo (Savóia, Sabuia, Zambuja). Eles tiveram os seguintes filhos

+ 23 M i. Guilherme da Silveira Borges.

+ 24 M ii. Bernardo da Silveira Borges.

25 M iii. João Bernardo da Silveira Borges.

João casou-se com Mécia Netto do Carvalhal.

+ 26 F iv. Ana da Silveira Abarca nasceu c.1544.

+ 27 F v. Isabel da Silveira Borges.

+ 28 F vi. Bárbara da Silveira Borges.

12. Mécia Borges Abarca (Isabel Abarca, Pedro). Mécia casou-se com Antônio Pamplona de Miranda, filho de Gonçalo Álvares Pamplona e Leonor Gomes de Miranda. Eles tiveram os seguintes filhos

+ 29 M i. Gonçalo (Bernardo) Álvares Pamplona.

13. Catarina Borges Abarca (Isabel Abarca, Pedro). Catarina casou-se com Afonso Anes da Costa Corte Real. Eles tiveram os seguintes filhos

+ 30 M i. Manuel da Costa Borges.

31 M ii. João Borges da Costa.

João casou-se com ... Correia.

+ 32 M iii. Cristóvão Borges da Costa.

14. Joana Abarca (Pedro, Pedro). Joana casou-se com Pedro Anes do Canto, filho de João Anes do Canto e Francisca da Silva, em 8 setembro 1510 em Angra, ilha Terceira (Açores). Eles tiveram os seguintes filhos

+ 33 M i. Antonio Pires do Canto nasceu em 11 junho 1511.

Quarta Geração

15. Manuel d'Utra Corte Real (Isabel Corte Real, Maria Abarca, Pedro). Manuel casou-se com Maria Vicente. Eles tiveram os seguintes filhos

34 M i. Gaspar d'Utra Corte Real.

Gaspar casou-se com Helena Nunes Homem.

35 M ii. Jeronimo d'Utra Corte Real.

Jeronimo casou-se com Margarida de Azevedo, filha de Francisco Figueira d' Azevedo e Isabel de Abreu.

36 F iii. Antonia d'Utra Corte Real.

37 F iv. Catarina de São Salvador.

38 F v. Bárbara Corte Real.

17. Inês Pacheco de Lima (Joana Vaz Corte Real, Maria Abarca, Pedro). Inês casou-se com Brás Vieira, filho de Sebastião Vieira e Joana Jácome. Eles tiveram os seguintes filhos

39 M i. Diogo Vieira Pacheco.

Diogo casou-se com Catarina Pires.

21. dona Catarina Corte Real (Joana Vaz Corte Real, Maria Abarca, Pedro). Catarina casou-se com1 Antonio Pacheco de Lima "contador", filho de Manuel Pacheco de Lima (sobrinho) e Margarida da Silva, em 23 agôsto 1573 em Angra do Heroísmo (Sé), ilha Terceira. Antonio nasceu c.1536. Eles tiveram os seguintes filhos

40 M i. Manuel Pacheco de Lima (neto)2,3.

Manuel casou-se com7 (1) Dona Ana Martins da Fonseca4,5,6, filha de Domingos Martins da Fonseca e Catarina Vaz, em 12 fevereiro 1596 em Angra do Heroísmo (Sé), ilha Terceira.

Manuel também casou-se com1 (2) Andreza do Canto de Vasconcelos, filha de Francisco da Silva do Canto e Luísa de Vasconcelos da Câmara, em 27 novembro 1610 em S.Salvador, Angra, ilha Terceira.

41 F ii. Isabel foi batizada8 em 28 setembro 1587 em Angra do Heroísmo (Sé), ilha Terceira .

22. Sebastião Muniz , O Velho (Joana Vaz Corte Real, Maria Abarca, Pedro). Sebastião casou-se com Joana de Menezes. Eles tiveram os seguintes filhos

42 M i. Guilherme Muniz Barreto.

Guilherme casou-se com Simoa Álvares de Carvalho.

23. Guilherme da Silveira Borges9 (Guiomar Borges Abarca, Isabel, Pedro). Guilherme casou-se com Inês Gomes de Ávila, filha de Jorge de Lemos , o Velho e Maria Gonçalves de Ávila. Guilherme e Inês tiveram os seguintes filhos:

43 F i. Maria da Silveira Borges.

Maria casou-se com Vital de Bettencourt de Vasconcelos, filho de João de Bettencourt e Vasconcelos e Maria de Vasconcelos da Câmara.

44 F ii. Isabel d'Ávila da Silveira Borges.

45 F iii. Dona Inês da Silveira Borges.

Inês casou-se com Cristóvão Lemos de Mendonça10, filho de Fernão Furtado de Mendonça e Margarida Netto Carvalhal. Cristóvão nasceu em 15 janeiro 1589 em Angra (Sé), ilha Terceira.

24. Bernardo da Silveira Borges (Guiomar Borges Abarca, Isabel, Pedro). Bernardo casou-se com Catarina Gonçalves. Eles tiveram os seguintes filhos

46 F i. freira Maria de Trindade.

47 F ii. Mécia da Silveira Borges.

Mécia casou-se com11 João Álvares Pamplona de Miranda, filho de Gonçalo (Bernardo) Álvares Pamplona e Catarina Mendes, em 19 dezembro 1600 em Angra (Sé), ilha Terceira.

26. Ana da Silveira Abarca (Guiomar Borges Abarca, Isabel, Pedro) nasceu c.1544. Ana casou-se com Estêvão de Cerveira (Costa) Borges. Eles tiveram os seguintes filhos

48 M i. Manuel do Rego da Silveira nasceu c.1564.

Manuel casou-se com Maria Cota da Malha, filha de Cristóvão Nunes Vieira e Maria Cota da Malha, em 21 novembro 1594 em Angra (Sé), ilha Terceira. Maria nasceu c.1574.

49 F ii. Isabel Abarca.

50 F iii. Mécia Abarca.

51 F iv. Maria Borges Abarca.

Maria casou-se com João Dias do Carvalhal, filho de Francisco Dias do Carvalhal e Catarina Álvares Netto.

27. Isabel da Silveira Borges (Guiomar Borges Abarca, Isabel, Pedro). Isabel casou-se com (1) Manuel ÁlvaresIsabel também casou-se com1 (2) Lucas Maciel da Ponte. Eles tiveram os seguintes filhos

52 M i. Manuel da Silveira Borges12.

28. Bárbara da Silveira Borges (Guiomar Borges Abarca, Isabel, Pedro). Bárbara casou-se com ... em vila do Topo, ilha de S.Jorge. Eles tiveram os seguintes filhos

53 M i. João da Silveira Borges.

João casou-se com Joana da Silveira, filha de Nuno Álvares Machado e Joana da Silveira, em vila do Topo, ilha de S.Jorge (Açores0.

54 M ii. padre Gaspar da Silveira Borges.

55 F iii. Guiomar da Silveira Borges.

Guiomar casou-se com Manuel Gonçalves Borges em vila do Topo, ilha de S.Jorge (Açores0.

29. Gonçalo (Bernardo) Álvares Pamplona (Mécia Borges Abarca, Isabel, Pedro). Gonçalo casou-se com Catarina Mendes em ilha de S.Miguel. Eles tiveram os seguintes filhos

56 M i. João Álvares Pamplona de Miranda.

João casou-se com11 (1) Mécia da Silveira Borges, filha de Bernardo da Silveira Borges e Catarina Gonçalves, em 19 dezembro 1600 em Angra (Sé), ilha Terceira.

João também casou-se com1 (2) Joana da Silva Muniz Barreto, filha de Diogo Muniz Barreto , o velho e Isabel Abarca, em 10 maio 1610 em Angra (Conceição), ilha Terceira.

João também casou-se com1 (3) Margarida do Canto de Vasconcelos.

30. Manuel da Costa Borges (Catarina Borges Abarca, Isabel, Pedro). Ele teve os seguintes filhos:

57 M i. Manuel Borges da Costa.

32. Cristóvão Borges da Costa (Catarina Borges Abarca, Isabel, Pedro). Cristóvão casou-se com13 Iseu Pacheco de Lima, filha de Gomes Pacheco de Lima e Catarina Valadão, em 13 outubro 1542 em Angra (Sé), ilha Terceira. Eles tiveram os seguintes filhos

58 M i. Manuel Borges da Costa.

Manuel casou-se com f.n. Maria da Silva do Canto, filha de João da Silva do Canto e Francisca Simão, em Angra (Sé), ilha Terceira.

59 F ii. Maria Abarca.

Maria casou-se com Vasco Fernandes Rodovalho, filho de Brás Dias Rodovalho.

60 M iii. Estêvão Borges da Costa.

Estêvão casou-se com (1) Ana Gomes de Carvalho.

Estêvão também casou-se com1 (2) Beatriz Gonçalves.

61 F iv. Catarina Pacheco de Lima Corte Real.

Catarina casou-se com Constantino Machado de Barcelos, filho de Manuel de Barcelos Machado e Maria Cota da Malha.

33. Antonio Pires do Canto (Joana Abarca, Pedro, Pedro) nasceu em 11 junho 1511 em Angra, ilha Terceira (Açores). Antonio casou-se com Catarina de Castro, filha de Francisco de Castro e Joana da Costa, em 1544. Eles tiveram os seguintes filhos

62 M i. Pedro de Castro do Canto nasceu em 10 janeiro 1549 em Angra (Sé), ilha Terceira.

Pedro casou-se com Maria de Mendonça Ferreira de Melo em 25 dezembro 1578.

Fonte: https://mitoblogos.blogspot.com/2009/10/genealogia-452-familia-abarca-nos.html?m=1